Thursday, December 27, 2018

ANATOMIA DO AMOR HUMANO.

Duas palavras que precisam de exclarecimento – Metafisica, significa para alem do fisico, ou seja, saindo do fisico p/ entrar na dimensão eterna. E anatomia.
 Anatomia quer dizer, dissecção, análise de uma parte do corpo dos seres organizados, para verificar suas partes, músculos, veias, artérias, ventrículos, a estrutura do corpo, etc.
Se nós fossemos analisar a anatomia do coração humano naquilo que ele expressa de emoção e sentimentos nós acabaríamos por concluir que o que ele comunica para além de sua realidade fisica, acaba se tornando metafisico ou, simplesmente, ele, o coração cria para fora de si, um grande numero de abstratos, que são, na verdade conceitos absolutos. O que é um conceito absoluto? É tudo aquilo que acaba tendo como limite máximo a infinitude de Deus. O amor, por exemplo. O amor humano, que tem como modelo o amor absoluto de Deus, só tem expressão maxima, real e verdadeira, quando se aproxima do modelo expresso no amor de Deus. Nesse sentido o amor limitado dos seres humanos, philos, adquire uma dimensão infinita, quando Jesus injeta o amor dEle, Agape, em nossos corações. O nosso passado, por exemplo, que só existe na dimensão do tempo que já não volta mais, precisa ser referido ao passado de Deus. No “passado” de Deus só existe glória, vitorias, amor, eternidade,  criatividade, abundância, união. Só quando injetamos nosso passado em Deus, conseguiremos nos livrar de nosso passado humano de derrotas, frustrações, traumas e infelicidade. Ao injetarmos nossa vida em Jesus Cristo, todo o nosso passado se transforma de derrota em ressurreição, em vitoria e conquistas. Paulo fala sobre nosso passado  em Efésios 2:12.
“ Lembra-se daquele tempo em que estavamos separados de Cristo, e excluídos da cidadania em Israel e estrangeiros da aliança da promessa, sem esperança, e sem Deus no mundo? ( este era o nosso passado ). Mas agora em Jesus Cristo, nós, que antes estavamos longe, fomos trazidos para perto, ( para o presente ) pelo sangue de Jesus. “  Este é Paulo falando sobre nosso passado, mas que agora em Jesus se transforma, se redimensiona, se apaga e se
torna glorioso Nele. Podemos admitir que também o nosso passado, como o nosso amor, podem adquirir uma dimensao absoluta, se nós nos conectarmos, get connected, to Christ. Assim também é com o nosso presente ou com o nosso futuro. Assim é com o nosso corpo, que só verá glorificação em Jesus Cristo. Nosso corpo será transformado um dia, a ponto de se tornar absoluto, e em Cristo seremos ressucitados para o eterno. O Natal é isso, aliás natal quer dizer o lugar de nascimento, então nós deveriamos dizer a celebração do nascimento de Jesus. Não existe outro significado para Natal, a não ser que a gente se refira a Jesus. Tenho certeza que Jesus nasceu com esta esperança, a de que o corpo dEle um dia seria glorificado na  ressurreição. Como o nosso também será, em Cristo. Vamos agora, fazer uma dissecção final do nosso coração. Em Jesus o nosso coração se projeta para os absolutos de Deus Pai. Para o amor absoluto de Cristo dado por Deus quando o Pai nos deu o Filho, ( João 3:16 – E Deus amou o mundo de tal forma q Ele nos deu seu único Filho, para que todo aquele que nEle crê, não pereça mas seja eterno.)  para o perdão absoluto do Pai em Cristo,  para a salvação absoluta de Cristo no Pai, para nosso passado resolvido em Cristo, através de nossa conecção com o Pai em Cristo.
Oh Pai altissimo, eu te agradeço pela tua vinda a este mundo tenebroso, agressivo  e triste, através do nascimento de Jesus. Nasça também em nosso coração, nós te pedimos, nasça também em nosso passado, em nossa vida, em nosso presente, em nosso futuro, em nossa alegria, aqui, e para sempre. Amém.
JP. Eduardo

Natal, IBVN. Dezembro 2013. 

Wednesday, December 26, 2018

FELIZ NATAL E PROSPERO 2019

FELIZ NATAL E PROSPERO 2019 DE TODOS PARA TODOS VOCES. MERRY CHRISTMAS AND HAPPY NEW YEAR FROM ALL CREW MEMBERS AT WWW.TEOLOGUIANOW.BLOGSPOT.COM

Sunday, December 16, 2018

SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO - 24
Algumas ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo. 

O confronto de ideias teológicas envolvendo Calvin e Arminius foi conveniente e necessário em função do contexto histórico em que ambos se envolveram a partir da primeira  metade do século XVI. O antagonismo de ideias certamente haveria de existir logo após o advento das controvérsias geradas com a Reforma Protestante, que representou uma verdadeira revolução no redirecionamento teologico/ideologico da fé cristã após a Reforma. Mas em um sentido foi a partir de 1603, - 40 anos após a morte de Calvin, e 86 anos após a deflagração da Reforma com Martinho Lutero em 1517, - que o debate tomou forma e se intensificou.  Embora ambos não tenham sido contemporâneos, suas ideias, no entanto, foram muito claras a respeito do que pensavam sobre o assunto “free will”.   Calvin refutou a ideia, enquanto Arminius a endossava.  E tal disparidade veio tomar foma ainda maior a partir do Sínodo de Dort ( Dordrecht, 1618-1619 na Holanda) em que a teologia de Arminius foi considerada falsa doutrina ou teologicamente inapropriada e traição politica, enquanto o Calvinismo prevaleceu referendado neste sínodo, através dos Five Points of Calvinism.  (É preciso salientar que o descrédito atribuído a Calvino foi consequência acima de tudo da Contra-Reforma promulgada pela Igreja Católica Romana, e pela Inquisição, que além de impingir profunda perseguição à teologia calvinista, visou extinguir definitivamente a influência de seus escritos).  Calvino rejeitava a ideia de Free Will afirmando que nenhuma parte da natureza humana está imune ao pecado. E nisso ele incluiu a vontade livre, autonoma, do homem, que para ele não era realmente livre mas submetida ao julgo do pecado. E ele escreveu uma série de obras monumentais em defesa da fé cristã, entre elas “The Bondage and Liberation of the Will. A Defense of the Orthodox Doctrine of Human Choice Against Pighius”, (um de seus oponentes teológicos, Albertus Pighius, um scholar da Igreja Católica Romana na Holanda.)  E escreveu também “The Institutes of Christian Religion”, sua obra de maior importância e peso teologico. Calvin define pecado original como uma original depravação e corrupção da natureza humana, difundida em todas as partes da alma, o qual nos faz primeiramente responsáveis legais pela ira de Deus, trazendo sobre nós o peso dos trabalhos aos quais a Bíblia define como “as obras da carne”. Os seres humanos, a partir de Adão, herdaram uma semente de impureza, e em consequência nasceram infectados pelo contágio do pecado. Por essa razão, a natureza humana foi corrompida, de tal forma que “todo ser humano em sua integridade, da cabeça aos pés, não está imune ao pecado e tudo o que procede dele sofre a influência do pecado”. Desda forma, “a natureza humana está depravada a tal ponto que ele pode somente ser movido ao mal.” Em consequência, tanto Santo Agostinho de Hippo quanto John Calvin não hesitam em afirmar que a liberdade humana, é na verdade uma “não-liberdade.”

Nesse sentido, a mesma liberdade humana, que hoje é tida como suporte ideológico para a justificativa dos atos livres da vontade livre, sofre uma profunda influencia de nossa natureza pecaminosa, sob o efeito da influência satânica, não em seu aspecto coercitivo, porque os seres humanos tem uma parcela de responsabilidade em seus atos pecaminosos, não por coercividade mas por impulsividade. Resta-nos concluir afirmativamente que os atos pecaminosos cometidos por nós, pecadores, bem como por Homossexuais e lésbicas, em nossa natureza corrompida, são atos da consciência livre de cada um de nós, são pecados legítimos, passíveis de punição pela ira de Deus, e nunca poderiam ser considerados frutos da evolução dos tempos pós-modernos, nem consequências da autonomia da razão humana. Poderiam ser considerados, sim, resultado da depravação da consciencia humana, ou fruto de uma deturpada interpretação de nosso consequente liberalismo secularizado.    

Wednesday, December 5, 2018


SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 23
Algumas ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo.

Quando se menciona o nome Jesus Cristo, algumas pessoas se sentem ofendidas ou manifestam aversão a esse nome. No entanto, é mais provável que encontremos aqueles que acreditam em Satan e no fato de que ele é real, do que crerem em Jesus Cristo, que é Deus, Senhor e vive eternamente. Tal predisposição que supostamente tende a negar a existência de Jesus Cristo parece prevalecer entre os homossexuais que não estão inteiramente abertos ou à procura de uma justificativa bíblica de seus atos. Isso podemos observar dentre os homossexuais quando se propõe a fazer as passeatas ou o movimento Gala Gay, em diversos países do mundo. Para eles parece que Jesus Cristo não se coaduna com suas propostas homossexuais. Apesar de que alguns setores eclesiasticos ligados acima de tudo a algumas igrejas cristãs evangélicas ( como algumas igrejas batistas, episcopais e católicas ) procuram ajustar o homossexualismo dentro de uma justificativa dada pela Bíblia. E com isso acabam criando justificativas meramente literais, em que o senso comum decide o que aprovar das Escrituras. Mas, esse é um assunto ao qual retornaremos quando analisarmos os prós e contras dentro da visão teológica sobre o tema. A mídia, por exemplo, sempre mostrou a figura de Satan como tendo mais poderes, ao apresentá-lo com uma roupagem marketípica mais forte ou com um apelo real mais robusto e diferenciado e isso não passa de um ledo engano.  E a mídia é fortemente identificada como formadora de opinião. E tais distinções às vezes pesam muito mais contra igrejas católicas, do que contra as evangélicas, que mostram uma identidade mais profunda e teologicamente favorável a uma interpretação mais aproximada das Escrituras e que por isso acabam “regeitando” o homossexualismo como pecado, mas sem dúvida, passível de ser perdoado. E nesse particular somos levados a tecer comentários acerca da liberdade de expressão de certos grupos e minorias que se manifestam com aversão à visão cristã proposta nas Escrituras, e que por isso lançam severas críticas a tal visão, simplesmente por se oporem a ela, mas com intenções claras de reinvidicar seus livres direitos de opinião. E tais propostas de expressão ideológica visam apenas a afirmar seu livre acesso à opinião, sua liberdade de expressão, seu liberalismo secularizado, ao se oporem ao que chamam de visão conservadora da tradição cultural circunscrita à nossa cultura ocidental com um forte apelo favorável ao cristianismo. E tal divergência de opiniões, certamente, cria diferentes empatias no contexto sócio-cultural. No entanto, relativamente à manifestação de diferentes opiniões, é conveniente que revisemos um importante conceito: o de Livre Arbitrio, or free will,  que certamente evoluiu através da história desde que Calvin e Arminius se dispuseram a debater o assunto.

Saturday, December 1, 2018


SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 22
Algumas idéias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo.

Além dos nomes citados existem ainda outras vítimas da astúcia satânica, que se esmerou em criar o inacreditável esquema de persuasão da mente humana através de sua astúcia e persuasão. Não somente homens, mas também mulheres foram suas vítimas através da história, e além disso, drogas, e violência são usados por Satan para fazer valer seus esquemas diabólicos. Mulheres como Madalyn Murray O’Hair, que se tornou vitima de uma mentira satância e teve como prêmio, uma morte trágica. Drogas tais como os opioids e as Methamphetaminas e violência como a praticada por diversos grupos de extermínio, extremistas, gangs, carteis de droga, e indivíduos e grupos isolados que se lançam a praticar crimes hediondos contra pessoas inocentes em defesa de ideologias, falsas religiões. E isto está se tornando muito comum nos Estados Unidos da América, para citar um exemplo, e em vários outros países das Américas, Europa e Oriente Médio. E muitas vêzes tais pessoas são tidas por psicologicamente insanas, e consideradas vítimas de um sistema político opressivo e injusto. No entanto, a causa real dessa suposta insanidade não é outro senão o próprio Satan. Não podemos apenas discriminar os sistemas político/econômico/socias, uma vez que a atuação desses grupos e pessoas ultrapassam os limites desses sistemas, e produzem o efeito destrutivo em qualquer parte do mundo. O principal articulador de crimes e da violência que se espalha em limites assustadores, não é outro além de Satan e seus demônios. O luxuoso requinte de atos de violência praticados em nossa sociedade hoje, mostram o quanto a violência se sofisticou e continua atingindo níveis de atrocidade alarmantes, a ponto de se generalizar e atingir praticamente todas as famílias e pessoas, instituições sociais, igrejas, através de todo o espectro sócio/cultural. Uma de suas maiores consequências é a criação de uma cultura da violência generalizada, que além de nos impactar, provoca a formação de mentes cativas e permanentemente corrompidas. Para algumas pessoas o prazer em matar se tornou obcessivo. Para outros se tornou um negócio lucrativo a morte e a destruição do próximo por motivos fúteis e torpes. Roubo seguido de morte e seguido de destruição. Destruição de famílias, destruição da paz e da felicidade se tornou uma constante. Essa realidade faz parte da tríade da doutrina satânica do roubar, matar e destruir, que em suma representam o crime preferido por Satan, que em síntese se traduz por roubo, seguido de morte e por destruição em todos os níveis. Por causa do requinte de crueldade Satan odeia famílias e as quer destruir. Assaltar e roubar uma casa, uma instituição, um estado, e matar seus habitantes e membros, destruindo-os inteiramente, por exemplo, é o requinte da violência máxima e muitos o praticam desconhecendo inconscientemente a índole satància oculta em suas entranhas, e por detraz de sua ideologia. De modo geral a tríade da doutrina satânica ainda prevalece. Homens e mulheres envolvidos com o crime organizado, facções político/partidárias de modo geral, ampliam seus efeitos destrutivos atingindo crianças, jovens, adultos e velhos, que se tornam vítimas indefesas. Ocultar a verdade é outra forma de atuação do maligno, que além de tentar ocultá-la, tenta também destruí-la. O que ocorre, no entanto, é que a mentira não consegue matar a verdade, pois a verdade tem um referencial infinito, baseado na pessoa de Jesus Cristo, que se definiu como sendo a Verdade. A mentira, por outro lado, foi criada a partir do pecado de Satan, sendo, portanto, finita. O referencial em que se baseia a mentira, é portanto, limitado, finito.        

Wednesday, November 21, 2018


SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 21
Algumas ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo.

O referencial de infinitude ao qual nos referimos anteriormente, citando dois renomados filósofos, e a pessoa de Jesus Cristo, - em quem reside a maior prova de referência a um ponto infinito -, quer nos mostrar que nós não podemos deixar de nos aludir a tal referencial, com risco de nos perder numa posição de extrema incerteza, onde toda a estrutura do pensamento humano se desintegra num negativismo sem precedentes, numa visão em que tudo se torna caótico, e que tal estrutura racionalística acaba se esvaindo para um contexto de irracionalismo alternativo. Isso ocorre muito comumente entre os homossexuais e lésbicas, (mas de modo geral, entre todos aqueles que assumem um comportamento pecaminoso constante), que para justificar a consistência de sua união, sem suporte bíblico, apelam por optar pela expansão de uma alternativa pré-existente, ao buscar sustentar sua união como justificável pela equiparação ao ideal bíblico do modelo conservador de família, como já nos referimos antes, ou pelo menos sustentado pela tradição religioso/cultural judaico/cristã/grego/romana, na qual toda a estrutura de nossa civilização ocidental se insere.  Diante de tudo isso, cremos que existe uma profunda manipulação de nossa mente, através de um desvio arquitetado por Satan, em que ele consegue inserir em um grande numero de pessoas, seus ideais de iniquidade e de negativismo, obviamnete em oposição ao que há de verdade não somente na Bíblia, mas também em todo o Universo criado. E a mentira, é o que faz germinar a inconsistência do pensamento racional, ao servir de base para a formulação de pensamentos não-lógicos, ou não-racionais, e isso sugere a formação de uma ideologia sustentada pela inconsistência de uma não-verdade. É evidente que tudo o que não é verdade é mentira. E tudo o que tem base na mentira, não tem consistência, não tem base filosófica, não tem como se sustentar, nem se projetar dentro de uma perspectiva infinita.  Nesse sentido, a vulnerabilidade da mente humana propensa à mentira se torna presa fácil da manipulação pela mente diabólica. Ou seja, além de sustentar a mentira como sua origem subjetiva, Satan, também sustenta a manipulação e a persuasão como armas poderosas aptas a absorver a mente humana e torná-la cativa indefinidamente. E os seres humanos não percebem a seriedade do que representa a mentira no contexto de suas vidas e jamais tentam conectá-la à astúcia de Satan. Através da manipulação (diferentemente da possessão demoníaca), Satan obteve controle sobre um grande número de indivíduos que ignorando sua influência, admitiam estar agindo livremente, mas escolhiam o que era chamado de “livre arbítrio”, “liberdade para agir o que queriam”, “opção livre para seguir o próprio destino”, “ revolução cultural “ , “ interpretação livre do que se entendia acerca da Palavra de Deus” e todas essas expressões admitiam em seu contexto uma falácia em sua interpretação. E muitos não conseguem perceber os tentáculos do mal intranhado dentro do nosso contexto cultural tentando dominar e impedir o florescimento da verdade. As manobras de manipulação impostas pelo maligno criaram uma série de monstros humanos responsáveis por verdadeiras tragédias no contexto histórico e cultural da humanidade,  que além de se tornarem manipulados, acabaram por manipular pessoas e torná-las cativas de suas tiranias. E a grande maioria desses montros, tem na Bíblia um ponto de referência de infinitude altamente contestável. E nisso nos referimos basicamente a pessoas tais como Jim Jones, David Koresh, Charles Manson, Saul Alinsky e seus discípulos e muitos outros, numa suposta interpretação manipulada das escrituras, e na política, uma série de outros nomes envolvidos com massacres, corrupção, assassinatos, roubos e falcatruas.   

Sunday, November 18, 2018

SENSUALISMO - IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO - 20
Algumas ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo. 

É fato consumado que o evidente distanciamento humano causado pelo abandono de Deus ( a partir da expulsão do Éden ), como justificativa por um discursso filosófico meramente pessimista, tendendo ao irracionalismo, causou a estranheza e a tendência da mente humana de se pensar em termos meramente irracionais, afastando a Biblia e a verdade nela contida, das formulações que o pensamento humano projeta através de visões de mundo ( ou cosmovisões ) cada vez mais individualizadas. Mas, observem que a Bíblia permanece a mesma, com todas as respostas aos dilemas humanos, às questões de ordem moral, filosófica e obviamente, teológica. O racionalismo não detém a chave que responde às questões suscitadas pela mente humana, no que se refere à existência, à sexualidade, ao futuro, à vida após a morte, e a outros dilemas propostos por cada um de nós. Isso quer dizer que Religião e Filosofia, de alguma forma estão intimamente ligados. Pois onde o discursso Filosófico encontra barreiras, a Religião ou a Teologia, vem responder às questões essenciais suscitadas sobre a vida humana no Planeta. Claro que não existe uma predisposição em se aceitar as alternativas propostas pela Teologia , ou pela Religião, pois que a obstinação humana em se rejeitar as coisas de Deus é muito profunda e muitas vezes tem bases profundamente secularizadas, e já dura vários milênios. E também perdura por muito tempo a interdependência entre tais ciências. Nós citamos Sartre (1905-1980) anteriormente como uma alternativa pós-moderna do pensamento humano, mas será necessário acrescentar dele ainda, uma brilhante conclusão formulada por seu pensamento existencialista acerca do que ele expressa à projeção infinita na qual os seres humanos se inseriram até mesmo inconscientemente. Sartre disse que "nenhum ponto finito tem qualquer significado a menos que tenha um ponto de referência infinito". Sem que o quisesse, ele mesmo inferiu a existência de alguma coisa infinita, mesmo que seu sistema filosófico  tenha uma índole profundamente ateística, que rejeita uma perspectiva infinita voltada para as coisas próprias da divindade. Outros filósofos e teolólogos compactuam as mesmas ideias, como o próprio Jesus Cristo, para quem o referencial de infinitude está centrado na figura de seu Pai. Outro que também é de mesma opinião, é o filósofo britânico Ludwig Wittgenstein,(1889-1951) para quem, em seu livro, Tractatus Logico-Philosophicus, " o sentido desse mundo deve jazer do lado de fora desse mundo, e que o ser humano nunca teve suficiente perspectiva de dentro desse mundo para construir  e formular uma estrutura eterna de verdade e valor".  E Wittgenstein o disse, apesar de seu pensamento essencialmente lógico-matemático. ( Citado por Arthur W. Lindsey, in Christ and the Bible, page 1, at C.S.Lewis Institute.)   

Monday, November 5, 2018


SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 19
Algumas ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo.

                O estado de separação e distanciamento criado pela aparência do mal, diante do abandono do bem, certamente trouxe à existência humana na Terra logo após à expulsão do Éden, as incertezas próprias de duas vidas que sentiram o impacto de tal separação para além dos limites paradisíacos. Além disso, a busca por um alento novo dentro do confronto com a nova realidade longe da presença de um Deus pessoal, que se fazia presente, mas que se ausentou em função da aplicação de sua justiça. Mas, que não deixou de fazer promessas e estabelecer leis e alianças que buscavam uma nova aproximação. A partir de então, passou a existir o predomínio de uma nova existência, o confronto entre ser e estar presente diante de Deus, num mundo de carências e limitações. Começa o predomínio de uma nova cosmovisão de mundo e de universo nos moldes do que o existencialismo sartreano mostraria ao mundo alguns milênios depois, em que a confusão do real e a suspeição do divino criaram o vazio de Deus no coração humano, em função da mentira do maligno e a adesão consciente do mal. Deus, no entanto, jamais se ausentou de estar próximo dos seres humanos.  E estabeleceu leis que visavam beneficiar os seres humanos, assegurar-lhes uma projeção para além dos limites supostamente fechados de uma vida meramente terrena, dando-lhes novas opções, novas esperanças. Algumas dessas leis dizem respeito à necessária interdependência entre homem e mulher e à projeção infinita que o “crescei e multiplicai-vos” confere ao sexo e à sexualidade humana. Deus jamais se ausentou de estar junto da humanidade. Aliás, é importante observar que o que mudou realmente nesse relacionamento foi a ideologia humana concernente às coisas divinas, como observamos num comentário apropriado feito por Alister McGrath em seu livro intitulado "WHY GOD WON’T GO AWAY", à página 38/39, quando o autor se refere ao Novo Ateísmo. “(the New Atheism)…generated a global community of individuals who find these authors (here the author refers to the 4 major theorists of the New Atheism) authoritative and inspirational guides to the rational and scientific worldview they believe holds the key to the future of human race.” (“Why God Won’t Go Away”, by Alister McGrath, Thomas Nelson publishers, 2010 USA.) O que tais autores querem, na verdade, é propor uma justificativa secularista a um desvio da consciência humana aos limites maximos da inconsistência.  A necessária interdependência humana se refere ao texto citado em Genesis 3:16b, “Your desire will be for your husband, and he will rule over you” numa evidente alusão de que homem e mulher tornaram-se interdependentes sexualmente, não apenas no que se refere ao texto acima citado, mas também em Genesis 2:18 e 3:13a em que tal interdependencia permitiu a Deus criar a mulher e também provocou nele uma reação de maldição, obrigando Adão a sofrer uma série de medidas restritivas.  Quando Deus fala em Genesis 1:28, “Be fruitful and increase in number; fill the earth and subdue it” ele define uma proposta de projeção infinita, afirmando em uma verdade absoluta que deveria ser aceita originalmente pelos seres humanos em função de sua predisposição genética e hereditária na criação. Tal proposta de dimensões infinitas projeta a criação e assegura a preservação da espécie humana na Terra. Não há limites quando Deus afirma que ambos, homem e mulher deveriam “crescer e multiplicar”, crescer em todos os níveis: intelectual, fisico e espiritualmente, na transformação do real, na criatividade, no relacionamento sexual, e também no relacionamento afetivo, amoroso, entre seres de mesma espécie, mas que certamente inclue a natureza. Multiplicar-se tem a ver com a perpetuação da espécie humana numa dimensão infinita, dentro do relacionamento sexual homem/mulher, conquistando o Universo criado, e atendendo às demandas divinas para a projeção de seu plano infinito relativo ao próprio Universo.  Sexo e Infinito entram em uma rota de colisao e quando se chocam produzem uma explosão de energia vital capaz de romper com o próprio Universo criado por Deus. 

Friday, November 2, 2018


SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 18
Algumas ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo –


                O que faz com que a criação humana adquira consistência real numa dimensão infinita, é permitir que tal criação (e seu criador) estejam conectados naquilo que projeta tal criação para uma dimensão infinita. Isso quer dizer que a criação humana admite primeiro uma roupagem real materializada por características que definem a matéria em si, ao torná-la presente, apenas para buscar atender a uma demanda subjetiva, ou de mercado e marketing pessoal. Em outras palavras  a criação do real pelo engenho humano precisa obedecer às intenções reais do coração voltadas para a consistência do real numa projeção de infinitude. Mas isso não ocorre. Ou seja, o homem quando cria busca apenas a roupagem do imediatismo, do prazer, do aparentemente limitado e inconsistente. E isso ocorre profundamente em relação à própria sexualidade humana. Por exemplo, tenho observado ultimamente que aos investidores individualizados ( traders ) é importante definir seus investimentos baseados numa estratégia de investimento centrada também na sua personalidade. Em outras palavras, o mercado é volátil e tem liquidez apropriada quando os investidores usam de suas emoções para continuar tomando decisões em seus investiementos. Ambição e medo são dois fatores de motivação. Mas o que são tais elementos motivadores (ambição e medo) senão reflexos de uma intimidade subjetivada por desejos de perpetuação de suas intenções de ganho? Se os investidores (traders) pudessem estar certos acerca das tendências diárias do mercado financeiro, em suas oscilações, incertezas e estratégias de ganhos, eles saberiam como investir com segurança. Conhecimento, educação e experiência vão auxiliar numa projeção de sucesso nas decisões de investimento.  Mas o que ocorre quase sempre é que a consistência das decisões do investidor nem sempre são consistentes porque não se baseiam em certezas absolutas. E isso gera incerteza, dúvidas, ambição, mas também gera medo e fracasso. As tendências do mercado são imprevisíveis. No entanto, existe um mover da história, da criação humana (e dos investimentos diários na bolsa de valores) que se baseiam em certezas absolutas ou numa certeza de vitórias constantes. A História, o engenho criativo humano, a Política, a Filosofia, a Teologia, a Economia, os investimentos, se projetam de alguma forma dentro de uma estratégia de tempo, e tal projeção se torna ilimitada dentro do tempo. Em outras palavras, têm uma dimensão infinita. Mas o engenho humano insiste no imediatismo de sua criação. Com relação à sexualidade humana, isso é evidente. Por exemplo, o homossexualismo  busca acima de tudo o imediatismo em suas relações sexuais, além de satisfação pessoal, inconsistência e isso é um fim em si mesmo. Não existem projeções infinitas nas relações homossexuais apesar de os casais homossexuais tentarem buscar uma tentativa de projeções infinitas, ao se proporem criar famílias de forma a projetar uma ideia de tal modelo de “familia” baseado no modelo de família originalmente existente, digamos, conservador. E nisso existe uma grande e paradoxal inconsitência. Tal proposta não se baseia numa verdade original, mas tem raízes numa grande mentira. E isso representa um fim em si mesmo. Quais são as propostas reais de uma relação homossexual além de uma grande inconsistência? Tais propostas não existem. O homossexualismo, o lesbianismo, a pedofilia, o estrupo, etc., são inconsistentes naquilo em que projetam o fim em si mesmos, ao criar um sistema obstruído por seus próprios bloqueios internos.  Criam modelos de perpetuação baseados numa inconsistência cujo objetivo é limitado, e fadado ao fracasso, ao próprio fim, sem propósitos definidos. Por mais que seres envolvidos nesse tipo de relacionamentos, busquem por propostas com dimensões infinitas, elas estão, na verdade, tendentes ao fracasso, à nulidade, a uma futura inexistência.
  

Sunday, October 28, 2018


SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 17
Algumas ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo.
                Até mesmo o primeiro pecado humano ocorreu sob a influência corruptível da mentira diabólica dentro dos limites ainda não corrompidos do Éden. E isso veio configurar o primeiro grande paradoxo da história humana numa fase embrionária. Prenúncio de que os seres humanos seriam confrontados pela existência diária da mentira como uma espécie de substrato, subrepticiamente atado às suas vidas na Terra, numa espécie de fenômeno arquetípico, ou uma inconsciência coletiva (para usar uma terminologia de K.G. Jung), que sobrevive como um nada aparentemente inexistente mas que subsiste dentro da mente humana como uma real inconsciência. Assim é o escopo da mentira na mente humana. Dessa forma se configurou o domínio da influência satânica dentro dos limites ainda não corrompidos do paraíso, como já dissemos. A tal ponto que a influência maior do primeiro pecado acabou sendo submergir os seres humanos numa devastadora ilusão de que vivemos numa dupla realidade: de um lado a verdade e do outro a mentira, cujo somatório define o que é a realidade humana. E isso transformou o mundo no contínuo jazer do maligno, quando a mentira subsiste aparentemente sensível, mas profundamente sutil, como um nada que é tudo ou como um tudo que é nada. Isso nos leva a considerar a mentira como uma doença da personalidade humana, tão sutil e enigmátia que se aparenta inexistente, mas que permanece como um amalgama entranhado na consciência. Um dos maiores dilemas da alma humana hoje, no que se refere à própria sexualidade, é o de atribuir um caráter de permanente existência da mentira como absolutamente não existente, apesar de estar profundamentre arraigada à consciência humana. E isso gera uma profunda negação da verdade, admitida como realidade utópica, irreal, destituída de substância. “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. (John 8:32)A aplicação desse conceito, tanto no passado, quanto atualmente, define a distinção profunda entre verdade e mentira, subsistindo até o presente momento. A mentira, no entanto, tem substância enquanto centrada na mente diabólica, e a verdade somente subsiste enquanto se torna presente como essência divina. E ambas se mostram distintas à medida que a realidade se descortina a cada segundo. Esse é dos temas centrais da Palavra de Deus, qual seja, dar à mente humana a habilidade de desvendar os mistérios profundos da verdade a tal ponto que, ao ser reconhecida, a verdade liberta o ser humano dos domínios aparentemente indestrutíveis da mentira. É um grande desafio entendê-lo como possibilidade real e muitos simplesmente rejeitam tal possibilidade. A mentira é o grande equívoco permitido pela mente humana desde o pecado original, dentro de seu poder de escolha. Um equívoco que subsiste como realidade aparentemente indestrutível, como afirmamos acima. Ou seja, em outras palavras, a mentira é essencialmente satânica, impregnando a realidade humana, com seus tentáculos na história política de uma nação, na religião, na ciência de modo geral, na filosofia, na formação ideológica da cultura humana, e até mesmo na interpretação que a ciência teológica confere às verdades bíblicas, se tal interpretação não for precedida da libertação conferida pela verdade em si. 

Thursday, October 18, 2018


Sensualismo – idolatria de um sentimento – 16
Algumas ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo.

                O diálogo de mentiras que, da parte de Satan, foi deflagrado no Eden contra Eva e Adão, pode ser melhor entendido se observarmos atentamente o que disse Satan para a primeira mulher. Em Genesis 3:4 NIV. ele tenta refutar o que Eva lhe afirma em Genesis 3b. “ And you must not touch it, or you will die”.( E você não pode tocá-lo, ou você morrerá.) Em sua contra-ofensiva dialógica, Satan afirma: “You will not certainly die”!! ( “Você certamente não morrerá”!!) Na sequência do mesmo versículo ele continua: “For God knows that when you eat from it your eyes will be opened, and you will be like God, knowing good and evil.”(“Porque Deus sabe que quando você comer do fruto seus olhos se abrirão, e você será semelhante a Deus, conhecendo o bem e o mal”) Outra grande mentira no discurso de Satan que se apropria do conhecimento de Deus e acaba definindo o que é ser Deus em sua concepção. Apenas conhecer o bem e o mal não nos levou à divindade, mas, pelo contrário, nos levou à desobediência, à iniquidade e à própria morte. Alguma transformação em sua estrutura íntima, em sua espiritualidade, ou nas características de sua aparência física, ( como foi absorver o negativismo da espiritualidade satânica), devem ter realmente ocorrido, como num abrir de olhos, ou de mente, na dimensão do raciocínio, ou na dimensão da mente sensorial já corrompida, a partir do instante em que Eva e Adão comeram do fruto. Isso foi realmente predito por Satan em sua afirmativa. Conhecer o bem e o mal, foi mais do que apenas um conhecimento comparativo e cumulativo ou meramente racionalista. Foi estar submetido aos domínios da mente diabólica e se entregar às limitações e às maldições impostas pela própria morte. Outra mentira, portanto, está na afirmação de que eles, Adão e Eva, seriam iguais a Deuses, se comessem do fruto.  Hoje nós sabemos que o conhecimento humano, em suas investigações racionais e empíricas, pode nos levar a conhecer os prós e contras, o lado positivo e negativo, o lado benigno e maligno de determinadas verdades, sem que por isso nós nos transformamos em deuses. Tal possibilidade não existe se hoje estamos subjugados pelo domínio do pecado.  Mas, essa foi a argumentação mais perssuasiva de Satan, ou seja, trocar uma verdade por uma grande mentira, uma falácia.   No entanto, se originalmente Adão e Eva foram criados para se assemelharem a Deuses, isso pode estar inserido na afirmação do próprio Deus de que ele os teria criado “à sua imagem e semelhança”. Portanto, existe de alguma forma, uma alternativa espiritual para a reversão ao estado de pureza original de imagem e semelhança divina.   Adão e Eva, nesse diálogo no Eden estiveram à mercê de seu mais profundo, essencial e ontológico de todos os diálogos que eles porventura experimentaram ao longo de sua própria vida antes e depois do Éden. Mas nele, Satan mostra toda sua habilidade em perssuadir com mentiras em sua argumentação racional. E continua agindo da mesma forma, com mentiras, pois em Satan não existe verdade. Nesse diálogo, portanto, a mentira prevaleceu como enganosa, perssuadindo e corrompendo a razão humana. Afirmar-se que em Satan não existe verdade, exige uma explicação. SE, sou definido como o pai da mentira, isso significa que eu gero mentiras. Minha condição de filho é composta apenas de mentiras geradas por mim mesmo. Em outras palavras, Satan se torna desde sua origem, o gerador incondiconal de mentiras. É impossível que dele saiam verdades. O conceito original de mentira numa dimensão absoluta foi estabelecido  em Satan, o que o personifica como a identidade própria da mentira. Somente Deus pode deter e gerar verdades, em todos os sentidos, quais sejam verdades finitas, infinitas ou em sua dimensão absoluta. Portanto é preciso entender esta distinção entre Satan como gerador de mentiras e Deus o autor, consumador e fonte de toda verdade.


Thursday, August 23, 2018


SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 14
Algumas ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo.

Tal interação proveniente dos tres elementos diversificados ( Deus, Natureza e Maligno ) vai nos permitir entender melhor e nos aprofundar no porquê do comportamento de Cain diante de sua atitude violenta contra seu irmão Abel.  Isso nos permite avaliar melhor as motivações do coração de Cain, que porventura o levaram a agir violentamente contra Abel. Disso podemos inferir que Cain certamente não agiu na direção do crime motivado pelo incitamento provocado por Deus, no sentido de que Deus certamente, não o teria posto nessa condição de criminoso. Em seguida podemos observar que a natureza, tal como a concebemos a partir da criação, em todo o seu explendor e formosura, ainda não contaminada pelos ditames da iniquidade e pelas investidas destruidoras do coração humano, no sentido de sua contaminação e destruição causadas pela ambição, pela corrupção e pela violência ao meio ambiente, ainda não teria pervertido o ambiente natural, a tal ponto de ter gerado sua decadência natural da forma como observamos hoje. A natureza, nos tempos de Cain era, certamente, estável num estado de virgindade quase absoluta ( se avaliarmos a corrupção já existente no coração dos seres humanos ). Resta-nos entender e avaliar se seu comportamento violento teria sido causado pelo Maligno, que em função de sua condição de maligniade absoluta, não teria insuflado no coração do homem Cain, as motivações mais terríveis na direção do crime. Existe um elemento de malignidade causando a corrupção no coração do homem. O livro de Genesis relata que “ a serpente era a mais astuta do que todos os animais selvagens criados por Deus”. ( Gen. 3:1 ) E a serpente criou os argumentos necessários para perssuadir a mente de Eva para que ela viesse a concordar com seus argumentos, em detrimento de uma obediência voluntária à vontade divina. Portanto, a serpente, se torna o personagem sobre quem pesa o ônus da argumentação perssuasiva, pervertendo as intenções originais do coração da mulher na direção da desobediência. O que o Maligno fêz, em sua argumentação perssuasiva, foi inserir no coração dos seres humanos, uma nova visão de mundo, ou seja, uma cosmovisão voltada para a usurpação e corrupção do poder de escolha que passa a existir no instante em que Eva escolhe o caminho da desobediência voluntária. Nesse instante os homens deixam de lado seu livre arbítrio ao asumirem aderir integralmente usurpar-se da sua opção pelo poder de escolha. E nesse sentido, a palavra chave na argumentação do Maligno passa a ser PODER aderir livremente às expectativas de uma nova realidade e poder, até mesmo, "ser semelhantes a Deus". Obviamente tais argumentos foram contrários à vontade divina. Além disso, associada à ideia de poder, a novidade dessa nova visão cosmológica de que tudo seria possível, SE o homem escolhesse servir à argumentação do Maligno e regeitasse as propostas do plano de Deus para a criação. Portanto, Deus e Natureza estão excluídos quando se trata de buscar as razões de perverssão do coração humano. Resta-nos entender melhor de que forma o Maligno agiu, quais são seus argumentos mais perssuasivos, e o que resultou ao coração humano continuar aderindo aos argumentos de malignidade propostos por Satan. Posteriormente veremos como Satan constroi os estágios de sua argumentação, permitindo que o escalonamento do mal, projetasse seu plano na direção do roubo à razão humana, a morte resultante da desobediência, e a proposta de destruição do plano de Deus na direção de tudo que os seres humanos poderiam usufruir se permanecessem fiéis à vontade divina.  

Thursday, August 16, 2018


SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 13
Algumas ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo.

                As reações violentas que geraram o crime contra Abel, podem ter sido provenientes da interação em um nivel mais profundo e mais sensível, e não necessariamente como geradas pelo meio ambiente natural em que vivia. Nesse caso podemos mencionar três tipos de interação na formação do caráter de Cain ( ou de qualquer outra pessoa ), ou na absorção de experiências por ele vividas em três dimensões distintas: Em primeiro lugar, sua interação com Deus, seguida pela interação com a natureza e posteriormente, sua interação com o maligno. E o livro de Gênesis nessa questão ilustra muito bem tal tipo de interação ao mencionar que Cain e Abel (e também seus pais e outros seres humanos vivendo na mesma época) interagiam com a natureza, cada um a seu modo, interagiam com Deus, pois Deus passa a ser o objeto de sua adoração e a quem ofertavam sacrifícios, e de alguma forma interagiam também com o maligno, e isso nos reporta à queda do homem proveniente de uma interação com Satan. Mas cabe-nos ressaltar que a interação que Cain estabelece com o maligno deve ter sido mais intensa, e de uma dimensão maior e mais profunda. Tal situação nos coloca frente a uma problemática existencial mais complexa e profunda, porque não nos permite afirmar de modo claro e definitivo de que forma as ações e reações  produzidas e geradas por Adão e Eva ( fruto também de sua interação com os três elementos já mencionados ), influenciaram ou criaram reações diferenciadas tanto na vida de Cain, quanto na de Abel, a ponto de gerarem comportamentos e reações distintas, que lhes permitiram agir ou reagir diferentemente. Tal interação entre os três elementos distintos, serve como paradigma que vai definir a partir da criação, e através da queda do homem diante do pecado, modelos de comportamento que posteriormente estabelecerão formas padrões de comportamento, ou caminhos neurais, que vão estabelecer o nivel de influència que homem e mulher sofrerão no seu crescimento, maturação e formação moral. Cabe ressaltar aqui que o elemento maligno não foi adicionado aleatoriamente na vida dos seres humanos Adão e Eva, Cain e Abel, mas fez parte íntima, inteligível e ontológica da vida de todos esses tais personagens. E isso perdura até hoje. Adão e Eva interagiram com Deus, com a natureza ( ao que mencionamos, interação com os seres humanos também ) e com Satan, em detrimento de um relacionamento mais íntimo e profundo com Deus. Da mesma forma, todos os demais seres humanos que vieram após, também sofreram e sofrem a influência de tal interação. 

Saturday, August 11, 2018


SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO. – 12
Algumas ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo.
                Assim como o sexo foi criado, a sexualidade é formada a partir das experiências que o feto ao ser gerado, começa a absorver das experiências sexuais ou não necessariamente sexuais que homem e mulher (vamos considerar aqui um casal casado, marido e mulher) começam a transmitir para esse feto sendo gerado. Tais experiências são absorvidas pelo feto que interage com pai e mãe desde o princípio da gestação e isso pode gerar ou transmitir a absorção de experiências positivas ou negativas. O que depende da interação sexual do casal naquilo em que ele absorve no seu dia a dia, todo tipo de vibração positiva,  vamos dizer, todo o tipo de emoção proveniente dessa interação. E além disso, obviamente, as reações emotivas da mãe e do pai também são transmitidas ao feto. Raiva, ódio, inveja, insatisfação, rejeição ao parceiro antes, durante e após o ato sexual e outras reações emocionais, sentimentais, espirituais, irracionais, etc. O feto, como um espectador ausente, ou melhor, não nascido, capta todas essas informações ou reações que lhe são transmitidas para dentro do útero como ondas de vibrações mentais, ou emocionais, lançadas pelas reações cerebrais dos pais e as processa como sendo absorvíveis, pois o feto não consegue ainda distinguir claramente a origem, a natureza de tais reações e o que significa armazená-las num cérebro ainda em formação. A experiência sexual dos pais contribui profundamente para a formação da sexualidade humana na gestação. Portanto, existe um sexo sendo desenvolvido biologicamente por determinação da herança genética dos pais, e uma sexualidade também sendo formada pelas experiências absorvidas pelo feto ao serem transmitidas pelos pais. A sexualidade pode seguir por caminhos diferentes daqueles que originalmente foram determinados pela genética humana. A vida interage profundamente em toda a sua dimensão espiritual, cósmica e divina. Além de uma profunda interação com a natureza. E natureza aqui significa natureza humana, e natureza cósmica, espacial, envolvendo meio ambiente e a dimensão espacial e até mesmo extra-espacial na relação homem/mulher. O fato de uma criança ser gerada com anomalias físicas, por exemplo, pode afetar ou não em sua sexualidade se ao feto forem transmitidas experiências sexuais (ou de outra natureza) problemáticas ou insatisfatórias, ou frustrantes durante sua gestação. Por exemplo, se um menino nasce com o penis pequeno, ou sem as pernas, ou se uma menina nasce com uma vagina proeminente, ou sem braços, isso não afeta sua geração sexual se ela for definida geneticamente em sua gestação e geração biológica. Ambos, menino e menina, poderão nascer com suas definições sexuais individualizadas, apesar de anomalias fisicas, ou em seus orgãos genitais. Quanto à sua sexualidade antes ou após seu nascimento, ela sim pode sofrer ou tomar rumos diferentes, em função de todas as experiências mencionadas anteriormente sendo absorvidas pelo feto. Isso significa dizer que a geração do sexo é comumente estável em sua natureza biológica, mas a sexualidade sofre ou não alterações significativas que podem prevalecer por muitos anos na vida de uma criança. Caso típico está relacionado com a vida de Cain que não nasceu um criminoso, mas que se tornou posteriormente, por ter provavelmente absorvido as experiências negativas transmitidas por seus pais. A Bíblia não esclarece muito claramente de que modo foram as experiências vividas por Adão e Eva logo no início de sua vida pós-Éden. Desta forma não existem razões para afirmarmos que tais experiências foram extremamente negativas ou que eles sofreram muitas agressões e violência no mundo que se descortinava então, a ponto de terem influenciado negativamente a Cain, no sentido de uma absorção de experiências violentas ou agressivas. Se tal tivesse ocorrido nós teríamos muitas razões para afirmar que o pecado de Cain, ao ter assassinado o próprio irmão, teria tido razões justificáveis.

Monday, July 23, 2018


CORRUPÇÃO DA PALAVRA E A CORRUPÇÃO POLÍTICO-SOCIAL E DE PARTIDOS POLÍTICOS NO BRASIL – (6)
INIQUIDADE E VIOLÊNCIA.
                  entendemos, assim como vimos no capítulo anterior, que o choque desproporcional entre a natureza limitada do caráter da criatura, e a essência infinita e incorruptível de Deus, produz e continua gerando uma perturbação ( ou num sentido mais apropriado, uma “disrrupção”, apenas para criar um neologismo que se aproxime mais do significado da palavra perturbação ), que em essência significam o pecado e a violência cometidos pelos seres humanos através de gerações.  A transgressão da consciência humana gerada com o pecado produz tal perturbação. Em outras palavras, o pecado gerou o caráter violento na consciência humana de geração em geração, desde o pecado original. Razão pela qual, o escalonamento da consciência pecaminosa, influenciando ou contaminando a consciencia humana desde então, a tal ponto que hoje, como podemos observar, existem pessoas de malignidade cada vez mais profunda na face da Terra, o que não diminuiu o caráter corruptível dessa mesma consciência humana, se a iniquidade em menor escala apenas  represente uma  fagulha de perturbação. O mal causado pelo homo malignus pode ser escalonado ou comparado com outro nível de males (ou malignidade), para que se defina sua profunda, num nível mais elevado, sua média ou ínfima intensidade de malignidade. Desta forma é evidente que existam pessoas em diferentes escalas de iniquidade, ou de malignidade, a tal ponto que o carácter da consciência corruptivel e corrompida, apresente também diferentes níveis de profunda corruptibilidade. O que resulta disso, além de muitas outras coisas, é que uma pessoa aparentemente normal, mas de consciência corrompida, pode se culpar de crimes ou males por ela cometidos mas que não se comparam a outros níveis de crimes cometidos por outras pessoas em seu caráter maligno. Isso pode ser definido como um tipo de escalonamento da consciência corruptivel (ou corrompida), afetando homens e mulheres em todas as gerações históricas por onde passaram, o que de certa forma, trouxe para a consciência humana diferentes niveis de iniquidade, de corruptibilidade, e em diferentes niveis socio-culturais também. Portanto, existe uma distinção comparativa entre diferentes seres humanos em seu caráter ou em sua consciência corruptivel. Tal distinção que define cada nível de malignidade em cada um dos infinitamente múltiplos tipos de males e crimes, somente pode ser descrita e entendida, ou catalogada estatisticamente, por uma mente extraordinariamente perfeita que, com uma inifinita sabedoria, pode definir e determinar tal nivel de escalonamento da malignidade. Pois os males e crimes, desde Adão e Eva, e posteriormente em Cain, sempre existiram em todas as gerações passadas e presentes e seria impossível catalogá-los e escrutiná-los em todas as suas nuances e com profundidade, para se obter o conhecimento dos diversos níveis de corruptibilidade, ou malignidade gerados pela consciência humana. E nossa cultura humana absorve em profundidade tal diversidade, o que produz em si modelos e exemplos que além de imitados e seguidos, são também de todo experimentados. Existe além disso um fenômeno gerado pela absorção da corrupção em diferentes escalas: os seres humanos subjetivamente se comparam dentro desses diferentes níveis e concluem em suas mentes que seus próprios males não são tão corruptiveis, ou corruptos, ou malignos dentro desses diferentes níveis. Isso gera o que chamaríamos de uma pseudo-consciência da própria malignidade, proveniente da queda que a própria razão humana também sofreu após o pecado original.  O ser humano perdeu o controle de sua consciência maligna a ponto de criar as inseguranças de seu destino historico. 

Saturday, June 9, 2018


SENSUALISMO - IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO - 11
ALGUMAS IDEIAS RETIRADAS DO CONCEITO DA SEXUALIDADE HUMANA NA CRIAÇÃO DO SEXO.
É possível uma reflexão mais profunda do texto de Genesis, baseada nas extraordinárias imagens dadas não apenas pelo texto, mas pela inspiração de algo mentalmente perfeito coordenando o raciocínio que rege o desvelar do texto, ou seja, Deus. Quando Deus se propõe a criar a mulher Ele, Deus, a retira de dentro do homem. Certo e incontestável. Genética pura, ou espiritualmente pura. Isso quer dizer, que Deus se vale de uma parte interna ao corpo de Adão, para trazer a vida da mulher para fora dele. Novamente Deus se refere à genética de Adão. Retirar dele uma parte interna, um osso de costela ilustra bem, significa, buscar na intimidade do corpo de Adão o que lhe é realmente íntimo, ou seja, sua genética, sua estrutura e sustentação. Pra Deus tudo é energia e energia cósmica, eterna e em sua limitação, quando aplicada à genética humana. Uma limitaçāo de dependencia absoluta mostrada na relação homem/mulher em que Deus mostra provando que homem e muller sao interdependentes entre si. E do osso, Deus retira a genética da mulher, o gene da mulher e dele, forma a mulher. Algo semelhante ao que a Forensic Scientist faz quando se utiliza de um “genetic sample” para exames de DNA. Como a mulher seria formada, se esse gene feminino não existisse? Deus o criaria, e Deus precisava desse gene, para a geração da multiplicidade na criação, homem e mulher, e consequentemente, dar prosseguimento a seu plano. Criada a mulher, da forma como Deus a criou, a existência do sexo é ainda hoje, o ente de razão lógico da mente humana, que mais o perturba e derrota. Para que esse quadro cronico seja revertido, é necessário se entender o que significa o sexo, para quê foi criado, e o que há por detráz da “genética do sexo” que leve os seres humanos a divagarem em indefinições e frustrações no trato com sua sexualidade. A genética de Adão trouxe vida à mulher, podemos dizer, pois Deus tirou vida de dentro do corpo do homem, se utilizando de sua genética pra dar vida à mulher. Claro e incontestável. Dentro do homem existia, portanto, o gene de homem e mulher. Deus o retirou de Adão, trouxe-o para fora do homem, e a partir daí Deus formou a mulher. O texto bíblico no original hebráico expõe da mesma forma. Hoje nós sabemos que a diversidade sexual se faz possivel somente  atraves do código genetico. E Deus é o criador da diversidade.
Observe que depois de a ter criado, Deus levou a mulher para a presença do homem, que a admirou e lhe fez declarações extraordinárias. Além de se identificar emocional e afetivamente com a mulher, Adão se identifica geneticamente com a mulher. Isso mesmo! Ao se declarar à mulher e ao elogiá-la Adão diz-lhe que Eva “é a minha genética”. Adão lhe disse que Eva “é agora osso de meus ossos, e carne da minha carne.” Uma perfeita alusão a uma identidade genética entre ambos. Além de nos permitir entender melhor a dinânica do sopro de Deus na criação do homem (que trouxe à vida, nesse instante, a existência do homem - e pré-existência da mulher - na criação do homem), ficará mais fácil entender que existe realmente dentro da genética humana, o gene feminino e masculino. Se dessa combinação Deus se permitiu a criação de outro ser, nós vamos entender tambem, que, se a essência de Deus é o AMOR, Deus colocou dentro do homem ( e da muller ) o gene do amor, para a geração da criação. Deus é amor, e o gene da criação e do amor, dentro da genética divina, o impede de parar de criar. Através de um ato de amor, DEUS CRIA, no sentido de que TUDO o que Deus faz é essencialmente por Amor. Os seres humanos criam, são partes da criação do universo, ao se interarem, (ou interagirem) ou compartilharem essa unidade através do amor, ou seja, identidade genética entre dois diferentes genes. Não digo que o amor seja apenas identidade genética compartilhada entre dois genes distintos, porque o amor, vai além da origem genética do ser humano. Isso nós ainda descobriremos, não apenas num estudo mais profundo e exegético do texto em Genesis, mas o que há por detraz da sexualidade humana em conexão com o Cosmos e com Deus.

Sunday, April 22, 2018


SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 10
Algumas ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo. 

Voltar ao conceito de uma só carne, significa retornar à proposta original de Deus, ao seu sopro de vida original durante o ato da criação do ser humano, no que se refere à sexualidade e ao sexo humanos. Porque assim foi e vai continuar sendo. Nesse sentido, há sempre uma unidade criada por Deus, sendo confrontada pela dimensão do amor entre homem e mulher, que originalmente surge no horizonte da criação divina, como a múltipla unidade ou a unidade que incorpora dois seres numa mesma realidade, após o sopro original de Deus. Parece complicado, mas o sopro original de Deus que criou dois seres, traz através do amor, a unidade desses mesmos seres, para que de dois que se fazem um, possa existir um outro ser no relacionamento sexual.
Nós entendemos então que o plano original de Deus para o sexo e a sexualidade humana, se realiza na união de dois seres diversificados, que se unem no amor, e através desse amor, haja a criação de outro ser, ou outros seres gerados no relacionamento sexual com o objetivo da multiplicação, e não somente no preenchimento da Terra na direção da preservação da espécie. Existe, na verdade, uma proposta mais abrangente e de dimensões mais eternizadas. 
Deus, portanto, exclui originalmente, a relação sexual entre seres de mesmo sexo, homem/homem ou mulher/mulher, porque, dessa união, evidentemente, não pode existir a geração de um terceiro ser, como foi proposta original de Deus para a criação de homem e mulher. O conceito de “ser uma só carne” está claramente definido no livro de Genesis, como já vimos, em Genesis 2:24. O que precede tal verso foi declarado por Adão no verso 23, em que ele testifica sobre a identidade ontológica entre dois seres que se completam e se complementam, ao afirmar sua unicidade final, sua identidade existencial, sua romântica declaração de amor e interdependência amorosa. Adão identifica em Eva sua outra metade, sua identidade na unidade, sua “uma só carne” e desta forma ele declara sua total adesão ao plano original de Deus para a criação de homem e mulher. Observem que tais versos em Genesis 2, fazem parte do que precede a gênese da historia humana antes da queda com o pecado original, e mesmo após sua queda, Deus assegura a continuidade de seu plano na formação da primeira família, como aplicação direta do plano divino que se estende para além de uma proposta meramente sexual.

Thursday, April 12, 2018


SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 9
Algumas ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo.
(A dimensão do amor infinito do homem e da mulher no sexo.) 
  
Deus nos criou por amor  e não por força de reações químicas. E o amor humano não deve ser medido por força de tais reações. É possível se distinguir essa diferença? A essência dessa diferença? Observe que quando Deus insuflou o sopro de vida na criação do  homem, foi como se estivesse presente nesse sopro também um outro ser, uma outra vida. Foi o que Ele mostrou quando retirou a mulher de dentro do homem, de sua carne, ao criá-la de uma parte do homem. Desta forma o amor se multiplica e se expande quando Ele diz em Genesis 2:24 “que é por isso que homem e mulher deixarão pai e mãe para se tornarem uma só carne”, fazendo-os retornarem ao sopro original da criação, à unicidade da criação de homem/mulher, ao fôlego de vida que criou dois seres, ao ato  eterno “de dois seres se cria novamente um”.  Em essência, esse é o significado mais profundo do que o amor realmente é, quando do sopro de Deus ele faz surgir em vez de um, dois seres criados à sua imagem e semelhança, dois seres retirados de um ser originalmente criado, através de um único sopro de vida. Não existe imagem mais profunda que se expande no ato da criação, ao percebermos o poder do amor de Deus se expandindo nesse ato. Isso distingue criação divina de criação humana.  Essencialmente, no ato da criação não existe espaço para a transgressão, quando se percebe que os atos de Deus são puros, essencialmente puros. Isso nos faz refletir sobre o que Deus realmente é, um ser puro criando seres puros. Quando homem e mulher percebem a pureza do ato da criação divina, eles passam a entender o que o amor essencialmente vem a ser: ato puro da criação divina. A transgressão humana criou a dissensão, ou seja, o pecado original transgrediu o ato puro da criação divina. Por quê motivo Deus tenta, então, encobrir a nudez humana? Porque ela havia sido manchada pelo dolo do pecado original. Aos olhos humanos é impossível se entender essencialmente o que significa amor divino e o que Deus queria no ato da criação. Percebe-se então, uma distinção clara, cristalina, ontológica, entre a vida no Éden, anterior ao pecado, e a vida posterior ao pecado. São duas realidades diferentes, intrínsecas e essencialmente divergentes. Coube somente a Deus intervir e se relacionar com esse tipo de discrepância, de anomalia do ato divino pós-criação, causado pela divergência do que significou o pecado original. A história humana se tornou então o conserto que a força dos atos de Deus projeta sobre sua criação: reascender a fagulha do sopro divino ao seu mover e amor originais, dentro da história humana. Porque criar traduz um mover contínuo. Deus está nos mostrando que criar, o ato de criar, é um ato de projeções infinitas, eterno em sua essência original. É o eterno UM, a unidade perpetuada no ato de criar. E o livro de Gênesis nos mostra a essência da criação naquilo em que ela se conecta com o infinito. É impossível se perceber ( ou conceber ) a criação divina como um ato limite, sem projeções infinitas, assim como é impossível se perceber o amor humano entre homem e mulher apenas como um ato de projeções limitadas, sem conexão com o eterno. Deus mostrou isso a Abraão quando lhe disse em Gênesis 22:17 que sua descendência seria como a multiplicidade das estrelas no céu e como os grãos de areia numa praia, ou seja, incontável, um ato contínuo de projeção infinita. Deus percebe claramente a dimensão do pecado original como uma fagulha de limitações, como um bloqueio de limitações à projeção da criação infinita. E mesmo assim, como nada pode interferir nos atos de Deus, ele quis dar ao homem e à mulher, a chance das projeções infinitas através do amor entre eles. Nem o pecado pode interferir na soberania e no ato contínuo que é a glória de Deus em seu ato de criar. O pecado original, como nasce da transgressão humana, tem em si um elemento de finitude, de limitações, que não impede, que não bloqueia o que Deus é capaz. Um elemento de finitude que se projeta para o infinito, apesar de tudo. A promessa de enviar Jesus Cristo, já estabelecida no proto-evangelho, ainda no livro de Gênesis, mostra em si, a força das projeções infinitas do amor de Deus, aplicada à criação que se contaminou com o pecado, mas que alcança remissão na cruz de Jesus.

Sunday, April 8, 2018


SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 8
Algumas ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo.

O propósito de Deus em redimensionar a sexualidade humana começa, evidentemente, a partir de sua decisão em afastar o homen do Éden e isso ocorre da forma como está definido pela Palavra de Deus. E de que forma isso ocorre? Vejamos o que diz a Bíblia em Genesis acerca desse processo. É importante observarmos que a Bíblia nos fala sobre a criação da mulher a partir da carne do homem, porque a “mulher foi retirada para fora do homem”. (Genesis 2:23).  Por esta razão, “o homem deixará seus pais e se unirá à sua mulher e eles se tornarão uma só carne”. (Genesis 2:23b). A partir da queda do homem e da mulher descrita em Genesis 3, - apesar das “dissenções” criadas a partir da transgressão humana, - entra em efeito o que chamamos de redimensionamento da sexualidade humana. O homem entra em desacordo com a mulher ao culpá-la por suas atitudes, a mulher entra em desacordo com a natureza, ao culpar a serpente e Deus amaldiçoa a serpente, que supostamente representa a natureza. Podemos observar que realmente uma série de medidas passaram  a existir em função da queda. Para a mulher especificamente, Deus disse que à mulher Ele, Deus, “aumentaria significativamente suas dores durante o parto e com dores ela daria a luz a crianças.” Além disso Deus disse que “os desejos da mulher seriam então para seu marido e que ele governaria sobre ela”. (Genesis 3:16). Um sinal evidente de que a sexualidade da mulher relativamente ao homem sofrera mudanças significativas, não só em relação à geração de filhos, mas também na relação sexual entre homem/mulher. Sem dúvidas, o sexo e a sexualidade passam então a sofrer mudanças consistentes com um novo redimensionamento. Se tais medidas ocorreram após a queda, supostamente entendemos que elas não existiam antes dela. Isso nos permite afirmar que Deus realmente redimensionou a sexualidade humana, em detrimento do convívio ou do relacionamento que ambos, homem  e mulher, passaram a experimentar, ou a sofrer, se assim podemos dizer, mesmo que se tornassem a partir de então uma só carne. O plano B de Deus começa então a tomar forma real. Ao homem Deus disse então, de acordo com a narrativa de Genesis 3:17, que por causa de sua inadvertida aceitação do que a mulher lhe havia proposto, a terra, o chão, seriam amaldiçoados por causa dele, “com dores o homem comeria do fruto da terra, durante todos os dias de sua vida”, e “ela lhe dará espinhos e ervas daninhas e você terá que se alimentar das plantas do campo”. Além disso, Deus continua, “Com suor do seu rosto você comerá o seu pão, até que volte à terra, visto que dela foi tirado; porque você é pó e ao pó voltará.” O Plano B de Deus relativamente ao homem/mulher e à sua sexualidade, foi definitivamente estabelecido. Observamos que nessa referência de Genesis 3:17, Deus amaldiçoa a natureza que passa a interagir numa relação de interdependência e sofrimentro, Deus estabelece parâmetros e limites à convivência do homem na terra e além disso, isso nos permite inferir que antes da queda, tais parâmetro, limites e sofrimentos não existiam e nem sequer haviam sido mencionados por Deus. Não há nada que escape à visão acurada e infinitamente sábia de Deus, estabelecida em sua Palavra. Além disso, o que é mais sério, o homem e a mulher são confrontados com a nulidade de sua existência efêmera diante da queda, ou seja, o elemento morte surge no horizonte de suas vidas, quando Deus afirma que os trabalhos do homem seriam incapazes de repelir a morte, porquanto Ele o traria de retorno ao pó, ao nada, à sua origem insignificante como poeira do chão. Uma vez estabelecido o plano B em relação à criação, a história humana começa a tomar forma também a partir da convivência na terra pós-queda.

Monday, March 26, 2018


SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 7
Algumas ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo.

                Essa absorção da pecaminosidade humana sobre o conceito original de sexo e da sexualidade humana, aconteceu em função do pecado original, que invadiu, vamos dizer assim, toda a síntese da natureza humana e toda a natureza de modo geral, a nível microcósmico, como em sua dimensão macrocósmica. Em outras palavras, Homem, Natureza e Universo (conceitos mais amplos e generalizados), foram contaminados pela perversão do pecado cometido pelos primeiros seres humanos criados, ainda e após o Éden. Portanto, como já é notado, existiu uma realidade edêmica original, incorruptível, e “outra” realidade pós Éden, corruptível, ou seja, corrompida pelo pecado original. Isso nos permite inferir que toda natureza humana em sua dimensão física, anímica e espiritual, foi afetada pelo ônus do pecado original. A isso incluímos, obviamente, o sexo e a sexualidade humana que perderam sua originalidade edêmica e seu propósito original definido por Deus. Existe, portanto, em consequência da corrupção do sexo e da sexualidade, uma disfunção que geraria posteriormente ao primeiro pecado, suas mais nefastas consequências. Assim temos, o homosexualismo, o lesbianismo, o aborto, o sensualismo, a sodomia, a pedofilia, a pederastia, o incesto, o estupro, a prostituição e outros, que não são vistos dentro da perspectiva da corrupção causada pelo pecado, mas como meros fenômenos psicosociais, ou anomalias de caráter sócioculturais, ou ainda como definidas por uma expressão típica de Émile Durkhein, o “normal patológico”.    É certo que não podemos facilmente desassociar a corrupção do pecado favorecendo a sexualidade humana, sem incorrermos numa análise ou num julgamento precipitado e injusto sobre a natureza humana, no que se refere à sexualidade e ao sexo. A restauração da originalidade edêmica, conforme estabelecida por Deus quando da criação dos humanos, só poderá ser reintegrada à natureza humana através de uma vida de comunhão com Deus, afastada do pecado, através de sua graça, e também pelo caráter sotereológico do “trabalho” de Cristo, aplicado àqueles a quem Ele salvou com sua morte redentora.  O que nós vemos hoje através do secularismo, e de uma deliberação autônoma da razão,  é que existe o favorecimento e a proliferação da prática do pecado e de uma vida  de rejeição da soberania e da graça de Deus em todos os sentidos. Alguém pode inferir que o propósito de Deus para o sexo e a sexualidade humana deixou de existir após o pecado, o que no entanto, jamais afetou a soberania e a graça divinas, que jamais deixaram de existir. O propósito de Deus aplicado ao sexo e à sexualidade foi redimensionado. Nem tampouco podemos inferir que Deus se frustrou na manutenção de seu propósito original, no que se refere ao escopo da sexualidade humana. Deus tem certamente um “plano B” que lhe assegurará  sua eterna e própria soberania. Neste sentido, cabe a todos nós como teólogos laicos que somos, entender e definir profundamente o conceito de divindade aplicado à pessoa do Pai, do Filho e do Espírito Santo, para que possamos entender o que vem a ser Soberania Divina. Deus, no entanto, interfere na natureza humana através desse plano B, redimensionando a sexualidade humana, criando alternativas que viriam favorecer também sua proposta original aplicada ao sexo, não apenas para a sua sublimação, mas também através de uma inserção providencial da sexualidade e do sexo, a seu plano original. Isso pode ser entendido também como um processo de reintegração da sexualidade ao propósito original de Deus para ambos, sexo e sexualidade.        

Thursday, March 22, 2018


SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 6

Algumas ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo.
                A palavra sexo como nós a conhecemos hoje, com o significado e conotação dada em eras mais recentes, não aparece no texto bíblico. Existem referências adjetivas e alusões substantivadas e tomadas como referenciais, mas o termo não aparece no texto bíblico até Gênesis 19:5. Mesmo no relato da criação de homem e mulher, o texto bíblico em Gênesis 1 : 27 não se refere a dois seres com características sexuais diferentes, mas trata-os simplesmente como Homem e Mulher, ou mais especificamente, macho e fêmea, o que seria motivos para definí-los em suas características sexuais. Portanto o termo sexo, aparece como uma alusão implícita ao texto bíblico, dentro do contexto de Genesis 1. Posteriormente, em Exodus 22:19 encontramos uma referência ao termo sexual, referindo-se  ao termo para definir seres com características sexuais distintas, mas sendo mostrado dezenas de vêzes dentro de um contexto de relação sexual, ou de imoralidade sexual, ou de impureza sexual, ou até mesmo de infidelidade sexual. Mas, comumente o termo sexual aparece referido a relação sexual. Somente em Gênesis 19:5, como nos referimos acima, vemos mencionada pela primeira vez a palavra SEXO, mas num contexto equivocado, ao ser usado por homens de Sodoma, que buscavam manter relações sexuais com anjos enviados por Deus àquela cidade.  O termo, portanto, se refere a um contexto de fazer sexo, como se o ato sexual, tivesse que ser inserido numa ação movida pelo desejo sexual de realizá-lo, para que o termo, realidade SEXO, viesse então a existir realisticamente. É verdade que para os homens de Sodoma, envolvidos com uma profunda imoralidade e perversão sexual, o termo SEXO, não pareceu ser muito bem entendido, pois não definia realisticamente, ou objetivamente, para que motivo ou fins, o sexo havia sido criado. Dentro do contexto de sua perversão sexual, ou de sua imoralidade diante da realização de um ato sexual, os homens de Sodoma, estavam corrompidos profunda e moralmente equivocados. Na verdade, a peversão sexual causada por uma natureza profundamente pecaminosa, provocou na mente dos homens de Sodoma, praticar sexo com profundas características homossexuais, o que equivale dizer que, a perversão do conceito subjetivo de sexo ou da sexualidade humana, pode levar os seres humanos a alguma forma de homossexualismo, ou a uma patologia ou anomalia, referente ao ato sexual em si. Este seria um tema para um estudo mais profundo, referido à corrupção do caracter sexual da mente e da sexualidade humana, aplicada ao sexo. Este foi, portanto, o contexto em que aparece pela primeira vez no relato bíblico, a primeira referência à palavra sexo, fora do contexto do propósito de Deus definido para a sexualidade humana. Como já haviamos nos referido anteriormente, Deus não criou os seres humanos apenas com características sexuais, e por este motivo, a definição dessas características não se afiguram relevantes após o ato da criação dos humanos. Para Deus, após o ato da criação, homem e mulher foram criados acima de tudo à imagem e semelhança de Deus, ou seja, com um imaginário e uma verossimilhança divinas.  O sexo, portanto, tomado num sentido humanístico, ou subjugado pela visão autônoma dos seres humanos, pode levá-lo a um entendimento profundamente equivocado e corrompido. E isso se caracteriza pelo foto de que, a natureza pecaminosa dos seres humanos, os leva a deturpar e corromper o que significou originalmente o propósito de Deus para a criação do sexo. O sexo absorveu da pecaminosidade humana, todo um caracter profundamente corruptível e deturpado.   

A DINÂMICA DO PERDÃO - 8   O alerta existe em função da riqueza de conceitos envolvendo a ideia de livre-arbítrio . É algo essencialmente op...