Thursday, August 23, 2018


SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 14
Algumas ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo.

Tal interação proveniente dos tres elementos diversificados ( Deus, Natureza e Maligno ) vai nos permitir entender melhor e nos aprofundar no porquê do comportamento de Cain diante de sua atitude violenta contra seu irmão Abel.  Isso nos permite avaliar melhor as motivações do coração de Cain, que porventura o levaram a agir violentamente contra Abel. Disso podemos inferir que Cain certamente não agiu na direção do crime motivado pelo incitamento provocado por Deus, no sentido de que Deus certamente, não o teria posto nessa condição de criminoso. Em seguida podemos observar que a natureza, tal como a concebemos a partir da criação, em todo o seu explendor e formosura, ainda não contaminada pelos ditames da iniquidade e pelas investidas destruidoras do coração humano, no sentido de sua contaminação e destruição causadas pela ambição, pela corrupção e pela violência ao meio ambiente, ainda não teria pervertido o ambiente natural, a tal ponto de ter gerado sua decadência natural da forma como observamos hoje. A natureza, nos tempos de Cain era, certamente, estável num estado de virgindade quase absoluta ( se avaliarmos a corrupção já existente no coração dos seres humanos ). Resta-nos entender e avaliar se seu comportamento violento teria sido causado pelo Maligno, que em função de sua condição de maligniade absoluta, não teria insuflado no coração do homem Cain, as motivações mais terríveis na direção do crime. Existe um elemento de malignidade causando a corrupção no coração do homem. O livro de Genesis relata que “ a serpente era a mais astuta do que todos os animais selvagens criados por Deus”. ( Gen. 3:1 ) E a serpente criou os argumentos necessários para perssuadir a mente de Eva para que ela viesse a concordar com seus argumentos, em detrimento de uma obediência voluntária à vontade divina. Portanto, a serpente, se torna o personagem sobre quem pesa o ônus da argumentação perssuasiva, pervertendo as intenções originais do coração da mulher na direção da desobediência. O que o Maligno fêz, em sua argumentação perssuasiva, foi inserir no coração dos seres humanos, uma nova visão de mundo, ou seja, uma cosmovisão voltada para a usurpação e corrupção do poder de escolha que passa a existir no instante em que Eva escolhe o caminho da desobediência voluntária. Nesse instante os homens deixam de lado seu livre arbítrio ao asumirem aderir integralmente usurpar-se da sua opção pelo poder de escolha. E nesse sentido, a palavra chave na argumentação do Maligno passa a ser PODER aderir livremente às expectativas de uma nova realidade e poder, até mesmo, "ser semelhantes a Deus". Obviamente tais argumentos foram contrários à vontade divina. Além disso, associada à ideia de poder, a novidade dessa nova visão cosmológica de que tudo seria possível, SE o homem escolhesse servir à argumentação do Maligno e regeitasse as propostas do plano de Deus para a criação. Portanto, Deus e Natureza estão excluídos quando se trata de buscar as razões de perverssão do coração humano. Resta-nos entender melhor de que forma o Maligno agiu, quais são seus argumentos mais perssuasivos, e o que resultou ao coração humano continuar aderindo aos argumentos de malignidade propostos por Satan. Posteriormente veremos como Satan constroi os estágios de sua argumentação, permitindo que o escalonamento do mal, projetasse seu plano na direção do roubo à razão humana, a morte resultante da desobediência, e a proposta de destruição do plano de Deus na direção de tudo que os seres humanos poderiam usufruir se permanecessem fiéis à vontade divina.  

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