SENSUALISMO –
IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 14
Algumas ideias retiradas do conceito da
sexualidade humana na criação do sexo.
Tal interação proveniente dos tres elementos
diversificados ( Deus, Natureza e Maligno ) vai nos permitir entender melhor e
nos aprofundar no porquê do comportamento de Cain diante de sua atitude
violenta contra seu irmão Abel. Isso nos
permite avaliar melhor as motivações do coração de Cain, que porventura o
levaram a agir violentamente contra Abel. Disso podemos inferir que Cain
certamente não agiu na direção do crime motivado pelo incitamento provocado por
Deus, no sentido de que Deus certamente, não o teria posto nessa condição de
criminoso. Em seguida podemos observar que a natureza, tal como a concebemos a
partir da criação, em todo o seu explendor e formosura, ainda não contaminada
pelos ditames da iniquidade e pelas investidas destruidoras do coração humano,
no sentido de sua contaminação e destruição causadas pela ambição, pela
corrupção e pela violência ao meio ambiente, ainda não teria pervertido o
ambiente natural, a tal ponto de ter gerado sua decadência natural da forma
como observamos hoje. A natureza, nos tempos de Cain era, certamente, estável
num estado de virgindade quase absoluta ( se avaliarmos a corrupção já
existente no coração dos seres humanos ). Resta-nos entender e avaliar se seu
comportamento violento teria sido causado pelo Maligno, que em função de sua
condição de maligniade absoluta, não teria insuflado no coração do homem Cain,
as motivações mais terríveis na direção do crime. Existe um elemento de
malignidade causando a corrupção no coração do homem. O livro de Genesis relata
que “ a serpente era a mais astuta do que todos os animais selvagens criados
por Deus”. ( Gen. 3:1 ) E a serpente criou os argumentos necessários para
perssuadir a mente de Eva para que ela viesse a concordar com seus argumentos,
em detrimento de uma obediência voluntária à vontade divina. Portanto, a
serpente, se torna o personagem sobre quem pesa o ônus da argumentação
perssuasiva, pervertendo as intenções originais do coração da mulher na direção
da desobediência. O que o Maligno fêz, em sua argumentação perssuasiva, foi inserir
no coração dos seres humanos, uma nova visão de mundo, ou seja, uma cosmovisão voltada
para a usurpação e corrupção do poder de escolha que passa a existir no instante em que Eva
escolhe o caminho da desobediência voluntária. Nesse instante os homens deixam
de lado seu livre arbítrio ao asumirem aderir integralmente usurpar-se da sua
opção pelo poder de escolha. E nesse sentido, a palavra chave na argumentação
do Maligno passa a ser PODER aderir livremente às expectativas de uma nova
realidade e poder, até mesmo, "ser semelhantes a Deus". Obviamente tais argumentos
foram contrários à vontade divina. Além disso, associada à ideia de poder, a novidade
dessa nova visão cosmológica de que tudo seria possível, SE o homem escolhesse
servir à argumentação do Maligno e regeitasse as propostas do plano de Deus
para a criação. Portanto, Deus e Natureza estão excluídos quando se trata de
buscar as razões de perverssão do coração humano. Resta-nos entender melhor de
que forma o Maligno agiu, quais são seus argumentos mais perssuasivos, e o que
resultou ao coração humano continuar aderindo aos argumentos de malignidade
propostos por Satan. Posteriormente veremos como Satan constroi os estágios de sua
argumentação, permitindo que o escalonamento do mal, projetasse seu plano na
direção do roubo à razão humana, a morte resultante da desobediência, e a proposta
de destruição do plano de Deus na direção de tudo que os seres humanos poderiam
usufruir se permanecessem fiéis à vontade divina.
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