SENSUALISMO
– IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO. – 12
Algumas ideias retiradas do conceito da
sexualidade humana na criação do sexo.
Assim
como o sexo foi criado, a sexualidade é formada a partir das experiências que o
feto ao ser gerado, começa a absorver das experiências sexuais ou não
necessariamente sexuais que homem e mulher (vamos considerar aqui um casal
casado, marido e mulher) começam a transmitir para esse feto sendo gerado. Tais
experiências são absorvidas pelo feto que interage com pai e mãe desde o
princípio da gestação e isso pode gerar ou transmitir a absorção de
experiências positivas ou negativas. O que depende da interação sexual do casal
naquilo em que ele absorve no seu dia a dia, todo tipo de vibração positiva, vamos dizer, todo o tipo de emoção
proveniente dessa interação. E além disso, obviamente, as reações emotivas da
mãe e do pai também são transmitidas ao feto. Raiva, ódio, inveja,
insatisfação, rejeição ao parceiro antes, durante e após o ato sexual e outras
reações emocionais, sentimentais, espirituais, irracionais, etc. O feto, como
um espectador ausente, ou melhor, não nascido, capta todas essas informações ou
reações que lhe são transmitidas para dentro do útero como ondas de vibrações
mentais, ou emocionais, lançadas pelas reações cerebrais dos pais e as processa
como sendo absorvíveis, pois o feto não consegue ainda distinguir claramente a
origem, a natureza de tais reações e o que significa armazená-las num cérebro
ainda em formação. A experiência sexual dos pais contribui profundamente para a
formação da sexualidade humana na gestação. Portanto, existe um sexo sendo
desenvolvido biologicamente por determinação da herança genética dos pais, e
uma sexualidade também sendo formada pelas experiências absorvidas pelo feto ao
serem transmitidas pelos pais. A sexualidade pode seguir por caminhos
diferentes daqueles que originalmente foram determinados pela genética humana.
A vida interage profundamente em toda a sua dimensão espiritual, cósmica e
divina. Além de uma profunda interação com a natureza. E natureza aqui
significa natureza humana, e natureza cósmica, espacial, envolvendo meio
ambiente e a dimensão espacial e até mesmo extra-espacial na relação
homem/mulher. O fato de uma criança ser gerada com anomalias físicas, por
exemplo, pode afetar ou não em sua sexualidade se ao feto forem transmitidas
experiências sexuais (ou de outra natureza) problemáticas ou insatisfatórias, ou frustrantes durante sua gestação.
Por exemplo, se um menino nasce com o penis pequeno, ou sem as pernas, ou se
uma menina nasce com uma vagina proeminente, ou sem braços, isso não afeta sua
geração sexual se ela for definida geneticamente em sua gestação e geração
biológica. Ambos, menino e menina, poderão nascer com suas definições sexuais
individualizadas, apesar de anomalias fisicas, ou em seus orgãos genitais.
Quanto à sua sexualidade antes ou após seu nascimento, ela sim pode sofrer ou
tomar rumos diferentes, em função de todas as experiências mencionadas anteriormente
sendo absorvidas pelo feto. Isso significa dizer que a geração do sexo é comumente
estável em sua natureza biológica, mas a sexualidade sofre ou não alterações
significativas que podem prevalecer por muitos anos na vida de uma criança.
Caso típico está relacionado com a vida de Cain que não nasceu um criminoso,
mas que se tornou posteriormente, por ter provavelmente absorvido as
experiências negativas transmitidas por seus pais. A Bíblia não esclarece muito
claramente de que modo foram as experiências vividas por Adão e Eva logo no
início de sua vida pós-Éden. Desta forma não existem razões para afirmarmos que
tais experiências foram extremamente negativas ou que eles sofreram muitas
agressões e violência no mundo que se descortinava então, a ponto de terem
influenciado negativamente a Cain, no sentido de uma absorção de experiências
violentas ou agressivas. Se tal tivesse ocorrido nós teríamos muitas razões
para afirmar que o pecado de Cain, ao ter assassinado o próprio irmão, teria
tido razões justificáveis.
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