CORRUPÇÃO DA
PALAVRA E A CORRUPÇÃO POLÍTICO-SOCIAL E DE PARTIDOS POLÍTICOS NO BRASIL – (6)
INIQUIDADE E VIOLÊNCIA.
Já entendemos, assim como vimos no capítulo
anterior, que o choque desproporcional entre a natureza limitada do caráter da
criatura, e a essência infinita e incorruptível de Deus, produz e continua
gerando uma perturbação ( ou num sentido mais apropriado, uma “disrrupção”,
apenas para criar um neologismo que se aproxime mais do significado da palavra
perturbação ), que em essência significam o pecado e a violência cometidos
pelos seres humanos através de gerações. A transgressão da consciência humana gerada com
o pecado produz tal perturbação. Em outras palavras, o pecado gerou o caráter
violento na consciência humana de geração em geração, desde o pecado original.
Razão pela qual, o escalonamento da consciência pecaminosa, influenciando ou
contaminando a consciencia humana desde então, a tal ponto que hoje, como
podemos observar, existem pessoas de malignidade cada vez mais profunda na face
da Terra, o que não diminuiu o caráter corruptível dessa mesma consciência
humana, se a iniquidade em menor escala apenas represente uma fagulha de perturbação. O mal causado pelo homo malignus
pode ser escalonado ou comparado com outro nível de males (ou malignidade),
para que se defina sua profunda, num nível mais elevado, sua média ou ínfima
intensidade de malignidade. Desta forma é evidente que existam pessoas em
diferentes escalas de iniquidade, ou de malignidade, a tal ponto que o carácter
da consciência corruptivel e corrompida, apresente também diferentes níveis de profunda corruptibilidade. O que resulta disso, além de muitas outras coisas, é que uma
pessoa aparentemente normal, mas de consciência corrompida, pode se culpar de
crimes ou males por ela cometidos mas que não se comparam a outros níveis de
crimes cometidos por outras pessoas em seu caráter maligno. Isso pode ser
definido como um tipo de escalonamento da consciência corruptivel (ou
corrompida), afetando homens e mulheres em todas as gerações históricas por onde
passaram, o que de certa forma, trouxe para a consciência humana diferentes
niveis de iniquidade, de corruptibilidade, e em diferentes niveis
socio-culturais também. Portanto, existe uma distinção comparativa entre
diferentes seres humanos em seu caráter ou em sua consciência corruptivel. Tal
distinção que define cada nível de malignidade em cada um dos infinitamente
múltiplos tipos de males e crimes, somente pode ser descrita e entendida, ou
catalogada estatisticamente, por uma mente extraordinariamente perfeita que,
com uma inifinita sabedoria, pode definir e determinar tal nivel de
escalonamento da malignidade. Pois os males e crimes, desde Adão e Eva, e posteriormente
em Cain, sempre existiram em todas as gerações passadas e presentes e seria
impossível catalogá-los e escrutiná-los em todas as suas nuances e com
profundidade, para se obter o conhecimento dos diversos níveis de
corruptibilidade, ou malignidade gerados pela consciência humana. E nossa
cultura humana absorve em profundidade tal diversidade, o que produz em si
modelos e exemplos que além de imitados e seguidos, são também de todo
experimentados. Existe além disso um fenômeno gerado pela absorção da corrupção
em diferentes escalas: os seres humanos subjetivamente se comparam dentro
desses diferentes níveis e concluem em suas mentes que seus próprios males não
são tão corruptiveis, ou corruptos, ou malignos dentro desses diferentes
níveis. Isso gera o que chamaríamos de uma pseudo-consciência da própria
malignidade, proveniente da queda que a própria razão humana também sofreu após
o pecado original. O ser humano perdeu o controle de sua consciência maligna a ponto de criar as inseguranças de seu destino historico.
No comments:
Post a Comment