Sunday, April 8, 2018


SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 8
Algumas ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo.

O propósito de Deus em redimensionar a sexualidade humana começa, evidentemente, a partir de sua decisão em afastar o homen do Éden e isso ocorre da forma como está definido pela Palavra de Deus. E de que forma isso ocorre? Vejamos o que diz a Bíblia em Genesis acerca desse processo. É importante observarmos que a Bíblia nos fala sobre a criação da mulher a partir da carne do homem, porque a “mulher foi retirada para fora do homem”. (Genesis 2:23).  Por esta razão, “o homem deixará seus pais e se unirá à sua mulher e eles se tornarão uma só carne”. (Genesis 2:23b). A partir da queda do homem e da mulher descrita em Genesis 3, - apesar das “dissenções” criadas a partir da transgressão humana, - entra em efeito o que chamamos de redimensionamento da sexualidade humana. O homem entra em desacordo com a mulher ao culpá-la por suas atitudes, a mulher entra em desacordo com a natureza, ao culpar a serpente e Deus amaldiçoa a serpente, que supostamente representa a natureza. Podemos observar que realmente uma série de medidas passaram  a existir em função da queda. Para a mulher especificamente, Deus disse que à mulher Ele, Deus, “aumentaria significativamente suas dores durante o parto e com dores ela daria a luz a crianças.” Além disso Deus disse que “os desejos da mulher seriam então para seu marido e que ele governaria sobre ela”. (Genesis 3:16). Um sinal evidente de que a sexualidade da mulher relativamente ao homem sofrera mudanças significativas, não só em relação à geração de filhos, mas também na relação sexual entre homem/mulher. Sem dúvidas, o sexo e a sexualidade passam então a sofrer mudanças consistentes com um novo redimensionamento. Se tais medidas ocorreram após a queda, supostamente entendemos que elas não existiam antes dela. Isso nos permite afirmar que Deus realmente redimensionou a sexualidade humana, em detrimento do convívio ou do relacionamento que ambos, homem  e mulher, passaram a experimentar, ou a sofrer, se assim podemos dizer, mesmo que se tornassem a partir de então uma só carne. O plano B de Deus começa então a tomar forma real. Ao homem Deus disse então, de acordo com a narrativa de Genesis 3:17, que por causa de sua inadvertida aceitação do que a mulher lhe havia proposto, a terra, o chão, seriam amaldiçoados por causa dele, “com dores o homem comeria do fruto da terra, durante todos os dias de sua vida”, e “ela lhe dará espinhos e ervas daninhas e você terá que se alimentar das plantas do campo”. Além disso, Deus continua, “Com suor do seu rosto você comerá o seu pão, até que volte à terra, visto que dela foi tirado; porque você é pó e ao pó voltará.” O Plano B de Deus relativamente ao homem/mulher e à sua sexualidade, foi definitivamente estabelecido. Observamos que nessa referência de Genesis 3:17, Deus amaldiçoa a natureza que passa a interagir numa relação de interdependência e sofrimentro, Deus estabelece parâmetros e limites à convivência do homem na terra e além disso, isso nos permite inferir que antes da queda, tais parâmetro, limites e sofrimentos não existiam e nem sequer haviam sido mencionados por Deus. Não há nada que escape à visão acurada e infinitamente sábia de Deus, estabelecida em sua Palavra. Além disso, o que é mais sério, o homem e a mulher são confrontados com a nulidade de sua existência efêmera diante da queda, ou seja, o elemento morte surge no horizonte de suas vidas, quando Deus afirma que os trabalhos do homem seriam incapazes de repelir a morte, porquanto Ele o traria de retorno ao pó, ao nada, à sua origem insignificante como poeira do chão. Uma vez estabelecido o plano B em relação à criação, a história humana começa a tomar forma também a partir da convivência na terra pós-queda.

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