Saturday, December 19, 2020

 

SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 65

Algumas ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo.


O fato de a natureza ser hostil e ofensiva ao homem, responde às questões ligadas à geração de todo tipo de pecados que são cometidos pelos seres humanos continuamente. Na verdade existe uma profunda e absoluta interrelação, uma visceral interdependência envolvendo homem e natureza, que relaciona e relativisa radicalmente os pecados humanos.  E como já vimos, isso nós observamos no relato bíblico de Gênesis capítulos de 1 a 3, o que nos permite afirmar que, não apenas homem e natureza são coniventes, como afirmamos anteriormente, mas que ambos estão relacionados como parte integrante um do outro, o que nos leva a crer que homem e natureza sofrem na mesma proporção dos pecados humanos sendo cometidos. Tal fragilidade recíproca que aprimora o conceito de interdependência mútua, se torna incontrolável e adquire consequências desastrosas para o gênero humano em toda a sua dimensão, e terríveis reações por parte da natureza contra os seres humanos, na direção da destruição do próprio planeta Terra. Não é de se estranhar, portanto, que os nossos pecados não somente nos transformam a nós, mas ainda produzem e impõe transformações profundas, radicais e destrutivas sobre a própria natureza criada. “Maldito seja o chão ( a Terra ) por causa de você”, Genesis 3:17. De modo geral, homem e natureza são vítimas de si próprios, são vitimados mutuamente, e criam a cada dia um modelo de perpetuação do caráter destrutivo de sua vida na Terra, proveniente de muitos fatores: um deles, o pecado humano que além de ter contaminado toda a natureza criada, resulta na alto-destruição dos seres humanos e de toda a natureza existente. As reações cognitivas da consciência humana muitas vezes são totalmente falhas e equivocadas, o que nos levam a nós, seres humanos, a não entender ou ter uma visão clara e profunda do que significa o pecado. E isso gera a deliberação do ato pecaminoso. Em consequência de uma visão limitada da consciência humana, os homens e as mulheres pecam inconscientemente, autonomamente e deliberam em todos os seus atos pecaminosos. Além disso sofrem de uma carência intelectual, de uma psicopatia crônica ao não perceberem as consequências de seus próprios pecados. E isso os predispõem ao total liberalismo, à total depravação do conceito de liberdade  e ao seu próprio abuso, o que cria o rompimento da estrutura de consciência moral inerente a cada ser humano, levando-os à perda da consciência do que vem a ser a própria consciência moral.      

Wednesday, December 9, 2020

 

IGREJAS EVANGÉLICAS BRASILEIRAS NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA – 31

Sua diversidade eclesiológica e doutrinária.


Os conceitos de Igreja SAL da Terra e LUZ do Mundo, não são conceitos vazios ou destituídos de sentido relacionados à posição da Igreja Evangélica dentro de seu contexto histórico e político-social. A postura de neutralidade política que algumas de nossas igrejas assumem diante de seus membros, se opõe radicalmente a tais conceitos de Sal e Luz do Mundo, pois ambos se referem à postura da Igreja em relação ao Mundo em sua TOTALIDADE. Porque Deus em sua Palavra não se limita apenas a nos orientar em apenas uma característica aplicada a ambos os conceitos. Quando Deus, em Mateus 5:13-16, se refere à Igreja como Sal e Luz, existe uma conotação muito ampla que se refere ao conceito de Sal, como uma conotação ampla aplicada ao conceito de Luz. E ambos os conceitos podem ser trazidos à evidência de múltiplos sentidos, para ilustrar o que Deus nos quis dizer com eles. Normalmente nós conhecemos o Sal como uma substância química cuja propriedade maior se refere a “dar sabor aos alimentos” (como vemos na ilustração em Mateus), assim como pode ser usada também para salgar e proteger os alimemtos contra uma deterioração rápida. Nesse sentido o SAL “funciona” como um elemento químico (composto de um átomo de Cloro – Cl – e um átomo de Sódio – Na – em sua estrutura química), cuja maior característica é a de “conservar” alimentos, vidas e a própria Terra contra a desintegração. E se tivéssemos que dar uma dimensão política ao Sal, certamente diríamos que ele seria “conservador” em sua essência (por estar ligado mais especificamente à característica de conservação) e mantenedor de sabor em uma de suas  características maiores. Nesse sentido, a Igreja como Sal, mantém e preserva a presença de Deus ou do Espírito de Deus no mundo, através da pregação do Evangelho de Jesus Cristo. Mas, as propriedades da Igreja como Sal vão muito mais além disso: o sal preserva, sustenta, mantém e dá sabor espiritual ao mundo, dentro da dimensão da Graça de Deus e das características que somente a Palavra de Deus nos dá a entender. Se fossemos analisar as características do elemento Sal dentro da Natureza, perceberíamos que ambos os elementos químicos ( Cloro e Sódio ) não são encontrados livres na Natureza, mas somente combinados com outro elemento químico, e isso quer se referir à característica do Sal que existe em função da união química entre dois elementos intimamente combinados para formar o Sal. Nesse sentido, a Igreja de Jesus Cristo somente faz sentido quando nela existe o Espírito Santo. Se o Sal ( Cl e Na ) é único e sui-generis por estar combinado entre si, a Igreja é Sal da Terra enquanto ela está intimamente ligada ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo , mantendo unidade espiritual entre si, para dar sabor espiritual à Terra. Desta forma, não podemos conceber o Sal sem a união íntima entre Sódio e Cloro, assim como não concebemos a IGREJA SAL longe de  uma unidade espiritual entre Deus e a Igreja. Em outras palavras,  Deus não se utiliza do Sal apenas como elemento figurativo ou alegórico em sua ilustração. Mas Deus dá sentido muito profundo à sua Palavra ao se utilizar do Sal em função de sua característica como substância química, por causa de seu poder de interação na unidade existente entre os 2 elementos químicos, e em função da dimensão universal dessa unidade sólida entre 2 elementos inseparáveis. Não existe SAL sem cloro e sódio, assim como não pode exister IGREJA de JESUS CRISTO sem o Poder do Espírito Santo. Em outras palavras, o propósito de Deus na criação do Sal serve ao propósito de Deus na ilustração do poder de adesão dos elementos químicos entre si, e na ilustração do que a Igreja significa interligada e unida ao Espírito Santo. Nós percebemos nisso a perfeita ilustração divina ao comparar Sal e Igreja. E muitas igrejas brasileiras não sabem o que significa o conceito de SAL aplicado ao conceito de Igreja de Jesus Cristo. E o que diremos sobre o conceito de LUZ?     


Friday, November 27, 2020

Tuesday, November 17, 2020

 

IGREJAS EVANGÉLICAS BRASILEIRAS NOS ESTADOS UNIDOS  DA AMÉRICA – 30

Sua diversidade eclesiológica e doutrinária.

 A Igreja brasileira, como qualquer outra Igreja Cristã nos Estados Unidos tem o direito e o dever de orientar seus membros quanto a uma tomada de posição dentro do contexto político-social em que está inserida. Caso contrário tal igreja assume uma postura de neutralidade política e pode induzir seus membros a aderir, com seus votos, a ideologias anti-cristãs e a dar suporte a ateus e a homens de índole corrupta e essencialmente maligna. Além disso, quando Jesus Cristo sentenciou aos seus discípulos “Dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”, Jesus orientou seus discípulos a obedecer a uma cláusula de discernimento das coisas políticas em relação às coisas pertinentes a Deus e ao Reino dos Céus. Existe uma distinção muito clara entre política e Reino Apolítico, mas Cristo teve consciência muito clara do contexto histórico, político e social em que a Igreja emergente haveria de conviver e sobreviver no mundo no qual ele instaurou a Igreja. Jesus NÃO disse: “Não se preocupem em obedecer as normas estabelecidas pela política do  Império Romano, mas obedeçam apenas as normas aplicadas ao Reino de Deus”. Existe uma grande diferença entre as duas sentenças. E negar esse fato é negar que a Igreja Cristã deva assumir uma postura dentro do contexto em que está inserida, sem perder seu legado e sua missão espiritual dentro do mundo. Tal postura cristã deixa ainda claro que a Igreja deve ter consciência de seu papel dentro do contexto em que vive, deve preservar os valores morais (e éticos) transmitidos e ensinados por Jesus nos Evangelhos e, além disso, deve ensinar seus membros a viver em justiça, em amor e em verdade dentro do mundo em que vive. Por uma questão de má interpretação do texto bíblico algumas igrejas brasileiras nos Estados Unidos se propõe a isolar seus membros do contexto em que vivem,  como se Jesus Cristo tivesse vivido isolado do contexto socio-político em que viveu. E isso não é verdade. Deus é um Deus de justiça e tal conceito se encontra claramente delineado dentro das Escrituras Sagradas.  E a justiça de Deus se aplica ao Reino dos Céus para o contexto do reino político em que a Igreja se relaciona. Jesus Cristo teve e continua tendo consciência disso. Por falta de orientação aos seus membros, muitas igrejas cristãs induzem seus membros inconscientemente (e muitas vezes com plena consciência do que estão fazendo) a darem suporte de poder a políticos corruptos e injustos em suas propostas de governo, e de ideologias anti-cristãs, atéias e até mesmo satânicas, corrompidas por ideais maquiavélicos e potencialmente alinhadas com a própria destruição da Igreja. E alguns pastores chegam até mesmo a admitir que “por estarmos no fim dos tempos” tais coisas precisam acontecer. Tal proposta pastoral de algumas igrejas não deixa de se inserir numa grande falácia em relação às coisas relativas ao fim dos tempos, pois a Bíblia é clara em afirmar que somente o Pai sabe quando virá o fim.  E tal indiferença, ou tal suposta ignorância em relação às coisas relativas ao fim dos tempos, leva algumas igrejas a cometer um erro gravíssimo de interpretação do texto sagrado, o que as leva a desinformar seus membros em relação aos seus deveres cívicos e políticos, e projetar a Igreja dentro de uma neutralidade e alienação absolutos relativamente ao contexto socio-político e histórico em que ela está inserida. Negar uma orientação relativa aos compromissos políticos dos membros da Igreja, significa inseri-los numa proposta de ignorância e alienação, cuja responsabilidade deverá ser atribuída à liderança pastoral de tais igrejas, que deve estar ciente de seu papel como pastores conscientes do conhecimento do texto bíblico aplicado aos membros do Corpo de Cristo.        

Thursday, November 12, 2020

IGREJAS EVANGÉLICAS BRASILEIRAS NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA – 29

Sua Diversidade Eclesiológica e Doutrinária.

Existem, no entanto, duas propostas maiores que precisam ser consideradas aqui, quando se trata de analisar a atuação das Igrejas Brasileiras na América. Uma de tais propostas é a de analisar se a Igreja tem em sua eclesiologia o direito, ou o dever, de orientar os membros de seu corpo, nos valores que conduzam suas vidas não somente a nível espiritual, como também em bases políticas. Na verdade, uma coisa é certa: a neutralidade em assuntos e opiniões de caráter político que muitas vezes assola a igreja evangélica, foge aos critérios de avaliação teológica do carater político delineado nas entrelinhas do relato bíblico. Isso significa dizer que, se nós analisarmos o discurso bíblico no AT e do NT fatalmente nós encontraremos o envolvimento de homens, mulheres, patriarcas e profetas que se envolveram com o panorama político de seus reis e rainhas, dentro dos Reinos aos quais se relacionaram historicamente.  A própria plataforma de sustentação social da Igreja hoje, que dá suporte aos seus programas sociais, ou, em outras palavras, sua visão dos programas de assitência social das Igrejas, são os modelos de atuação que escondem um engajamento sócio-político dentro da eclesiologia dessas igrejas evangélicas. A atuação da Igreja Cristã Evangélica em movimentos internos de ajuda comunitária, delineiam sua proposta político-social. E isso faz parte de seu compromisso e de sua agenda político-social. Não há como negar. Aliás, a palavra “político” significa e define em seu sentido original grego, “os negócios da cidade” ou o conjunto de atividades que estão associadas com a tomada de decisões dentro dos diversos grupos sociais que compõem o espectro político, ou em outras formas de relações de poder entre os indivíduos, tais como as relações ou decisões relativas à distribuição de recursos ou do status social dos indivíduos dentro dos diversos grupos sociais. O ser humano é um ser político, como disse Aristóteles há alguns milênios atrás. O homem vive dentro do contexto da polis em interação mútua. Assim também acontece com as Igrejas que interagem dentro do contexto social, num contexto dissimulado por sua agenda política, que se mantém quase inteiramente oculto, por decisões pessoais estabelecidas pela cúpula dessas igrejas. E tal ocultamento do envolvimento politico é traduzido muitas vezes por uma neutralidade interna, que tem por objetivo maior, negar orientação política aos membros da Igreja, como se tal orientação fosse denecessária, ou criasse um contexto de mundanismo ou de heresia dentro das igrejas. A história dos povos bíblicos no Antigo Testamento ilustra muito bem, como havia interação entre os Reis, o povo e outros povos que interagiam com a nação de Israel em seus diversos períodos históricos. E dentro desse contexto vemos a intervenção divina no cenário político de cada reinado e nação. Os livros de Reis e de Crônicas ilustram muito bem o que falamos. No Novo Testamento observamos a influência muitas vezes negativa do contexto político não somente sobre a vida da igreja primitiva em formação, bem como sobre a vida do próprio Jesus. E tal influência sempre exigiu uma resposta também a nível politico. Jesus sempre sofreu as consequências da intervenção do Império Romano, desde sua infância, através do contexto sócio-politico em que viveu, o que o obrigava a reagir e tomar posições também de carater político. No contexto histórico da igreja dos tempos pós-modernos, nós observamos que a Igreja Evangélica precisa emitir orientação que afeta a vida da Igreja, como a vida de seus membros. A Igreja evangélica hoje, recebe influências políticas e sociais em todos os níveis  de sua atuação dentro do contexto histórico, desde que ela se propõe a existir como organismo social, no seu registro legal, na sua existência como uma instituição social. Negar tal influência através do neutralismo, significa pôr em risco sua própria existência como organismo social. Isso quer dizer que a orientação política que a Igreja dá a seus membros inclue alertá-los dos diferentes níveis ideológicos que circulam o contexto social. Um exemplo disso, ocorre quando a Igreja deixa de orientar seus membros em períodos de eleições presidenciais, mesmo sabendo que a influência ideológica de um partido politico pode ser nefasta para a existência da própria igreja. Tanto no Brasil da era Lula, quanto nas eleições presidenciais de 2020, nos Estados Unidos, a ideologia política exerceu uma profunda influência nas decisões dos eleitores em cada contexto. SE as Igrejas evangélicas brasileiras não souberam orientar seus eleitores cristãos na hora do voto,  teremos razões de sobra para lamentar o nível nefasto de restrições impostas contra a Igreja, contra sua liberdade de expressão religiosa, e contra sua própria existência como instituição. E a falta de orientação nesse nível, que significa alienação ou neutralidade política das igrejas, colocará as igrejas evangélicas brasileiras em sérios problemas estruturais e no contexto de sua existência sócio-político e religiosa. E isso nós observamos comumente ocorrendo dentro de nossas igrejas aqui nos Estados Unidos, talvez por má interpretação do texto das Escrituras aplicado ao contexto social em que as Igrejas sobrevivem.



Saturday, October 24, 2020

Trecho de meu livro, 

A CIDADE DE CAIN E A APOTEOSE DE JAY

 Um inimigo mortal estava a exigir do coral de Miguel uma resposta imediata e uma postura bélica, uma atitude austera dos bravos e destemidos combatentes do céu, que não foram jamais criados para temer, posto que sua identidade não os teria feito para os queixumes dos covardes, mas para a coragem dos valentes, nem tampouco para questionar ordens. Sua disposição e obediência eram incondicionais, disse Agapé.  Porém, querubim Lúcifer teria sido o único dentre os seres criados tão próximos ao trono divino, com esta suposta habilidade para o questionamento eclético, que abrangesse todo o universo de indagações e questões inquisitoriais ao trono, com relevantes ambições e propostas pessoais altamente comprometedoras. Sua total liberdade de pensamento e ação o teriam posto à frente de sua própria demanda pessoal, como se exigisse da liberdade absoluta uma atitude mandatória, tal como e semelhantemente a uma inovativa atitude maquiavélica, que a exemplo de suas pretensas virtudes criminosas, usou dos meios de que dispunha para justificar os fins, onde sua liberdade absoluta justificavam seus propósitos finais mais insanos. Não via o trono de Jay como a uma utopia inconquistável, mas como o próprio objeto da conquista, reivindicando para si tomar posse dele e usufruir de toda as suas benesses, à medida que tomava posse de seu incontestável poder de conquistar e influenciar outros anjos e outros seres além de meros anjos, que admiravam sua sabedoria, sua óbvia ascendência divina, seu poder persuasivo e de coerção, e sua descomunal força metafísica. Livre como um pássaro, mas não como a um pássaro qualquer no mundo físico, mas como a própria Fênix renascida das cinzas incongruentes do finito, cuja envergadura das asas de ouro e prata afugentavam sua própria morte para depois dela forjar a vida e também aos mais afoitos, nos paramos celestes, ludibriando aos imprudentes e fazendo-os crer que após ao ser supremo e tendo o Filho deixado o trono de Jay ao lado de seu próprio Pai, como seu próprio e único suplente eterno.

De Jay? Indaguei indignado e incrédulo em meu coração. Ledo e incauto engano, imprudência dos menos perspicazes, cheguei à inquestionável conclusão por uma questão de mera impossibilidade na escala dos valores hierárquicos pertinentes ao trono. Por mais que se considere na Tríade Superior de anjos, no primeiro escalão do coral que caracteriza os servos de Jay, cuja proximidade ao trono divinal define a maior escala hierárquica, no grupo em torno ao qual circunvaga o coro central de pureza, ele era apenas uma criatura. Seria esta uma impossibilidade real: nem hoje, nem eternamente querubim Lucifer será rei 


A SER PUBLICADO EM FEVEREIRO DE 2021 NO BRASIL, pela editora 
Garcia Edições. 
55

Sunday, October 18, 2020

 

IGREJAS EVANGÉLICAS BRASILEIRAS NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA – 28

Sua diversidade eclesiológica e doutrinária.

É de fato verdade que tal índole conspiratória existe como um termômetro regulador das atividades eclesiológicas dentro do contexto eclesiástico. Alguns pastores não somente atuam como mordomos de Cristo, mas fazem a função de reguladores, controladores legais farisáicos contra o rebanho, ou supostamente, contra determinados membros que os incomodam pessoalmente, e isso cria um carater novo na vida de determinados pastores. Eles se tornam ditadores pastorais. E tal característica não tem respaldo na pessoa de Jesus Cristo e nem mesmo em seu Evangelho. Jesus teria simplesmente banido a Pedro, ou a Judas Iscariotes ou a Tomé, do convívio apostólico, se Ele tivesse que agir discriminatoriamente como um ditador pastoral. Esse é um modelo no comportamento de Jesus que muitas igrejas não seguem e não obedecem através da Palavra de Deus. Na verdade, tais igrejas preferem agir por conta própria, dentro de normas exclusivas legais e para-legais, adotando um critério de análise e julgamento atípico, no que se refere ao legado deixado por Jesus Cristo em seu Evangelho. Como ocorre em muitas Igrejas no Brasil, nos Estados Unidos nós observamos também tal fenômeno. E isso se estende para outros níveis dentro das Igrejas. Nós bem sabemos, por exemplo, que de fato existem pastores neurotizados pela própria ambição pessoal que se opõe àqueles que escolhem, pela graça de Deus, se aprofundar no conhecimento teológico e se tornarem líderes eclesiásticos. E para impedir que tais líderes escolhidos por Deus cresçam e se sobressaiam dentro de seus dons espiritusais e talentos, entram em cena os tais pastores zelopatas neuróticos que muitas vezes são parte da liderança da Igreja, com intenções farisáicas de bloquear ou impedir o desenpenho vocacionado desses mesmos líderes, desestabilizando-os e cerceando-os em suas atividades espirituais, da seguinte forma: 1) – lançam acusações veladas contras esses escolhidos e cerceiam suas atividades dentro de tais Igrejas, através de acusações insanas e injustas; 2) – através de críticas e julgamentos infundados e não baseados na Bíblia, com intenções claras de simplesmente eliminar tais líderes. 3) – com intenções voltadas às suas ambições pessoais, 4) – visando apenas salvaguardar seus interesses exclusivos, protegento suas famílias e visando a preservação do status quo de seus interesses financistas a curto e a longo prazo; 5) – tais acusaçõe e perseguições veladas lançam farpas injustas contra aqueles que supostamente ameaçam suas posições de privilégio e comodismo dentro da cúpula eclesiástica. E isso, certamente, caracteriza os falsos pastores que, na verdade, agem apenas como políticos disfarçados de lobos em busca de proteger seus interesses exclusivos. Usam a Igreja como cabide de emprego pessoal, trabalham nos bastidores da manipulação de membros, com intenções claras de preservar a própria imagem, e se apresentando como polidos, como almofadinhas pequeno-burgueses, pseudo-doutores, e como a autênticos fariseus apregoando-se toda a sabedoria  e verdade. As Igrejas brasileiras nos Estados Unidos estão repletas desse tipo de vilões do evangelho. E para complementar seu “brilhantismo”, usam dos idiomas originais bíblicos como pseudo-scholars, mesmo sem nunca ter estudado em seminários teológicos acadêmicos, com o objetivo único de impressionar as pobres ovelhas de “seu” rebanho, através da própria vaidade pastoral, e sem nunca terem feito uma única análise exegético/hermenêitica do texto bíblico. Outras características, que dizem respeito à atuação desses tais pastores, faz referência à preservação do caracter exclusivista de não ceder suas posições de doutrinadores dentro do corpo docente, por acharem que os “outros” são suspeitos e incapazes de assumirem posições de mestres. E isso corresponde a uma índole de desconfiança e discriminação de membros formados, hábeis no conhecimento da Palavra de Deus e capazes de assumirem veementemente tais posições de doutrinadores. Tal atitude de discriminação aconteceu contra o próprio Jesus Cristo, que para os Fariseus, era apenas um impostor blasfemo que se fazia passar por um mero Filho de Deus. Mas, no Corpo de Cristo, tal atitude deveria ser banida.   

Saturday, October 17, 2020

                                 


 QUOTE OF THE MONTH

             “ How can the church not only survive but also thrive in the city? This is a critical question because cities are the centers that control the future of the people. If the church captures the cities for Christ, it will grow. If it loses the cities, it will become a movement on the margins of modern life.”

( quoted from “ INCARNATIONAL MINISTRY – Planting Churches in Band, Tribal, Peasant, and Urban Societies” by Paul G. Hiebert and Eloise Hiebert Meneses. Published by Baker Books. Michigan USA, 1995. on page 325 )

Wednesday, September 30, 2020

 

IGREJAS EVANGÉLICAS BRASILEIRAS NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA – 27

Sua diversidade eclesiológica e doutrinária.            

Outra proposta cristã de se romper com o dualismo espiritual aconteceu no caminho de Damasco, quando Jesus, ao se manifestar em sua glória a Paulo de Tarso, (como vemos narrado em Gálatas 1:11-17 e em Atos 9). Após ter sido lançado ao chão pelo poder da luz vinda do céu, Jesus disse a Paulo: “Saul, Saul, why do you persecute me? I am Jesus, whom you are persecuting” ( “Paulo, Paulo, por quê você me persegue? Eu sou Jesus a quem você está perseguindo”). Paulo pôde perceber, entre outras coisas, que sua vida estava preenchida por um profundo dualismo espiritual. Jesus mais uma vez encarna e incorpora em sua vida e em seu próprio corpo, a identidade entre Ele, Jesus, e a Igreja. Está muito claro nestas referências bíblicas que Jesus e a Igreja são na mesma dimensão espiritual, uma única e mesma pessoa. E existem nestas mesmas referências bíblicas a opção interpretativa em admitir que o REBANHO PERTENCE A CRISTO! A responsabilidade sobre o rebanho está em Cristo, a vida dos membros da Igreja está encarnada no próprio Corpo de Cristo, do contrário Jesus não lhe teria dito “Paulo, Paulo, porque voce ME persegue?” Desta forma não faz nenhum sentido que determinados pastores, em seu zelo doentio, reivindiquem a POSSE da Igreja como se eles fossem os donos do rebanho! Pastores não são donos nem deles próprios, mas “mordomos” de Cristo estabelecidos para APASCENTAR AS OVELHAS e jamais para tê-las como sua propriedade.  Tal diversidade de interpretação mostrada claramente em João 21:16-17, em Atos 9 e em Gálatas 1:11-17, na verdade dá testemunho de que as ovelhas de Cristo pertencem a Jesus Cristo! Cabe aos pastores a missão, o encargo, a responsabilidade de APASCENTAR o rebanho (como Jesus deu enfase 3 vezes diante de Pedro) e NÃO tentar expulsar membros de determinadas igrejas, caso existam rivalidades, pendências pessoais e legais entre pastores e ovelhas. E além disso, NÃO tentar ignorar certos membros que por acaso se ausentarem do rebanho por razões pessoais, ou se desviarem por algum motivo. Essa é uma prova da ignorância pastoral na interpretação da Palavra de Deus. Isso normalmente ocorre em igrejas brasileiras nos Estados Unidos, onde pastores não idôneos se apropriam indevidamente do rebanho e o manipulam de acordo com seu próprio interesse. Já mencionamos anteriormente que, alguns pastores tem uma predileção quase velada por membros empresários e os assistem com mais frequência com visitas e orações in loco mostrando com isso evidentes interesses financistas. Tal predileção é tambem excludente em relação aos irmãos e ovelhas cuja contribuição em dízimos e ofertas é inferior aos ditos empresários. Na verdade isso é reflexo da índole individualista de certos pastores que além de egoístas e deturpadores das verdades bíblicas buscam selecionar membros, por questões profundamente pessoais. Outro fato interessante, é que alguns pastores, também empresários, criam divergências sociais e pessoais com seus funcionários, membros de suas igrejas, trazendo para dentro do Corpo de Cristo um acúmulo de problemas e rivalidades que por si poderiam ser resolvidos no contexto empresarial e nunca levados às igrejas. E tais conflitos resultam em discriminação, rivalidades, exclusões de funções e até à exclusão de membros. Tais atitudes são antibíblicas e nem deveriam estar presentes no contexto eclesiástico. JESUS CRISTO jamais expulsou do convívio apostólico quem quer que seja, mesmo sabendo que Judas o trairia, que Pedro o negaria, ou que Tomé duvidaria dele. No entanto, existem igrejas brasileiras aqui nos USA que fazem exatamente isso. Por questões ligadas à manipulação de membros ou por incapacidade em endereçar tais problemas, expulsam membros por mera discriminação pessoal, por revanchismo ou para preservar seus próprios interesses institucionalizados. Além disso, a zelopatia pastoral, que é uma doença interna a muitas igrejas evangélicas brasileiras, continua operando impiedosamente contra as ovelhas do rebanho de Cristo. Essa é a face da Igreja que se identifica com qualquer grupo político-econômico mas jamais com a Igreja Corpo que se diz Noiva do Cordeiro. Dentro da ótica caótica de certos pastores, membros de muitos talentos e de formação teológica e espiritual, são deixados de lado do contexto eclesiástico, pois ameaçam a “soberania” da liderança pastoral estebelecida, que muitas vezes se tornam grupos oclusivos e avessos a um diálogo  mais franco e de bases cristãs entre os membros da igreja. Nesse particular, a Igreja se torna essencialmente uma instituição como qualquer outro grupo social e manifesta uma índole profundamente conspiratória.   🙈🙉🙊

Sunday, September 6, 2020


IGREJAS EVANGÉLICAS BRASILEIRAS NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA – 26
Sua diversidade eclesiológica e doutrinária.


O dualismo espiritual apresenta ainda outras caracetrísticas em forma de técnicas aplicadas à pregação durante os cultos de adoração. E isso se define da seguinte forma: enquanto um pregador se ocupa em enfatisar o lado espiritual e místico da pregação, levando o rebanho a uma profunda reflexão em torno ao conteúdo espiritual do texto explanado, e levando-o a seu caráter emocional e intimista, em direção a um profundo arrependimento e a uma vida de comunhão espiritual. Por outro lado, o outro pastor, quando tem oportunidade de pregar, prega essencialmentre sobre o diabo, sobre os efeitos do pecado e sobre o peso da ira e da justiça divina àqueles que o estão ouvindo. Mas, no sentido de criar uma expectativa de submissão e medo relativos ao próprio Deus dentro do contexto veterotestamentário. Tal dualismo, que é na verdade uma variável ou um estilo de se pregar a Palavra, é o reflexo de uma técnica, uma dobradinha no estilo, cujas intenções maiores tem a ver com a preservação do número de membros, através de se impor um medo relativo às obras das trevas no mundo, e em consequências, estabilizar tal número a um patamar sempre crescente. E isso não deixa de ser uma técnica de pregação ou uma jogada persuasiva e não representa necessariamente a pregação da verdade. Mas, tem a ver com técnicas de manipulação do rebanho. Isso pode representar também uma profunda divergência entre estilos de pregação mas também uma anomalia na formação teológica de diferentes pastores. E as igrejas que não se utilizam de tais técnicas, mas insistem na pregação do Evangelho de Jesus Cristo, fazem-no conscientes de seu papel como Igreja de Cristo comprometidas com a verdade. Essencialmente o que Jesus Cristo ( o caminho, a verdade e a vida ) nos instruiu a fazer, é ir e pregar o evangelho a toda a criatura, batizando-as, etc., tendo como pré-requisito o Batismo com o Espírito Santo e também tendo em vista que as bases doutrinárias e eclesiológicas da igreja foram estabelecidas a partir de Pentecostes. Além disso, podemos admitir que existem sempre as expressões de auto-valorização a enfatizar os valores exclusivos dessa igreja em detrimento das “outras igrejas” que acabam sendo sempre vistas com limitações, com críticas veladas dentro de um clima de arrogância e discriminação. Apenas para citar um exemplo, isso ocorre muito através das críticas feitas à Igreja Católica e às Igrejas Pentecostais, que de modo geral se tornam o bode expiatório, quando se trata de criticar outras igrejas. Em geral tais críticas têm por objetivo e interesse maior, preservar as igrejas que lançam as críticas contrárias às outras, no sentido da autopreservação e valorização dos próprios interesses. Resultado disso é que somente a “minha igreja” é a verdadeira e as outras são falsas e heréticas. Outro problema que precisa ser aventado: a julgar pelas qualificações de pastores em encargos de aconselhamento, existe quase sempre uma carência muito grande de idoneidade moral e ética entre os pastores quando se trata de operar na arte do aconselhamento.  Alguns são levados a tais encargos pastorais não por treinamento específico ou por formação teológica nessa área, mas são alçados a tal responsabilidade sem prévio conhecimento, aconselham sem o mínimo de experiência na área de aconselhar, emitem conselhos não-profissionais (ou não baseados na Bíblia) e não apropriados, ou apenas experimentalistas, mas são levados às funções de “atendimento” ao rebanho com meras intenções de coletar dados estatísticos a respeito de quem é quem dentro da igreja, com segundas intenções ligadas a controle e manipulação. Além disso, se utilizam apenas de referências bíblicas sem nenhuma justificativa ou interpretação adequada, mas agindo como a verdadeiros “monges budistas” do aconselhamento cristão. Tais atitudes em verdade definem uma índole não idônea, anticristã, e incompetência no aconselhamento.  A propósito, Jesus Cristo deu muita ênfase a esse “dom” de aconselhar almas em conflito, ao questionar a Pedro (um líder cristão em formação) se ele amava ao Mestre, em João 21:16-17. E a cada resposta de Pedro Jesus afirmava “APASCENTE MINHAS OVELHAS” enfatizando o amor a Cristo em primeiro lugar e às ovelhas, em segundo, através do APASCENTAR (instruir, pastorear, guiar, liderar) as suas ovelhas. Portanto, amar a Cristo e apascentar as ovelhas estão dentro do contexto da Palavra de Deus como prioridades complementares, pois Cristo se apresenta diante de Pedro como o Corpo e cabeça da Igreja e as ovelhas, seus membros. A estrutura do diálogo entre Jesus e Pedro mostram ambas as realidades como parte de uma mesma estrutura espiritual e eclesiástica. E não realidades dualísticas. Alguns pastores consideram o tempo de aconselhamento no gabinite pastoral, como um bate-papo informal e nunca uma oportunidade de a liderança expressar amor e experiência no aconselhamento, da forma como somente Jesus Cristo apresentou. Mas, ao contrário, alguns pastores admoestam, criticam, advertem e julgam, sem saber que o “não julgueis para não serdes julgados” também se aplica a pastores. Razão pela qual alguns pastores se mostram como NÃO-IDÔNEOS nos encargos de aconselhamento, mas puramente carnais.  

Sunday, August 30, 2020


IGREJAS EVANGÉLICAS BRASILEIRAS NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA – 25
Sua diversidade eclesiológica e doutrinária.

A dualidade espiritual caracteriza a essência maligna e benígna do coração humano, sendo mencionada extensivamente nos livros das Sagradas Escrituras. É um princípio íntimo, ativo, e destrutivo ao coração humano que se manifesta dentro de nossas igrejas também como fruto de uma má interpretação da Palavra, como consequência da herança cultural e religiosa trazida do Brasil para os Estados Unidos e ainda, resulta do aparecimento de controvérsias internas às igrejas, causadas por teorias conspiratórias ( de membros contra membros, de pastores contra membros e de pastores contra pastores ), por ciúmes, por inveja ou por vaidade pessoal entre membros de uma mesma congregação. Isso de alguma forma, caracteriza o espírito ou a índole da cultura brasileira, que naturalmente se envolve em críticas destrutivas, em comportamentos pré-julgamentais e em frutos de uma competição velada entre os próprios membros da congregação.  Mas, em seu sentido relativo à Palavra de Deus, o dualismo espiritual é o remanescente ontológico ( da essência do ser ), que reside no coração humano resultante do pecado original e muitas vezes como característica maligna que sobressai ao coração humano, e que insiste em permanecer e se enraizar dentro da congregação, manifestando-se ainda através de pré-juízos de revanchismo, de vingança, de ciúme, e de profunda inveja entre irmãos. A Parábola do Trigo e do Joio ilustra muito bem, de modo realístico, o que vem a ser o dualismo religioso. No entanto, existem pastores e obreiros dentro das igrejas que manifestam desejos íntimos de discriminação contra determinados irmãos e obreiros ( por razões fúteis e injustificáveis ) e sua incidência, além de velada é muito profunda dentro do contexto eclesiástico. A tal ponto que aquele que se apregoa direitos de vingança, discriminação e exclusão, o faz com intensidade e prazer insano, indo até às últimas consequências de seus atos. Um exemplo disso, acontecido recentemente em determinada igreja evangélica, um certo “pastor” evangélico rotulou o seminário GCTS de pró-comunista, e por essa irracionalidade, ele passou a discriminar e tentar excluir todos os seminaristas desse seminário de dentro de sua igreja. Para que tal dualismo seja finalmente excluído da Igreja, será preciso que a liderança espiritual e pastoral da Igreja, pregue o puro Evangelho de Jesus Cristo a tal ponto de conduzir todo o rebanho a uma intimidade genuína com a Palavra de Deus e ao batismo no Espírito Santo.
O dualismo religioso subsiste como princípios de oposição interna, ou antagônicos e se refere mais especificamente à oposição entre o sagrado e o profano dentro de um mesmo coração. Podemos até mesmo predizer que nem todos os membros de uma mesma congregação estão no mesmo nível de arrependimento e salvação e, por este motivo eles mesmos coexistem na mesma congregação criando tal antagonismo. Haja visto que a própria interpretação da Palavra de Deus por pastores em níveis de conhecimento precariamente teológicos, ou que careça de verdades a nível da inspiração pelo Espírito Santo, também se refere a um forte dualismo. Se tal pregador (pastor, obreiro ou instrutor teológico) interpreta mal a Palavra de Deus, ele ou eles incorrem no dualismo espiritual. São situações sensíveis que se caracterizam como pecados ocultos dentro do contexto eclesiástico, e pecados da má interpretação da Palavra, não são a verdade e por isso são pecados. O apóstolo Paulo se refere ao obreiro aprovado, (em 1 Timóteo) que maneja bem a Palavra. E Paulo se preocupa em instruí-lo em sua formação para o cuidado da Igreja em Éfesos, como pré-condição para a sua distinção como obreiro. Se o pastor prega erradamente, a igreja é induzida ao erro e ao dualismo. No entanto, valendo-se do nível médio e baixo de formação teológico/espiritual de membros de certas igrejas, alguns pastores não se importam em aprimorar seus conhecimentos teológicos ou, como exemplo, na área do Aconselhamento Pastoral e cometem erros absurdos.      

Sunday, August 16, 2020


IGREJAS EVANGÉLICAS BRASILEIRAS NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA – 24
Sua diversidade eclesiológica e doutrinária.


Nossas Igrejas estão produzindo hoje seus próprios “dilemas de Iniquidades” quando pecam ao ignorar o conhecimento mais profundo da Palavra de Deus. E um fator que dificilmente é percebido por causa do abandono de um conhecimento teológico mais profundo, passa a existir e confrontrar a estrutura íntima da igreja como um dualismo espiritual, ou psico-social, qualquer que seja sua característica. Esse fenômeno da dualidade é mencionado nas escrituras praticamente em todos os seus livros. É uma questão fundamental para o entendimento da Palavra de Deus, mas que dificilmente nós nos referimos a ela como de profundas implicações para o contexto eclesiástico. Estamos nos referindo ao dualismo crítico, dogmático, subjetivo, metafísico, filosófico e religioso. No caso específico da Igreja, vamos nos deter no  dualismo religioso, ou teológico, que nem todos os pastores evangélicos percebem que existe. Em relação ao dualismo religioso, nós admitimos que se trata de uma doutrina que afirma a existência de dois princípios reais básicos e irredutíveis e opostos em sua essência, que se opõem intrinsicamente enquanto existindo na realidade. O livro de Gênesis nos fala claramente a respeito desses 2 princípios existindo em colisão íntima, paradoxalmente entre um e outro. No capítulo 2 verso 16, onde observamos tal dualidade manifesta pela Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, que representa 2 princípios antagônicos típicos dessa dualidade. Porém, no capítulo 3 de Gênesis tudo se complica um pouco mais profundamente, pois homem e mulher, ao comer do fruto proibido, ingerem tal dualismo, permitindo que ele faça parte de sua essência humana. Quando homem e mulher comem do fruto, pecando contra Deus, eles perpetuam a incidência desse dualismo deixando um legado, uma herança de iniquidade para todo o gênero humano. A dualidade passa a existir dentro de cada um de nós como um princípio cuja remissão só se torna possível através do sacrifício de Jesus Cristo na cruz do calvário. É interessante  observarmos que durante sua trajetória de crucifixão Jesus se defronta com o mesmo dualismo quando é confrontado por 2 ladrãos, um bom  e outro mal. E Jesus resolve tal dilema da seguinte forma: para o bom ladrão, aquele que se arrependeu, Jesus disse: “ hoje mesmo estarás comigo no meu Reino”. Ao outro ladrão Jesus reservou ou o Seol, ou a Terra de Node, ou não sabemos exatamente o quê, cabendo ao próprio Jesus sua decisão final.  A Deus é reservada a resolução dos dilemas da dualidade do coração humano.

A essência da contravenção edêmica (acontecida no Éden) foi baseada na rejeição pura e simples da Árvore da Vida, que foi ignorada por Adão e  Eva, que passam a aderir totalmente à Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Tal escolha intrinsecamente errada nos induziu a um mergulho íntimo dentro do dualismo do Bem e do Mal que existe até hoje. E a adesão a tal dualismo é tão persistente e atávica que influencia toda a esfera da vida humana no planeta, e ainda produz um estereótipo na mente humana, que nos faz persistir no erro produzindo e projetando para fora da nossa alma as mais trágicas e terríveis consequências desse dualismo. Como consequências disso é fato que nossa vida é permeada constantemente pelo espectro do dualismo, em todos os níveis de nossa vida diária e também dentro de uma esfera eclesiástica, ou seja, dentro de nossas igrejas.

Monday, August 10, 2020


IGREJAS EVANGÉLICAS BRASILEIRAS NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA – 23
Sua diversidade eclesiológica e doutrinária.


Sob o ponto de vista teológico o que está ocorrendo no mundo hoje é que a opressão do maligno está se sobrepujando às forças espirituais da Igreja Corpo e tornando-a inoperante, neutra, acomodada e impotente. Isso não quer dizer que ela esteja sendo destruída ou inteiramente corrompida. A Igreja precisa ir até às últimas consequências de sua presença viva na Terra, assumindo um Evangelho vivo, real até aos limites máximos da cruz. E essa é uma das propostas da Igreja de Jesus Cristo que nos foi legada após o Pentecostes. E onde está a Igreja hoje? Provavelmente dentro de seus templos, acuada, a temer a crítica e as ameaças do secularismo, cuidando da manutenção de suas instituições, zelando por seus carneirinhos e seus dizimistas fiéis, e de sua estrutura orgânica e social, o que a projeta numa dinâmica inercial e a define no status quo de sua normalidade institucional. Os pastores, em sua maioria, se tornaram verdadeiros coaches, ou motivational speakers, ou ainda, inspirados pelo afã envolvendo a Teologia da Prosperidade, são conhecidos muito mais por suas habilidades sociais de liderança e oratória, do que por sua espiritualidade e poder. Enquanto isso, do lado de fora, o mundo apodrece e se lança na agressiva criminalidade do pecado, da violência e da corrupção absoluta. Não existe Igreja evangélica cristã que não se espelha na vida e na pessoa de Jesus Cristo, pois a Igreja Corpo é a presença do próprio Cristo na Terra, cujo testemunho maior é dado pelo Espírito Santo, até aos limites ultimados da cruz. As consequências ligadas a seu isolamento cria-lhe uma postura de distanciamneto, de exclusividade e senhorio, que em suma, produz a imagem da Igreja dogmática, que incarna o modelo em que o mundo é tido como estranho, como paradoxal e entregue ao secularismo e ao seu próprio mal. Em outras palavras tal postura se assemelha ao que Israel Galindo (in opus cit. pg. 16, 2004) admite que as congregações “resistem em abraçar um mandato contracultural do Evangelho”, o que significa dizer que as igrejas visam admitir uma postura aberta e excessivamente secular, adotam padrões perigosos de adesão ao mundo, absorvem o fenômeno da abertura cultural, e acabam assumindo um corpotamento mundano e não essencialmente cristão, em oposição ao que o apóstolo João nos diz em seu evangelho João 17:16. Uma postura destituída do “impeto original da Bíblia” como Palavra de Deus ( cf. “The Secular City”, by Harvey Cox, pg.15, 1968), ausente nas ciências naturais, no pluralismo cultural, e nas instiuições democráticas, que hoje assumiram uma postura corrompida e não-conservadora. Da forma como vemos hoje, existe o exagero do secularismo, em comum acordo com um “cristianismo mundano”, contextualizado, se é que assim podemos dizer. E a Igreja parece não estabelecer limites para a contextualização, pois sua liderança pastoral não está muito preocupada com isso.  Mas, EU VENCI O MUNDO, disse Jesus Cristo. Ou o Mundo esta vencendo a Igreja? Esse é o limite para além do qual nossas igrejas não querem ultrapassar e não querem ser reconhecidas. Onde está o Mestre que nos projeta para o alto em níveis espirituais que vencem e arrebentam com o pecado? Onde? Supostamente dentro das Igrejas Evangélicas. A Igreja, no entanto, projeta uma imagem muito socializada e extremamente institucional, e Jesus simplesmente arrebentou com as instituições ao torná-las seu próprio corpo e seu próprio sangue. E nossas igrejas não perceberam tal poder, tal espírito revolucionário que rompeu com a iniquidade e a corrupção política que domina sobre nossas cidades, como a única força atuante e dinâmica. Entretanto, a única força atuante e dinâmica no mundo hoje é o Poder do Espírito Santo que nos foi confiado no Pentecostes. Nada mais.

Wednesday, July 29, 2020

Trecho de meu livro "A CIDADE DE CAIN E A APOTEOSE DE JAY", sendo prublicado no Brasil atualmente pela Editora GARCIA EDIZIONI . 
Capitulo 6 paginas 61 e 62.   

Era assim, pois, o texto da Escritura de Posse dos Plenos Direitos da Terra lavrada por Jay diante das partes envolvidas, sendo outorgantes Adão e Eva, e outorgado Satan.  Jay não teve outra alternativa senão conceder-lhe, perante Adão e Eva, os mais amplos e ilimitados poderes, incluindo os contidos na cláusula ad judicia et extra, para a qual designaria como associados advogando em seu favor e em conjunto com seu séquito de demônios ou em separado, como isoladamente, atuando como o único  proprietário, independentemente da ordem de colocação dos nomes dos sete príncipes do Inferno, sendo eles o primeiro Baal-Berith, como o Grande Pontífice e mestre de cerimonias de todo o Inferno, e contra-signatário em documentos e pactos estabelecidos entre demônios e os mortais; e sendo o segundo Dumah, o anjo do silencio da morte e chefe de todos os príncipes demônios; e sendo o terceiro Sariel, que se ocuparia dos negócios relativos ao espaço extraterrestre e de todos os seus futuros mistérios; e sendo o quarto Mefistófeles de traços urbanos, linguagem polida e modos impecáveis, que teria por ordem política a função de ser o primeiro suplente de Satan na hierarquia de posse da Terra; e sendo o quinto Rofocal, também conhecido como Lucifer Rofocal, primeiro ministro de todas as regiões infernais, que terá por função o controle de todas as riquezas e tesouros do planeta; e sendo o sexto Meririm, orgulhoso príncipe do poder do ar, cujo título e função compartilha com o próprio Satan, tendo ainda por atribuições o poder de ferir a Terra e seus oceanos com terremotos e tsunamis, caso se faça necessário e, finalmente, sendo o sétimo principe do Inferno Rahab, o mestre da desobediência e da inconveniência contra Jay e seu povo. Todos eles, os sete príncipes do Inferno tendo Satan como seu lider hierárquico, representaram os outorgantes Adão e Eva, junto a todos os quadrantes da Terra, quer sejam os continentes, os países, os estados, as cidades e as habitações dos homens, bem como em suas entidades autárquicas, empresas píblicas e privadas, nelas requerendo e assinando o que preciso for, por meio de seus representantes possessos, assim como junto aos poderes constituídos nesta Terra, comarcas, instâncias ou tribunais, em quaisquer ações como autores, ou réus requeridos ou representados, reclamantes ou reclamados, assistentes ou oponentes, invasores ou destemidos a promovorem quaisquer medidas preliminares, preventivas ou assecuratórias de seus direitos e interesses, para o que lhes confere os poderes especiais de alterar suas ações, requerer ou incrementar falências, acordos e concordatas, transigir ou intransigir, firmar compromissos, receber e dar quitação das dívidas humanas com interesses nefastos, bem como prestar as primeiras e ultimas declarações decisivas e firmar compromissos em inventários ou arrolamento, praticando, enfim, todos os demais atos que oportunamente entender necessários á manutenção  e estabelecimento de seu Reino das Trevas para o domínio dos mortais seres humanos ou não, que os conduza à prática do mal e à sua eterna condenação. Para o bom e fiel cumprimento do presente instrumento, o que se traduz como mal e infiel cumprimento, Satan poderá inclusive, subestabelecer, com ou sem reservas de iguais poderes, podendo finalmente induzir todos aqueles a ele subjugados, à prática do roubo, da morte e da destruição a todo e de todo ser vivente, quer pertinente à natureza como racional ou irracional, homem ou mulher, na face do planeta Terra.
José Eduardo Sabaute. 
edsabaute@gmail.com

Tuesday, July 21, 2020


QUOTE OF THE MONTH

For our struggle is not against flesh and blood, but against the rules, against the authorities, against the power of this dark world and against the spiritual forces of evil in the heavenly realms. (Ephesians 6:12)

Do we really believe that we are engaged in this cosmic battle? Do we really believe that there are “powers of this dark world” which rule our age? Or as the Apostle John says, do we really believe that “the whole world is under the control of the evil one” (1 John 5:19)? If we do not believe these things (and we must say that much of the evangelical world acts as if it does not believe these things), we certainly cannot expect to have much success in fighting the battle.

( quote taken from “THE GREAT EVANGELICAL DISASTER”, by Francis A. Schaeffer, Crossway Books – USA. 1984)

Saturday, July 18, 2020

Trecho de meu livro A CIDADE DE CAIN E A APOTEOSE DE JAY. 
CAP. 10 página 103. 
" vingança e de assassinato, agora, a ponto de serem apagadas pela liberação dos desejos do crime. Tudo era apenas um ardil planejado para ludibriar o irmão e fazê-lo aceitar a sórdida mentira. Ao se abaixar para alcançar a pequena rocha, Abel se prendeu com o antebraço dentro do buraco, semelhante a um pequeno orificio cavado propositadamente no solo, mais do que se tivesse demonstrado curiosidade na exploração e procura de pedras semipreciosas em formações naturais no solo da região. Mas, assim era Abel. Um jovem curioso, encantado com os segredos da Terra, para quem as belezas do mundo se manifestavam nas procuras que fazia através dos olhos, do corpo e do coração, como se procurasse pelos segredos criados por Jay, a fim de também poder ofertá-los como o fazia com a melhor de suas ovelhas. Mas, não se intimidou, estendeu ainda mais o braço como se seu propósito fosse finalmente o motivo maior que o impelisse para dentro do buraco, buscando expressar o sinal positivo de que ao irmão importava-lhe apenas uma simples adesão aos seus intuitos mais elementares. Aproveitando-se do descuido, no entanto, Cain se aproximou e sem que Abel o pudesse observar, num movimento brusco do corpo impelindo-o para traz, ergueu ambos os braços e com a queixada de boi agarrada fortemente às mãos desferiu impiedosamente o primeiro golpe contra sua nuca, ao que Abel projetando-se com o peito de encontro ao solo gritou forte, surpreso e assustado, como se agonizasse, virando-se para o irmão com os olhos já semiabertos e molhados e a expresssão tensa dos que se surpreendem diante do vislumbre inesperado da morte, a inadvertida expectativa do oculto, revelando-lhe que seu fim iminente aproximava-se a galope, como o cavalo negro da morte com a aparência do insólito nas horas mais detestáveis da noite e no mais trágico dos seus dias, em cujo lombo uma figura imaginária vestida de negro sorria-lhe irônica com os dentes da mesma cor, sem que nada nem ninguém a impedisse de saltar sobre seu corpo afugentando-lhe a figura esquálida com hálito terrível, um bafo infame, o halo de vida que ainda lhe sobejava. Mas não seria ela quem o levaria, mas o anjo de Jay que viria logo em seguida, na hora certa da morte de Abel, no exato instante em que o sopro final de vida cessasse dentro de si, interrompendo-lhe o fluxo de ar e o alento de vida que até então, Jay lhe havia soprado. Com olhar aterrorizado sobre a figura maculada do próprio e único irmão, Abel jamais pôde tê-lo acreditado. 

  • - Nããoo! Cain! Nãããoooo! gritou e se calou, aceitando com humildade a morte imposta pelo irmão. Este não se apiedou. Liberou-se inteiramente num impulso original, inusitado, misterioso, despejando sobre o irmão toda a violência contida oculta em seus impulsos íntimos. Desferiu-lhe outro golpe, desta feita contra a face exposta de Abel, tão violento quanto o primeiro e tão certeiro quanto os que vieram em seguida. Abel sequer se levantou. Permaneceu preso ao solo sob o peso mortal da queixada de boi, ainda ajoelhado e com a metade do braço enfiada no buraco. Sem que tivesse ao menos tido tempo para esboçar uma simples reação, viu a queixada de boi voando no espaço em direção á sua face, e os olhos 

Sunday, July 5, 2020


Trecho de meu livro “A CIDADE DE CAIN E A APOTEOSE DE JAY”.
( Capítulo 7 - pagina 77 ) 

Os argumentos de Satan estavam então se tornando efetivos na mente de Eva, o sabor amargo de seu veneno, tendo-a feito aceitar um desvio íntimo nas propostas originais de Jay de que ela certamente morreria, e o mistério escondido por detráz da árvore do Conhecimento do Bem e do Mal ao ser desvendado, certamente lhe revelaria toda a verdade.
- Qual nada, disse a serpente. Não uses de estultícia, prove-os! Pois eu suponho que vais te arrepender por não terdes feito.  E certamente entristeces os desejos mais profundos em teu coração, que tão logo o perceberes, ele estará como que cheio de ardentes anseios em poder tocá-los e levá-los à boca.
Quando Eva se sentiu finalmente convencida, viu que o fruto da árvore era bom por alimento, agradável aos olhos e desejável como fonte de inspiração, sentindo-se tentada por três de seus atributos. Elevou as mãos para o alto, buscando ansiosamente por entre as folhas, pelo fruto que mais lhe agradasse, embora soubesse de antemão, que dada à sua aparência extraordinária e á sua misteriosa simetria, eram todos de mesma formosura.  Por um instante que lhe pareceu eterno, a serpente se aquietou imóvel, silenciosa como estátua de mármore fria, esbugalhando-se-lhe os olhos na expectativa do mais memorável de todos os feitos na história do coração humano.  Imobilidade total esboçada pelo aquietar-se do próprio Satan, que esperava pela atitude afirmativa das mãos da mulher e de todo o seu ser, estendendo-se no espaço em direção aos frutos proibidos.  De suas mãos estiradas sairia o destino dos homens, traçado a partir de seu ato inescrupuloso e da convivência original com o pecado. Delas viria também a destinação irremediável que daria aos demônios a posse da Terra e todo o seu domínio viria de mãos beijadas ao anjo do mal por detraz do golpe fatídico contra aquela mulher, seu marido e toda a sua descendência.  Disse então Eva, com os braços estendidos, projetando para o alto a leveza singela de um corpo branco, graciosamente nu, pleno de inocente sensualidade e beleza.
- Sim, aquele que me parecer mais apetitoso, este será o meu escolhido, disse consentindo com as mãos, os olhos e o coração, sem perceber que todos eram absolutamente iguais. De pronto esticou o braço e estendendo-se em direção ao fruto, pôs a mão sobre ele, como se tivesse posto a mão sobre o drama de todos os humanos. Agarrou-o e o puxou com força e inconscientemente esperou que mudasse assim a história dos fatos e acontecimentos relativos à vida de cada ser humano que depois de si mesma viveria sobre a face da Terra.

IGREJAS EVANGÉLICAS BRASILEIRAS NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA – 22
Sua diversidade eclesiológica e doutrinária.


O impacto espiritual da Igreja Corpo no mundo hoje só é real através do PODER ADVINDO DO ESPÍRITO SANTO. E algumas Igrejas consideram o Espírito Santo apenas uma possibilidade real. Mas, na verdade o Espírito Santo é a ÚNICA possibilidade real sem a qual as Igrejas Evangélicas brasileiras (ou não) não conseguirão sobrexistir. Assim como JESUS é a Pedra Angular, o Espirito Santo é o SELO da Igreja que a identifica e a mantém viva. E para fora da influência espiritual do Espírito Santo dentro das Igrejas, elas serão apenas instituições repletas de conflitos de toda ordem. O Espírito Santo é a força da Igreja, e somente Ele mantém a Igreja imune a conflitos de toda ordem, somente Ele sustenta a Igreja em santidade e a preserva de conflitos, de ataques satânicos, de corrosão e corrupção interna. Basta olharmos o que ocorreu com a Igreja Primitiva, a Igreja Paradigmática, modelo para nossas igrejas contemporâneas. Basta observarmos o que o profeta Isaías nos disse em Is. 61.1, e numa sequência de revelações históricas, proféticas e espirituais, tal fato se repetiu em Jesus ao lermos Lucas 4:16. Após ter sido tentado pelo inimigo, Jesus, em Nazaré, onde é rejeitado, reafirma as mesmas palavras proféticas de Isaías reconhecendo que é preciso ter intimidade espiritual com o Espírito Santo, intronizá-Lo em nosso coração, permitir que ele faça morada em nosso ser. Na Sinagoga Jesus lê: “ The Spirit of the Lord is on me, because he has anointed me to preach good news to the poor…” Essa é a diferença que transforma o mundo, a presença do Espírito Santo dentro de cada um de nós, mas acima de tudo dentro da vida de pastores e líderes espirituais. E nossa visão de Igreja, sendo puramente institucionalizada, não nos permite observar e absorver que  IGREJA É CORPO DE CRISTO COM O ESPIRITO SANTO, COM O PODER DE PREGAR BOAS NOVAS AOS POBRES E PROCLAMAR LIBERDADE AOS PRISIONEIROS E CATIVOS NO PECADO!
O QUE ESTAMOS VENDO NO MUNDO HOJE NOS CONFLITOS POLÍTICO-SOCIAIS e crise por toda parte, inclusive dentro das Igrejas, é o predomínio de uma geração se sobrepondo com agressividade e extremamente violenta e pecaminosa e atada a conceitos ideológicos irracionais e inumanos, profundamente afastada da Palavra de Deus e reinvidicando os direitos dos iníquos como superior e inquestionável. Por que isso hoje como no passado da história pós-igreja primitiva? Porque é preciso sobrepujar-se com a força do Espírito Santo o mal que avança incontrolável e desequilibrando nossa postura de Igreja. Alguém viu a presença do PODER ESPIRITUAL avançando (com armas espirituais) contra a iniquidade dos violentos e daqueles que reinvidicam seus iníquos direitos como absolutos? Esse é o lado do poder do Espírito Santo que nós desconhecemos hoje mas que sobejava na Igreja Primitiva. Existe um profundo desequilíbrio de forças espirituais hoje como no passado entre o poder do Espírito Santo e o poder das trevas, que nos impede de dizer como Jesus: “ EU VENCI O MUNDO! EU LIBERTEI OS OPRIMIDOS, EU FUI UNGIDO PELO ESPÍRITO PARA PREGAR AS BOAS NOVAS DO REINO!”Se não ouvimos e entendemos o que Jesus nos diz, não somos igreja. 

Monday, June 29, 2020


IGREJAS EVANGÉLICAS BRASILEIRAS NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA – 21
Sua diversidade eclesiológica e doutrinária.


No primeiro capítulo do livro “UNDERSTANDING THE TRINITY” seu autor Alister E. McGrath começa a narrar a história de um famoso jornal londrino que, certo dia, notificou o obituário de um notório político inglês que na verdade não havia morrido ainda. Indignado, o político ligou para o editor do jornal reclamando porque lhe haviam feito tal ofensa. A resposta do editor além de irônica e resumida, foi a seguinte: “Posso lhe perguntar de onde você está ligando?” Supostamente, a pergunta jocosa teria sido uma piada para que através dela o editor pudesse se justificar diante do político. Coincidentemente, hoje em dia nós também, como em meio aos anos 60, (quando se itensificou a falsa ideia de que Deus teria morrido – GOD IS DEAD – em jornais e revistas americanos e ingleses, como o SUNDAY OBSERVER, TIME MAGAZINE, em uma de suas edições de 1966, THE NEW YORKER, e THE NEW YORK TIMES), formulamos ideias a respeito da Morte de Deus, quando certamente sabemos que Deus jamais havia morrido. E comumente associamos o que sabemos sobre Jesus Cristo quando lemos sobre ele nos Evangelhos. Mas, o pouco que sabemos sobre a pessoa do Espírito Santo nos vem à mente através do que nos disse Jesus nas Escrituras. E tal conhecimento é muitas vezes associativo, ou determinado através de uma figura de linguagem, a metonímia, onde associamos uma parte pelo todo que a engloba. Em outras palavras, quando pregamos sobre Jesus, nós nos referimos indiretamente à pessoa do Espírito Santo, através de uma associação de ideias. Às vezes nem mesmo reconhecemos que o PODER Espiritual que nos foi dado em Pentecostes, está diretamente ligado à pessoa do Espírito Santo. Se não existe poder espiritual nas igrejas hoje, é porque pouco sabemos sobre o Espírito Santo. O legado de Poder eclesiástico que nos foi deixado por Jesus, vem dele. E tal poder inclui o poder de operar milagres, sinais e maravilhas, o poder do convencimento do pecado humano e do arrependimento, o poder do avivamento espiritual em nossas igrejas, e o poder de seu crescimento exponencial, o extraordinário poder de reconhecer e transformar nossas igrejas em Sal da Terra e Luz do Mundo. Se nossas igrejas desconhecem a pessoa e o poder que advém do Espírito Santo, tais igrejas estão frias e porque não, estão à beira da Morte de Deus de que nos falavam os anos 60. SE o mundo se encontra perdido, à beira do fim trágico de suas intituições, à beira do colapso moral e espiritual das nações, é porque a igreja desconhece o poder que vem do Espírto Santo.

 João 8:32 nos diz que “E conheceremos a Verdade e a Verdade nos libertará.” Nossas igrejas evangélicas vivem acuadas, amedrontadas e oprimidas pelo poder secular das instituições mundanas e pelas demandas do Estado, à espera de conhecer sobre o Espírito Santo. E por tal motivo elas se tornam também instituições mortas, carentes do avivamento espiritual e esvaziadas do Poder que lhes advém através do Espírito Santo. O que observamos hoje é que nossas igrejas, através de sucessivas gerações históricas, se projetaram para além de um desconhecimento quase total de quem é o Espírito Santo, certamente com medo de serem denominadas como “Pentecostais“ ou “Neo-Pentecostais” pois tais alcunhas muitas vêzes se tornaram inapropriadas ou inconvenientes. Melhor serem chamadas de Nova Luz, Nova Esperança, Nova Vida, Nova Jerusalem, Evangelho Renovado, Universal, ou Graça de Deus entre outros. O nome da igreja, no entanto, não define se ela tem ou não o poder do Espírito. Mas, essencialmente nossas igrejas estão à beira do colapso por desconhecerem quem é o Espírito Santo e que Poder é esse de que nos falou Jesus Cristo. E que Poder é esse afinal? Estamos de posse do Poder absoluto espiritual que nos foi legado por Jesus Cristo através do Espírito Santo? Qual foi a última vez que ouvimos se pregar sobre o Espírito Santo? As alegações mais comuns são de que Deus, Jesus Cristo e o Espírito Santo são a mesma pessoa e que ao pregarmos sobre Deus Pai no Antigo Testamento, ou sobre Jesus Cristo no Novo, estamos na verdade nos referindo ao Pai e a Jesus como também ao Espírto Santo. Isso é de fato, uma verdade incontestável. Mas, o que diremos sobre a Palavra de Deus em Atos 1:8 quando Jesus nos promete a vinda do Espírito Santo e o derramar do Poder advindo com Ele? Uma promesa que deveria ser obedecida pela Igreja Corpo de então, e o revestimento de Poder Espiritual seria a condição inicial para que os Apóstolos do Mestre iniciassem o IDE de Jesus Cristo para começarem a tão árdua tarefa de evangelização dos povos em toda a Terra. O Poder Espiritual nas igrejas evangélicas hoje, como foi no passado, está associado à pessoa do Espírito Santo. Se não existe poder de transformação, conversão, milagres, sinais e maravilhas, além do Batismo do Espírito Santo, isso significa que o Espírito Santo não está presente nas Igrejas. Afinal, quem é o Espírito Santo?  

Thursday, June 25, 2020


QUOTE OF THE MONTH


“The Old Testament frequently refers to God as a rock. (e.g. Psalm 18:2; 28:1; 42:9; 78:35; 89:26; Isaiah 17:10). In many ways it may seem quite inappropriate to model God on an inanimate object such as a rock. However, the image is actually very helpful, conveying one simple and very powerful idea – security and reliability.”

5. God as a rock, by Alister E. McGrath in UNDERSTANDING THE TRINITY, on pg. 74.

Wednesday, June 24, 2020


 IGREJAS EVANGÉLICAS BRASILEIRAS NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA – 20
Sua diversidade eclesiológica e doutrinária. 

Na verdade a não aceitação de conceitos definidos teologicamente através de uma análise bíblico-exegética, existe em função de uma rejeição pura e simples. E uma das razões para tal rejeição é que as igrejas pretensamente suportam suas próprias convicções na direção de uma postura exclusiva e separatista que em si, limita a investigação e a interpretação dos  textos bíblicos, em função da preservação de seus próprios princípios eclesiásticos, suas leis internas, estatutos, laws e by-laws, e outros dogmas internos. E se observarmos atentamente, cada igreja tem suas próprias convicções internas, seu conjunto de ideologias internas  aplicadas à Palavra de Deus. Por que, em verdade, a interpretação que a cúpula da Igreja dá a si própria, muitas vezes é baseada apenas numa mera interpretação cujas convicções não são teológicas ou teologicamente doutrinárias, mas se caracterizam por conclusões dogmáticas advindas da liderança centralizada. No entanto, se formos nos aprofundando mais nessa questão veremos que as igrejas querem se preservar dos movimentos anteriores, dos erros do passado, ou dos anos que a precedem, e buscam por esse motivo criar dispositivos próprios de preservação de suas instituições. As diferentes denominações existentes hoje falam muito bem dessa tendência separatista. (É bom que se exclareça aqui que nós não defendemos qualquer movimento ecumenista.) A tal ponto que as Igrejas de modo geral criaram um leque de separatismo, uma diversidade de interpretações exclusivistas a ponto de se excluirem entre si. Na verdade, existe uma série de interesses que estão em jogo na direção da preservação desses interesses.  E nessas intenções existe a manifestação do que Israel Galindo chama de “Alarming Indicators” (opus cit. page 14) que na verdade são respostas das diferentes denominações às suas próprias intenções de preservação, como mecanismos de diferenciação que surgem em função de cada umas das diferentes interpretações que nascem dentro das igrejas e que por isso, as define como denominações exclusivas. A questão da interpretação tem grande relevância hoje como teve no passasdo, até mesmo dentro da Igreja Primitiva. ( Por exemplo, a controvérsia ligada à circumcision que ocorreu entre Pedro, o apóstolo líder da Igreja, e Paulo de Tarso, na cidade de Antioquia e em Jerusalém, conforme está descrito em Atos 15, em 1 Cor.7:18 e na carta de Paulo aos Gálatas 2:11-14) A igreja não está imune às controversias de interpretações da Palavra que venham a criar contoversias internas.  Tal intenção de preservação nasce a partir do instante em que surge uma nova denominação pois do contrário elas não sobreviveriam, mas se lançam no “mercado eclesiástico” ou na indústria que rege tal mercado, com intenções muito claras de se preservarem ou até mesmo com intenções de dominarem sobre outras igrejas.  Desta forma, entre as Igrejas evangélicas brasileiras aqui nos Estados Unidos, existem aquelas que ao buscar se preservar ou buscando preservar sua existência como exclusiva, admitem rejeitar a eclesiologia de outras igrejas numa postura exclusiva, ou seja, banindo o que certas igrejas admitem em sua eclesiologia. Um exemplo claro disso, é que algumas igrejas rejeitam o batismo nas águas operado por outras. E quando um membro de uma igreja admite mudar-se para outra igreja, seu batismo nas águas é simplesmente rejeitado por tal congregação e tal membro é convencido a se batizar novamente para obedecer aos requisitos doutrinários estabelecidos pela nova igreja. Esta é uma das restrições impostas por igrejas entre si. Semelhante comportamento eclesiástico, além de se manifestar como originário de uma atitude zelopática dentro de determinadas igrejas, é também fruto do “comportamento julgamental” que certamente existe de igreja para igreja. O termo, na verdade, tem uma conotação negativa. E a expressão julgamental é negativa no sentido de que descreve alguém que se apressa em emitir opiniões e juízos ( ou pré-juízos ) contra alguém, sem apresentar razões justificadas. Podemos até mesmo considerar tal comportamento comum em muitas igrejas brasileiras, ou não, aqui nos Estados Unidos ou não, como uma atitude farisáica e hipócrita. Além disso, tal comportamento julgamental chega até mesmo,  numa atitude extrema, a excluir membros da congregação baseando-se em seu comportamento julgamental exclusivo e sem razões justificadas.  Tal distinção entre o comportamento julgamental de certas igrejas evangélicas chega até mesmo a afetar o crescimento de certas igrejas, pois ele se manifesta em função de um comportamento de autoritarismo julgamental e não através do Poder espiritual dado às igrejas Corpo durante o Pentecostes. Observe que durante e após o Pentecostes, o discursso de Pedro converteu mais de 3 mil pessoas através do Poder do Espírito. No mundo espiritual existe uma reação positiva dada pelo Espírito Santo no sentido do crescimento da Igreja.

A DINÂMICA DO PERDÃO - 8   O alerta existe em função da riqueza de conceitos envolvendo a ideia de livre-arbítrio . É algo essencialmente op...