IGREJAS
EVANGÉLICAS BRASILEIRAS NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA – 25
Sua diversidade
eclesiológica e doutrinária.
A dualidade espiritual caracteriza a essência
maligna e benígna do coração humano, sendo mencionada extensivamente nos livros
das Sagradas Escrituras. É um princípio íntimo, ativo, e destrutivo ao coração
humano que se manifesta dentro de nossas igrejas também como fruto de uma má
interpretação da Palavra, como consequência da herança cultural e religiosa
trazida do Brasil para os Estados Unidos e ainda, resulta do aparecimento de
controvérsias internas às igrejas, causadas por teorias conspiratórias ( de
membros contra membros, de pastores contra membros e de pastores contra
pastores ), por ciúmes, por inveja ou por vaidade pessoal entre membros de uma
mesma congregação. Isso de alguma forma, caracteriza o espírito ou a índole da
cultura brasileira, que naturalmente se envolve em críticas destrutivas, em comportamentos
pré-julgamentais e em frutos de uma competição velada entre os próprios membros
da congregação. Mas, em seu sentido relativo
à Palavra de Deus, o dualismo espiritual é o remanescente ontológico ( da
essência do ser ), que reside no coração humano resultante do pecado original e
muitas vezes como característica maligna que sobressai ao coração humano, e que
insiste em permanecer e se enraizar dentro da congregação, manifestando-se
ainda através de pré-juízos de revanchismo, de vingança, de ciúme, e de profunda
inveja entre irmãos. A Parábola do Trigo e do Joio ilustra muito bem, de modo
realístico, o que vem a ser o dualismo religioso. No entanto, existem pastores e
obreiros dentro das igrejas que manifestam desejos íntimos de discriminação
contra determinados irmãos e obreiros ( por razões fúteis e injustificáveis ) e
sua incidência, além de velada é muito profunda dentro do contexto eclesiástico. A tal ponto que aquele que se apregoa direitos de vingança, discriminação e
exclusão, o faz com intensidade e prazer insano, indo até às últimas consequências de seus atos. Um exemplo disso, acontecido recentemente em
determinada igreja evangélica, um certo “pastor” evangélico rotulou o seminário
GCTS de pró-comunista, e por essa irracionalidade, ele passou a discriminar e
tentar excluir todos os seminaristas desse seminário de dentro de sua igreja. Para
que tal dualismo seja finalmente excluído da Igreja, será preciso que a
liderança espiritual e pastoral da Igreja, pregue o puro Evangelho de Jesus
Cristo a tal ponto de conduzir todo o rebanho a uma intimidade genuína com a
Palavra de Deus e ao batismo no Espírito Santo.
O dualismo religioso subsiste como princípios
de oposição interna, ou antagônicos e se refere mais especificamente à oposição
entre o sagrado e o profano dentro de um mesmo coração. Podemos até mesmo
predizer que nem todos os membros de uma mesma congregação estão no mesmo nível
de arrependimento e salvação e, por este motivo eles mesmos coexistem na mesma congregação
criando tal antagonismo. Haja visto que a própria interpretação da Palavra de
Deus por pastores em níveis de conhecimento precariamente teológicos, ou que careça
de verdades a nível da inspiração pelo Espírito Santo, também se refere a um
forte dualismo. Se tal pregador (pastor, obreiro ou instrutor teológico)
interpreta mal a Palavra de Deus, ele ou eles incorrem no dualismo espiritual. São
situações sensíveis que se caracterizam como pecados ocultos dentro do contexto
eclesiástico, e pecados da má interpretação da Palavra, não são a verdade e por
isso são pecados. O apóstolo Paulo se refere ao obreiro aprovado, (em 1 Timóteo)
que maneja bem a Palavra. E Paulo se preocupa em instruí-lo em sua formação
para o cuidado da Igreja em Éfesos, como pré-condição para a sua distinção como
obreiro. Se o pastor prega erradamente, a igreja é induzida ao erro e ao
dualismo. No entanto, valendo-se do nível médio e baixo de formação teológico/espiritual
de membros de certas igrejas, alguns pastores não se importam em aprimorar seus
conhecimentos teológicos ou, como exemplo, na área do Aconselhamento Pastoral e
cometem erros absurdos.
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