Sunday, December 3, 2017

SENSUALISMO - IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO. 4
Algumas ideias retiradas do conceito original da sexualidade humana na criação do sexo.
Deus não criou homem e mulher apenas com características sexuais e é interessante observarmos que a Bíblia não menciona o sexo como fundamento distintivo da identidade dos dois seres criados. O que identifica homem e mulher essencialmente antes do pecado é o fato de que Deus os criou  indistintivamente à sua própria imagem e semelhança.
A enfase de Deus na criação não é o sexo, mas a imagem e semelhanca do próprio Deus no homem e na mulher. Em Gênesis 1:27 a ênfase dada por Deus na Palavra é para a imagem e semelhanca do próprio Deus. Posteriormente a essa afirmação Deus então declara que: “homem e mulher Ele os criou”. E isso está coerente com a essência de Deus na Trindade, em cuja interação Deus se identifica na sua imagem e semelhança das três pessoas entre si. Em outras palavras, Deus não tem sexo, o que nos permite afirmar que a obra da criação divina do Universo não foi traduzida ou realizada por um ato sexual de Deus para a criação, mas noutra dimensão,  pela expansão do amor de Deus que se expande no criar. Isso nos permite afirmar também que Deus não necessita do sexo para a criação do Universo, mas apenas de sua essência divina aplicada ao amor humano. Isso também nos permite inferir que homem e mulher certamente não precisariam de sexo (pelo menos como essencial no Eden) para a realização do propósito divino em relação ao Universo, ou ao Reino dos Céus, mas apenas do amor que identifica o que Deus é em essência. O homem e a mulher entrariam apenas com a obediência à vontade divina. Foi o que não aconteceu no Éden, no pecado de Adão e Eva. Trocaram a obediência por seus próprios interesses humanísticos, ao assumirem manifestar sua autonomia volitiva,  por terem sido fiéis à sua própria razão autônoma. A identidade sexual de homem e mulher, ocorre após o pecado quando ambos, protegendo sua sexualidade com folhas e peles, descobriram que estavam nus, quando Deus lhes pergunta: Quem disse que estavam nus? A partir desse momento revelado pela Palavra, Deus pergunta e também revela a dimensão visível, física (anatômica), distintiva e biológica do sexo. Vejamos o quis diz Gênesis. Com relação à importância da mulher. Deus afirma que “Não é bom que o homem esteja só. Eu farei uma ajudadora desejável a ele.” ( A palavra desejável (NIV. Gen.2:18) que aparece como tradução ao termo Inglês “suitable” significa aquilo ou aquela que está adequada a um propósito como padrão, ou ainda que tem valor como um ser escolhido especialmente como esposa, ou ainda, qualificada, ou permitida, ou valorizada como ser escolhido, ou seja, não apenas com características sexuais.)  Essa é a característica mais importante dada por Deus à mulher, com relação ao homem: ser ajudadora e desejável.  Com relação à expressão “Quem lhes disse que estavam nus” ( NIV. Gen. 3:11 ) é suportada pela expressão seguinte dita no mesmo versículo 3:11, quando Deus pergunta “Por acaso vocês comeram (do fruto) da árvore que eu ordenei que não comessem?” Tal pergunta responde à questão ligada à nudez humana, que demonstra a distinção dos sexos, e justificou o fato de estarem nus. Em outras palavras, a desobediência, que levou ao pecado da desobediência, sendo ela própria o próprio pecado, revelou a sexualidade humana, a partir da transgressão em se comer do fruto da árvore do Bem e do Mal. O sexo passa então a ter características distintivas que antes do pecado não existiam. O sexo então passa a ser visto como vergonhoso, precisaria ser escondido, distintivo, e ao mesmo tempo, revela a dimensão visível, fisica e anatômica, como dissemos acima. A nudez humana estava exposta, ou seja, o homem (e a mulher) passam a existir como seres providos de sexo. E tal existência sexual dos seres criados por Deus, estava agora sujeita ao pecado, como toda a natureza também estaria a partir do pecado. (Aliás, o que a Teologia Natural nos aponta é que ela nos faz refletir sobre a natureza, não caída ou contaminada pelo pecado, mas nos permite ir além do natural para o divino, numa busca constante pela pureza e a beleza original do Éden, onde Deus se fazia presente e constantemente em comunhão com os seres criados.) De alguma forma ou de outra, o sexo permeia o hiato criado pelo próprio pecado, existente a partir da expulsão do Éden, e sobreexistirá até à redenção final de toda a natureza com o advento final de um novo céu (novo Universo) e de uma nova Terra ( a natureza humana sendo restaurada a seu estado original edêmico), e a vinda do Reino dos Céus, onde inclusive não existirá o sexo.  A sujeição do sexo ao legado criado pelo pecado, nos permite afirmar que o sexo está também sujeito às limitações impostas por ele, ou seja, que o sexo contém restrições, limitações, imperfeições e está sujeito a bençãos e maldições ( o que é definido pelo carácter duplo e ambivalente da Árvore da sabedoria do BEM benção e do Mal maldição que foi ingerida pela natureza humana a partir da desobediência). Nós ainda vamos nos referir aos textos originais hebráico e grego, numa exegese mais profunda, para melhor entendermos o que significam certos termos no texto em Inglês e Português da Biblia Sagrada. No próximo segmento nós teremos a oportunidade de refletir sobre o significado de se retirar a mulher de uma costela do homem, e as implicações dessa narrativa, para a própria definição do coneito original de sexo, tanto no homem, quanto na mulher.


SENSUALISMO - IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO. 4
Algumas ideias retiradas do conceito original da sexualidade humana na criação do sexo.





Deus não criou homem e mulher apenas com características sexuais e é interessante observarmos que a Bíblia não menciona o sexo como fundamento distintivo da identidade dos dois seres criados. O que identifica homem e mulher essencialmente antes do pecado é o fato de que Deus os criou  indistintivamente à sua própria imagem e semelhança.
A enfase de Deus na criação não é o sexo, mas a imagem e semelhanca do próprio Deus no homem e na mulher. Em Gênesis 1:27 a ênfase dada por Deus na Palavra é para a imagem e semelhanca do próprio Deus. Posteriormente a essa afirmação Deus então declara que: “homem e mulher Ele os criou”. E isso está coerente com a essência de Deus na Trindade, em cuja interação Deus se identifica na sua imagem e semelhança das três pessoas entre si. Em outras palavras, Deus não tem sexo, o que nos permite afirmar que a obra da criação divina do Universo não foi traduzida ou realizada por um ato sexual de Deus para a criação, mas noutra dimensão,  pela expansão do amor de Deus que se expande no criar. Isso nos permite afirmar também que Deus não necessita do sexo para a criação do Universo, mas apenas de sua essência divina aplicada ao amor humano. Isso também nos permite inferir que homem e mulher certamente não precisariam de sexo (pelo menos como essencial no Eden) para a realização do propósito divino em relação ao Universo, ou ao Reino dos Céus, mas apenas do amor que identifica o que Deus é em essência. O homem e a mulher entrariam apenas com a obediência à vontade divina. Foi o que não aconteceu no Éden, no pecado de Adão e Eva. Trocaram a obediência por seus próprios interesses humanísticos, ao assumirem manifestar sua autonomia volitiva,  por terem sido fiéis à sua própria razão autônoma. A identidade sexual de homem e mulher, ocorre após o pecado quando ambos, protegendo sua sexualidade com folhas e peles, descobriram que estavam nus, quando Deus lhes pergunta: Quem disse que estavam nus? A partir desse momento revelado pela Palavra, Deus pergunta e também revela a dimensão visível, física (anatômica), distintiva e biológica do sexo. Vejamos o quis diz Gênesis. Com relação à importância da mulher Deus afirma que “Não é bom que o homem esteja só. Eu farei uma ajudadora desejável a ele.” ( A palavra desejável (NIV. Gen.2:18) que aparece como tradução ao termo Inglês “suitable” significa aquilo ou aquela que está adequada a um propósito como padrão, ou ainda que tem valor como um ser escolhido especialmente como esposa, ou ainda, qualificada, ou permitida, ou valorizada como ser escolhido, ou seja, não apenas com características sexuais.)  Essa é a característica mais importante dada por Deus à mulher, com relação ao homem: ser ajudadora e desejável.  Com relação à expressão “Quem lhes disse que estavam nus” ( NIV. Gen. 3:11 ) é suportada pela expressão seguinte dita no mesmo versículo 3:11, quando Deus pergunta “Por acaso vocês comeram (do fruto) da árvore que eu ordenei que não comessem?” Tal pergunta responde à questão ligada à nudez humana, que demonstra a distinção dos sexos, e justificou o fato de estarem nus. Em outras palavras, a desobediência, que levou ao pecado da desobediência, sendo ela própria o próprio pecado, revelou a sexualidade humana, a partir da transgressão em se comer do fruto da árvore do Bem e do Mal. O sexo passa então a ter características distintivas que antes do pecado não existiam. O sexo então passa a ser visto como vergonhoso, precisaria ser escondido, distintivo, e ao mesmo tempo, revela a dimensão visível, fisica e anatômica, como dissemos acima. A nudez humana estava exposta, ou seja, o homem (e a mulher) passam a existir como seres providos de sexo. E tal existência sexual dos seres criados por Deus, estava agora sujeita ao pecado, como toda a natureza também estaria a partir do pecado. (Aliás, o que a Teologia Natural nos aponta é que ela nos faz refletir sobre a natureza, não caída ou contaminada pelo pecado, mas nos permite ir além do natural para o divino, numa busca constante pela pureza e a beleza original do Éden, onde Deus se fazia presente e constantemente em comunhão com os seres criados.) De alguma forma ou de outra, o sexo permeia o hiato criado pelo próprio pecado, existente a partir da expulsão do Éden, e sobreexistirá até à redenção final de toda a natureza com o advento final de um novo céu (novo Universo) e de uma nova Terra ( a natureza humana sendo restaurada a seu estado original edêmico), e a vinda do Reino dos Céus, onde inclusive não existirá o sexo.  A sujeição do sexo ao legado criado pelo pecado, nos permite afirmar que o sexo está também sujeito às limitações impostas por ele, ou seja, que o sexo contém restrições, limitações, imperfeições e está sujeito a bençãos e maldições ( o que é definido pelo carácter duplo e ambivalente da Árvore da sabedoria do BEM benção e do Mal maldição que foi ingerida pela natureza humana a partir da desobediência). Nós ainda vamos nos referir aos textos originais hebráico e grego, numa exegese mais profunda, para melhor entendermos o que significam certos termos no texto em Inglês e Português da Biblia Sagrada. No próximo segmento nós teremos a oportunidade de refletir sobre o significado de se retirar a mulher de uma costela do homem, e as implicações dessa narrativa, para a própria definição do coneito original de sexo, tanto no homem, quanto na mulher.


Saturday, September 30, 2017

SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 3
ALGUMAS IDEIAS RETIRADAS DO CONCEITO ORIGINAL DE SEXUALIDADE HUMANA NA CRIAÇÃO DO SEXO.  

O que estabiliza a sexualidade humana dentro de uma normalidade original, é a consistência do desejo humano de reviver uma vida sem pecado, ou próxima ao estado em que se encontrava antes do próprio pecado. Em outras palavras, uma vida voltada a um sentimento puro e de santificação. E isso são coisas quase absurdas de se admitir no mundo em que vivemos hoje. Na verdade a mente humana pós-pecado não está adaptada a viver, aceitar e admitir uma vida sem pecado ao ponto de estabilizar, até à normalidade, seus impulsos sexuais desordenados. Prefere trilhar os caminhos da autonomia da razão que liberaliza a consciência a se lançar nos perigos dessa autonomia. E isso predispõe a mente a se tornar vítima dos próprios anseios pessoais da libido e a sensualizar-se numa vulnerabilidade muito grande. De outra forma, a autonomia da razão lança a consciência humana em desvios e perigos ainda maiores. Tais assuntos e temas são analisados em profundidade pelos escritos do professor Augusto Cury, em vários de seus livros, e por outro eminente autor e crítico da cultura, Francis A. Schaeffer em alguns de seus livros, notadamente em “ ESCAPE FROM REASON “ e “HOW SHOULD WE THEN LIVE?” O tema da autonomia da razão voltada às decisões humanas referidas a seu poder de escolha, é tratado com maestria por Francis Schaeffer, dentro de uma perspectiva teológica e também filosófico-cultural. Os livros de Marcos de Souza Borges, ou Pastor Coti, tambem analizam o tema em profundidade.  Mas, sem dúvidas a Palavra de Deus mostra-nos com muita clareza e profundidade o escopo do problema. Não se pode negar que o pecado da desobediência a Deus cometido pelo primeiro casal, foi realizado voluntariamente numa decisão autonoma. Adão e Eva  decidiram autonomamente optar por desobedecer a Deus. E isso criou um precedente dentro de sua perspectiva histórica: eles seriam sempre confrontados por tal decisão de aí em diante. E optar livremente permitiu-lhes optar por decisões autonomas, aceitas consciente e voluntariamente, mesmo que sob os auspícios da perssuasão satânica. Deus preparou-lhes todo o caminho, todo o ambiente ideal, e seu nicho ecológico no Éden. E apesar de terem sido criados livremente, o componente autonomo de sua razão, jamais deixou de estar presente em seu dia-a-dia. A Adão, Deus preparou-lhe também a mulher. E isso nos leva a crer que Deus nos oferece as opções mais razoáveis e as escolhas mais acertadas em todos os níveis da vida humana. Não se pode negar que no Éden havia a opção da escolha pela obediência a Deus e pela opção da esolha da razão autonoma, pela Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. E embora o homem e a mulher tivessem sido tentados a desobedecer pela presença perssuasiva e real de Satan, eles também tiveram a opção da presença real e viva de Deus do seu lado no Éden. Em momento algum a Bíblia menciona que Adão e Eva foram abandonados à própria sorte pela ausência de Deus e pela presença astuta do inimigo. O Deus que existe, estava lá ao seu lado e ao seu alcance. Essas são as opções que a vida sexual também oferece ao homem e à mulher. Existe a vida de alegrias, felicidade e realizações pessoais no casamento, seguindo o modelo bíblico, como existe a vida de perversidade, infelicidade e tristeza seguindo o modelo da razão autonoma que opta, por exemplo, pelo adultério, ou pelo homossexualismo. Existe em tudo um paradoxo. Não negamos que existe também a escolha livre da razão autonoma por Deus e a escolha feita pela razão autonoma que opta pelo mal. Porque os seres humanos foram criados livres, primeiramente, a aceitar a Deus como razão absoluta de sua autêntica liberdade, e em segundo lugar, a optar livremente, dentro dos parâmetros de sua autonomia racional,  a escolher também pelo mal, pela desobediência. Vamos analisar em seguida, as opções oferecidas por Deus quanto à criação do sexo oposto, a mulher, e o que ela veio representar ao homem, e vice-versa, quanto aos dons gratúitos de Deus oferecidos aos seres humanos na criação.

Thursday, September 21, 2017

SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO 2

ALGUMAS IDEIAS RETIRADAS DO CONCEITO ORIGINAL DE SEXUALIDADE HUMANA NA CRIAÇÃO DO SEXO.

                Chegamos à conclusão que os primeiros capítulos do livro de Genesis serão úteis e imprescindíveis para a determinação do que nós cristãos devemos entender acerca da criação do homem e da mulher, e qual o propósito original de Deus na criação da sexualidade humana. O grande divisor dos conceitos essenciais estabelecidos em Gênesis servirão para nos guiar nesse entendimento. Nesse sentido, o grande divisor, ou o elemento que criou uma cisão, uma ruptura entre o homem de antes e após a separação numa realidade posterior ao Éden, seria a ideia clara e inteligível estabelecida pela queda do homem com o pecado original. Tal queda não destruiu os conceitos originais propostos para a sexualidade humana, mas criou concepções distintas e profundamente paradoxais a partir de então. Se antes da queda homem e mulher haviam sido criados com determinados propósitos, e com uma sexualidade distintiva em sua origem e natureza, depois da queda, certamente, tal origem e natureza sofreram necessariamente um desvio em sua originalidade. Isso quer dizer que Deus sabia antecipadamente que o elemento pecado interferiria de modo intrínseco e essencial na sua sexualidade, mas não substancialmente no propódito original estabelecido por Deus para a criação e para a sexualidade humana. O “desvio de conduta” gerado dentro da sexualidade humana (ou dentro do conceito essencial de homem/mulher integral), permitiria ou produziria o desvio original da sexualidade, com um elemento de relevância paradoxal, qual seja, o próprio pecado. E nós seres humanos, normalmente somos acostumados a não refletir sobre o impacto do pecado na Obra da Criação. E tal impacto sempre existiu. O Pecado Original, tal como o entendemos como gerado pela desobediência do primeiro casal, produziu o impacto da expulsão do Éden, o acesso bloqueado à Árvore da Vida, o impacto da quebra de intimidade com Deus, o Eterno, e o impacto causado pela introdução do elemento MORTE em toda a natureza. E também na sexualidade humana. O ser humano se tornou sujeito à morte em todos os sentidos, o que incluiu a convivência com a iniquidade e a coexistência com o maligno. Portanto, a sexualidade humana também sofre com o impacto resultante da força do pecado, em sua natureza original, provocando-lhe desvios de toda a sorte. Não somente o corpo biológico sofre com o impacto do pecado, mas também a sexualidade humana, que agora não é mais original e pura, conforme definida anteriormente por Deus na criação, mas está sujeita a desvios e variáveis. Não se pode separar do corpo biológico as características de sua sexualidade intrínseca. Desta forma, se o corpo biológico sofreu com o impacto do pecado humano, que diremos da sexualidade que lhe é pertinente?      

Friday, September 8, 2017

SENSUALISMO- IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO. 1

ALGUMAS IDEIAS RETIRADAS DO CONCEITO ORIGINAL DE SEXUALIDADE HUMANA NA CRIAÇÃO DO SEXO.

A complexidade da sexualidade humana começa desde o instante em que Deus criou homem e mulher. As palavras tanto em Inglês quanto em Hebráico bíblico dão um sentido mais complementar ao seu significado. Como homem e mulher são complementares em sua sexualidade, durante o processo criativo da sexualidade feminina, a mulher foi retirada de uma costela do lado do corpo do homem, segundo o relato bíblico de Gênesis. Portanto, como sendo retirada do homem, isso implica o caracter implicito da sexualidade feminina como sendo intima e complementar dentro da sexualidade humana (do homem). Portanto, ela se chamará mulher, pois que do homem foi retirada. Isto em Ingles é melhor ilustrado da seguinte forma. Do MAN, veio a mulher, WO-MAN, sendo que o acréscimo de duas mais letras WO á palavra MAN dá sentido á origem da mulher como vinda do homem.  Percebe-se implícito no conceito de homem a idéia de hermafroditismo relativamente á sexualidade do homem, em cujo interior existia a mulher. Mas esta palavra não ilustra profundamente o significado intimo da sexualidade como caracter psiquico da personalidade sexual do homem, porque a palavra hermafrodito se refere especificamente a possuir ambos os aparelhos ou orgãos reprodutivos num único organismo. Não se poderia excluir portanto a psique de ambos os componentes sexuais distintos, homem e mulher, num único órgão biológico, o homem. O que Deus retirou do homem, de seu lado, não foi somente um corpo fisico, mas um organismo complexo, biológica e psicologicamente completo, para que o homem pudesse então,e finalmente, se posicionar, se relacionar e resolver a questão ligada á sua sexualidade e solidão. Quando Deus diz que “ não é bom que o homem esteja só ” Deus nega que o homem solitário seja benigno tanto sob o ponto de vista de sua sociabilidade, mas tambem sob sua sexualidade, moralidade, integridade fisica e psiquica. A criação da mulher veio estabelecer o equilibrio em todas estas caracteristicas, relativamente á integridade do homem. A obra da criação de homem e da mulher confere á criação divina complementação e perfeição, o que não seria o caso se o homem pudesse viver solitiário. Posteriormente, quando a preservação da especie e da criação viesse a ser questionada por Deus, a única alternativa seria que o homem, por si só, tivesse sido capaz de procriar e gerar outro ser sem a interação do sexo da mulher.  A idéia de preservação da criação só se torna possivel e continuada a partir da existência objetiva e subjetiva do terceiro ser, gerado pelos dois seres originais, a partir da interação sexual. Portanto a partir da interação sexual de homem/mulher e a formalização objetiva do terceiro ser, advindo dessa interação sexual, temos a prova que dá inicio ao processo de preservação do corpo biológico de homem/mulher na obra de criação da humanidade iniciado por Deus. Isto não assume um comportamento meramento fortuito ou aleatorio de homem e mulher, mas é uma demanda divina para a criação, como plano e propósito pré-estabelecido. O conceito de Trindade tambem absorve o mesmo principio, quando se tem em mente a idéia do FILHO, como tendo sido gerado mas não criado pela pré-existência do PAI e do ESPIRITO SANTO a partir da interação espiritual e absoluta entre PAI e ESPIRITO. Só não existe implicito neste conceito a idéia da preservação do corpo espiritual divino, pois que Deus não se reproduz nas bases da reprodução biologica á semelhante do corpo biologico e reprodutivo dos corpos de homem e mulher, porque Deus é absoluto, tendo não principio, nem fim.  O homem e a mulher asseguram a preservação do corpo biológico da espécie, através de sua interação sexual, e através da combinação de dois diferentes orgãos reprodutivos, e não necessariamente atraves de sua interação espiritual. Portanto, o que há de bom, em oposição ao que há de mal na solidão, é que homem e mulher complementam a obra da criação da humanidade e preservação da espécie por meio de sua interação sexual, em toda a sua complexidade. Da mesma forma poderiamos afirmar  “ não é bom que a mulher esteja só ” se o objtivo e propósito da criação tivesse que ser objetivado e obtido na sabedoria da criação divina no que se refere a preservação do corpo biologico atraves da sexualidade de homem e mulher. Portanto, homem e mulher originalmente, foram não criados para a solidão.  Não podemos nos esquecer que o conceito original de sexualidade no homem e na mulher evidentemente estabelece que foram criados antes da queda de ambos com o pecado da desobediência. O propósito de Deus no que se refere á criação e perpetuação da espécie homem/mulher, deveria ter sido pensado por Deus em outra dimensão, antes do pecado e após o pecado de modo diferenciado, o que significa afirmar que antes do pecado a preservação do corpo fisico da criação deveria ter sido dimensionada de outra natureza e forma, obedecendo as regras de obediência e perfeição da criação no momentum de perfeição da natureza que precedia ao pecado. Dentre várias possibilidades, podemos inferir que antes do pecado não haveria de existir o parto com dor, como vemos afirmada na palavra a expressão “com dores darás á luz outro ser” , dito por Deus á mulher, após a queda. Podemos inferir também que ambos jamais morreriam,  não teriam que trabalhar, não estariam submetidos á escalada de iniquidade com o onus do pecado, mas experimentariam maior intimidade com Deus, que caminhava no jardim na presença do homem e da mulher.  De qualquer forma todas as demais possibilidadade do que deveria ter sido feito por Deus antes da queda do homem/mulher, permanecem uma incógnita, pois isto não é revelado pela palavra, mas pode ser inferido através de uma leitura cuidadosa da Palavra.
Portanto, preservada a criação mesmo após a queda, homem e mulher se interagem sexualmente para gerar outro ser e procriar para se assegurar a preservação da espécie na Terra. Há que se admitir o paradoxo da criação após a queda. Agora o pecado passa a conviver, a coexistir, entrelaçado dentro do relacionamento que visa perpetuar a especie humana. O pecado não deixou de existir. Passa a ser coexistente, justificado e se torna paradoxal. No sentido de que a relação de procriação da espécie humana na Terra também vai sofrer os reveses do pecado na criação, influência que se solidifica também intimamente dentro da procriação. Dentro da relação que visa criar vida, está interrelacionado o elemento morte advindo com o pecado. Em outras palavras, o pecado passa a conviver diariamente dentro de todos os frutos, benefícios e influências da relação sexual, antes e depois de sua complementação. Não existem limites através dos quais  o pecado não deixe de existir. “E em pecado nos concebeu nossa mãe”, diz a Palavra, o que significa dizer que o pecado da primeira mulher Eva, se torna de influência primordial e se perpetua na criação dos demais seres humanos através de toda a natureza. Portanto, o pecado se torna o elemento negativo que acompanha a criação como um todo, desde o start up do pecado original até á sua redenção final. Elemento negativo, significa também, elemento não divino na criação como um todo, porque foi deliberadamente escolhido pela vontade humana.
Quando o homem e a mulher viram abrirem-se diante de si todas as demais possibilidades negativas e positivas de seu evolvimento na obra da criação, a criação humana então passa a pecar e a corromper a obra da criação divina através da deliberação do pecado. Existem dispositivos que visam evitar a proliferação do pecado. Tais são os Dez Mandamentos da Lei de Deus, se plenamente obedecidos e, além disso,  todas as demais leis inseridas por Deus em sua Palavra e obedecidas pelos seres humanos.  
                Mas não se deve aceitar e entender o pecado apenas como fruto e obra da vontade do homem, frente á regeição da vontade divina. Ele é também entendido como a partir da interação de três forças pré-existentes: homem, mulher e Satan, e isso está definido claramente no discurso primordial do livro de Gênesis.( Ver Gênesis 3:1-24 ). 

Sunday, September 3, 2017

TRECHO DO LIVRO "A APOTEOSE DE JAY"  A SER PUBLICADO BREVEMENTE NO BRASIL E NO SITE "AMAZON.COM" virtual books. 
(Trecho do Capitulo 15.) 
...em que o deixei meus olhos se ofuscaram e até hoje não pude retirar deles as escamas imaginárias que os recobrem. Mas, enquanto estávamos no Éden não era assim. Uma experiência indescritível se apossara de nossos seres integrados à natureza, como sua parte íntima, dentro dos limites da profundeza de nossos olhos que tudo enchergavam, que tudo escrutinavam no profundo de sua intimidade molecular, luminosa e incandescente. Palavras que não conseguem descrever com detalhes o que de fato era a realidade no Éden. Mas, vou lograr com minhas palavras e delas minha mente tentará descrever o que era o Éden e de que forma meus olhos o viram, com que intensidade minhas emoções fluíam para além do espaço ilimitado, que poderes me foram concedidos, as indescritíves experiências vividas ao lado da mulher mais formosa em todo o universo criado por Jay.
Os olhares de todos de repente se viraram para Eva e nela se concentraram. Alguns a viam com entusiasmo; outros se deleitavam na beleza dos frutos criados pela própria imaginação. Outros ainda exibiam expressão de lamento. Para os mais idosos Eva representava a mulher ideal, e dela careciam intimamente como a mais almejada de todas as mulheres. Mas os mais jovens a idolatravam como a uma verdadeira deusa de beleza e virtude. Eva, no entanto, amadurecia a sábia idéia de que seus anos de vida na Terra estavam avançados e passavam rapidamente, e pouco tempo lhe restava para que dela pudessem sair sábios aconselhamentos e palavras de motivação e vida.  Em sã consciência Adão reiniciou sua narrativa.
- Não tive infância e dessa forma não me foi possível avaliar os anos anteriores à minha vida no Éden como tal. Mas, enquanto crescia além dos limites impostos por minha vida adulta, via com expectativa a infância de animais e plantas, dos seres e peixes do mar profundo, aos quais visitava constantemente, para denominá-los, e chama-los à ordenação das palavras que a mim me foram confiadas pelo próprio Jay.  Lembro-me perfeitamente de todos os nomes e sobrenomes que apliquei aos seres que denominei em minha jornada diária. E tinha de mim a clara consciência de que minha mente era de todo sábia para fazê-lo e empreendê-lo todos os diias. Nada de futilidades mentais ou de falências intelectuais, mas a mais profunda e inteligível dimensão de minha mente aberta ao espaço, ao infinito, à clarividência, a uma identidade de um verdadeiro deus. Sim, eu diria com todas as letras, eu me assemelhava a um semi deus que tudo podia sem limites, e que tudo fazia livremente, com o apetite intelectual e espiritual que a própria liberdade me concedia. Jay era meu par, meu modelo, meu criador, o amigo maior que caminhava comigo no frescor do dia. O frescor etéreo do Éden que o atraía, assim como a mim e à minha bela Eva. Não sabia como chamá-lo ainda que soubesse meu nome.  Mas podíamos nos olhar face a face e até mesmo sorrir um para o outro. E nossos pensamentos se comunicavam como que por ondas telepáticas...

Sunday, August 20, 2017

JONAS,  e o clamor de JAY.  (Boston, 8/19/17)

Me mande notícias do lado de fora do mundo
Pois aqui estou jazendo no interior do estômago
De horripilante peixe e gigantesco, no fundo
De seu mais alarmante seio, como recluso no âmago.

Sem que tenha entendido o que Jay me ordenou
No dia em que me mandou como profeta êrmo,
Liberado pelos encantos do mundo e seu enlevo
Zombando de mim mesmo e a desprezá-Lo em tudo.

Me mande um sinal, pois na boca um ardor de sal
Me invade a alma e me faz verter lágrimas de igual sabor
Por lhe ter negado um dia sequer, o mais puro  amor
Que me fez engolido, como um ser desfalido, em pavor

Resto de homem meramente mortal, vomitado na praia,
Mas me farei um profeta, sim, como gosmenta lacraia, assim,
Até que de minha boca o povo possa ouvir de mim
O clamor de Jay, sim irei, ainda que molhado,sedento  irei.

E cheirando o odor azedo do gigantesco peixe, banido
Do mar para a praia, como tremenda lacraia, em manhã de sol.
Pregarei a palavra a um povo desfalido, afastado de Jay, destemido
Ate que se cumpra em mim o querer de Jay, em meu ser rendido.
Me mande pois um sinal, oh meu Jay querido, de teu eterno amor
Ao meu coracao aflito, ao meu amor enfim renascido.

JAY – alegoria simbolica ao nome da Trindade: J Javiel ( Pai ), A Agape (Filho), Y Yasmin (Espirito Santo)

Tuesday, August 15, 2017

NOVOS MEMBROS DE NOSSA IGREJA APOS ULTIMA CERIMONIA DE BATISMO NA IBVN. 
Somos gratos a Deus pela vida dos novos membros e celebramos com eles sua participacao no Corpo de Cristo.

SEJAM BEMVINDOS EM NOME DE JESUS.

MEMBERS SINCE JULY 16 2017.  
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Friday, August 4, 2017

CORRUPÇÃO  DA PALAVRA E A CORRUPÇÃO POLÍTICO-SOCIAL E PARTIDÁRIA NO BRASIL – (5)
Violência e Iniquidade.

Dissemos anteriormente, no capítulo 4,  que a corrupção produz seus efeitos nocivos e corruptíveis dentro de um contexto relacional e neste contexto, a idéia de absoluto e relativo estão presentes ao assumirem a forma de manifestação original. Em outras palavras, está na origem da iniquidade o relacionamento primordial entre Lúcifer (relativo) e Deus (absoluto), não apenas como meros conceitos, mas como entes de razão lógicos, ou seja, que nós podemos aferir que tais “ entidades “ existiram num contexto pré-existencial, mas que continuam a existir realmente no contexto real existencial. Lúcifer assume, na legitimidade de seu livre-arbítrio, ser igual a Deus e neste confronto de proporções incomparáveis, Deus o amaldiçoa, expulsando-o para longe de Sua presença, e para fora do Éden. O que gera, pois, a iniquidade e o caracter corruptível, faz-nos produzir a seguinte questão: de onde surge pois, a corrupção: da iniquidade do ato de Lúcifer, ou da ação divina que o amaldiçoa? A resposta soa muito simples: como ser absoluto, Deus é incorruptível. E Lúcifer tenta tornar absoluta a natureza de sua relativa condição existencial, por tentar ultrapassar os limites de sua própria relatividade. Nesta tentativa ele entra em confronto direto com a essência do Absoluto e se torna vítima de sua própria limitação. A iniquidade nasce do desejo de sustentação de uma inverdade diante do Absoluto e a corrupção surge como proposta de manutenção de tal inverdade a qualquer custo. A iniquidade ignora o caráter absoluto da essência divina, negando-a e assumindo simultaneamente a condição de autonomia de uma verdade insustentável, que na sua origem, cria, gera, a violentação do eterno através da natureza limitada do finito. Em outras palavras, o finito violenta a essência infinita de Deus através da iniquidade, tal como ocorreu contra Jesus Cristo no calvário.  De outra forma, a iniquidade da forma gerada pelo pecado de Lúcifer, criou uma perturbação,uma desordem, cuja palavra em Ingles DISRUPTION traduz um melhor significado como lançar em confusão e desordem, interrompendo ou impedindo o progresso de, quebrar-se em partes, ou alterando um processo normal de funcionalidade relacional. Isso significa dizer que a iniquidade assumida é um processo violento em sua gênese, devido à natureza das duplas essencias envolvidas. A palavra CAOS que aparece logo no inicio do livro de Genesis, ilustra o que isso significa. Numa rota de colisão entram em choque duas forças de diferentes vetores e duas potências de poder infinitamente opostos. (Para ilustrar nós temos que a palavra caos (chaos) aparece no texto bíblico referida como escuridão e abismo, desordem e confusão, o temeroso monstro do mar como símbolo do caos, no Salmo 74:13-14, e em Isaías 27:1-3, como sinônimo do próprio Leviatã, aquilo que o identifica.)  O choque desproporcional entre a natureza limitada do carater da criatura com a essência infinita de Deus, prova e produz um disruption violento ao ser confrontado com a essência infinia do carater divino. Existem comparações que ilustram muito bem tal reação violenta na natureza. O mesmo poderíamos dizer se Jesus em sua infinita sabedoria e divindade tentasse negar a essência do Pai, através da desobediência a Ele. Tal não ocorreu porque Jesus e o Pai tem  a mesma essência divina. Quando o homem pecou contra Deus no Éden, a reação violenta foi de rejeição e expulsão, uma rejeição irreversível seguida de uma expulsão irremediável de sua comunhão com Deus. Portanto, a violência está necessariamente oculta pelos atos de iniquidade tanto do homem quanto das criaturas angélicas. Isso nos permite afirmar que entre os povos e nações mais violentos da Terra, existe um nível de iniquidade de mesma proporção, ou seja, quanto maior sua iniquidade maior será o espectro de sua violência, o que necessariamente afasta a presença de Deus de seu convívio.      

Sunday, July 16, 2017

BATISMO NAS AGUAS NA IBVN.
Hoje, dia 16 de Julho de 2017 tivemos o Batismo de 3 novos membros de nossa Igreja. 
We had today 7/16/17 the baptism of 3 new members at NLBC ( New Life Baptist Church ). 
God bless them powerfully. 

Monday, July 10, 2017

CORRUPÇÃO DA PALAVRA E A CORRUPÇÃO POLÍTICO/SOCIAL E PARTIDÁRIA NO BRASIL – (4).

                A partir da ignição no coração humano da primeira chama que veio posteriormente  deflagrar o pecado na história da vida humana na Terra, o homem detonou o que deu origem ao germen da iniquidade que se alastra sobre a natureza de modo incontrolável. Essa é na verdade, a causa da corrupção, que subsiste como o efeito do pecado no coração humano. Uma consciência contaminada pelos efeitos do pecado. A corrupção não é o pecado, mas o selo do maligno que passa a reivindicar a posse da consciência humana, a partir da adesão ao primeiro pecado. E existe nessa adesão ao pecado, a força concedida como direito adquirido pelo maligno sobre a consciência humana. Ou sobre a alma humana, a conscência, o subconsciente humano, a mente e o espirito humanos.  E neste processo que se escalona paulatinamente, a trilha do pecado traça a seguinte caminhada de corrupção: Lucifer comete o primeiro ato iníquo de desobediência a Deus, e é lançado na Terra, buscando corromper o homem. O homem peca e se corrompe. A partir de então vem a ruína moral, a violência e a morte como assassinato, também chamada de homicídio. É importante que se observe que o primeiro ato maligno de desobediência gerado no “coração”de Lucifer (o termo “coração” aparece entre aspas, porque sugere o carater antropocêntrico ou melhor ainda, antropomórfico da natureza do maligno, que não tem coração da forma como nós seres humanos entendemos.) não aconteceu isolado de seu expectro de malignidade, ou seja, não surge como inteiramente destituído de multiplicidade. Em outras palavras, o ato pecaminoso de Lúcifer, trouxe em si mesmo, não uma unicidade mas, a multiplicidade de todos os demais pecados numa síntese de malignidade e descontrole. Essa é a razão pela qual não se entende claramente o porque do crime de Cain, logo após seus atos de ciúme e inveja ao irmão, uma vez que nós entendemos que um mero ato de ciúme, ou de inveja, não gerariam necessariamente o assassinato de alguém. ( O livro de William Shakespeare MACBETH ilustra muito bem o que queremos dizer com  o avanço incontrolável e redimensionado do pecado, ou da natureza pecaminosa. Nele, Shakespeare fala de um nobre escocez que corrompido pela ambição de poder, mata um rei politicamente bom, mas para se assegurar no poder continua matando e intensificando seu caracter maligno e corrupto. E a história político/social da humanidade está repleta de atos criminosos dessa natureza, em que a ambição – poderia ser um mero ciúme ou a inveja de quem detém o poder, - comete atos malignos e criminosos num crescente incontrolável, como mera justificativa da ambição do poder. Sangue clama por mais sangue) Existe, no entanto, a redimensão de um ato moral, levado às suas ultimas consequências, através da violência e do crime. São atos de ruína moral, que se desenrolam gradativamente, como num ciclo de perversidade em direção ao próprio inferno. E o grande personagem central desse ciclo altamente vicioso e cruel, é o próprio Satan que lançou a semente do mal no coração da humanidade e no coração de Cain. E esta semente continua seu germinar maligno através das gerações, num crescente praticamnete incontrolável e densamente corruptível. O bloqueio definitivo desse descontrole, só ocorre efetivamente em Jesus Cristo. Desta forma a corrupçao se manifesta essencialmente dentro de um contexto relacional, em que sua marca registrada é reconhecida ultimadamente pela reação violenta. Nós bem sabemos que o espirito corrompido é aquele que  traz a marca da contaminaçao pelo pecado original, mas o espirito corruptivel esconde dentro de si a pontecialidade ( e aqui nós usariamos uma terminologia aristotélica ) de praticar a violencia como prova evidente e manifesta. 

Friday, June 23, 2017

CORRUPÇÃO DA PALAVRA E A CORRUPÇÃO POLITICO/SOCIAL E PARTIDÁRIA NO BRASIL – (3)    

       Isso aconteceu essencialmente com a adesão pela consciência humana, de várias concepções filosóficas ou visões do mundo ( cosmovisões), que alternadas a outra mescla de filosofias e ideologias humanas, criaram um amalgama distintivo, discriminando e negando a Teologia Crista, ou seja, essencialmente negando o Cristianismo, e admitindo outras cosmovisões que vieram afastar a mente humana de Deus. Essa transformação da mente humana causada por esse impulso ateístico, através de filosofias e ideologias liberais e ateísticas, como o marxismo, o neo-marxismo, o gramscianismo, o ateísmo e o neo-ateísmo propriamente ditos, provocaram na mente humana um desvio epistemológico que precipitou a mente humana  numa negação radical do cristianismo, como a unica alternativa para a prevenção e luta contra a corrupção da consciencia do homem.   A partir dos anos 60/70 no Brasil, ainda no regime militar, o Brasil passou a aderir à filosofia de Gramsci, sem ao menos ter tido consciência de seus efeitos nocivos à formação de uma consciência ideológica nacional que se identificasse ao cristianismo ou a uma ideologia democratico/conservadora. A partir de então os militares permitiram a adesão dessa ideologia que simplesmente invadiu o meio academico universitário, a tal ponto que praticamente, e quase inconscientemente, mais de 90 por cento das universidades brasileiras começaram a aderir e ensinar o marxismo/gramscianismo como uma unica alternativa para a resolução de problemas nacionais ligados à injustica social, contaminando nossa consciencia universitaria.  A igreja católica de modo geral tambem aderiu a tais ideologias, e tomou como bandeira,- através da Teologia da Libertação - algo que o governo brasileiro já havia permitido adentrar o cenário filosofico/cultural das universidades brasileiras.  E isso ainda veremos com mais detalhes. Mas, voltemos à análise teológica das origens desse fenômeno da corrupção dentro do contexto bíblico.   O termo CORRUPÇÃO, associado a outros dos seus correlatos, ou cognatos, como CORRUPTO, CORRUPTIVEL ( ou incorruptivel ) E CORRUPTOR, aparece centenas de vezes no Antigo como no Novo Testamentos bíblicos. Vamos analisa-los agora, para conhecermos e entendermos o porque do espírito corruptivel (mente corruptível ) no coração humano.  É interessante observar que a primeira menção do termo no AT., referente à Terra, no feminino, (nome comun, feminino, singular, absoluto) não tem nem uma conotação moral ou nem uma conotação política. Faz parte da primeira palavra em hebraico do capitulo 6 verso 11 de Genesis, quando Deus vê por antecipação que a Terra estava cheia de corrupção, quando está cheia de violência. E essa expressão de violência se manifesta anteriormente no coração de Cain, ao matar o irmão Abel. Isso quer exprimir que a corrupção vem sempre associada ao desejo humano de violência. Quando Deus fala de corrupção em Genesis 6:11, Ele o manifesta através daquilo que Ele próprio vê, a violência, que nasce a partir de uma manifestação expontânea de qualquer ato corrupto. A corrupção e a violênica se expandem de um contexto, ou de uma conotação meramente amoral, e apolítica, para dentro do contexto moral e político. Ou seja, Cain manifesta o desejo intimo de matar quando introniza a preocupção com o julgamento do certo ou do errado de suas próprias ações humanas e de seu carater, relativamente às ações do irmão Abel. Cain então passa a ser marcado pelo sinal moral da violência. E Cain manifesta seu ato violento, dentro da polis urbana, ou melhor, Cain projeta seu impulso instinctivo violento, para dentro do contexto urbano, como uma projeção de sua consciencia de homem violento, como na criação de uma espécie de instinto de projeção urbano, pois logo em seguida ele se muda para a terra de Node e funda a primeira cidade. De alguma forma humanística, intensificada pela história da polis humana, a corrupção se expande para a violência e para o contexto urbano.
   

Thursday, June 1, 2017

CORRUPÇÃO DA PALAVRA E A CORRUPÇÃO POLÍTICO/SOCIAL E PARTIDÁRIA NO BRASIL – (2)

Quando se afirma que as causas da corrupção no Brasil tem essencialmente raízes teológicas a partir de um desvirtuamento da interpretação da Palavra de Deus, estamos também baseando nossa tese numa afirmação de nossas convicções na Bíblia como o único critério paradigmático que sustentará nossa argumentação.  De outra forma, vamos retirar das Escrituras, toda a afirmação de nossas convicções, e toda a base teo-lógica para uma afirmação categórica de que a Bíblia, prova, sustenta e reafirma a credibilidade de nosssa argumentação. Isso quer dizer também que, como cristãos, temos razões para sustentar nossa argumentação, temos convicções de que tal argumentação tem respaldo bíblico, e que baseado na Palavra de Deus, encontramos o suporte teológico de que precisamos para afirmar o que precisamos afirmar. Isto quer dizer também que nosso discursso é essencialmente cristocêntrico, ou seja, que o cristianismo não apela para outro tipo de argumentação que venha dar respaldo a Seus argumentos além da Palavra de Deus. A Bíblia  é um livro também profundamente histórico e nela se encontram respostas para todas as questões suscitadas pela mente humana. Como critério moral e teológico para sustentação das convicções da mente humana, a Bíblia, direciona todos os critérios morais e as convicções éticas de um povo, o povo judeu, e em consequência, toda a estrutura ético/moral da formação da cultura e da civilização ocidental, desde que ela se aplica à formação ético/moral e religiosa de todos os povos da Terra. Mas quando afirmamos que a Bíblia é o unico critério de avaliação e sustentação de nossa argumentação, queremos também afirmar que evitaremos a hipótese de uma ditadura do preconceito, ( cf. Augusto Cury 2012 ) ou do préjulgamento, que venha a excluir outros critérios de avaliação. Ou seja, para se evitar uma análise através de critérios absolutos e exclusivistas, poderemos admitir o critério de análise atraves da História (causas e consequências do fenômeno histórico), por exemplo, ou da Filosofia, (idéias e conceitos filosóficos da razão humana, influenciando a formação dos critérios éticos-morais-religiosos da razão humana em formação)  considerando as causas que deram vasão ao desvio da mente humana em direção à corrupção. Isso quer dizer também que muitas são as causas que deram origem à mente corrupta, mas que, essencialmente, sua origem tem um critério essencial e absoluto baseado no desvio da mente humana para além da obediência da Palavra de Deus, como paradigma para a formação da essência  ético-moral e religiosa da mente humana. Ao afirmarmos isso, também queremos negar os critérios puramente humanísticos, que são em si essencialmente corruptos, queremos negar os critérios iluministas, os critérios evolucionistas, critérios marxistas e neo-marxistas, os critérios gramscianos, os liberais ou neo-liberais, o existencialista, os critérios budistas, muçulmanos, os critérios baseados no secularismo e na  justiça humana e outros, como essencial e intrinsecamente corruptos.  Tais critérios ideológicos, ou visões de mundo, de alguma forma contribuiram para formatar a consolidação da mente corrupta através dos tempos. E num sentido mais profundo, corrupção é dor, é carencia, uma enfermidade da alma. De alguma forma ou de outra, a corrupção além de representar o desvio moral e ético da mente que intrinsicamente a distingue, assumiu por si só aderir a um desses critérios ( mencionados acima) individualmente ou em conjunto, sem ter tido consciência lógica e real de seus efeitos e de sua própria corruptibilidade.  

Sunday, May 28, 2017

CORRUPÇÃO DA PALAVRA E A CORRUPÇÃO POLITICO/SOCIAL E PARTIDÁRIA NO BRASIL. (1)                                  
                                                INTRODUÇÃO
            O Brasil tem sido vitima nestas últimas decadas, da mais avassaladora onda de corrupção politico/sócio/cultural como nunca houve antes no mundo pós-moderno. As causas dessa perversão múltipla, tem raízes não somente teológicas, mas também sócio-culturais. Entretanto, o foco central dessa perversão moral da sociedade civil e politico-partidária no Brasil tem raízes profundamente teológicas. Esse artigo visa determinar as causas mais profundas geradoras desse fenomeno da corrupção politica no Brasil, mas que não se manifesta de modo restrito apenas no Brasil. Seus tentáculos se estendem por varios países através do mundo. Não temos duvidas de que o fenomeno tem profundas implicações teológicas, e a Biblia Sagrada determina as raízes de seu surgimento na história, a partir do instante em que consideramos a Palavra de Deus como o paradigma único que vai reger a história da humanidade e delinear historicamente, de modo obvio, as consequências do desvio que porventura virá antecipar o desvirtuamente da moral cristã e o avassalador crescimento da corrupção na sociedade humana em todos os niveis. Poderíamos nos perguntar por quê motivo ou por quais motivos o Brasil será o foco central de nosso estudo. A resposta a essa pergunta soa muito simples. Devido ao surgimento da corrupção em um ritmo alucinante e progressivo, é necessário que nos aprofundemos a desvendar o que sobressai do confronto entre Teologia e História, entre Palavra de Deus e Sociedade Civil, entre Corrupção Social e Corrupção da Palavra de Deus, ao longo do período histórico em que o fenomeno se manifesta. E certamente saberemos determinar que tal fenomeno se manifesta por gerações a fio. Mas, por um motivo qualquer, que aponta na direção de um relaxamento entre a origem dos fenomenos históricos, talvez causados por concessão pura e simples, pela própria iniquidade humana, por desvirtuamento da consciência cristã, por ignorância do fenômeno, por carência de um conhecimento mais profundo da Palavra de Deus, por mera oposição e competitividade religiosa, ou por interesses exclusivos e egoísticos da própria Igreja Cristã, somos no entanto, obrigados a reconhecer, que existe de fato corrupção na sociedade civil e politico/partidária no Brasil, e por causa disso, a corrupção da Palavra de Deus surge como causa principal do fenomeno. (Apenas para ilustrar nosso estudo, podemos apontar que as causas geradores do movimento eclesiástico reformatório na Europa do século XVI, que geraram a intervenção profundamente crítica de um monge da Ordem dos Hermitas de Santo Agostinho chamado Martinho Lutero, mostra-nos que existem causas externas e internas ao fenomeno religioso dentro da igreja cristã, que produzirão a revisão do fenomeno histórico e teológico, que fatalmente apontariam para a Revolução Religiosa deflagrada pela Reforma Protestante. Enquanto a Reforma criticava a atuação da Igreja Cristã Romana, e sua corrupção interna causada por uma má interpretação das Escrituras, a Corrupção Histórica e Político/Social tambem é gerada pela má interpretação da mesma Palavra de Deus.  Isto ainda veremos a seguir.)
Para que analisemos tal fenômeno, iremos nos deter em um determinado período dentro da História do Brasil, mas certamente faremos paralelos entre tal período no Brasil, com o que ocorreu no mundo, isto é, na História da Igreja Cristã principalmente na Europa, e seu surgimento no Brasil, e a partir daí, poderemos determinar o que foi gerado no Brasil, digamos no Brasil político, em termos de fenômeno da corrupção socio/política, visando determinar suas causas.
Para nós cristão, não temos dúvidas de que as causas estão centradas no desvirtuamente da interpretação da Palavra de Deus, uma vez que a Bíblia aponta para o intercâmbio entre Palavra e História, como paradigma, através do qual, suas causas e consequências são delineadas. Para outros o fenomeno pode não ter qualquer importância e significado, desde que para muitos não existe este intercâmbio, ou este correlacionamento entre Teologia e História da forma como vemos sendo interpretado e fluente a partir de uma leitura mais profunda da Palavra de Deus. Em outras Palavras, a Ciência Histórica não interpreta o surgimento dos fenômenos históricos, dentro do âmbito da Teologia, o que seria um grande absurdo. Mas, ela os vê como fenômenos históricos puro e simples, cujas causas são meramente motivadas pelo fenômeno puramente histórico/social ou eventualmente, político/histórico/social, desde que a História é tida como autônoma na análise, estudo e interpretação de seus fenômenos históricos. 

Friday, May 26, 2017

Trecho do Livro de Augusto Cury "O MESTRE DOS MESTRES - JESUS o maior educador da História."
Sem dúvidas muitos discípulos de Jesus o seguiam por causa de suas extraordinárias virtudes como o Mestre da Verdade e da Palavra de Deus. E este é um qualificativo que o distinguia diante de Deus e dos homens: MESTRE, o Mestre do ensino da Palavra do Pai, o Mestre dos Mestres, o Rabi segundo a definição do qualificativo judáico, aquele que se distinguia como um JEWISH SCHOLAR, ou professor, um título de dignidade dado pelos judeus aos doutores da Lei e aos seus distintos mestres. Algumas vêzes tal qualificativo foi usado para Jesus Cristo, como vemos em Mateus 23:7-8, Marcos 9:5, João 1:38, João 1:49, João 3:26 etc. 
O filósofo Platão, como lemos no livro, fala-nos sobre "O deleite do processo do aprendizado" em seu livro A República. Jesus também atraía a seus discípulos, e a todos que se acercavam dele, por causa dessa habilidade de ensinar a Palavra de Deus enquanto pregava. Outros eram os atributos, os qualificativos, os dons espirituais, o poder, o amor e a sabedoria divina que fluiam de Seu espírito. E além disso, JESUS exercia um magnetismo especial e extraordinário, por SER O FILHO DO DEUS VIVO. E isso testifica-nos que o Espírito Santo o preenchia com toda sorte de bençãos e dons, e frutos do Espírito, o que traduz sua habilidade espiritual como Mestre da Palavra e da Sabedoria Divina. Resta-nos um consolo diante do MESTRE DOS MESTRES, qual seja, aprender com Ele, manso e humilde de coração. 

Sunday, May 7, 2017

PROCESSOS QUE ENVOLVEM MISSÕES E EVANGELISMO – 16 B
O oportunismo ideológico de GRAMSCI - e a hegemonia cultural.



 Hegemonia originalmente significa liderar, dominio e controle sobre alguma coisa. Normalmente isso traduz o predominio de ideias sobre determinada situação.  O autor comumente associado à ideia de hegemonia cultural é o filósofo marxista ANTONIO GRAMSCI, que trabalhou muito sobre as ideias de alguns de seus predecessores intelectuais(entre outros), Maquiavelli, Nietzsche e essencialmente Karl Marx. Segundo Gramsci, hegemonia ou hegemonia cultural, é uma forma ou regra de domínio e controle na qual grupos subordinados consentem no exercício do poder ou domínio sobre si próprios. E normalmente aqueles que se submetem a algum tipo de domínio cultural comumente não entendem porque razão estão se submetendo a tal domínio, ou por quê razão se submetem a tal domínio. Um processo quase sempre inconsciente. Em outras palavras, os seres humanos dominados intelectualmente quase sempre desconhecem as razões desse domínio e chegam a se submeter inconscientemente a ele. Entre 1926 e 1935 Gramsci escreveu os CADERNOS DO CÁRCERE (The Prison Notebooks )escritos enquanto esteve preso sob a opressão do regime FASCISTA italiano presidido por Benito MUSSOLINI. (Partido Fascista Nacional Italiano, que prevaleceu na Italia de 1922 a 1943).  As teorias desenvolvidas por Gramsci enquanto na prisão, sobreviveram após sua morte e subsistem até hoje, de tal forma que tais ideias trazem em sua estrutura o conceito único de que essa hegemonia é também traduzida pelo impulso que visa descartar sua influência do contexto cultural, a fim de que uma suposta libedade intelectual possa sobreviver como preservação dos ideais de liberdade na mente das pessoas. Em outras palavras, ao aceitarem determinadas idéias, mesmo sendo impostas como força hegemônica, as pessoas regeitam outras, como expressão de sua suposta liberdade. Isso se manifesta acima de tudo, por meio de uma vívida aversão a tudo aquilo que se impõe com a roupagem da hegemonia. O pendulo das ideias oscilando de um polo a outro dentro de sua natural evolução dialética. As ideias de Gramsci surgiram num momento histórico significativo onde prevaleciam a opressão do fascismo, a bancarrota e a frustração marxista ocorrida antes, durante e depois da I Guerra Mundial. Essencialmente Gramsci criticou profundamente as propostas marxistas de hegemonia político/militar apregoadas por Marx ou posteriormente por Hitler, por exemplo, por uma proposta de hegemonia cultural. E para que houvesse o predomínio e sobrevivência do marxismo, como propunha Gramsci, ele teorizou um veio novo, um novo caminho ideológico, para se sobrepor e justificar a frustração de Marx e outros de seus seguidores. Com uma teoria densa e complexa, como um do maiores intelectuais de seu tempo, Gramsci explica nos CADERNOS como o predomínio do poder em relação ao milieu cultural, funciona e se sobrepõe a ela, à cultura, através de idéias e crenças que realmente dominam sobre a mente das pessoas. Uma frase cunhada pelo próprio Adolf Hitler ilustra bem o que Gramsci quis dizer: “Quão grande sorte para os governos que os seres humanos não pensem.” E isso abre espaço para a hegemonia cultural, naquilo em que as pessoas se deixam dominar ( e parem de refletir )  pelas idéias impostas,como entendeu Gramsci.  Isso explica também como um grupo social domina sobre outro, o que significa afirmar que ideias predominantes impostas por governos,  segmentos sociais ( como a media, jornalistas e intelectuais formadores de opinião ) e até mesmo doutrinas religiosas, e tais, possam exercer domínio sobre outros grupos sociais e dominá-los inteiramenmte. E tal domínio, no que se manifesta como concordância intelectiva, nem sempre é seguido por discernimento intelectual, razão pela qual, muitas vezes, certos grupos sociais se submetem inconscientemente a idéias de predomínio político, cultural ou religioso, mas quase sempre não entendem o porque desse domínio. Gramsci explica isso muito claramente em seus CADERNOS DO CARCERE, através de muitos conceitos e definições, o que para ele é traduzido em termos de hegemonia cultural.  As ideias de Gramsci transmitidas nos CADERNOS foram publicadas nos anos 50 e traduzidas posteriormente para o Ingles nos anos 70, e influenciariam profundamente ideólogos e pensadores através do mundo desde então. Traduzindo tais ideias em termos gerais, o reconhecimento de armas e poder bélico, como Marx propôs em suas teorias, não são NADA se comparadas às ideias e crenças, no sentido de que controlar a lealdade e a confiança das pessoas, é expressão maior de poder e domínio sobre elas. Em outras palavras, controlar a mente das pessoas naquilo em que elas são capazes de crer, significa controlar o que elas acreditam e assim, exercer maior poder sobre suas mentes. A partir daí surgem no mundo diversos segmentos intelectuais, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos, sob a influência de ANTONIO GRAMSCI, com intuito, além de seguir e difundir suas ideias, propagar em nova dimensão os ideais marxistas, através da dissimulação dos ideais de Gramsci, mas agora, com uma perspectiva mais profunda e visceral, e porque não, radical, como forma de exercer domínio sobre as pessoas, através de um domínio cultural e hegemônico. Isso explica em termos gerais, o porque da oposição tácita e intelectual promovida pelos ideais gramscianos, contra a Religião Cristã, contra a Democracia e as formas conservadoras estabelecidas pelo pensamento ocidental. O que veremos a seguir.     

Monday, May 1, 2017


GALERIA DE FOTOS INESQUECIVEIS.

Foto à esquerda, PEDRO HENRIQUE dizendo que o CAKE TA DELICIA! 

Foto à direita, Aniversario do nosso querido Pr. VANTUIL DO CARMO, com a esposa, PRA. HELEN, a filha MARIA LUÍZA  e amiga RAQUEL. ( 30/Abril/2017)

Tuesday, April 25, 2017

GALERIA DE FOTOS INESQUECIVEIS, na CONFERENCIA SOBRE O ESPIRITO SANTO. DIA 23 DE ABRIL DE 2017. IBVN. MEDFORD. MA USA.  
Foto à esquerda: Irmã LUCIENE, uma das líderes do Louvor na IBVN, irmão Diac.BRUNO, Pastor MARCELO JAMMAL, e Irmão Diac. ROBISON. A foto à direita mostra a Igreja em louvor e adorção ao ESPIRITO SANTO. 

Monday, April 24, 2017

GALERIA DE FOTOS INESQUECIVEIS.

Da esquerda para a direita em primeiro plano:
Irmao Aguinaldo, Pastor Marcelo Jammal, Diacono JP. Eduardo e Pastor Moghan. 

Foto tirada ontem dia 23 de Abril de 2017 logo após o culto encerrando a Conferencia sobre o Espirito Santo, no templo da IGREJA BATISTA VIDA NOVA, em Medford Massachusetts USA.  

Capa e trecho do livro O CRIME DE OLGA ja editado pela editora Kelps de Goiás. Trata-se do primeiro livro publicado no Brasil do autor JOSE EDUARDO SABAUTE. É um romance de suspense e ficção, que estará em breve nas livrarias do Brasil. Como não se trata de um livro de teor teológico ou doutrinário, o autor preferiu não lança-lo aqui em Medford. Acima apenas um trecho para deleite dos leitores. Obrigado pela leitura. 

Wednesday, April 19, 2017


BIBLIOTECA IBVN - BIBA - 
ADIÇÃO AO ACERVO DA BIBLIOTECA.

Apenas lembrando aos leitores da nossa biblioteca, que os livros da coleção ANALISE DA INTELIGÊNCIA DE CRISTO foram acrescentados HOJE 4/19/17 ao acervo da BIBA - Biblioteca da Igreja Batista Vida Nova.
Se voce vai le-los, aconselho a começar pelo volume 1 e retirar apenas o primeiro volume, dando aos demais a opção de ler o 2o. ou os demais, se preferirem. Nós adquirimos apenas uma coleção. Obrigado. 

Wednesday, April 12, 2017

IBVN – Biblioteca da Igreja Batista Vida Nova – BIBA – Critica de Livros.
ANALISE DA INTELIGÊNCIA DE CRISTO, escrito por AUGUSTO CURY. Publicado pela Editora Sextante, Rio de Janeiro, Brasil, 2012.


A Coleção “Análise da Inteligência de Cristo” é composta por 5 volumes, sendo o primeiro intitulado “O MESTRE DOS MESTRES, Jesus, o maior educador da história,”o qual passaremos a analisar em primeira instância. O autor dessa coleção, o renomado médico, psicólogo, psiquiatra e autor brasileiro, AUGUSTO CURY, se deteve a estudar em profundidade a personalidade do personagem principal do título, JESUS CRISTO, partindo do que ele chama de biografias de Jesus, ou seja, os 4 Evangelhos de Jesus Cristo. E apesar de tal estudo ter em si um carater tendencialmente teológico, o autor quis asseverar que seu estudo representou na verdade uma profunda análise da personalidasde e da inteligência de Jesus Cristo, mas sob o ponto de vista de uma abordagem filosófica e psicológica. O que não deixa de ser válida e muito interessante, desde que os estudos teológicos muitas vezes tendem a abordar a Vida de Jesus Cristo dentro do contexto da Teologia Sistemática, naquilo que ela tem de sotereológico, ou histórico, apologético, ou eclesiológico, mas nem sempre numa aproximação psico-filosófica. E tal abordagem traz elementos novos e muito fascinantes ao conhecimento da personalidade de Jesus Cristo. No entanto isso não impediu o autor de recorrer aos livros biográficos escritos sobre Jesus Cristo, não o impediu de citar trechos e referências buscadas na Palavra de Deus, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, acrescentando a elas, sua experiência e analises como médico e psicólogo experiente e renomado. O 1º. Livro dessa coleção começa com uma abordagem fascinante e mostra uma gama de desafios aos quais o autor se lança, sem no entanto tratar a Cristo como Filho de Deus, a quem tudo seria invariavelmente permitido. Jesus Cristo no entanto, é analisado, se assim podemos dizer, dentro de um critério em que o que conta é a sua ilimitada condição humana, suas extraordinárias possibilidades intelectuais, sua atraente genialidade e sabedoria, cuja dimensão o categoriza, como parece permitir o autor, dentro de uma aproximação sobrenatural e até mesmo divina. Isso dentro de uma proposta "científica" em que o respeito e o profissionalismo do autor tratam o sujeito da analise.  E para tanto o autor explora alguns estágios da cultura humana, essencialmente o filosófico e o psicológico, faz críticas à cultura universal, fala de personagens históricos tidos como elementos de proposta comparativa, falando ainda sobre a história cultural e política do povo de Israel, além de abordar sobre o contexto da cultura em que Cristo viveu.  Mais interessante é que o autor acrescenta elementos cognitivos em sua analise cristocentrica que permitirao aos leitores alem de conhecer ainda mais a Jesus, presdispoem o leitor a experimentar uma profunda experiencia de conhecimento intimo e espiritual, proporcional a um mais profundo amor à  pessoa de Jesus Cristo. Obviamente que existem varias formas de se conhecer a Pessoa de JESUS CRISTO. Uma delas seria atraves da leitura das biografias de Jesus, ou os Evangelhos, como quis o autor e ai, considerar tambem uma leitura diversificada, comentada ou ate mesmo teatralizada, com personagens vivos. Ainda vai valer a Pena uma leitura atraves dos textos originais.  Mas a abordagem proposta por Augusto Cury, abre um leque de possibilidades novas e sofisticadas ao tornar acessivel aos Seus leitores uma visao nova, proxima ao requinte da ciencia, o que a propria ciencia ignorou analisar. A coleçao "Analise da Inteligencia de Cristo" estara disponivel muito em breve aos leitores da Biblioteca Vida Nova, ate o final de Abril de 2017. 

Monday, April 3, 2017

BIBLIOTECA DA IBVN – IGREJA BATISTA VIDA NOVA.
NEW LIFE BAPTIST CHURCH.
NOSSA BIBLIOTECA PRECISA DE LIVROS

Estamos recebendo volumes de livros novos e usados para o acervo de nossa Biblioteca. Se você tem livros usados ( ou novos ) e quer doa-los, a hora é agora. Envie-os para
Biblioteca Vida Nova –
320 Boston Ave. Medford MA. 
Ou traga-os pessoalmente.
Livros didáticos, teologicos, doutrinarios, Biblias, de História da Igreja e Comentários Teológicos. Serão muito bem vindos.
LEMBRETE A TODOS> A CADA 2 MESES RETORNE O LIVRO LIDO, PORQUE OUTROS QUEREM LÊ-LO TAMBÉM!

Thursday, March 9, 2017

These are the last words from the Book of MALACHI, chapter 4, verses 5 and 6, the last book of the OLD TESTAMENT. Some commentaries say that these words referred to John the Baptist affirming that he sought to accomplish this ( See Lk 1:17 ). But these are words addressed to FAMILIES today as well as in the past. GOD, who will see the accomplishment of this, is the one that will turn the hearts of the parents to their children, and the hearts of the children to their parents. In other words, nothing is supposed to be broken between the relationship of both parents and children, And also, the Principle of Parents Authority CANNOT  be broken among both relationship, in a sense that there are no prior conditions or restrictions whatsoever raising from that relationship. Even though both, parents and children should be responsible for their words or thoughts stressed among each other, their hearts should be connected.  Take a look and have a proper reflection on these words. Almost 400 years later, or few pages after on your Bible, God raised CHRIST JESUS, in the Book of Matthew chapter 1, verse 1, What we have is THE GENEALOGY OF CHRIST, only Christ will make that possible, restoring the hearts of Parents and Children to each other!     

Tuesday, February 7, 2017

Breve no seu blog teologuianow.blogspot.com a análise crítica completa dos 5 livros da série ANALISE DA INTELIGÊNCIA DE CRISTO, escrita por dr. Augusto Cury. Os cinco livros, que somam um total de 752 páginas, estarão também disponíveis em nossa biblioteca no final de Abril de 2017. Aguardem. 

Saturday, February 4, 2017

BIBLIOTECA DA IBVN – CRITICA DE LIVROS - 2
INTELIGÊNCIA ESPIRITUAL – A PEÇA CHAVE PARA A FELICIDADE E O SUCESSO.
Escrito por Pr. Dr. DJALMA  PINHO, Rio de Janeiro 2015 – BRASIL.

2) – Os capítulos 7, 8 e 9 são cruciais para o entendimento do que o  autor entende por QS e IA ( Idéias Angulares ). O cap. 8 é o mais importante do livro ( e o maior, com 30 pgs. ) Pudemos observar, no entanto, uma carência na exposição de suas idéias:
1. O autor não especifica exatamente o que são as idéias angulares (IA), se versículos bíblicos, ou se toda a Bíblia, como a Palavra de Deus, a tal ponto que para nós leitores, se a Palavra é a Idéia Angular, existe portanto um conceito amplo aplicado a toda a Bíblia e não somente a um determinado número de versículos-chave, como define o autor, aplicados à inteligência humana, induzindo-a à espiritualidade e daí à QS.
2. A expresão HAPPINESS  POWER HABILITIES ( Habilidades de Poder de Felicidade ) aparece no texto de modo surpreendente, ou seja, inesperado, como alternativas ao conceito de Idéias Angulares, mas não está claro se os Versículos-Chave são as idéias angulares, ou se autor identifica tais idéias angulares com características ou habilidades para a geração de felicidade. Se apenas um determinado numero de IA ou Versículos-Chave tem poder para gerar felicidade, o autor parece limitar a tais versículos o poder que TODA a Palavra de Deus tem de induzir o ser humano à felicidade, e ao seu propósito na vida.
3. Vale lembrar também que a escolha dos versículos-chave passa por um critério que as classifica dentro de um carater aleatório, limitado pela escolha dos grupos de amostragem.
                O capítulo 7 apresenta uma deficiência com relação à exposição dos gráficos: eles não são coloridos e por este motivo, isso nos impede de avaliar de imediato as conclusões de sua aplicação prática. É preciso ler e observar com atenção a relação entre cores e dados estatísticos, para que possamos ter um melhor entendimento do capítulo. Ainda pudemos observar nesse capítulo, que existe uma pesquisa meio insólita e ao mesmop tempo questionável, dada as condições  estatísticas em que foi realizada. Esta é aliás, a primeira vez que nós ouvimos falar em quantificação e classificação estatística da Palavra de Deus entre pessoas selecionadas, (cuja classificação também se questiona ), para se avaliar a “influëncia” dessa própria palavra na determinação do quociente de Inteligência Espiritual. Isso soa paradoxal pois duas variáveis de diferentes níveis são confrontadas: estatística e espiritualidade.
                O capítulo 8 além de ser um dos melhores redigidos, e o melhor no livro, apresenta uma exposição de conceitos gerais a começar pelo de HPA, ou Habilidades de Poder de Felicidade. É também o mais controvertido e explanatório dos capítulos.  
                O capítulo 8 é sem dúvida um dos melhores pontos na exposição do livro, por introduzir uma série de conceitos e definições no entendimento das variáveis que nos conduzem ao propósito máximo em nossa vida. Nele a idéia de INTELIGÊNCIA ESPIRITUAL adquire mais significado e sustentação e nos permite entender melhor a função do lider ( no caso, a pessoa de JESUS CRISTO ) na condução de sentido  e propósito em direção ao Pai.  Parte importante desse capítulo são os Pilares de Sustentação e desenvolvimento da Inteligência Espirtual, apesar de o capítulo se referir a um numero mais limitado de referências bíblicas, ele, no entanto, atinge seus objetivos na exposição de suas idéias. VALE A PENA LER ESSE LIVRO. Eu, pessoalmente recomendo a toda a IBVN, ao mesmo tempo em que sugiro lê-lo com a Biblia Sagrada do seu lado, para consultas importantes e oportunas.  

A DINÂMICA DO PERDÃO - 8   O alerta existe em função da riqueza de conceitos envolvendo a ideia de livre-arbítrio . É algo essencialmente op...