SENSUALISMO
– IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO 2
ALGUMAS
IDEIAS RETIRADAS DO CONCEITO ORIGINAL DE SEXUALIDADE HUMANA NA CRIAÇÃO DO SEXO.
Chegamos
à conclusão que os primeiros capítulos do livro de Genesis serão úteis e imprescindíveis para a
determinação do que nós cristãos devemos entender acerca da criação do homem e
da mulher, e qual o propósito original de Deus na criação da sexualidade
humana. O grande divisor dos conceitos essenciais estabelecidos em Gênesis
servirão para nos guiar nesse entendimento. Nesse sentido, o grande divisor, ou
o elemento que criou uma cisão, uma ruptura entre o homem de antes e após a
separação numa realidade posterior ao Éden, seria a ideia clara e inteligível
estabelecida pela queda do homem com o pecado original. Tal queda não destruiu os
conceitos originais propostos para a sexualidade humana, mas criou concepções
distintas e profundamente paradoxais a partir de então. Se antes da queda homem
e mulher haviam sido criados com determinados propósitos, e com uma sexualidade
distintiva em sua origem e natureza, depois da queda, certamente, tal origem e
natureza sofreram necessariamente um desvio em sua originalidade. Isso quer
dizer que Deus sabia antecipadamente que o elemento pecado interferiria de
modo intrínseco e essencial na sua sexualidade, mas não substancialmente no
propódito original estabelecido por Deus para a criação e para a sexualidade
humana. O “desvio de conduta” gerado dentro da sexualidade humana (ou dentro do
conceito essencial de homem/mulher integral), permitiria ou produziria o desvio
original da sexualidade, com um elemento de relevância paradoxal, qual seja, o
próprio pecado. E nós seres humanos, normalmente somos acostumados a não
refletir sobre o impacto do pecado na Obra da Criação. E tal impacto sempre
existiu. O Pecado Original, tal como o entendemos como gerado pela desobediência
do primeiro casal, produziu o impacto da expulsão do Éden, o acesso bloqueado à
Árvore da Vida, o impacto da quebra de intimidade com Deus, o Eterno, e o
impacto causado pela introdução do elemento MORTE em toda a natureza. E também
na sexualidade humana. O ser humano se tornou sujeito à morte em todos os
sentidos, o que incluiu a convivência com a iniquidade e a coexistência com o
maligno. Portanto, a sexualidade humana também sofre com o impacto resultante
da força do pecado, em sua natureza original, provocando-lhe desvios de toda a
sorte. Não somente o corpo biológico sofre com o impacto do pecado, mas também
a sexualidade humana, que agora não é mais original e pura, conforme definida
anteriormente por Deus na criação, mas está sujeita a desvios e variáveis. Não
se pode separar do corpo biológico as características de sua sexualidade
intrínseca. Desta forma, se o corpo biológico sofreu com o impacto do pecado
humano, que diremos da sexualidade que lhe é pertinente?
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