SENSUALISMO- IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO. 1
ALGUMAS IDEIAS
RETIRADAS DO CONCEITO ORIGINAL DE SEXUALIDADE HUMANA NA CRIAÇÃO DO SEXO.
A
complexidade da sexualidade humana começa desde o instante em que Deus criou
homem e mulher. As palavras tanto em Inglês quanto em Hebráico bíblico dão um
sentido mais complementar ao seu significado. Como homem e mulher são
complementares em sua sexualidade, durante o processo criativo da sexualidade
feminina, a mulher foi retirada de uma costela do lado do corpo do homem,
segundo o relato bíblico de Gênesis. Portanto, como sendo retirada do homem,
isso implica o caracter implicito da sexualidade feminina como sendo intima e
complementar dentro da sexualidade humana (do homem). Portanto, ela se chamará
mulher, pois que do homem foi retirada. Isto em Ingles é melhor ilustrado da
seguinte forma. Do MAN, veio a
mulher, WO-MAN, sendo que o acréscimo
de duas mais letras WO á palavra MAN dá sentido á origem da mulher como vinda
do homem. Percebe-se implícito no
conceito de homem a idéia de hermafroditismo relativamente á sexualidade do
homem, em cujo interior existia a mulher. Mas esta palavra não ilustra
profundamente o significado intimo da sexualidade como caracter psiquico da
personalidade sexual do homem, porque a palavra hermafrodito se refere
especificamente a possuir ambos os aparelhos ou orgãos reprodutivos num único
organismo. Não se poderia excluir portanto a psique de ambos os componentes
sexuais distintos, homem e mulher, num único órgão biológico, o homem. O que
Deus retirou do homem, de seu lado, não foi somente um corpo fisico, mas um
organismo complexo, biológica e psicologicamente completo, para que o homem
pudesse então,e finalmente, se posicionar, se relacionar e resolver a questão
ligada á sua sexualidade e solidão. Quando Deus diz que “ não é bom que o homem
esteja só ” Deus nega que o homem solitário seja benigno tanto sob o ponto de
vista de sua sociabilidade, mas tambem sob sua sexualidade, moralidade,
integridade fisica e psiquica. A criação da mulher veio estabelecer o
equilibrio em todas estas caracteristicas, relativamente á integridade do
homem. A obra da criação de homem e da mulher confere á criação divina
complementação e perfeição, o que não seria o caso se o homem pudesse viver
solitiário. Posteriormente, quando a preservação da especie e da criação viesse
a ser questionada por Deus, a única alternativa seria que o homem, por si só, tivesse
sido capaz de procriar e gerar outro ser sem a interação do sexo da
mulher. A idéia de preservação da
criação só se torna possivel e continuada a partir da existência objetiva e
subjetiva do terceiro ser, gerado pelos dois seres originais, a partir da
interação sexual. Portanto a partir da interação sexual de homem/mulher e a
formalização objetiva do terceiro ser, advindo dessa interação sexual, temos a
prova que dá inicio ao processo de preservação do corpo biológico de
homem/mulher na obra de criação da humanidade iniciado por Deus. Isto não
assume um comportamento meramento fortuito ou aleatorio de homem e mulher, mas
é uma demanda divina para a criação, como plano e propósito pré-estabelecido. O
conceito de Trindade tambem absorve o mesmo principio, quando se tem em mente a
idéia do FILHO, como tendo sido gerado mas não criado pela pré-existência do
PAI e do ESPIRITO SANTO a partir da interação espiritual e absoluta entre PAI e
ESPIRITO. Só não existe implicito neste conceito a idéia da preservação do
corpo espiritual divino, pois que Deus não se reproduz nas bases da reprodução
biologica á semelhante do corpo biologico e reprodutivo dos corpos de homem e
mulher, porque Deus é absoluto, tendo não principio, nem fim. O homem e a mulher asseguram a preservação do
corpo biológico da espécie, através de sua interação sexual, e através da
combinação de dois diferentes orgãos reprodutivos, e não necessariamente
atraves de sua interação espiritual. Portanto, o que há de bom, em oposição ao
que há de mal na solidão, é que homem e mulher complementam a obra da criação
da humanidade e preservação da espécie por meio de sua interação sexual, em
toda a sua complexidade. Da mesma forma poderiamos afirmar “ não é bom que a mulher esteja só ” se o objtivo
e propósito da criação tivesse que ser objetivado e obtido na sabedoria da
criação divina no que se refere a preservação do corpo biologico atraves da
sexualidade de homem e mulher. Portanto, homem e mulher originalmente, foram
não criados para a solidão. Não podemos
nos esquecer que o conceito original de sexualidade no homem e na mulher
evidentemente estabelece que foram criados antes
da queda de ambos com o pecado da desobediência. O propósito de Deus no que se
refere á criação e perpetuação da espécie homem/mulher, deveria ter sido
pensado por Deus em outra dimensão, antes do pecado e após o pecado de modo
diferenciado, o que significa afirmar que antes do pecado a preservação do
corpo fisico da criação deveria ter sido dimensionada de outra natureza e
forma, obedecendo as regras de obediência e perfeição da criação no momentum de
perfeição da natureza que precedia ao pecado. Dentre várias possibilidades,
podemos inferir que antes do pecado não haveria de existir o parto com dor,
como vemos afirmada na palavra a expressão “com dores darás á luz outro ser” ,
dito por Deus á mulher, após a queda. Podemos inferir também que ambos jamais
morreriam, não teriam que trabalhar, não
estariam submetidos á escalada de iniquidade com o onus do pecado, mas
experimentariam maior intimidade com Deus, que caminhava no jardim na presença
do homem e da mulher. De qualquer forma
todas as demais possibilidadade do que deveria ter sido feito por Deus antes da
queda do homem/mulher, permanecem uma incógnita, pois isto não é revelado pela
palavra, mas pode ser inferido através de uma leitura cuidadosa da Palavra.
Portanto,
preservada a criação mesmo após a queda, homem e mulher se interagem
sexualmente para gerar outro ser e procriar para se assegurar a preservação da
espécie na Terra. Há que se admitir o paradoxo da criação após a queda. Agora o
pecado passa a conviver, a coexistir, entrelaçado dentro do relacionamento que
visa perpetuar a especie humana. O pecado não deixou de existir. Passa a ser
coexistente, justificado e se torna paradoxal. No sentido de que a relação de
procriação da espécie humana na Terra também vai sofrer os reveses do pecado na
criação, influência que se solidifica também intimamente dentro da procriação. Dentro
da relação que visa criar vida, está interrelacionado o elemento morte advindo
com o pecado. Em outras palavras, o pecado passa a conviver diariamente dentro
de todos os frutos, benefícios e influências da relação sexual, antes e depois
de sua complementação. Não existem limites através dos quais o pecado não deixe de existir. “E em pecado
nos concebeu nossa mãe”, diz a Palavra, o que significa dizer que o pecado da
primeira mulher Eva, se torna de influência primordial e se perpetua na criação
dos demais seres humanos através de toda a natureza. Portanto, o pecado se
torna o elemento negativo que acompanha a criação como um todo, desde o start up do pecado original até á sua
redenção final. Elemento negativo, significa também, elemento não divino na
criação como um todo, porque foi deliberadamente escolhido pela vontade humana.
Quando o
homem e a mulher viram abrirem-se diante de si todas as demais possibilidades
negativas e positivas de seu evolvimento na obra da criação, a criação humana então
passa a pecar e a corromper a obra da criação divina através da deliberação do
pecado. Existem dispositivos que visam evitar a proliferação do pecado. Tais são
os Dez Mandamentos da Lei de Deus, se plenamente obedecidos e, além disso, todas as demais leis inseridas por Deus em sua
Palavra e obedecidas pelos seres humanos.
Mas não se deve aceitar e
entender o pecado apenas como fruto e obra da vontade do homem, frente á
regeição da vontade divina. Ele é também entendido como a partir da interação de três
forças pré-existentes: homem, mulher e Satan, e isso está definido claramente
no discurso primordial do livro de Gênesis.( Ver Gênesis 3:1-24 ).
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