CORRUPÇÃO DA PALAVRA E A CORRUPÇÃO
POLÍTICO/SOCIAL E PARTIDÁRIA NO BRASIL – (4).
A
partir da ignição no coração humano da primeira chama que veio
posteriormente deflagrar o pecado na
história da vida humana na Terra, o homem detonou o que deu origem ao germen da
iniquidade que se alastra sobre a natureza de modo incontrolável. Essa é na
verdade, a causa da corrupção, que subsiste como o efeito do pecado no coração
humano. Uma consciência contaminada pelos efeitos do pecado. A corrupção não é
o pecado, mas o selo do maligno que passa a reivindicar a posse da consciência
humana, a partir da adesão ao primeiro pecado. E existe nessa adesão ao pecado,
a força concedida como direito
adquirido pelo maligno sobre a consciência humana. Ou sobre a alma humana, a
conscência, o subconsciente humano, a mente e o espirito humanos. E neste processo que se escalona
paulatinamente, a trilha do pecado traça a seguinte caminhada de corrupção:
Lucifer comete o primeiro ato iníquo de desobediência a Deus, e é lançado na Terra,
buscando corromper o homem. O homem peca e se corrompe. A partir de então vem a
ruína moral, a violência e a morte como assassinato, também chamada de
homicídio. É importante que se observe que o primeiro ato maligno de
desobediência gerado no “coração”de Lucifer (o termo “coração” aparece entre
aspas, porque sugere o carater antropocêntrico ou melhor ainda, antropomórfico
da natureza do maligno, que não tem coração da forma como nós seres humanos
entendemos.) não aconteceu isolado de seu expectro de malignidade, ou
seja, não surge como inteiramente destituído de multiplicidade. Em outras
palavras, o ato pecaminoso de Lúcifer, trouxe em si mesmo, não uma unicidade
mas, a multiplicidade de todos os demais pecados numa síntese de malignidade e
descontrole. Essa é a razão pela qual não se entende claramente o porque do
crime de Cain, logo após seus atos de ciúme e inveja ao irmão, uma vez que nós
entendemos que um mero ato de ciúme, ou de inveja, não gerariam necessariamente
o assassinato de alguém. ( O livro de William Shakespeare MACBETH
ilustra muito bem o que queremos dizer com
o avanço incontrolável e redimensionado do pecado, ou da natureza
pecaminosa. Nele, Shakespeare fala de um nobre escocez que corrompido pela
ambição de poder, mata um rei politicamente bom, mas para se assegurar no poder
continua matando e intensificando seu caracter maligno e corrupto. E a história
político/social da humanidade está repleta de atos criminosos dessa natureza,
em que a ambição – poderia ser um mero ciúme ou a inveja de quem detém o poder,
- comete atos malignos e criminosos num crescente incontrolável, como mera
justificativa da ambição do poder. Sangue clama por mais sangue) Existe,
no entanto, a redimensão de um ato moral, levado às suas ultimas consequências,
através da violência e do crime. São atos de ruína moral, que se desenrolam
gradativamente, como num ciclo de perversidade em direção ao próprio inferno. E
o grande personagem central desse ciclo altamente vicioso e cruel, é o próprio
Satan que lançou a semente do mal no coração da humanidade e no coração de
Cain. E esta semente continua seu germinar maligno através das gerações, num
crescente praticamnete incontrolável e densamente corruptível. O bloqueio
definitivo desse descontrole, só ocorre efetivamente em Jesus Cristo. Desta forma a corrupçao se manifesta essencialmente dentro de um contexto relacional, em que sua marca registrada é reconhecida ultimadamente pela reação violenta. Nós bem sabemos que o espirito corrompido é aquele que traz a marca da contaminaçao pelo pecado original, mas o espirito corruptivel esconde dentro de si a pontecialidade ( e aqui nós usariamos uma terminologia aristotélica ) de praticar a violencia como prova evidente e manifesta.
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