CORRUPÇÃO DA
PALAVRA E A CORRUPÇÃO POLÍTICO/SOCIAL E PARTIDÁRIA NO BRASIL – (2)
Quando se afirma que as causas da corrupção no
Brasil tem essencialmente raízes teológicas a partir de um desvirtuamento da
interpretação da Palavra de Deus, estamos também baseando nossa tese numa
afirmação de nossas convicções na Bíblia como o único critério paradigmático
que sustentará nossa argumentação. De
outra forma, vamos retirar das Escrituras, toda a afirmação de nossas
convicções, e toda a base teo-lógica para uma afirmação categórica de que a
Bíblia, prova, sustenta e reafirma a credibilidade de nosssa argumentação. Isso
quer dizer também que, como cristãos, temos razões para sustentar nossa
argumentação, temos convicções de que tal argumentação tem respaldo bíblico, e
que baseado na Palavra de Deus, encontramos o suporte teológico de que
precisamos para afirmar o que precisamos afirmar. Isto quer dizer também que
nosso discursso é essencialmente cristocêntrico, ou seja, que o cristianismo
não apela para outro tipo de argumentação que venha dar respaldo a Seus argumentos além da Palavra de Deus. A Bíblia
é um livro também profundamente histórico e nela se encontram respostas
para todas as questões suscitadas pela mente humana. Como critério moral e
teológico para sustentação das convicções da mente humana, a Bíblia, direciona
todos os critérios morais e as convicções éticas de um povo, o povo judeu, e em
consequência, toda a estrutura ético/moral da formação da cultura e da
civilização ocidental, desde que ela se aplica à formação ético/moral e
religiosa de todos os povos da Terra. Mas quando afirmamos que a Bíblia é o
unico critério de avaliação e sustentação de nossa argumentação, queremos
também afirmar que evitaremos a hipótese de uma ditadura do preconceito, ( cf.
Augusto Cury 2012 ) ou do préjulgamento, que venha a excluir outros critérios
de avaliação. Ou seja, para se evitar uma análise através de critérios
absolutos e exclusivistas, poderemos admitir o critério de análise atraves da
História (causas e consequências do fenômeno histórico), por exemplo, ou da
Filosofia, (idéias e conceitos filosóficos da razão humana, influenciando a
formação dos critérios éticos-morais-religiosos da razão humana em formação) considerando as causas que deram vasão ao
desvio da mente humana em direção à corrupção. Isso quer dizer também que
muitas são as causas que deram origem à mente corrupta, mas que,
essencialmente, sua origem tem um critério essencial e absoluto baseado no
desvio da mente humana para além da obediência da Palavra de Deus, como paradigma
para a formação da essência ético-moral
e religiosa da mente humana. Ao afirmarmos isso, também queremos negar os
critérios puramente humanísticos, que são em si essencialmente corruptos,
queremos negar os critérios iluministas, os critérios evolucionistas, critérios marxistas e neo-marxistas, os critérios gramscianos, os liberais ou neo-liberais, o
existencialista, os critérios budistas, muçulmanos, os critérios baseados no secularismo e na justiça humana e outros, como essencial e
intrinsecamente corruptos. Tais
critérios ideológicos, ou visões de mundo, de alguma forma contribuiram para
formatar a consolidação da mente corrupta através dos tempos. E num sentido mais profundo, corrupção é dor, é carencia, uma enfermidade da alma. De alguma forma
ou de outra, a corrupção além de representar o desvio moral e ético da mente que
intrinsicamente a distingue, assumiu por si só aderir a um desses critérios (
mencionados acima) individualmente ou em conjunto, sem ter tido consciência lógica e
real de seus efeitos e de sua própria corruptibilidade.
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