Friday, December 6, 2019


CORRUPÇÃO DA PALAVRA E A CORRUPÇÃO POLÍTICO-SOCIAL DOS PARTIDOS POLÍTICOS NO BRASIL – 13
A Questão da Idolatria de Imagens e sua influência nefasta sobre a formação de uma autêntica fé Cristã no Brasil – Corrupção e Pecado. 
RCS  Deuteronomy 27:15 “Maldito seja quem fizer um ídolo de material fundido pelos artesãos para o adorar às escondidas, porque o SENHOR tem horror a essas imagens.” E todo o povo responderá: “Assim seja!”

 (Deu 27:15 RCS) NIV  Deuteronomy 27:15 "Cursed is anyone who makes an idol-- a thing detestable to the LORD, the work of skilled hands-- and sets it up in secret." Then all the people shall say, "Amen!"

(Deu 27:15 NIV) BGT  Deuteronomy 27:15 ἐπικατάρατος ἄνθρωπος ὅστις ποιήσει γλυπτὸν καὶ χωνευτόν βδέλυγμα κυρίῳ ἔργον χειρῶν τεχνίτου καὶ θήσει αὐτὸ ἐν ἀποκρύφῳ καὶ ἀποκριθεὶς πᾶς ὁ λαὸς ἐροῦσιν γένοιτο
 (Deu 27:15 BGT)  WTT Deuteronomy 27:15 אָר֣וּר הָאִ֡ישׁ אֲשֶׁ֣ר יַעֲשֶׂה֩ פֶ֙סֶל וּמַסֵּכָ֜ה תּוֹעֲבַ֣ת יְהוָ֗ה מַעֲשֵׂ֛ה יְדֵ֥י חָרָ֖שׁ וְשָׂ֣ם בַּסָּ֑תֶר וְעָנ֧וּ כָל־הָעָ֛ם וְאָמְר֖וּ אָמֵֽן׃ ס
 (Deu 27:15 WTT)

. ARA  Deuteronomy 27:15 Maldito o homem que fizer imagem de escultura ou de fundição, abominável ao SENHOR, obra de artífice, e a puser em lugar oculto. E todo o povo responderá: Amém! (Deu 27:15 ARA)

Tenho aqui diante de mim um exemplar da Bíblia Sagrada Edição Pastoral, das Edições Paulinas, da Sociedade Bíblica Católica Internacional de São Paulo Brasil, cuja edição e publicação, ou seja o IMPRIMATUR, foi dado e assinado pelo Presidente da CNBB em 1991, ( Conferência Nacional dos Bispos do Brasil ), Dom LUCIANO MENDES DE ALMEIDA. Portanto, tal publicação trata-se na verdade de uma Biblia essencialmente católica. No entanto, essa é uma primeira aproximação ao texto sagrado de acordo com a tradução empreendida pela Sociedade Bíblica Católica Internacional, sendo que nosso objetivo maior é apresentar como referência e comparação um texto mais contemporâneo, ou seja, uma edição mais recente para que se evitem constrangimentos e falhas significativas de tradução. Temos também alguns exemplares de edições da NIV. ( New International Version Study Bible )  em Ingles e em Português, da Editora ZONDERVAN, USA., 2008 Update, e da Sociedade Bíblica Internacional, São Paulo Brasil, 2000, respectivamente. Além disso temos outras versões em Grego (48 versões em Grego e 23 versões em Hebraico) e  Hebraico, para comparações com os textos originais, a fim de que nosso estudo possa ter credibilidade.  
Acima nós temos 5 diferentes textos de uma mesma referência bíblica e todas elas apresentam variações em suas traduções, a começar pelo texto em Portugues da RCS – Portuguese Interconfessional Translation da Sociedade Bíblica de Portugal, que omite frases inteiras, se a compararmos com outras versões, como por exemplo com a versão ARA – The Brazilian Portuguese João Ferreira de Almeida, Revista e Atualizada,2nd edição. Da Sociedade Bíblica do Brasil. Os textos originais em Grego ( BGT ) e Hebraico (BGT- LXT ou WTT) vão nos revelar tais anomalias e variáveis de tradução. A Bíblia católica da Sociedade Bíblica Católica Internacional de São Paulo Brasil, apresenta a seguinte versão: “ Maldito seja quem faz um ídolo esculpido ou derretido, abominação para Javé, obra de artesão, e o guarda em lugar escondido. E todo o povo responderá Amém.”  Em todos esses textos as evidências são claras, apontando para a palavra enfática MALDITO ( ou Maldição ), CURSED.אָר֣וּר  (Deu 27:15 WTT) ou ἐπικατάρατος  (Deu 27:15 LXT) cujas traduções são idênticas. Tais variações são diferentes em alguns aspectos mas apresentam essencialmente o mesmo termo com o mesmo significado e tradução, qual seja, MALDITO.  Não há pois como negar em função de tais versoes que existe realmente MALDIÇÂO por parte de Deus, a quem se curvar e adorar semelhantes imagens. Os textos ainda citam a conivência do povo que afirma e concede seu aval a tais imagens, ao declarar seu solene AMÉM a tais imagens.  


QUOTE OF THE MONTH.
“ APOLOGETICS IS NOT ABOUT WINNING ARGUMENTS…IT IS ABOUT BRINGING PEOPLE TO CHRIST.”
Dr. Alister E. McGrath PhD. (in “ INTELECTUALS DON’T NEED GOD & OTHER MODERN MYTHS – BUILDING BRIDGES TO FAITH THROUGH APOLOGETICS). 

Friday, November 29, 2019

CORRUPÇÃO DA PALAVRA E A CORRUPÇÃO POLÍTICO-SOCIAL DOS PARTIDOS POLÍTICOS NO BRASIL – 12
A QUESTÃO DA IDOLATRIA DE IMAGENS E SUA INFLUÊNCIA NEFASTA SOBRE A FORMAÇÃO DE UMA AUTÊNTICA FÉ CRISTÃ NO BRASIL. CORRUPÇÃO E PECADO.
Girard apresenta a questão relativa à Mimetic Desire sob uma perspectiva mais antropológica do que filosófico-teológica, características às quais ele nunca se inseriu, mas conduziu sua reflexão para o âmbito das rivalidades entre vizinhos, como expressão íntima de seus mais profundos desejos, como consequência natural das interações sociais entre os seres humanos. Tal desejo humano, no entanto, além de estereotípico, se manifesta espontaneamente em diferentes níveis, quais sejam, subjetivo e objetivo, talvez apenas como expressão íntima da autonomia da vontade humana individualizada, apenas por externar o que os seres humanos têm dentro de si como características de sua identidade divinal. O conhecimento e absorção de tal realidade íntima, além de criar parâmetros de rivalidade mimética, como quis Girard, cria também o nível máximo de rivalidade entre homem e Deus, da forma como o próprio Lúcifer rivalizou um de seus maiores inimigos, ou seja, o próprio Deus. Os homens imitam o comportamento do anjo caído, como forma de imitá-lo em seus desejos miméticos, da mesma forma como os seres humanos rivalizam a Deus ao buscar “criar” deuses com intensão de alimentar seu próprios instintos idolátricos, para antagonizar o que Deus é capaz de fazer, com intensões de provocar rivalidades por causa de suas limitações pessoais, como expressão de seus mais íntimos desejos miméticos de rivalidade. Pois não existem alternativas para a expressão do comportamento moral humano, além de um comportamento bipolarizado, bom ou mal, moralmente falando. A grande proposta divina transmitida em Mateus 12:30 nos diz que “Qualquer um que não está comigo, está contra mim, e qualquer um que não ajunta comigo, espalha”. O que sobressai além disso, subsiste ao nível de meras rivalidades do comportamento humano, através de manifestações dos desejos íntimos de rivalidade. Sob o ponto de vista de seu comportamento político, social e religioso, os seres humanos criam rivalidades espontâneas entre si, mas muitas vezes desconhecem as razões mais profundas, ou as motivações que os levaram aos desejos de rivalidade. E tal manifestação de rivalidade surge a partir do comportamento iníquo ou pecaminoso, que representa em síntese, a mais profunda expressão de rivalidade e oposição a tudo o que é sagrado e divino. Observem, porém, o que ocorreu com a introdução do cristianismo tradicional europeu no Brasil ( ou a tradição católico romana através da influência que os povos europeus receberam do Sagrado Império Romano.) Os Portugueses levaram ao Brasil em 1500, as primeiras influências do cristianismo romano, e tal influência foi certamente consolidada com a chegada dos primeiros missionários Jesuítas ao Brasil por volta de 1570. Nesse período que antecede à chegada dos missionários Jesuítas e a divulgação das notícias referentes à descoberta de novas terras ao sul do Atlântico, surge na Alemanha o levante revolucionário deflagrado com a Reforma Protestante. Em meio a crises políticas e conflitos bélicos, Roma se viu na iminência de grandes perdas de fiéis em toda a Europa essencialmente católica, após 1517, ano em que a Reforma Protestante explodiu na Alemanha e se espalhava rapidamente por toda a Europa. Sem dúvida alguma o Brasil representou uma alternativa à expansão do catolicismo romano no Novo Continente, através da divulgação dos ideais religiosos do catolicismo cristão do império romano levados para além do Atlântico. Não podemos nos esquecer, no entanto, que Roma passava por um período de profunda crise em sua identidade cristã estabelecida pelas Indulgências, pela idolatria às relíquias espalhadas em grande parte nas igrejas de Roma, e pela influência negativa do papado romano, que era na verdade, uma forma de expressão de ideais políticos e manutenção de poder temporal de uma igreja profundamente secularizada. As indulgências na Igreja de Roma foram criadas por Júlio II a partir do instante em que ele determinou a construção da Basílica de São Pedro em 1506 . Roma, no entanto, com a construção da Basílica, tinha por maior objetivo consolidar suas influências na Europa e o apelo às propostas de sustento financeiro teve por objetivo arrecadar fortunas por meio da venda de indulgências através da Europa. Portanto, para Roma, seu objetivo maior não era a evangelização cristã dos povos mas a expansão de seus ideais monetaristas, e a liberalização de tais ideais. Além de uma liberalização de seus ideais expansionistas no Brasil, o foco das missões não era apenas o evangelismo dos povos indígenas e do elemento negro africano, mas acima de tudo, expandir o catolicismo romano. Mas Roma nutria também o apetite de rivalizar a influência da Reforma Protestante no Novo Mundo e, por esse motivo, seu desejo maior era o de consolidar sua influência no Brasil, e de alguma forma impedir a expansão dos ideais revolucionários da Reforma. Desta forma Roma relaxou seus desejos de pregar um evangelismo puro, bíblico, no Brasil, ao permitir que a influência de rituais e religiões africanas e indígenas se misturassem ao evangelismo bíblico apregoado por Roma, dando vazão às primeiras propostas de formação de uma sutil, mas consolidada influência do sincretismo religioso no país. Os objetivos do catolicismo romano foram alcançados no Brasil, transformando-o no maior país católico em todo o mundo. Mas em meio a tal grandeza, espalhou-se também a efervescente onda de idolatria e corrupção da Palavra de Deus, cuja influência se estende até aos dias atuais, tendo como SEU principal articulador a IGREJA DE ROMA.

Saturday, November 23, 2019

CORRUPÇÃO DA PALAVRA E A CORRUPÇÃO POLÍTICO-SOCIAL DOS PARTIDOS POLÍTICOS NO BRASIL – 11
A Questão da Idolatria de Imagens e Sua Influência nefasta sobre a formação de uma autêntica Fé Cristã no Brasil – PECADO E CORRUPÇÃO.


Nós vamos recorrer às Escrituras para descobrir o que é a justificativa teológica ao sincretismo religioso proposta pela Teologia Católico Romana, o que também levou à Idolatria de Imagens no Brasil. Para isso será necessário que façamos uma análise exegético-hermenêutica do texto bíblico onde os termos IDOLATRIA, ( ou especificamente, adoração de Imagens ), e os termos CORRUPÇÃO e PECADO aparecem associados, e de que forma tais termos são referidos ao texto bíblico. Porém, antes de nos aprofundarmos nesta questão, o senso-comum nos permite afirmar que ficou por conta da demanda divina ordenar em primeira instância a escultura das imagens dos dois querubins contrapostos sobre a parte superior (cobertura) da Arca da Aliança. E que isso nos dá a entender que somente Deus pode nos ordenar semelhante demanda, sem que para isso seja necessário contestar a vontade divina no que se refere à idolatria. Em Exodus 20:4 Deus claramente determina a Moisés que faça duas esculturas em ouro de dois querubins contrapostos sobre a tampa que cobria a Arca do Testemunho. Mas os homens foram presunçosos o bastante para imitar o que Deus havia determinado a Moisés em relação à Arca do Testemunho, ao se questionarem porque Ele estava determinado a lhe ordenar a escultura dos dois querubins. O episódio descrito em Exodus 32 referente à escultura de um bezerro de ouro é posterior à narrativa de Exodus 25, o que nos permite concluir que originalmente, a ideia de se esculpir imagens na Terra à semelhança do que existe no céu (querubins), não partiu dos homens, mas do próprio Deus. Os homens se tornaram apenas seus meros imitadores ao solicitarem a Aarão que lhes desse deuses (falsos deuses) em forma de um bezerro. A propósito disso o Talmud nos oferece várias interpretações concernentes ao simbolismo dos querubins sobrepostos na tampa da Arca da Aliança, mas nunca se refere a eles com características corruptíveis, como nós percebemos textualmente quando nos referimos ao bezerro de ouro na narrativa de Exodus. A primeira menção ao termo “corrupção” ou “corruptível” no texto bíblico se refere ao contexto do pecado aplicado aos seres humanos, como vemos em Genesis 6:11. Tanto a Septuaginta (BGT/LXT) quanto o Codex Leningradensis Hebrew Text nos oferecem os textos em Grego e em Hebraico, respectivamente, em Genesis 6:11, são unânimes em traduzir e apresentar as palavras ἐφθάρη (Gen 6:11 BGT) e וַתִּשָּׁחֵ֥ת (Gen 6:11 WTT) com os mesmos significados, quais sejam, CORRUPTO, CORRUPTÍVEL, TORNAR-SE CORRUPTO, quando estão associadas à palavra PECADO no texto bíblico de Exodus, e da mesma forma, em todos os demais livros das Escrituras. O mesmo ocorre quando Aarão ordena ao povo esculpir o bezerro de ouro, quando Deus pede a Moisés para que desça do Monte Sinai com as Tábuas da Lei em suas mãos, Deus lhe diz textualmente: “Desça, porque seu povo, o qual você libertou para fora do Egito, se tornou CORRUPTO”. Deus faz uma clara menção ao termo significando que tornar-se corrupto quer também significar IDÓLATRAS, ADORADORES DE IMAGENS, E AO MESMO TEMPO, PECAR CONTRA DEUS AO IMITÁ-LO EM SUA PROPOSTA ORIGINAL DE ORDENAR A ESCULTURA DAS IMAGENS DOS QUERUBINS. Os atos de Deus são de responsabilidade do próprio Deus e tentar imitá-los incorre em uma atitude pecaminosa do homem contra o próprio Deus. E quando os seres humanos se propõe a imitar a Deus, frustrações, decepções e pecados ocorrem muito facilmente. A explicação para tal fenomeno fomos encontrar num autor pouco conhecido, chamado René Girard, em seu controvertido livro "I SEE SATAN FALL LIKE LIGHTNING." (Orbis Books, Maryknoll, NY. 3rd. edition Oct. 2002. USA ). A proposta de Girard é a de nos mostrar que de todos os Mandamentos da Lei de Deus, o quinto mandamento ao invés de nos proibir de um ato, na verdade o quinto mandamento nos proibe um desejo, sendo que há no entanto, DESEJOS que nos são proibidos, assim como existem ATITUDES que também são proibidas. E tal distinção faz toda a diferença no entendimento do que nos é proposto no Quinto Mandamento. Vamos portanto analisar tal sutil diferença entre DESEJOS E ATITUDES PROIBIDAS AOS SERES HUMANOS. O que Girard nos quer mostrar está em consonância com a índole maligna do coração humano que DESEJOU ardentemente adorar a um falso deus na figura de um bezerro de ouro. E tal atitude humana, além de criar um falso deus passivel de ser adorado, coloca o ser humano na posição de CRIADOR de um deus desejado como adorado em substituição ao DEUS verdadeiro. Neste particular os seres humanos incorrem em dois grandes pecados: criar um falso deus, e se tornar adorador do falso deus, dando enfase aos seus desejos malignos. Portanto, o desejo de imitar, inerente ao coração humano, como um estereótipo em seu coração, mostra-nos suas motivaçções íntimas originais, ao que Girard denomina de MIMETIC DESIRE do coração humano. Tal fato é referido ao texto bíblico em Genesis 3:6, quando Eva deseja o fruto proibido.
תַֽאֲוָה־ה֣וּא (Gen 3:6 WTT) ἀρεστὸν (Gen 3:6 LXT) Duas palavras chaves nos textos bíblicos de Genesis 3:6. Em Genesis 3:6, na versão LXT ( ou LXX Septuaginta Old Greek Jewish Scriptures ) editada por Alfred Rahlfs, onde vemos a palavra grega acima, (ἀρεστὸν) significa desejável, agradável, e a palavra em Hebraico תַֽאֲוָה־ה֣וּא na versão do Codex Leningradensis Hebrew Text, que também significa querer ardentemente, desejar, ter um apetite forte para, ilustram profundamente o que Eva nutriu em seu coração quando viu e desejou comer do fruto proibido. Tais palavras ilustram os desejos originais do coração humano na satisfação de seus próprios desejos, como ocorreu em Exodus 32, e da forma como ocorreu em Genesis 3:6.

Sunday, November 10, 2019

CORRUPÇÃO DA PALAVRA E A CORRUPÇÃO POLÍTICO-SOCIAL DOS PARTIDOS POLÍTICOS NO BRASIL – 10
A questão da Idolatria de Imagens e sua influência nefasta sobre a formação de uma autêntica fé cristã no Brasil.

Para entendermos melhor o que significa a justificativa teológica ao sincretismo religioso proposta pelo catolicismo, precisaremos recorrer às Escrituras para descobrirmos as sutilezas relativas ao desvio epistemológico entronizado pela Teologia Católico Romana. E tal desvio se refere mais profundamente à interpretação do texto bíblico onde são apontadas as nuances referidas à idolatria de imagens e o que ocorreu a partir da formulação das conclusões interpretativas. Ao buscarmos uma análise exegético-hermenêutica do texto, isso significa que o texto por si nos revela os detalhes sutis e mais profundos do que Deus fala aos seus subordinados, homens, mulheres, patriarcas e profetas e a todos os que de alguma forma se envolveram em uma relação dialógica com Deus dentro das Escrituras. O desvio da verdade significa, em última análise, a corrupção da verdade. Em outras palavras, o não entendimento do significado profundo das verdades bíblicas produz um componente irracional humano, que se traduz por corrupção do texto original, ou das verdades originais contidas no texto, como ocorre em qualquer outro nível do conhecimento humano onde verdades e interpretação estão envolvidos. Assim sendo o resultado (ou o “outcome”) das interpretações da mente humana pode gerar uma série de componentes ideológicos irracionais caracterizados por filosofias e ideologias que se superam com o tempo, gerando heresias, ou dogmatismos, como ocorreu com interpretações fundamentalistas, humanísticas ou secularizadas pelas limitações e erros propostos pela mente racional.
À medida que a miscigenação cultural avançava e o número de deidades e santerias se tornava predominante em função do elevado número de escravos no país, o elemento europeu aceitou interagir com os elementos negros e indígenas formando um novo tipo de raça no Brasil, qual seja, mulatos, mamelucos ou mestiços que eram fruto da interação entre brancos e negros, negros e índios, brancos e índios. Não somente se formava uma nova raça no país, mas a interação de culturas criava também a solidificação da religião sincrética no país. O maior resultado de tudo isso, ou o outcome dessa interação, foi que o cristianismo católico permitiu sua própria contaminação sincrética, através de uma adesão pura e simples à tradição religiosa que de alguma forma predominava no Brasil. Religiões ou rituais africanos, religiões e rituais indígenas e o que sobressaia através da religião católico-romana se aglutinaram para formar o sincretismo religioso no Brasil que perdura até hoje. É necessário observarmos que dos 11.2 milhões de escravos negros trazidos da África para o continente americano, incluindo a América do Sul, ilhas do Caribe e outros países ao norte da América do Sul, o maior número aportou no Brasil. Cerca de 400 mil somente foram levados para os Estados Unidos da América e outra parcela para as ilhas do Caribe, como mencionamos, cabendo ao Brasil receber mais de 5 milhões de escravos africanos desde o início do século XVI e até meados do século XIX, tornando o Brasil o país com o maior número de população negra fora do Continente Africano desde então. E apesar de que dados estatísticos apontam o Brasil como o país com maior número de católicos romanos desde o século XVI, entretanto tal realidade hoje é outra. No entanto, a adesão ao sincretismo no país pela doutrina católico romana, depõe significativamente contra a legitimidade de tal doutrina, o que tornou o catolicismo no Brasil vulnerável e ao mesmo tempo contestável como doutrina cristã nos moldes do cristianismo apregoado pela Bíblia Sagrada. Hoje o que vemos no Brasil é um catolicismo fragmentado e sem identidade cristã bíblica própria, o que representa sua corrupção doutrinário-teológica e afundada num programa de idolatrias e indução sincrética cujos objetivos maiores é o de se beneficiar financeiramente e manter garantias ao seu status quo como religião idólatra e comprometida sincreticamente. Tal movimento histórico de fusão sincrética do catolicismo no Brasil, na verdade, se comprometeu a fazer frente ao avanço cristão reformado, que se espalhava no mundo rapidamente a partir da Reforma Protestante, e que sem dúvidas abalou a estrutura do catolicismo no mundo, transformando o Brasil numa alternativa de sustentação ao papado romano e ao cristianismo católico, consolidando o status quo do catolicismo como religião sincrética e essencialmente idolátrica.

Monday, November 4, 2019

CORRUPÇÃO DA PALAVRA E A CORRUPÇÃO POLÍTICO-SOCIAL DOS PARTIDOS POLÍTICOS NO BRASIL – 9
A questão da Idolatria de Imagens e sua influência nefasta sobre a formação de uma autêntica fé cristã no Brasil.

A fusão de elementos tradicionais de religiões africanas (trazidas ao Brasil logo no início do período do escravagismo) e das imagens de santos e santas da fé católica, já existentes no país e introduzidas pelo catolicismo romano a partir do elemento Português, dá origem ao sincretismo religioso no Brasil. Desta forma passam a existir nas áreas onde o elemento negro predominava (notadamente em regiões do nordeste e ao sudeste do país, nos estados da Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, dentre outros) a definição de entidades ou deidades africanas, com as imagens de santos e santas já introduzidas pelo catolicismo, logo após ao período que se sucede ao descobrimento e colonização do país. Tal fusão ( que não pode deixar de incluir o elemento indígena, ou aborígene, no país) representou uma característica singular, a partir do instante em que entram em colisão dois elementos distintos: de um lado os elementos tradicionais de religiões africanas se fundem aos elementos imaginários da religião católica, numa relação simbiótica, mas com uma sutil distinção entre ambas, qual seja, enquanto as deidades africanas eram associadas mais profundamente às tradições vivas destituídas de uma tradição teológica de fé, ou ainda melhor, de um sistema teológico estabelecido sistematicamente, a religião católica introduziu no país a idolatria aos ícones já existentes, porém, ligados e justificados por um suporte teológico e doutrinário, que dava sustentação à idolatria e a tal fusão. Não é de se estranhar que os católicos sempre procuraram justificar sua idolatria por meio de argumentos doutrinários supostamente encontrados nas páginas das Escrituras. Desta forma, existe até mesmo a identidade própria de diferentes deidades que procura definir que tipo de “deus” representa seu equivalente ao “santo” nos dois sistemas de crenças religiosas. E a partir dessa definição de identidades foi-se formando o sincretismo religioso brasileiro, que de alguma forma fundiu elementos comuns às duas religiões, como ocorre com a MACUMBA no Brasil, que é na verdade um ritual religioso Afro-Brasileiro, um dos maiores exemplos de tal fusão, ao reunir elementos retirados do Espiritismo Brasileiro, de religiões africanas, de tradições religiosas Católico-Romanas, de tradições indígenas, e até mesmo de alguma tradição cultural europeia, além da italiana, se observarmos que Portugal levou também para o Brasil alguma tradição cultural e religiosa. É importante observarmos que hoje, o sincretismo religioso tem no país uma abrangência maior e se estendeu para além da própria fusão de deidades religiosas. De acordo com dados estatísticos do Censo Brasileiro de 2010, cerca de 5.2% da população do Brasil são seguidores de outras religiões às quais incluímos os Espíritas, ou Kardecistas, os Umbandistas, Candomblecistas, e outras, mas o número de Umbandistas e Candomblecistas pode ser ainda maior, além dos dados apontados no Censo de 2010, pois muitos candomblecistas e umbandistas se declaram sincreticamente “católicos”.

Tuesday, October 22, 2019

CORRUPÇÃO DA PALAVRA E A CORRUPÇÃO POLÍTICO-SOCIAL DOS PARTIDOS POLÍTICOS NO BRASIL – 8
A questão da Idolatria de Imagens e sua influência nefasta sobre a formação de uma autêntica fé cristã no Brasil.

O problema da idolatria no Brasil tem ainda outros sérios agravantes. Quais sejam, ele está enraizado na mente e na tradição religioso/cultural do brasileiro de índole simples e de formação cultural/intelectual extremamente debilitada. ( Objetivamente, tal foi a proposta político-partidária da herança cultural mantida como imutável pelos partidos de índole socialista no poder, no país, desde a ascensão do Partido dos Trabalhadores - PT, que não deu ênfase à formação cultural do brasileiro, mas preferiu manter o status quo dentro das universidades brasileiras, através das ideologias marxistas que se solidificavam já a algum tempo, não dando ênfase também a uma educação cultural de mais alto nível, preferindo que o grosso da população se esmerasse numa linguagem inadequada e de baixo nível, para que assim, as propostas populistas e políticas do partido fossem mantidas e não contestadas intelectualmente. Como disse um socialista de renome chamado Adolf Hitler, “What good fortune for government that men do not think.” Portanto, manter a formação intelectual de baixo nível na mente do brasileiro foi, sem dúvida, uma proposta visceral da plataforma político/social do governo sob o comando do PT.) Não queremos dizer com isso que somente o cerne da intelectualidade brasileira, sabe distinguir os limites e diferenças existentes entre idolatria, sincretismo religioso, por um lado, e moral cristã evangélica e discernimento político, por outro. E nesse ponto cremos que é preciso discernir teologicamente o que a Bíblia Sagrada fala a respeito do assunto, dentro do contexto social, quando se trata de avaliar a questão da má formação cultural e religiosa do brasileiro de modo geral. No entanto, quando se fala em Bíblia Sagrada no país, a grande maioria da população de tradição católica, trata do assunto de modo discriminatorio, como somente dentro do âmbito do tema da tradição “evangélico-protestante” não sabendo sequer discernir uma abrangência maior voltada, por exemplo, para uma busca pelas verdades contidas na Bíblia sobre o assunto da idolatria e do sincretismo. O objetivo maior desse contexto é apenas o de discriminar as igrejas evangélicas no Brasil, rechaçando o que há de propostas teológicas de discernimento e verdade. De modo geral, tal discriminação e crítica contra o evangelismo no Brasil, além de seletiva e exclusivista, não admite sequer uma análise exegética do conteúdo bíblico nas línguas originais ao texto sagrado. Na verdade, a Igreja Católica não admite averiguar o conteúdo teológico dos textos originais, pois isso seria admitir e endossar as propostas estabelecidas pela Reforma Protestante do século XVI. A bem da verdade a Igreja Romana rejeita sistematicamente toda proposta que venha conferir ênfase e importância sobre um estudo e debate ao texto original bíblico, em suas variantes textuais e em sem conteúdo exegético-hermenêutico, porque nós cremos que ela sabe de antemão que a Bíblia Sagrada simplesmente ABOMINA como anátema a idolatria de imagens. No entanto, a Igreja Romana prefere se manter na unilateralidade. Através da Contra-Reforma, e através dos Sínodos Romanos posteriores à Reforma, a Igreja de Roma criou uma séria aversão aos textos teológicos reformistas, uma contra proposta à Teologia protestante, o que se tornou um agravante discriminatório e produziu um amálgama ideológico, e não essencialmente teológico, contra o protesto veemente lançado pela igreja cristã reformista. Através de mecanismos criados pela cúpula da igreja romana, como a Inquisição, os reformistas se viram ameaçados pelos católicos romanos, que viram nessa contra-ofensiva um ideal de preservação das propostas secularizantes do papado e a preservação dos interesses da soberania política e materialista mantidos pela igreja romana. Portanto, a idolatria em países como o Brasil, serve aos interesses econômico-financeiros da igreja de Roma, o que permite a geração de divisas e a manutenção do status quo preservado através dos séculos, e a manutenção de uma soberania baseada essencialmente em objetivos pré-estabelecidos, voltados acima de tudo por interesses em preservar o poder temporal de uma igreja secularizada baseada em critérios de perpetualização de uma doutrina basicamente eclesiástica, centrada na autoridade papal, e na soberania da igreja, e não somente na Bíblia Sagrada, como Palavra final de Jesus Cristo. Nós veremos posteriormente, o que as “duas Bíblias”, tanto a católica quanto a protestante nos dizem acerca de textos bíblicos que se referem à idolatria de imagens, bem como à adoração a Maria, e o que existe de distintivo e verdadeiro, objetivando um estudo exegético/hermenêutico a uma controvérsia que perdura por mais de cinco séculos , e que tem lançado separatismo, divergências teológicas, dogmatismos e heresias que, sem dúvida, criaram dilemas sérios a países inteiros, como ocorre à idolatria de imagens no Brasil.

Tuesday, October 8, 2019

SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 55
ALGUMAS IDEIAS RETIRADAS DO CONCEITO DA SEXUALIDADE HUMANA NA CRIAÇÃO DO SEXO.
Por uma total deliberação de suas consciências certos indivíduos entram livremente numa relação homossexual sem entender profundamente as implicações causadas por tais atitudes deliberadas, ou seja, as razões profundas em suas mentes e corações que as impulsione ao homossexualismo/lesbianismo. Razões de todo apresentadas em páginas anteriores desse estudo. Tal resposta tem como influência o pensamento autônomo/existencialista, que movem pessoas a tais atitudes e as transformam em vítimas da incerteza, da falácia do pensamento autônomo e da influência do secularismo neoliberal, que lança a mente humana em incertezas e hipóteses improváveis. Na verdade torna-se necessário uma interação de conceitos e ideologias para que possamos entender mais profunda e racionalmente as tendências ideológicas de nosso tempo. Assim sendo secularismo e humanismo se aglomeraram para formar uma tendência ideológica em nosso tempo, dentre as outras ideologias humanísticas que logram fomentar um desfecho pseudo aglomerante e perturbador na mente humana, qual seja, o próprio humanismo secular, que vem aglutinar ideologias e confundir conceitos e criar fenômenos ideológicos em nosso milieu sócio-político/cultural, que na verdade misturam ateísmo, secularismo, fundamentalismo ético e politico-religioso, como se eles próprios, os humanistas seculares estivessem à procura de sua própria definição existencial, como organismo sócio-politico, sendo na verdade uma organização carente de definição pessoal, sem objetivos e visões de seu próprio desfecho histórico, mantendo-se longe das propostas aglutinadoras da Bíblia Sagrada. Tais indecisões criam incertezas, autonomia ideológica ou o que os define comumente dentro de um distúrbio neoconservador ou neoliberal, na direção de uma oposição intransigente ao pensamento cristão conservador. Mas, as propostas oferecidas pelos humanistas seculares são na verdade essencialmente pró-ateísmo, pró-aborto, pró-homossexualismo, pró-neoliberalismo caótico, e aí reside a raiz do mais profundo de todos os problemas. Tudo isso não passa de manifestação da mente pseudo-liberal, em busca de definição dos próprios dilemas existências na rejeição do que significa a proposta transformadora do Evangelho de Jesus Cristo. Existe de fato solução ao existencialismo e à incerteza humana criada pelo humanismo secular, fora do contexto da espiritualidade cristã? Não existe, absolutamente, e o que os impede de aderir a tal verdade é apenas uma índole autônoma (que na verdade desregulou o desfecho da espiritualidade humana) e humanista, neoliberal e profundamente secularizada. Nisso se define a tendência de nosso contexto histórico, social e politico-cientifico, qual seja, a de criar uma profunda dicotomia de índole separatista entre o estado de direito e a consciência cristã, que lança não somente a mente humana mas também o desfecho de nossa história em um profundo caos moral e político existencial sem precedentes.

Saturday, October 5, 2019

SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 54
Algumas ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo.

Não existe energia que não seja gerada por uma fonte absoluta de energia e aí reside a falácia do pensamento relativista, negar o absoluto, e não permitir que percebamos que toda energia positiva e negativa tem um componente absoluto associado à sua finitude, ou seja, são criadas para se perpetuarem no universo, a não ser que estejam associadas a uma fonte absoluta de energia. O mesmo pensamento está ligado ao nosso sol, que somente pode se perpetuar como energia absoluta se estiver ligado à fonte absoluta de energia. Desta forma, tem-se por evidente, que se a luz que conhecemos vem essencialmente e primariamente do sol, cuja luz está fadada à extinção, isso nos permite inferir que uma vez que a energia que emana do sol, em forma de luz, será extinta, porque o sol por si mesmo, está se esgotando como fonte de energia e luz, à sua total extinção, a luz que emana do sol certamente define sua própria relatividade em relação à energia solar, e que, portanto, será também necessariamente extinta. A não ser que uma forma de energia absoluta possa intervir e interromper seu processo de extinção. Portanto, que infinitude poderemos inferir de uma relatividade ligada a componentes relativos e supostamente infinitos fadados à extinção, se a luz que compõe nossa teoria da relatividade é composta de elementos finitos e fadados à extinção? Isso, sem dúvida, define sua própria relatividade e vulnerabilidade como fonte eterna de energia. Aliás, ninguém até hoje afirmou que a luz que emana do sol seja infinita, ou tenha um vetor de finitude eterna. Da mesma forma, quando afirmamos que os seres humanos têm potencialmente poder para encher o universo, nós asseguramos que a energia de criação que emana dos seres humanos é potencialmente mais poderosa que a luz que emana do sol, ou do que o próprio sol ele mesmo. Desta forma, teremos necessariamente que admitir que uma fonte de energia absoluta, que originalmente definiu e determinou que os seres humanos crescerão e se multiplicarão indefinidamente, teremos que admitir da mesma forma, que não existe limites para a infinitude da criação humana em direção à sua expansão e perpetuação no universo criado. Desta forma, somos coniventes em afirmar que homem e mulher foram realmente criados para superar sua relatividade e sua própria e suposta finitude, da forma como a ciência afirma, e conceber que existe de fato um elemento de infinitude eterna ( o que seria uma redundância afirmar ) maior e infinitamente superior à própria existência de astros e estrelas de aparente infinitude e dimensões supostamente eternas. Isso também nos permite afirmar que a dimensão do relacionamento homossexual entre homem/homem e mulher/mulher, não passa de uma falácia ligada à sua própria extinção. E que o tamanho de astros e estrelas de extrema grandeza, não passa de uma mera grandeza se comparada à dimensão e projeção infinitas da criação humana, gerada a partir do amor entre homem e mulher, o que gera a ideia absolutamente poderosa da força do amor entre homem e mulher que produzirão, através de sua semente, sua projeção infinita e de extraordinária força dentro do próprio universo criado. Portanto, somente a criação humana fruto do amor entre homem e mulher, é capaz de superar o que há de aparentemente infinito no universo. E como afirmamos anteriormente, criar, gerar seres humanos, ou a geração de outro ser humano através do amor entre homem e mulher, sexualmente ativos, nos identifica com “alguma coisa” numa dimensão divina. Os homens ( homem e mulher ) podem criar e se perpetuar no universo e isso soa como divino. ( conferir “Sensualismo – Idolatria de um Sentimento – 30” ).

Tuesday, September 17, 2019

SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 53
Algumas ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo.

Fomos buscar em F. Nietzsche, em sua teoria da consciência, um melhor entendimento e definição do que vem a ser consciência humana. Em seu livro “The Gay Science”, cujo subtítulo é “The Joyful Wisdom”, publicado em 1882, como era de se esperar não foi escrito para os gays, mas o autor quis declarar as intenções de encorajamento das liberdades intelectuais. No livro o autor afirma que tudo o que se refere à consciência humana é falsificado. Em outras palavras, Nietzsche afirma que “tudo que se torna consciente envolve uma grande e total corrupção, falsificação, redução a superficialidades, e generalizações”. O que include também uma série de teorias da conspiração. (quoted from “Nietzsche’s Theory of Mind: Consciousness and Conceptualization”, in Paul Katsafanas, 2005). É evidente que o conceito de consciência hoje se tornou profundamente humanístico, a tal ponto de nos permitir concluir que o homem é apenas homem dentro do Universo, mas destituído de projeções infinitas e desconectado dos Conceitos Universais. A propósito das projeções infinitas da consciência humana, percebe-se hoje claramente uma profunda dicotomia entre ciência, espiritualidade e secularismo, na qual existe uma íntima obsessão da mente humana pelo espaço, pelo fascínio direcionado às coisas siderais, e por outro lado, uma intenção clara e imediata de se voltar ao humanismo como forma de se estabelecer a cultura humana dentro de limites relativistas e humanísticos, destituídos de espiritualidade. A absorção das dimensões do tempo e do século, como umas das únicas alternativas para o existencialismo humano, permitindo à consciência humana estabelecer critérios e padrões de comportamento que possam moldar respostas e direcionamentos existenciais. E tal proposta relativiza as alternativas dimensionais da cultura humana, a um nível meramente sensual, cerebral, materialístico, voltado para o entorno da mente humana dentro dos diversos padrões ou formas de sistemas criados pelo próprio homem. E isso inclui um relativismo relacional entre homem/espaço, entre homem/cultura, homem/poder econômico, e entre homem/homem em suas várias modalidades ou formas de projeções intelectuais, ou seja, competitividade, relacionamentos, criatividade, emoções e sentimentos hedonísticos, sexualidade, intelectualismo, espiritualidade e empirismo científico. E semelhante relativismo relacional também inclui outras formas de manifestação, quais sejam, o relativismo científico, que subestima o homem não científico, ao se declarar potencialmente um “quase Deus” em seus progressos e descobertas científicas. São doenças relativas de nosso próprio milieu sócio-cultural e científico, que além de criarem dilemas à consciência humana (corrupção, falsificação, superficialismos e generalizações) permite que ela creia que a eternidade, por exemplo, pode ser obtida por meio de recursos financeiros ou através de pesquisas científicas. O homem pretende ser comparado a Deus da mesma forma como Lúcifer tencionou ser semelhante a Deus. Mas o que caracteriza tal visão científica é a ideia relativizada de que o ser humano, através da ciência, assume tal comparação dentro dos limites de sua própria relatividade, o que o torna falsamente consciente, relativizado, sensual e racionalmente limitado. Isso criou também uma falácia, qual seja, a de acharmos que a ciência tem a solução para todos os problemas existenciais humanos e que ela, portanto, saberá ditar as regras para a conduta moral e existencial humana em todos os demais níveis. Tal nos permite crer que nosso relativismo empírico/científico vai muito além do que nós podemos imaginar. No entanto, a fraqueza racional da consciência humana nas idades moderna e pós-moderna, é limitada (toda a fraqueza é limitada), relativista e empírica, chegando mesmo a ignorar ou desconhecer o que Deus realmente é em sua essência e poder. Se o homem pode relativizar seu relacionamento com o eterno, ele certamente saberá relativizar suas relações consigo mesmo. E isso cria um precedente, qual seja, tornar possível a interação multirelacional entre homem e homem, mulher e mulher, homem e espaço, homem/espiritualidade e homem/empirismo científico.

Sunday, September 1, 2019

SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 52
Algumas ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo.
Esse é o maior de todos os problemas humanos: a falta de amor proveniente da visceral e profunda insegurança intima vivida por cada um de nós. O homossexualismo/lesbianismo está tomando conta dos palanques de nossa sociedade, ao custo da falta de amor entre homens e mulheres que não tiveram tempo, ou intensão de amar, ou exprimir paixão mútua um pelo outro enquanto estavam casados, ou até mesmo antes do casamento. Se não nos nutrimos de amor, não pode existir amor que transforma o Universo. A insegurança humana gerada pela ausência do amor de Deus no coração humano, tenta se identificar com tal amor, mas o sente distante, porque o busca em seus próprios termos. E tal perspectiva humanística afugenta o amor de Deus. Os casais não recarregam mais suas baterias de afetividade e amor com o alimento próprio do amor que é o Amor de Deus. A energia do amor de Deus que alimenta a energia de nosso amor. A partir desse distanciamento que afasta o coração humano do coração de Deus, começa o humanismo humano, a vida sendo relegada ao existencialismo, ao humanismo, ao secularismo, ao nihilism, ao ateísmo. Nós queremos estar no chão, plantados na Terra, metidos com o mundanismo, mas não entendemos o que é ser abertos para o Universo, para a eternidade. Pelo contrário, nós queremos e buscamos misturar tudo: sermos do século, e ao mesmo tempo sermos do Universo; sermos de Deus, e ao mesmo tempo sermos do tempo, do limitado, do temporal e efêmero, e do mal. Isso é o que a mente humana perde essencialmente com a presença do mal, do pecado, da energia negativa em nossas vidas. O amor se esvai dando lugar ao vazio do amor. Há uma passagem bíblica que diz isso quando se refere a um lugar limpo e vazio, que se não for preenchido pelo amor de Deus, torna-se morada potencial para o mal. ( Lucas 11:26 ). Nós atraímos energia negativa facilmente, quando nos afastamos do amor de Deus, a fonte de toda energia positiva, toda a energia transformadora, não somente da Terra, mas de todo o Universo. Na verdade o mal não existe a não ser que seja gerado pelo mal humano, a partir de uma energia negativa que também tem poder para transformar a realidade. O que significa dizer que o mal se transfere para fora do agente gerador do mal e se consolida, gerando uma coisa ruim, algo de fama ruim ou de consequências ruins, proveniente do afã em produzir sua própria expansão. Escrevendo em seu livro "The Gay Science" o filosofo alemao F. Nietzsche diz que "se alguma coisa é perigosa, ela certamente fará alguma coisa", referindo-se à consciência humana. Ninguém esperava que Cain matasse Abel, mas de repente tal crime nos surpreende e nos deixa na expectativa de entendê-lo em suas motivações mais profundas. O mal foi gerado com força total, objetivando aquilo que mais o agrada, ou seja, destruir a vida. E todo mal quer se projetar como forte, como destrutivo e indestrutível, como altamente poderoso. O bem, necessariamente, não precisa se expandir como bem, mas como a energia eterna e positiva do amor. Amor entre marido e mulher, entre pais e filhos, amor dentre os membros da mesma igreja, da mesma sociedade e nação. A Bíblia nos diz que o bem viverá eternamente mas o mal perecerá num lago de fogo. Tal é o paradoxo entre o Eterno e a Realidade em que vivemos fadada à extinção. Hoje em dia se fala muito sobre destruição do planeta, extinção de espécies, e extinção da raça humana. Mas toda essa tragédia está sendo prognosticada, gerada e alimentada pelo mal que existe no planeta, sendo gerado a cada instante, a cada segundo de nossa vida como seres humanos. O mal em todas as suas formas: mal camuflado, mal aparente, mal do coração e mal da mente. Não existe bem algum que esteja por detrás de qualquer extinção. O bem gerado pelo bem e que se nutre no Bem Supremo, não pode gerar o mal. No entanto, existe uma força estranha, manipulando o poder, e fomentando o mal sobre a face do planeta. Tal força se chama pecado humano, que se consolida formando uma base solida de malignidade, ou de energia negativa, associada à sua própria expansão e às intenções imperialistas de Satan.

Sunday, August 25, 2019

SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 51
Algumas ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo.
Uma energia sexual equilibrada (ESE) que controla e emite bons fluidos para a sexualidade da criança, é uma pura energia sexual sendo transmitida ao feto e à formação de sua própria sexualidade. Se tal fluxo energético é contínuo e duradouro, a criança recebe uma dose muito grande de ESE que tende a equilibrar a formação de uma energia sexual equilibrada. Desta forma, e em consequência, nasce uma criança saudável e equilibrada sexual e psicologicamente. A energia sexual transmitida pelo homem à mulher é muito energética, estimulante criadora e muito positiva, ou seja, não existe polaridade negativa na energia sexual transmitida pelo homem, de modo geral. O mesmo ocorre com a energia sexual transmitida pela mulher ao homem. Ela é criadora, empreendedora, transmite coragem, força, idealismo, e sonhos. E tem polaridade também positiva. Mas caracterizadas por forças de oposição e atração. A mulher exerce uma atratividade extrema a homens de modo geral. As mulheres são realmente excitantes e especialmente agora na era pós-moderna em que houve uma liberação maior da mulher, elas se embelezam mais, se cuidam mais em termos físicos e intelectuais e acabam se tornando verdadeiras obras de arte vivas. E por causa de sua carga hormonal exclusiva, toda a energia sexual feminina reunida exerce uma profunda atratividade aos homens, em geral. Toda energia positiva tem alto poder de atração específico ou APAE, razão pela qual o nível de atratividade bipolarizada advinda de homem e mulher, é bem maior entre ambos, no sentido da continuidade expansiva da geração de energia através da geração de vida. Gerar vida é bem melhor do que não gerar, comprar ou matá-la. A criança, então, recebe uma dosagem de energia sexual equilibrada sobre sua própria energia sexual (sexualidade) sendo gerada. E tal energia sexual equilibrada gerada pelos pais equilibra a energia sexual da criança em formação. Nesse sentido a força dinâmica e atrativa do amor começa a exercer um poder extraordinário capaz de romper e destruir a força negativa de um buraco negro, por exemplo. Os buracos negros ( que estão em toda parte nas dimensões mais diversificadas ) crescem porque são gerados por uma força manipuladora ou energia negativa de atratividade destrutiva. Além desse poder energético extraordinário, a força do amor produz vida, que somente ocorre nesse nível de interação entre duas diferentes energias sexuais, como foi estabelecido desde o princípio. A energia negativa de atratividade destrutiva não produz vida, mas a consome e destrói. Deus é pura energia pessoal e infinita que injeta na vida humana uma partícula dessa energia pessoal e infinita. Razão pela qual nós nascemos e recebemos harmonia e equilíbrio da energia sexual equilibrada transmitida pelo amor dos pais. Então, podemos admitir que Deus implanta essa semente de energia equilibrada na vida humana e tal semente define a semelhança divina em nós. Isso nos identifica como seres em identidade e harmonia com o eterno. As Parábolas do Semeador e da Videira no relato bíblico ilustram muito bem isso. ( O uso excessivo da palavra Energia ou de termos relacionados nesse texto, não quer dizer que se trata aqui de estudos esotéricos, extraterrestres, ou de física quântica. Na verdade a palavra PODER no relato bíblico tem ressonância tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. A palavra “dínamo” ( poder ou energia ) no NT., se refere essencialmente a um “gerador de energia.”) O tema parece um tanto complexo mas somente desta forma poderemos entender melhor a interação de termos dessa dimensão.

Friday, August 16, 2019

SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 50
ALGUMAS IDEIAS RETIRADAS DO CONCEITO DA SEXUALIDADE HUMANA NA CRIAÇÃO DO SEXO.
De modo geral não existe um consenso amplo que vê na masturbação resultados apenas negativos. Existe uma série de psicólogos e médicos urologistas que insistem em afirmar que a masturbação é benéfica à saúde daqueles que a praticam. Por questões de indiferença ou por evitarem interferir nas liberdades individuais, muitos psicólogos, médicos, psiquiatras e conselheiros profissionais acabam relegando o problema, ou simplesmente não apresentam em profundidade as suas mais terríveis consequências. Uma delas seria afirmar que por sua própria natureza, a masturbação, ao subjetivar uma atitude reflexiva voltada para a satisfação dos impulsos sexuais de um individuo que, por si, se isola e busca apenas satisfação pessoal, tal atitude é essencialmente homossexual em seus princípios, pois reafirma as intenções de um único individuo isolado fazendo sexo consigo mesmo, buscando satisfação pessoal reflexivamente, negando que o sexo possa ser compartilhado. E normalmente o que ocorre é que aqueles que a praticam, quase sempre buscam compartilhar tais experiências com indivíduos do mesmo sexo, em função da natureza ético-moral envolvendo a masturbação e das motivações pessoais que levam principalmente jovens e adolescentes a se masturbarem. Além disso, à medida que o individuo busca satisfação por meio da manipulação do seu sexo, masturbar-se excessivamente pode causar sérios danos a veias, músculos e nervos que permitem a ejaculação, gerando posteriormente uma série de outros problemas ligados à ejaculação prematura, danos sobre a sensibilidade, à feminilidade e à virilidade dos órgãos genitais, redução do nível de energia física e sexual que um dos cônjuges ou parceiro pode precisar durante a relação sexual. Somado a isso, podemos afirmar que existem efeitos colaterais provocados por masturbação excessiva, e dentre tais efeitos, podemos enumerar: fadiga, ejaculação precoce provocada pela debilitação de nervos, músculos e vasos sanguíneos que circundam o pênis, inibição das atividades sexuais entre cônjuges, danos físicos ao pênis ou à vagina, problemas de visão, dores musculares na região lombar da coluna, provocadas por excessiva manipulação dos órgãos genitais, estresse causado por tal manipulação, problemas renais e nas glândulas supra-renais, dores testiculares, e até mesmo queda de cabelo. Mas, os efeitos mais nocivos ligados à masturbação excessiva estão relacionados à inibição do orgasmo, e aos danos causados em músculos, nervos, vasos sanguíneos e em todo os órgãos responsáveis pela manutenção de uma ejaculação saudável, seguida por um nível de orgasmo também saudável e satisfatório. Tais problemas certamente vão predispor o indivíduo a gerar sérias consequências em sua vida sexual, e em muitos casos, levando um dos parceiros a se sentir debilitado e incapaz de sentir orgasmos ou de levar o cônjuge a atingir um nível de orgasmo satisfatório. E neste caso, uma série de problemas podem ser gerados na vida sexual do casal, homem e mulher, afastando-os de si próprios, e geralmente levando-os a optar por experiências sexuais extra-conjugais e até mesmo homossexuais.

Tuesday, August 6, 2019

SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 49
ALGUMAS IDEIAS RETIRADAS DO CONCEITO DA SEXUALIDADE HUMANA NA CRIAÇÃO DO SEXO.
A masturbação, na verdade, é uma busca por uma experimentação alternativa da sexualidade humana, que predispõe o individuo a gostar de se manipular, sem ter a consciência do que tal manipulação pode lhe causar em termos físicos, biológicos e psicológicos. E muitas são as consequências disso. Uma delas, o pênis pode adquirir uma forma encurvada para a esquerda ou para a direita, dependendo de que mão o manipula, e da força com que a mão o oprime. Além disso, o componente psicossomático dessa manipulação, leva o individuo a gostar de se manipular constantemente e fazê-lo sentir na ejaculação, um prazer transitório e limitado que o predispõe à substituição da relação sexual entre sexos opostos, por mera manipulação individualizada. O hábito de se manipular frequentemente, leva-o a criar gosto pelo toque do pênis, ou da vagina, e a força de tal hábito o leva a gostar de manipular o pênis. Tal atração, movida por um sentimento de prazer, cria em sua mente uma associação de ideias, um ciclo persuasivo. Tal ciclo é mostrado de forma reduzida (pois não se refere à sexualidade) pelo autor de O PODER DO HABITO, ( “The Power of Habit” ), Charles Duhigg, à pagina 263, em que o indivíduo adquire uma rotina constante de manipulação, entra numa fase de recompensa ligada ao prazer da ejaculação, anseia, então, por um desejo incontido de se excitar ainda mais, o que o autor chama de “anseio por entorpecimento”, e posteriormente é confrontado pela autocrítica de seus próprios atos, ou seja, ele entra em crise consigo mesmo, por se sentir frustrado ao perceber que tal prazer poderia ter sido ainda mais intenso. E tal anseio por entorpecimento, é na verdade, uma forma de sobrestimar, ou elevar a um nível mais intenso, o desejo de prazer, e a busca por alternativas que o induzam a mais prazer e excitamento. Em alguns casos, o indivíduo que se excita com a manipulação do próprio pênis, ou da própria vagina, é quase sempre levado a estender o prazer da manipulação a um nível mais agressivo, carente de mais excitação, que o leva ao sexo oral, ou à pornografia. A partir do instante em que o pênis não o induz mais a um prazer mais intenso, ele percebe que é preciso buscar por outras alternativas de prazer, razão pela qual ele busca por artificialismos, por cremes excitantes, formas alternativas de se relacionar sexualmente, que incluem o sexo anal. Nesse instante caem grande parte das barreiras que o impediam de estender sua relação sexual até a níveis homossexuais, pois o sexo passa a ser entendido como uma forma de liberação de prazer e alívio de tensões na sexualidade, e não como forma de expressão de amor, carinho, prazer, realização da sexualidade no relacionamento entre homem e mulher. O sexo perde sua função mais primordial, e não conservadora perdendo grande parte de seu controle ético e moral, como assumido pela relação entre parceiros de sexo oposto, perdendo, então, sua funcionalidade específica, e adquire apenas uma objetividade hedonística, ou seja, uma subjetividade voltada apenas para o prazer em si. Para aqueles que buscam apenas por prazer e excitação, o sexo vislumbra apenas satisfação ilimitada, uma forma de liberalismo intenso como expressão de individualidade e sensualismo, não respeitando as formas de sua função específica, adquirindo ainda, alternativas até mesmo culturais, em função de seu apelo sócio-cultural, o que faz com que o indivíduo se lance a ele de forma descontrolada, secularizada e sensualizada.

Sunday, July 28, 2019

SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 48
Algumas ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo.
Tal procura por pontos de convergência de afetividade se manifesta através de uma carência íntima, subconsciente, que tende a se manifestar eventualmente, quando a criança, o adolescente ou o adulto se encontram em situações de pressão social externa, ou de estresse, ou em pressões íntimas provocadas pelo impacto de tais carências, pela falta de amor ou por influências negativas do meio ambiente em que vivem. E isso pode gerar a manifestação de distúrbios externos que eventualmente vão induzir tais indivíduos a situações de insegurança íntima, na expressão de sua exteriorização pessoal, que em outras palavras significa na expressão de sua própria personalidade e de sua sexualidade. E isso pode se manifestar através de uma expressão externa íntima, secreta, através da masturbação. A masturbação, na verdade, pode ser considerada uma debilidade da personalidade, um distúrbio profundo da sexualidade que se exterioriza secretamente, a princípio, quando certos indivíduos, crianças, adolescentes ou adultos, homens ou mulheres, buscam fazer sexo reflexivamente, subjetivamente, consigo mesmos. A masturbação não deixa de ser uma trilha aberta em direção ao homossexualismo. Uma forma de auto-excitação como prova e manifestação de uma profunda carência afetiva. Mas ao mesmo tempo ela não consegue se manifestar afetivamente. Tais indivíduos se sentem oprimidos por uma força íntima, subconsciente, em sua expressão sexual e afetiva, que se origina através de uma deficiência em sua sexualidade ainda na primeira infância, prosseguindo através de sua vida. Isso se manifesta por meio dessa energia sexual, íntima, psico-genética, de pequenas proporções, mas influente, criando distúrbios de personalidade que o fazem se intimidar diante de sua expressão sexual, masculina, nos homens e feminina, nas mulheres, evidentemente. Tal distúrbio é na verdade uma repressão íntima da sexualidade que busca se exteriorizar através da masturbação. Homens e mulheres não conseguem perceber a manifestação do sexo como realização mútua da própria sexualidade, e por esse motivo, buscam satisfação sexual íntima, individualizada, egoística. Ambos não percebem ou não entendem racionalmente que, tanto homem como mulher, se completam sexualmente, se necessitam mutuamente na sua expressão sexual. O resultado disso é que ambos se excitam individualmente na masturbação. O problema maior se refere ao fato de que homens e mulheres não percebem que suas mãos ( ou outros artefatos ) não podem satisfazê-los inteiramente. Pelo contrário, as mãos não foram concebidas para o excitamento do pênis ou da vagina, em função de sua superfície áspera e grossa. Na verdade, na masturbação homem e mulher perdem grande parte de sua sensibilidade sexual de excitamento e virilidade. O pênis é tão sensível quanto as paredes internas da vagina ou do clítoris. Neste sentido o pênis quanto a vagina, precisam ser protegidos em sua sensibilidade para que tal não seja deteriorada. Com o tempo, sendo exposto a uma constante manipulação, tanto pênis quanto a vagina, perdem grande parte de sua sensibilidade e do seu excitamento natural sexual. As mãos destroem paulatinamente tal sensibilidade, razão pela qual, durante a relação sexual entre homem e mulher, pode existir a insatisfação sexual em função da insensibilidade que se perdeu através da masturbação. Sob o ponto de vista de cada individualidade, o homem quer se excitar e atingir o próprio orgasmo, e a mulher busca se excitar ao ponto de um orgasmo satisfatório. Como isto não acontece satisfatoriamente ambos entram em crise na sua relação sexual, o que evidentemente se soma ao fato de que outros fatores negativos também são agregados à vida sexual do casal. Em consequência desta problemática, ambos, homem e mulher admitem frustração, Insatisfação sexual, e buscam por alternativas em sua sexualidade, tornando-se ambos vítimas do homossexualismo e do lesbianismo como alternativa substitutiva. É evidente que a masturbação cria um componente psicológico dentro do subconsciente humano, e ao considerar as razões profundas desse componente, ambos creem que as alternativas mais viáveis para sua substituição, busca no homossexualismo, uma opção de diferentes níveis de experimentação do sexo, ou da satisfação sexual, que se acomode a um nível de satisfação dentro dos limites da própria frustração, seguindo pela mesma trilha de insatisfação sugerida pela masturbação.

Sunday, July 21, 2019

SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 47
Algumas ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo.

É de fato uma situação de extrema delicadeza e sensibilidade. Pois estamos lidando com amor (Deus e os homens) e o amor é uma força extremamente, impulsivamente, potencialmente, infinitamente, explosiva. Deus se ama mutuamente com amor infinito e Jesus se encontra no coração de Deus como Deus ele próprio. Há uma dimensão extremamente (não tenho outra palavra) eterna e infinitamente infinita. O amor de Deus é algo muito poderoso. Deus cria por amor entre si. Ele emite poder em forma de estrelas, outros astros, outros mundos, sei lá, quando ama, e ele ama continuamente. Quando se lê que Deus vai derramar o amor que existe nos pais ao coração dos filhos, isso significa o mover de uma força numa direção e dimensão que somente Deus percebe os resultados. Deus existe emanando poder, mas tal amor se refere especificamente ao amor dos pais em direção aos filhos. Deus pode direcionar o amor dele. Isso nós vemos constantemente sendo descrito na Palavra. Coração significa amor e subconsciente na Bíblia. Existem outros sentidos. E a expressão desse amor pode ser transmitida dos pais aos filhos. Se existe um profundo amor entre pais e filhos, como é de se esperar, existe uma mobilização de forças eternas e transcendentes, que movem os filhos à uma dimensão de amor, sucesso, saúde, fama, alegria, prosperidade. Existe uma identificação com os galardões que Deus promete àqueles que o amam, ou que simplesmente amam, pois o AMOR é uma lei, uma demanda divina. Estou me referindo ao amor entre homem e mulher até aqui. Esse desvio de geração de amor, essa queda na conversão desse amor, gera fraqueza, distúrbios, patologias, psicopatias subconscientes. Algo fica latente dentro da alma do ser humano, do feto, da criança, que posteriormente gera quedas. Há, no entanto, uma carência, e o feto ou a criança sentem esse vazio do amor dos pais para os filhos. Eu queria chegar nessa geração de carências, não de amor. Desse ponto para a geração de outros níveis de carência, a distância é muito curta. A criança ao nascer, sofre intimamente o impacto da falta do amor dos pais, e por esse motivo, ela procura pontos de convergência de afetividade (PCA) em função dessa carência gerada intimamente. A criança precisa receber uma dosagem de amor que equivale ao amor negado pelos pais. Parece um paradoxo, mas isso está inscrito na lógica de Deus para o Universo. Vamos propor um exemplo. Vamos supor que o universo pudesse eliminar os Buracos Negros através de injeção massiva de luz sobre eles. Seria possível? Vamos propor que os Buracos Negros sofrem uma congestão massiva de luz e energia positiva sobre si, fechando-os definitivamente. Isso é totalmente possível, porque o amor carente dos pais no coração da criança pode ser substituído pelo amor dos relativos, dos avós, do outro irmão, da comunidade e também pelo amor de DEUS! Numa dose massiva sobre a criança. Mas, percebemos que existe a geração de uma carência, de uma falta de amor, e essa falta de amor, essa coisa negativa, também tem poder. Um poder infinitamente menor do que o poder do amor, mas que gera distúrbios no universo até que ela seja eliminada pelo amor de Deus derramado sobre pais e filhos.

Sunday, July 7, 2019

SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 46
Algumas ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo.
Vamos nos referir agora a uma série de textos e ideias que irão sugerir a origem da formação do comportamento homossexual/lésbico no comportamento humano, em outras palavras, aquilo que origina o homossexualismo/lesbianismo, ou seja, suas causas e origens mais profundas. Para isso, vamos nos referir aos ISP ou indicadores da Submissão Psicológica. Tais Indicadores de uma constante submissão psicológica, ou indicadores intelectuais, são dispositivos mentais que vão liderar o indivíduo subjetivamente tornando-o dependente constante dessa submissão. Alguns definem isso como caminhos neurais, dando-nos a entender, no entanto, que ao seguir por caminhos dessa natureza, tais indivíduos seguem por uma “estrada mental” que os conduzem dentro de uma submissão externa, causada pela influência externa do meio ambiente em que o indivíduo segue caminhando em seu dia-a-dia, por determinações causadas pelo convívio social, por sua condição social, pelo ambiente familiar que o influencia negativa ou positivamente, no sentido de definir os caminhos por onde ele deverá seguir indefinidamente. Mas, a submissão psicológica, à qual nos referimos, tem a ver com uma influência psicológica e psico-genética, que vai um pouco mais a fundo dentro da formação do subconsciente de um feto sendo gerado. Isso quer dizer que, anteriormente aos caminhos neurais seguidos por cada indivíduo em seu dia-a-dia, existem anteriormente a isso, tais indicadores de uma constante submissão psicológica, que necessariamente contribuirão também para a formação dos caminhos neurais definidos como estrada mental. Para definir isso mais claramente nós vamos mais uma vez à Palavra de Deus que diz o seguinte em Malaquias 4 verso 6: “He will turn the hearts of the parents to their children, and the hearts of the children to their parents; or else I will be coming and strike the land with total destruction”. Tal disponibilidade em operar semelhante transformação do coração dos pais ao coração dos filhos, tem a ver profundamente com o que dissemos anteriormente a respeito do amor original dos pais despojado aos filhos enquanto eles são gerados no interior do útero da mãe. E Deus aqui em tal verso, se refere às suas disposições originais, às suas promessas originais, tal como o próprio Deus concebe todas as coisas. Em outras palavras, Deus cria todas as coisas dentro de uma dimensão imersa em originalidade e pureza, sendo que para homem e mulher, existe certamente uma proposta de amor original sendo destituída de qualquer impureza ou iniquidade, criada por Deus como proposta original. Um exemplo disso, ocorre quando vemos a criação do Universo e dentro dele, a criação dos seres humanos, que originalmente foram criados puros, perfeitos e sem mancha de pecado ou corruptividade. Se existe pois tal disponibilidade humana em negar a reconciliação entre o amor dos pais, aos filhos, e contrariamente, o amor dos filhos aos pais, cremos que haverá uma disfunção, ou seja, uma deterioração de tal proposta original de reconciliação que criará distúrbios na formação da personalidade e da sexualidade humana. Existem, pois duas versões originais com sentidos diversificados. A versão em Inglês NIV., se refere ao termo TURN, que significa mudar, transformar, fazer voltar. E a versão em Português Almeida, se refere a CONVERTER, ou transformar intimamente, entendendo que a versão original em hebraico assegure os mesmos sentidos. As duas versões sendo somadas nos permite concluir que Deus operará de fato a conversão, a transformação, num movimento ativo, do que o amor dos pais deveria operar originalmente em relação ao coração dos filhos, ou seja, ao seu subconsciente em formação intima no útero. Isso nos remonta à proposta original de Deus para os pais em relação aos filhos, e que ao nos afastarmos de tal proposta original, causada por pecados e iniquidades, nós, os seres humanos, incorremos num distúrbio de formação da personalidade e da sexualidade de nossos filhos. Em outras palavras, os distúrbios causados pela iniquidade humana no trato com o seu amor original, pode criar distúrbios na formação do amor (do comportamento afetivo) dos filhos, o que poderá gerar a formação de patologias ou psicopatias do comportamento humano em relação à sua sexualidade. Isso clama por diferentes níveis de submissão: aquela que se refere à submissão do amor de Deus no coração dos homens, e à submissão do amor dos pais aos filhos, e desses aos pais, no que se refere ao amor, à obediência.

Sunday, June 30, 2019

CORRUPÇÃO DA PALAVRA E A CORRUPÇÃO POLÍTICO-SOCIAL DOS PARTIDOS POLÍTICOS NO BRASIL - 7
A questão da Idolatria de imagens e sua influência nefasta sobre a formação de uma autêntica fé cristã no Brasil

Existe no Brasil o que chamarei de exagero da idolatria, no sentido de que o Brasil é um país essencialmente idólatra se nós o consideramos dentro de uma perspectiva cristã teológica. Para nós cristãos, a origem do comportamento idólatra tem, evidentemente, raízes no relato bíblico. E a origem da idolatria surge historicamente quando os seres humanos decidem por autonomia própria aderir a uma contravenção formal à liderança moral estabelecida para um povo, no caso o povo hebreu, e a uma contravenção à liderança legal estabelecida por Deus em suas leis para esse mesmo povo. Isso quer dizer que a partir das Leis de Deus entregues a Moisés no Monte Sinal, e nos livros de Levíticos e Deuteronômio, houve uma rejeição pública, que em outras palavras significa desobediência, comprometendo o povo com o próprio Deus, ao ponto de tal povo criar uma contravenção moral e legal a tais leis estabelecidas. Em outras palavras, o povo hebreu, que mais tarde se tornou o povo Judeu, entrou em contravenção contra Deus, rejeitando o que o próprio Deus havia estabelecido para tal povo, como nação escolhida e povo escolhido de Deus para as promessas de instauração do Reino de Deus, através de alianças e promessas divinas. Dentro de uma proposta semelhante, o povo brasileiro, por tradição religiosa e por desobediência à Bíblia como Palavra de Deus, assumiu em seu sincretismo religioso adorar uma série de imagens feitas por mãos humanas, desobedecendo as leis divinas e isso criou um agravante sócio-cultural e religioso que tem pesado muito sobre a estabilidade ético-moral e político-social do Brasil de modo abrangente e comprometedor. Tal predisposição à adoração de imagens, ou à idolatria, foi assumida historicamente em função de heranças culturais trazidas no bojo da formação cultural do país, e adotadas posteriormente ao longo de sua história como influência arraigada e indiscutível, desde o princípio de sua formação como nação. Tal como ocorreu com a influência de culturas advindas do Continente Africano ou advindas da tradição cultural europeia trazidas para o Brasil através do elemento português influenciados pelo igreja de Roma. Através do trabalho escravo no país que se intensificou desde meados do século XVI prosseguindo até à abolição oficial do escravagismo no Brasil em 1888, o elemento negro no país introduziu uma série de tradições religiosas advindas de tribos e nações africanas, logo após o início de sua implantação no Brasil como escravo, com a introdução de cultos e rituais africanos, quase sempre apresentando entidades religiosas idolatradas como sendo deidades únicas e absolutamente aceitas, que contribuíram para a formação do sincretismo religioso no país. O elemento português introduziu no Brasil, através de sua herança religiosa, o culto e a adoração de imagens, notadamente à imagem de Maria, em diversas formas e nomes, supostamente entendida e denominada a Mãe de Deus, e o culto e adoração às imagens do que era tido como a pessoa de Jesus Cristo, na forma de imagem pregado na cruz. Além disso, apesar da herança cultural introduzida no Brasil pelo elemento negro, os portugueses, seguindo orientação do Catolicismo Romano, também continuaram a manter a tradição da Igreja Católica, no sentido de seguir sua doutrina concernente ao culto e à adoração de imagens, como falamos acima. Posteriormente, a Igreja católica no Brasil, estabelecida como única denominação religiosa dominante no país, desde o descobrimento e a colonização do país, introduziu também o culto e a adoração a outras imagens de “santos” e “santas”que de modo geral eram tidas como parte de um ritual de adoração denominada “santeria”, por críticos e analistas teológicos de outras denominações e doutrinas religiosas.

Saturday, June 15, 2019

CORRUPÇÃO DA PALAVRA E A CORRUPÇÃO POLÍTICO-SOCIAL DOS PARTIDOS POLITICOS NO BRASIL – 6
A questão da Idolatria de imagens e sua influência nefasta sobre a formação de uma autêntica fé cristã no Brasil.

Vimos anteriormente no capítulo 5 deste estudo, que nós questionávamos a origem do comportamento corrupto, ou do sentimento de corrupção no coração do homem, a partir da origem da corrupção nas atitudes de Satan, ao tentar se assemelhar a Deus, usurpando de seu trono. Em outras palavras, Lucifer criou o que chamamos de confusão universal ou universal disruption com sua tentativa de usurpação do trono divino. Isso foi um processo agressivo, e violento, contra a essência espiritual do Trono de Deus, o que suscitou uma reação imediata da parte do próprio Deus contra tal atitude. Razão pela qual também Cain matou seu irmão Abel, em função da “perturbação” causada pela influência da iniquidade que já existia no mundo ( e no coração dos seres humanos ) desde o pecado de Adão e Eva, através do contágio provocado pelo pecado. Todo o pecado pré-existente criou atitudes de violência e agressividade no coração humano em função da agressividade do próprio pecado pré-original. Isso explica em tese a origem das reações violentas no coração humano. Em outras palavras, o pecado gera violência e continuará gerando indefinidamente, a não ser que o ser humano consiga abolir o comportamento iníquo e pecaminoso de sua vida. Na verdade, o pecado é idolatrado como sentimento íntimo, essencial, dentro do coração humano, a partir do instante em que as reações de agressividade e violência (e iniquidade e corrupção) são manifestações patológicas, ou doentias da alma humana, e desta forma continuarão gerando toda sorte de atos iníquos. O ser humano dá vasão a tal idolatria na medida em que alimenta a proliferação de um espírito de iniquidade, pois toda iniquidade tem origem no pecado. É uma idolatria do subconsciente humano, ou seja, a partir das raízes de iniquidade, provocada pelo pré-pecado original com Lúcifer, e do pecado original, provocado pela desobediência de Adão e Eva. O ser humano, então, acaba não percebendo a nível de consciência o que ele gera, produz, com sua iniquidade, e com seu crime. Em outras palavras, o ser humano idolatra o pecado, enquanto se alimenta de seus frutos. O pecado produz mais pecados, assim como a idolatria produz mais idolatrias e mais pecados, mais sentimentos iníquos, mais pensamentos iníquos, mais corruptividade. Ou seja, a idolatria tem como origem essencial, um sentimento de idolatria advindo da idolatria do pecado. Em outras palavras, quando a contravenção pecaminosa passou a existir no planeta e no coração humano (subconsciente e consciente), cada ser humano se tornou propenso a agir segundo a influência contagiante de seus atos iníquos. E até mesmo a ambição pelo poder contém um resquício de influência pecaminoso. A idolatria surge exatamente quando nós prosseguimos com nossos atos iníquos e alimentamos os frutos do pecado ao objetivarmos a proliferação de nossos atos iníquos. Tal adesão significa uma resposta positiva à idolatria do pecado. ( continua ).


Tuesday, June 11, 2019

SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 45
Algumas ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo.
Normalmente nós valorizamos nossos projetos de vida, nossos filhos, nossas propriedades e também valorizamos nossos diplomas, nosso profissionalismo, nosso dinheiro e tudo o que se refere a ele, nosso 401K, nossos planos de aposentadoria, nosso fundo de pensão, nossas contas bancárias, nossos investimentos no mercado financeiro, nossos animais de estimação, e acima de tudo valorizamos a nós mesmos. Mas o que há de tão errado com uma gravidez de mulher que gera inocentes supostamente indefesos mas que nos obriga a praticar o aborto dentro de conclusões “racionais” que a própria razão desconhece? Por causa de nossa hipocrisia, egoísmo e irracionalismo doentio, nós deliberamos nosso julgamento contra um feto humano que ignora inteiramente porque está sendo morto antes mesmo de nascer. Quantos abortos são praticados anualmente no mundo? Milhões, milhões e milhões de seres humanos VIVOS são trucidados a cada ano por conta de nossa índole criminosa, iníqua e egocêntrica. Como resultado, nós valorizamos coisas materiais e desprezamos alguém que poderia ser chamado de filho ou irmão. Tal foi a origem do primeiro crime perpetrado pela humanidade. Podemos fazer uma analogia bem próxima aos atos vazios praticados por homossexuais e lésbicas quando cada um per si se envolve em relações homossexuais. Nós o fazemos por puro egoísmo, por pura satisfação pessoal, por mero hedonismo até que acabamos por ignorar uma VIDA humana a mais no planeta. Não podemos ignorar nem praticar uma intolerância absoluta contra as pseudo famílias organizadas por casais homossexuais, que poderia absorver a geração de crianças com destino supostamente abortivo. Mas, mesmo tal precedente criaria um sério dilema social. Nesse sentido nossa geração perverte o sentido absoluto da palavra AMOR, que se transforma a cada minuto num conceito corrompido e vazio. O vazio absoluto significa a negação da vida eterna. Isso é o que todos nós queremos, o que a ciência empírica busca sofregamente descobrir e o que nossas mentes radicalizadas negam profundamente. Nossa mente e nosso coração deveriam se perguntar todos os dias, por que motivos negamos que devamos viver eternamente num Universo tão cheio de espaços a serem ocupados? Imagine o tempo de nossas vidas no planeta Terra (60, 80 ou 100 anos) em relação à dimensão infinita do Universo! Na verdade, negar a vida significa negar o infinito. E endossar uma relação que inspira o vazio, o nada e nega a perenização da geração de seres que suportam a vida no planeta, é endossar a morte de indefesos bebês. Por mero irracionalismo. Essas são, no entanto, meras analogias, alguém dirá. Desde que o homossexualismo/lesbianismo é anterior ao aborto, podemos concluir que o aborto segue a tendência do coração humano de simplesmente negar os frutos do amor entre homem e mulher radicalizando o totalitarismo autônomo da mente pecaminosa. Os objetivos divinos são mais audaciosos, ao criar o projeto de eternização da vida humana de alguma forma, contrariamente à limitada dimensão de nossa vida efêmera, para que nossa existência limitada supere em muito a dimensão ilimitada do Universo, dando-nos tempo bastante para conhecê-lo, desfrutá-lo e conquistá-lo definitivamente. Nesse sentido a evidência científica pode pensar mais realisticamente nos profundos benefícios de uma vida eterna, ao buscar a complementação de seus projetos científicos, na demanda por seus projetos científicos a longo prazo. E isso certamente vai exigir a cada dia que nossos homens do espaço se aproximem mais e mais de uma vida prolongada na Terra, para que haja uma compensação efetiva em sua vida no espaço. O que diríamos sobre a escassez de nascimentos num planeta que se expande a cada momento em suas conquistas espaciais? Se não fosse assim, toda a humanidade deveria passar por um treinamento médico/científico voltado para a “eternização” de suas vidas para que ela própria suprisse a demanda de homens e mulheres aptos a conquistarem novos horizontes Universo adentro. Ledo engano é pensar que a redução da população mundial seria a resposta para a expansão de nossas fronteiras nos céus aqui, agora e para todo o sempre.

A DINÂMICA DO PERDÃO - 8   O alerta existe em função da riqueza de conceitos envolvendo a ideia de livre-arbítrio . É algo essencialmente op...