Tuesday, October 22, 2019

CORRUPÇÃO DA PALAVRA E A CORRUPÇÃO POLÍTICO-SOCIAL DOS PARTIDOS POLÍTICOS NO BRASIL – 8
A questão da Idolatria de Imagens e sua influência nefasta sobre a formação de uma autêntica fé cristã no Brasil.

O problema da idolatria no Brasil tem ainda outros sérios agravantes. Quais sejam, ele está enraizado na mente e na tradição religioso/cultural do brasileiro de índole simples e de formação cultural/intelectual extremamente debilitada. ( Objetivamente, tal foi a proposta político-partidária da herança cultural mantida como imutável pelos partidos de índole socialista no poder, no país, desde a ascensão do Partido dos Trabalhadores - PT, que não deu ênfase à formação cultural do brasileiro, mas preferiu manter o status quo dentro das universidades brasileiras, através das ideologias marxistas que se solidificavam já a algum tempo, não dando ênfase também a uma educação cultural de mais alto nível, preferindo que o grosso da população se esmerasse numa linguagem inadequada e de baixo nível, para que assim, as propostas populistas e políticas do partido fossem mantidas e não contestadas intelectualmente. Como disse um socialista de renome chamado Adolf Hitler, “What good fortune for government that men do not think.” Portanto, manter a formação intelectual de baixo nível na mente do brasileiro foi, sem dúvida, uma proposta visceral da plataforma político/social do governo sob o comando do PT.) Não queremos dizer com isso que somente o cerne da intelectualidade brasileira, sabe distinguir os limites e diferenças existentes entre idolatria, sincretismo religioso, por um lado, e moral cristã evangélica e discernimento político, por outro. E nesse ponto cremos que é preciso discernir teologicamente o que a Bíblia Sagrada fala a respeito do assunto, dentro do contexto social, quando se trata de avaliar a questão da má formação cultural e religiosa do brasileiro de modo geral. No entanto, quando se fala em Bíblia Sagrada no país, a grande maioria da população de tradição católica, trata do assunto de modo discriminatorio, como somente dentro do âmbito do tema da tradição “evangélico-protestante” não sabendo sequer discernir uma abrangência maior voltada, por exemplo, para uma busca pelas verdades contidas na Bíblia sobre o assunto da idolatria e do sincretismo. O objetivo maior desse contexto é apenas o de discriminar as igrejas evangélicas no Brasil, rechaçando o que há de propostas teológicas de discernimento e verdade. De modo geral, tal discriminação e crítica contra o evangelismo no Brasil, além de seletiva e exclusivista, não admite sequer uma análise exegética do conteúdo bíblico nas línguas originais ao texto sagrado. Na verdade, a Igreja Católica não admite averiguar o conteúdo teológico dos textos originais, pois isso seria admitir e endossar as propostas estabelecidas pela Reforma Protestante do século XVI. A bem da verdade a Igreja Romana rejeita sistematicamente toda proposta que venha conferir ênfase e importância sobre um estudo e debate ao texto original bíblico, em suas variantes textuais e em sem conteúdo exegético-hermenêutico, porque nós cremos que ela sabe de antemão que a Bíblia Sagrada simplesmente ABOMINA como anátema a idolatria de imagens. No entanto, a Igreja Romana prefere se manter na unilateralidade. Através da Contra-Reforma, e através dos Sínodos Romanos posteriores à Reforma, a Igreja de Roma criou uma séria aversão aos textos teológicos reformistas, uma contra proposta à Teologia protestante, o que se tornou um agravante discriminatório e produziu um amálgama ideológico, e não essencialmente teológico, contra o protesto veemente lançado pela igreja cristã reformista. Através de mecanismos criados pela cúpula da igreja romana, como a Inquisição, os reformistas se viram ameaçados pelos católicos romanos, que viram nessa contra-ofensiva um ideal de preservação das propostas secularizantes do papado e a preservação dos interesses da soberania política e materialista mantidos pela igreja romana. Portanto, a idolatria em países como o Brasil, serve aos interesses econômico-financeiros da igreja de Roma, o que permite a geração de divisas e a manutenção do status quo preservado através dos séculos, e a manutenção de uma soberania baseada essencialmente em objetivos pré-estabelecidos, voltados acima de tudo por interesses em preservar o poder temporal de uma igreja secularizada baseada em critérios de perpetualização de uma doutrina basicamente eclesiástica, centrada na autoridade papal, e na soberania da igreja, e não somente na Bíblia Sagrada, como Palavra final de Jesus Cristo. Nós veremos posteriormente, o que as “duas Bíblias”, tanto a católica quanto a protestante nos dizem acerca de textos bíblicos que se referem à idolatria de imagens, bem como à adoração a Maria, e o que existe de distintivo e verdadeiro, objetivando um estudo exegético/hermenêutico a uma controvérsia que perdura por mais de cinco séculos , e que tem lançado separatismo, divergências teológicas, dogmatismos e heresias que, sem dúvida, criaram dilemas sérios a países inteiros, como ocorre à idolatria de imagens no Brasil.

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