Tuesday, August 6, 2019

SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 49
ALGUMAS IDEIAS RETIRADAS DO CONCEITO DA SEXUALIDADE HUMANA NA CRIAÇÃO DO SEXO.
A masturbação, na verdade, é uma busca por uma experimentação alternativa da sexualidade humana, que predispõe o individuo a gostar de se manipular, sem ter a consciência do que tal manipulação pode lhe causar em termos físicos, biológicos e psicológicos. E muitas são as consequências disso. Uma delas, o pênis pode adquirir uma forma encurvada para a esquerda ou para a direita, dependendo de que mão o manipula, e da força com que a mão o oprime. Além disso, o componente psicossomático dessa manipulação, leva o individuo a gostar de se manipular constantemente e fazê-lo sentir na ejaculação, um prazer transitório e limitado que o predispõe à substituição da relação sexual entre sexos opostos, por mera manipulação individualizada. O hábito de se manipular frequentemente, leva-o a criar gosto pelo toque do pênis, ou da vagina, e a força de tal hábito o leva a gostar de manipular o pênis. Tal atração, movida por um sentimento de prazer, cria em sua mente uma associação de ideias, um ciclo persuasivo. Tal ciclo é mostrado de forma reduzida (pois não se refere à sexualidade) pelo autor de O PODER DO HABITO, ( “The Power of Habit” ), Charles Duhigg, à pagina 263, em que o indivíduo adquire uma rotina constante de manipulação, entra numa fase de recompensa ligada ao prazer da ejaculação, anseia, então, por um desejo incontido de se excitar ainda mais, o que o autor chama de “anseio por entorpecimento”, e posteriormente é confrontado pela autocrítica de seus próprios atos, ou seja, ele entra em crise consigo mesmo, por se sentir frustrado ao perceber que tal prazer poderia ter sido ainda mais intenso. E tal anseio por entorpecimento, é na verdade, uma forma de sobrestimar, ou elevar a um nível mais intenso, o desejo de prazer, e a busca por alternativas que o induzam a mais prazer e excitamento. Em alguns casos, o indivíduo que se excita com a manipulação do próprio pênis, ou da própria vagina, é quase sempre levado a estender o prazer da manipulação a um nível mais agressivo, carente de mais excitação, que o leva ao sexo oral, ou à pornografia. A partir do instante em que o pênis não o induz mais a um prazer mais intenso, ele percebe que é preciso buscar por outras alternativas de prazer, razão pela qual ele busca por artificialismos, por cremes excitantes, formas alternativas de se relacionar sexualmente, que incluem o sexo anal. Nesse instante caem grande parte das barreiras que o impediam de estender sua relação sexual até a níveis homossexuais, pois o sexo passa a ser entendido como uma forma de liberação de prazer e alívio de tensões na sexualidade, e não como forma de expressão de amor, carinho, prazer, realização da sexualidade no relacionamento entre homem e mulher. O sexo perde sua função mais primordial, e não conservadora perdendo grande parte de seu controle ético e moral, como assumido pela relação entre parceiros de sexo oposto, perdendo, então, sua funcionalidade específica, e adquire apenas uma objetividade hedonística, ou seja, uma subjetividade voltada apenas para o prazer em si. Para aqueles que buscam apenas por prazer e excitação, o sexo vislumbra apenas satisfação ilimitada, uma forma de liberalismo intenso como expressão de individualidade e sensualismo, não respeitando as formas de sua função específica, adquirindo ainda, alternativas até mesmo culturais, em função de seu apelo sócio-cultural, o que faz com que o indivíduo se lance a ele de forma descontrolada, secularizada e sensualizada.

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