Sunday, January 31, 2016

PROCESSOS QUE ENVOLVEM MISSÕES E EVENGELISMO – 13 F
LIVROS, IDEIAS E FILMES ANTAGÔNICOS E SEUS EFEITOS SOBRE AS NOVAS GERAÇÕES.

A Rede de TV. CBS dos Estados Unidos lançou recentemente (2015) uma série já  em Season 2, para a televisão intitulada EXTANT,uma ficção científica estrelada por Halle Berry, Jeffrey Dean Morgan, Pierce Gagnon e Kiersey Clemons, onde a trama gira em torno da difusão de determinado virus que ao interferir na estrutura do DNA dos terráqueos, transforma-os em seres com carcterísticas extraterrestres, com estranhos poderes e uma atitude insurgente contra os próprios humanos. Na série, os atores Pierce Gagnon e a atriz Kiersey Clemons - entre outros - são robôs-humanos que agem e se comportam com essa atitude fria, sem sentimentos, e agindo como agentes militares secretos, atuando contra seus pares humanóides afetados pelo mesmo virus, com intenção de matá-los. É interessante observar que tanto Lucy ( Kiersey Clemons) quanto Ethan Woods (Pierce Gagnon) além de robôs humanos estão também entre os elementos chave sobre quem a trama se desenrola e evolve. E nessa trama de exterminar os seres afetados com tal virus, Lucy foi incumbida de descobrí-los através da checagem de sua temperatura interna, e matá-los, como ela o faz friamente. Mas, uma coisa me chamou a atenção. Antes de se entregar a essa designada missão de extermínio, Lucy leu um livro e o memorizou em sua memória computarizada, simplesmente através de ler super rapidamente suas páginas. Mas, que livro era esse? Nada menos do que “O PRÍNCIPE”  de Maquiavel (Machiavelli). Nesse particular, o livro de Maquiavel funcionou como uma espécie de prérequisito a uma missão de extermínio, e mais, funcionando também como um motivador ideológico que vem incitar o robô humano Lucy a se tornar bem sucedido em toda essa trama de extermínio, como se estivesse dando-lhe os elementos de gerenciamento de sua ação. Mas, o que alguns não perceberam foi que foi necessário um humanóide robô, e não um autentico ser humano, capaz de absorver o livro e todas as suas maquiavélicas instruções no afã  de prosseguir em sua infame missão. Essa é uma das interpretações que se dá hoje ao livro “O Príncipe” de Maquiavel.  Nisso nós vemos também a influência das ideias político-filosóficas na cultura como um todo, além do contínuo retorno às ideias de Machiavelli hoje, não so em Holywood, mas no exército, na política, na filosofia, na educação, num referencial dialógico entre Teologia e filosofia política e em toda parte.  

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