PROCESSOS QUE
ENVOLVEM MISSÕES E EVENGELISMO – 13 F
LIVROS,
IDEIAS E FILMES ANTAGÔNICOS E SEUS EFEITOS SOBRE AS NOVAS GERAÇÕES.
A Rede de TV. CBS dos Estados Unidos lançou
recentemente (2015) uma série já em
Season 2, para a televisão intitulada EXTANT,uma
ficção científica estrelada por Halle Berry, Jeffrey Dean Morgan, Pierce Gagnon
e Kiersey Clemons, onde a trama gira em torno da difusão de determinado virus
que ao interferir na estrutura do DNA dos terráqueos, transforma-os em seres
com carcterísticas extraterrestres, com estranhos poderes e uma atitude insurgente
contra os próprios humanos. Na série, os atores Pierce Gagnon e a atriz Kiersey
Clemons - entre outros - são robôs-humanos que agem e se comportam com essa atitude
fria, sem sentimentos, e agindo como agentes militares secretos, atuando contra
seus pares humanóides afetados pelo mesmo virus, com intenção de matá-los. É
interessante observar que tanto Lucy ( Kiersey Clemons) quanto Ethan Woods
(Pierce Gagnon) além de robôs humanos estão também entre os elementos chave
sobre quem a trama se desenrola e evolve. E nessa trama de exterminar os seres
afetados com tal virus, Lucy foi incumbida de descobrí-los através da checagem
de sua temperatura interna, e matá-los, como ela o faz friamente. Mas, uma
coisa me chamou a atenção. Antes de se entregar a essa designada missão de
extermínio, Lucy leu um livro e o memorizou em sua memória computarizada,
simplesmente através de ler super rapidamente suas páginas. Mas, que livro era
esse? Nada menos do que “O PRÍNCIPE” de
Maquiavel (Machiavelli). Nesse
particular, o livro de Maquiavel funcionou como uma espécie de prérequisito a
uma missão de extermínio, e mais, funcionando também como um motivador
ideológico que vem incitar o robô humano Lucy a se tornar bem sucedido em toda
essa trama de extermínio, como se estivesse dando-lhe os elementos de
gerenciamento de sua ação. Mas, o que alguns não perceberam foi que foi
necessário um humanóide robô, e não um autentico ser humano, capaz de absorver
o livro e todas as suas maquiavélicas instruções no afã de prosseguir em sua infame missão. Essa é uma
das interpretações que se dá hoje ao livro “O Príncipe” de Maquiavel. Nisso nós vemos também a influência das ideias
político-filosóficas na cultura como um todo, além do contínuo retorno às
ideias de Machiavelli hoje, não so em Holywood, mas no exército, na política,
na filosofia, na educação, num referencial dialógico entre Teologia e filosofia
política e em toda parte.
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