Friday, January 1, 2016

PROCESSOS QUE ENVOLVEM MISSÕES E EVANGELISMO – 13A
Livros e ideias antagônicas e seu impacto sobre nossas gerações.
                Os livros são apenas os veículos através dos quais seus autores promulgam suas ideias. E por mais que eles sejam apenas um aglomerado de folhas de papel impresso, os livros, no entanto, veiculam ideias, pensamentos, ideologias e doutrinas filosoficas, que de alguma forma serão lidos e influenciarão seus leitores. E muitos livros foram escritos com essa intenção, a de fomentar ideias influentes, e de através dessas ideias, persuadir a mente de dezenas, centenas, milhares e milhares de seres humanos através do mundo. Por detrás das ideias, no entanto, estão seus autores, os verdadeiros responsáveis diretos por ideias persuasivas, contundentes, certas ou erradas, benignas ou intrinsecamente malignas. Existe uma série de livros memoráveis até hoje escritos que precisam ser conhecidos e estudados com cautela, para que deles se retirem lições de sabedoria, e se rejeitem ideias de destruição, tal a sua enorme ambiguidade e caráter paradoxal. Existem livros que desvendam inverdades e outros que revelam a verdade mesmo depois da morte de seus autores. Nosso objetivo aqui é o de apresentar alguns livros influentes e denunciar suas ideias contundentes e mal intencionadas, para que através deles nós possamos determinar suas origens, em muitos casos estabelecer o porquê de sua aparição no cenário intelectual, e quais os efeitos devastadores causados por eles na história do pensamento humano, através do tempo em sucessivas gerações. Dada a sua natureza e inspiração, não vamos ainda nos deter a analisar os livros contidos no Antigo e no Novo Testamento da Bíblia Sagrada, por terem sido escritos por homens e mulheres inspirados por Deus e por si, terem sofrido o impacto causado pela oposição imposta pelos livros tidos por seculares. Isso nos interessa sobremaneira. Além disso, vamos procurar entender, ainda que não totalmente em profundidade, as causas e efeitos das ideias humanas sobre o Evangelismo, sobre a formação de uma consciência ateística em várias gerações subsequentes, o que levou a formação de uma consciência anticristã, uma formal e profunda oposição ao Evangelho de Jesus Cristo, a alienação de culturas inteiras afastadas do Evangelho, a subordinação da mente humana às ideias persuasivas de Satanás, contidas em diversas propostas intelectuais, e o impacto e esfriamento da mente humana causados pelo secularismo e seus efeitos sobre a pregação do Evangelho de Jesus. Depois de toda essa análise, veremos como oferecer propostas mais eficazes de Evangelismo, que alternativas e compromissos nós cristãos temos diante do Ide de Jesus Cristo.
Poucos estudiosos e leigos cristãos desconhecem o lado filosófico do ministério missionário e evangelístico do Apóstolo Paulo. Já tivemos a oportunidade de mencionar a intrepidez, coragem e o espírito destemido que levaram o Apóstolo a investir sua própria vida no afã de pregar o Evangelho de Jesus Cristo. Ele não hesitou em avançar em três diferentes viagens missionárias através do mundo mais conhecido até então. Apesar de que hoje nós temos meios de comunicação mais eficazes, cremos que hoje se torna mais difícil e complicado pregar o Evangelho, tendo em vista uma comparação com o cenário histórico, político e cultural do primeiro século da Era Cristã. Por este motivo a medida que formos analisando os livros de que fizemos menção, faremos sempre referências aos livros do Atos dos Apóstolos, aos livros escritos por Paulo, suas cartas apostólicas, e a outros livros tais como “ The Gospel in the Marketplace of ideas – Paul’s Mars Hill Experience for Our Pluralistic World”, escrito por Paul Copan e Kenneth D. Litwak, e alguns outros livros. Paulo, como já pudemos mencionar, nos apresenta um modelo evangelístico paradigmático, por ter sido o primeiro a confrontar a pluralidade intelectual do mundo em sua época, e por ter possibilitado um meio de comparação e análise das condições em que esse confronto se deu, e de onde podemos obter elementos significativos que vão nos permitir criar alternativas válidas e objetivas para a pregação do Evangelho nos dias atuais. Portanto, o apóstolo Paulo é um elemento chave, um constante referencial, uma alternativa concreta, para entendermos e aplicarmos elementos de um evangelismo inspiracional e bíblico.


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