PROCESSOS QUE ENVOLVEM MISSÕES E EVANGELISMO –
13 G
Livros, ideias e filmes antagônicos e seus
efeitos sobre as novas gerações.
Além de EXTANT, encontraremos
certamente uma série de filmes que sofreram direta ou inderatamente a
influência dos escritos ou dos princípios descritos pelos livros de
MACHIAVELLI, que absorveram seus princípios como motivadores da ação ou da
trama cinematográfica, em função do atrativo ideológico que eles transmitem,
pelo atrativo motivador da ação conspiratória, da contextualização de suas
idéias para o cenário pós-moderno em que vivemos hoje. Filmes como “The
Godfather”, “The Patriot”, “Scarface”, “Richard III”, “The Departed”, “The
Walking Dead”, “Argo”, “House of Cards”, “Red Dawn”, “Hoffa”, “Breaking
Bad”, “A Few Good Man”, “ The
Untouchable”, “Charlie Wilson’s War”, “The Usual Suspects”, e muitos outros produzidos por Hollywood, estão dentre as
películas que transmitem em suas tramas, as ideias de Maquiavel. (Para maiores e melhores detalhes sobre a
influência de Machiavelli na cinematografia hollywoodiana, veja o livro
“MACHIAVELLI GOES TO THE MOVIES – Understanding The Prince through television
and film”, by Eric T. Kasper e Troy A. Kozma). Aliás, esse é um ponto que carece de mais
explanação. Com o passar dos anos, os conceitos políticos transmitidos e
absorvidos pela ambição pelo poder, adquiriram uma força ainda maior, mais
coadunada com a história do pensamento humano, e mais entendida pela própria
absorção dos conhecimentos da história humana, identificada acima de tudo pela
ambição pelo poder, pelo acúmulo de riqueza, pelos conflitos e guerras neles
envolvido e associados ao poder, e isso veio formar como que uma espécie de
carater da alma humana atinada com seus desejos pessoais e sua ambição própria.
Maquiavel é o reflexo vivo de seu tempo e a continuada contextualização
histórica dos ideais de poder, de fama e fortuna, associados a ele. E em grande
número de filmes cuja influência é notadamente maquiavélica, prevalecem os
princípios adotados por ele acima de tudo em “ O Príncipe”ou em “A Arte da Guerra”. A
simples noção de que o criminoso deve ser temido, pelas autoridades legais e
por aqueles sobre os quais seus crimes são perpetrados, transmite a noção
visceral de um dos princípios básicos de “O Príncipe”, qual seja, a questão ligada ao amor e ao temor. Para
Maquiavel, “Existe uma questão que sobressai: se é melhor ser amado ou ser
temido, ou o reverso. A resposta é, claro, que seria melhor que ambas (as
situações) ocorressem. Mas, desde que os dois raramente são vistos juntos,
qualquer um seria movido a escolher e encontrar maior segurança em ser temido
do que em ser amado. O amor se mantém por meio de um vínculo ao qual os homens,
sendo canalhas, podem quebrar sempre quando se servirem das vantagens em
fazê-lo; mas o temor é sustentado pela ameaça de dor, a qual está sempre
presente”. Em outras palavras, Maquiavel quis dizer que é mais
conveniente que nós sejamos temidos do que amados. E por quaisquer motivos tal
conceito deve prevalecer de alguma forma através do poder manifesto e aparente,
seja através das armas, da violência, da perssuasão, do ataque direto e
frontal, das idéias filosóficas e por muitos outros meios. Tal conceito se aplica com mais
evidência na escala das altas esferas sociais, entre governos, entre políticos,
instituições, ditadores, príncipes, reis, primeiros ministros, e daí se espalha
aos níveis inferiores, por ondas de influência que vão contaminar a cultura
como um todo. E isso está profundamente
presente hoje como um vírus influente, contaminando a mente de milhões de seres
humanos sobre toda a Terra. As idéias de MACHIAVELLI estão tão presentes hoje
como nunca estiveram no passasdo. Washington D.C. ou a ONU que o digam.
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