IGREJAS EVANGÉLICAS BRASILEIRAS NOS ESTADOS
UNIDOS DA AMÉRICA – 18
Sua
diversidade eclesiológica e doutrinária.
Tivemos a oportunidade de pesquisar em uma
série de referências bíblicas o significado mais profundo, ou supostamente mais
genérico, em relação aos termos “autoridade” e “poder” em duas referencias
bíblicas: Atos 1:7-8 e Mateus 28:18.
Como pudemos observar Jesus fez distinção clara entre os dois termos ao se
referir simultaneamente a Deus Pai e aos homens reunidos em Jerusalem. Ou
melhor ainda, quando Jesus se referiu a Deus Pai em Atos 1:7, ele disse a
palavra Autoridade (ἐξουσία Acts 1:7 BGT,
BYZ, M-01A, M-012A, 012B, 012C, M-03A e
muitas outras referências ) de modo
específico, como já mencionamos. E quando Jesus se refere ao poder dado pelo
Espírito Santo aos que estavam reunidos no dia de Pentecostes, ele se refere ao
termo PODER ( δύναμιν Act 1:7 BYZ e
muitas outras referências.) Jesus Cristo, como Deus ele próprio, quis ser específico em relação às
coisas espirituais atribuídas aos homens. Tal distinção, na verdade, está muito
clara na Palavra quando ele quer se referir às “coisas” de Deus, relativamente às
coisas dos homens. As referências bíblicas às quais nos aludimos, são
mencionadas em Atos 1:7-8 e Mateus 28:18 que diz: “Then Jesus came to them and
said: ALL AUTHORITY in heaven and on
earth has been given to me.” (
NIV.) ( Então Jesus veio a eles e lhes disse: TODA AUTORIDADE no céu e na terra
me foi dada.) Nas 58 versões bíblicas diferentes da Palavra em Mateus 28:18 nós
vemos claramente que existe um determinado número de variações que se referem a
AUTORIDADE e outras que se referem a PODER. Em 42 versões pudemos observar que
o termo grego usado para AUTORIDADE é εξουσια, e em 16 versões o
termo citado foi PODER ( δύναμιν ) e certamente
isso nos permite concluir que as fontes referenciais consideradas nos dão uma
margem de segurança em afirmar que o termo AUTORIDADE é específicamente usado
para DEUS e JESUS e não para os homens, aos quais se aplica o termo PODER. Isso
obviamente não nos permite concluir que os dados estatísticos retirados de uma
análise exegética de determinados textos bíblicos, não nos levam à verdade, mas
nos dão elementos para uma análise exegética mais apurada. Bem sabemos que O
ESPÌRITO SANTO nos conduz à verdade da Palavra quando a ouvimos e meditamos.
Isso, no entanto, nos dá elementos para concluir que existem muitas variações
nas escrituras a traduções das versões originais, tanto do grego do NT., quanto
do hebráico do VT. O número de variações em várias versões diferentes nos
permitem concluir também que o termo AUTORIDADE ( εξουσια ) referido a DEUS
e a JESUS, é mais consistente na sua aplicação à divindade, do que em relação
ao termo PODER ( δύναμιν ) aplicado
especificamente aos seres humanos no Corpo de Cristo. Isso nos dá a entender que
Jesus fez distinção nas coisas relativas aos céus ou a DEUS PAI ( e a si próprio
) ao usar termos específicos. Outras conclusões são as seguintes: o termo PODER
se refere à incontestável concessão de PODER espiritual dado pela promessa da
vinda do Espírito Santo sobre aqueles que estavam reunidos em Jerusalem no dia
de Pentecostes, promessa que se estende a TODOS os membros do Corpo de Cristo,
até aos confins da terra. E como já dissemos, o termo AUTORIDADE (ἐξουσίᾳ.) se refere às coisas
específicas de Deus Pai, do Filho e do Espírito Santo dadas pelo PAI a seu
filho amado Jesus Cristo e por isso, cabe aos líderes de igreja, não
confundirem as coisas que são específicas de DEUS e as coisas que foram dadas aos homens por direito espiritual concedido e adquirido.
Deus Pai certamente sabe distinguir aquilo que é concernente a Jesus daquilo que
é concedido aos homens. É evidente que DEUS prometeu e concedeu o Espírito
Santo de poder e verdade à Igreja Corpo, da forma como Estevão, Pedro, Paulo e
os demais apóstolos e mártires da Igreja Primitiva o receberam. E Deus é justo
e verdadeiro naquilo que promete ( Romanos 3:4; Num. 23:19-20). A questão mais controvertida relativamente às
nossas igrejas brasileiras nos Estados Unidos diz respeito ao PODER dado pelo
Espírito Santo àqueles que o mereceram e continuam a merecer os benefícios
espirituais concedidos pelo Espírito. O poder do Espírito Santo deve habitar em
meio à congregação como foi prometido e concedido realisticamente por JESUS
ainda hoje nas igrejas. Não são os pastores que concedem o Espírito em suas
pretensas orações autoritativas, mas o
Espírito é dado pela pessoa de JESUS CRISTO às Igrejas. Existe aí uma espécie
de IDOLATRIA ou uma FIGURAÇÂO SEMÂNTICA DE TERMOS, QUANDO DETERMINADOS PASTORES
SE CONFUNDEM E SE REVESTEM DE autoridade espiritual para conceder o Espírito
Santo à Igreja. Isso é uma idolatria pastoral e deve ser banida de dentro do
Corpo de Cristo. Quem concede o PODER do Espírto Santo é o Espírto de Jesus que
vive nas Igrejas Corpo, conforme diz a Palavra de Deus. Nenhum pastor deve
dizer “estar revestido de ‘autoridade’ espiritual” dentro das igrejas evangélicas,
ou naquelas igrejas que professam uma fé verdadeira em Jesus Cristo e obedecem
à sua Palavra. Tal confusão semântica certamente leva a liderança a pecar
contra a própria Palavra de Deus quando o assunto é o Batismo no Espírito
Santo. Somente JESUS tem AUTORIDADE para nos batizar com o Espírito Santo para
sermos revestidos pelos dons e pelo PODER que vem do céus através do Espírito
Santo.
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