Sunday, February 3, 2019

SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 29
Algumas ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo.

A controvérsia maior existente entre nossa história contemporânea e a história de nossos antepassados, é acharmos que existe uma total superação dos séculos subsequentes em relação aos séculos anteriores, na direção de uma evolução significativa.  A história se completa por si mesmo e sem que o percebamos, os erros do passado servem como corretivos que irão evitar erros no futuro, e os acertos significativos do passado servirão como modelos que nos ajudarão a construir uma melhor identidade histórica no futuro. Mas o que vemos normalmente é a evolução do pêndulo da história indo em 2 dimensões opostas num paradoxo indefinido, buscando construir ( ou destruir ) nossa identidade futura. Mas, nem sempre isso ocorre de modo sábio e inteligível. Normalmente nós rejeitamos os acertos do passado por buscarmos copiar modelos deploráveis e negativos, e evitamos até mesmo olhar para os modelos de virtude positivos do passado, buscando imitá-los. No entanto, em cada situação histórica, se aceitamos ou rejeitamos diferentes modelos a serem seguidos, sem dúvida, sofreremos as consequências de nossos acertos ou de nossos erros. Porque nossa história é limitada, e não há muito que aprender ou rejeitar, pois não existe muito para deplorar e nem muito a imitar, em função da repetição quase exaustiva de modelos repetidos e revisitados. O que aconteceu em Sodoma e Gomorra, por exemplo, não serviu para estabilizar nossas escolhas ou nossos modelos e padrões de perfeição em situações futuras em que nossa história possa se contentar com nossas escolhas acertadas e revitalizadoras. Pois assim deveriam ser. Na verdade, da forma como falou Lucas em Atos capitulo 7, verso 51, “ YOU STIFF-NECKED PEOPLE”!, não seremos os primeiros e nem os últimos a aceitarmos que erramos no passado e evitaremos tais erros no futuro: seguir o erro que se repete dentro do pêndulo da história serve como modelo para perpetuarmos nossa condição de estultície em relação ao futuro, sem mesmo termos consciência de que os erros históricos produzem consequências trágicas no futuro. Tanto a Filosofia quanto a Teologia continuam a investigar a verdade, mas com uma sutil diferença: a Filosofia busca pela verdade indefinidamente, enquanto a Teologia já a tem definida absolutamente. Isso quer dizer que uma parcela significativa dos povos da história está profundamente perpetuando a condição de obstinação de suas mentes, rejeitando categoricamente os evidentes acertos da história, por mera questão de obstinação ou por “stiff-neckedness”.  

No comments:

Post a Comment

A DINÂMICA DO PERDÃO - 8   O alerta existe em função da riqueza de conceitos envolvendo a ideia de livre-arbítrio . É algo essencialmente op...