SENSUALISMO
– IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 29
Algumas
ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo.
A controvérsia maior existente entre nossa
história contemporânea e a história de nossos antepassados, é acharmos que
existe uma total superação dos séculos subsequentes em relação aos séculos
anteriores, na direção de uma evolução significativa. A história se completa por si mesmo e sem que
o percebamos, os erros do passado servem como corretivos que irão evitar erros
no futuro, e os acertos significativos do passado servirão como modelos que nos
ajudarão a construir uma melhor identidade histórica no futuro. Mas o que vemos
normalmente é a evolução do pêndulo da história indo em 2 dimensões opostas num
paradoxo indefinido, buscando construir ( ou destruir ) nossa identidade
futura. Mas, nem sempre isso ocorre de modo sábio e inteligível. Normalmente
nós rejeitamos os acertos do passado por buscarmos copiar modelos deploráveis e
negativos, e evitamos até mesmo olhar para os modelos de virtude positivos do
passado, buscando imitá-los. No entanto, em cada situação histórica, se aceitamos
ou rejeitamos diferentes modelos a serem seguidos, sem dúvida, sofreremos as
consequências de nossos acertos ou de nossos erros. Porque nossa história é
limitada, e não há muito que aprender ou rejeitar, pois não existe muito para
deplorar e nem muito a imitar, em função da repetição quase exaustiva de
modelos repetidos e revisitados. O que aconteceu em Sodoma e Gomorra, por
exemplo, não serviu para estabilizar nossas escolhas ou nossos modelos e
padrões de perfeição em situações futuras em que nossa história possa se
contentar com nossas escolhas acertadas e revitalizadoras. Pois assim deveriam
ser. Na verdade, da forma como falou Lucas em Atos capitulo 7, verso 51, “ YOU
STIFF-NECKED PEOPLE”!, não seremos os primeiros e nem os últimos a aceitarmos que
erramos no passado e evitaremos tais erros no futuro: seguir o erro que se
repete dentro do pêndulo da história serve como modelo para perpetuarmos
nossa condição de estultície em relação ao futuro, sem mesmo termos consciência
de que os erros históricos produzem consequências trágicas no futuro. Tanto a Filosofia
quanto a Teologia continuam a investigar a verdade, mas com uma sutil
diferença: a Filosofia busca pela verdade indefinidamente, enquanto a Teologia
já a tem definida absolutamente. Isso quer dizer que uma parcela significativa
dos povos da história está profundamente perpetuando a condição de obstinação
de suas mentes, rejeitando categoricamente os evidentes acertos da história, por
mera questão de obstinação ou por “stiff-neckedness”.
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