SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 30
Algumas ideias retiradas do conceito da
sexualidade humana na criação do sexo.
Hoje em dia nós nos deparamos com um problema humano
intimamente existencial, - cheirando a Sartre e à grande maioria dos
filosofos e pensadores das eras moderna e pós moderna - , de se tentar
excluir Deus da nossa concepção do que vem a ser sexo e sexualidade. É algo absurdo
pois tais conceitos são mutuamente inter-relacionados e espiritualmente
relacionados. Excluir Deus de nosso discursso trivial ou intelectual seria
como negar o que significa criar. Criar nos identifica com algo numa dimensão divina,
e essencialmente humana também. Pois a criação do universo, incluindo os seres
humanos, tem muito a ver com uma atitude absurdamente, ou melhor,
exponencialmente divina. Os homens podem criar e isso é divino. Mas criam seres
complexos e completos, inteligentes e corporalmente perfeitos. E também com
dimensões metafísicas. Isso quer dizer também que os homens produzem cultura e
civilização, história e ciência e criam algo extraordinário dentro de si que é
sua dimensão íntima, espiritual, que somente os seres humanos têm. Eu disse que
somente os seres humanos têm. E criar um outro ser com todas essas mesmas
características, soa divino. Quando o homem e a mulher criam, eles revelam o
poder de sua criação numa dimensão espiritual e universal. Porque sua geração e
descendência pode se multiplicar com tamanha profusão que tem em si,
potencialmente, o poder para encher todo o Universo. A criação, de modo geral,
tem o mesmo poder. E além disso o sexo é amor, ou seja, o sexo não gera amor,
ou produz o amor. Ele é essencialmente alguma coisa ligada à essência divina.
Porque Deus é essencialmente amor. Portanto o sexo é amor e foi criado para ser
uma expressão de amor, como nós percebemos originalmente, num nível edênico
anterior à queda do homem. E o amor é uma força extraordinária. A condição sine
qua non do amor é que necessariamente o amor teria que gerar e criar, pois isso
é intrínsico ao amor. Por amor Deus cria incessantemente. O Universo se
expande, tanto a nível microcósmico, quanto no macrocósmico, mesmo incluindo a retração
térmica e fisica dos seres incandescentes. Deus
cria porque Ele ama. E interessante é que Deus não é somente um, mas existe e
funciona através de tres unidades: Pai, Filho e Espírito Santo. Assim ele quis
começar, com Adão, Eva e um filho ( ou 2 ou 3...) O amor de Deus na relação
edênica entre Adão e Eva era algo primordialmente perfeito, sem mancha. Assim
ele começa, com 2, ( homem e mulher ); e continua endereçando seu discurso nessa
direção, na direção da união entre homem e mulher, para que o amor entre eles
crie e povoe a terra, em outras palavras, o próprio Universo. A expansão de Deus se dá também na criação do
Universo, pois o Universo dá testemunho da glória de Deus. Criar é sinônimo de
expansão, glória e poder. Em todos os níveis. Quando um indivíduo cria uma companhia,
ele cria, e se expande da mesma forma. Aquilo que glorifica a Deus tem a
identidade de Deus. O que glorifica o homem na criação é o fato de ele poder
criar através do amor, através do sexo. Claro, a imagem e semelhança do homem com relação a
Deus é algo incontestável. E Deus continua endereçando seu discurso aos homens
respeitando a hierarquia do cabeça do casal, sem excluir o respeito e a dignidade
própria devida aos seres humanos. Sem excluir o amor nesse relacionamento. Existe
um texto muito interessante no livro bíblico de Efésios, capitulo 5 e nos
versos de 22 a 29 que nos revela coisas extraordinárias. A começar pelo fato de
que Deus fala primeiramente à mulher.
É interessante notarmos isso, porque Deus sempre fala primeiramente aos
homens. Vejamos o que diz o texto: “
Wives, submit yourselves to your husbands as you do to the Lord.”...”so
also
wives should submit to their
husbands in everything”. E no verso 25 nós
lemos: “
Husbands, love your wives…”
Em segundo lugar Deus fala aos homens mas, em primeiro lugar Deus pede ao homem que AME sua esposa. AME sua esposa!
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