Thursday, August 15, 2024

A DINÂMICA DO PERDÃO - 4 

A DIA DINÂMICA DO PERDÃO  -  4  O que ocorreu com David, no episódio em que ele vence Golias, ilustra muito bem o que estamos dizendo. Se nós analisamos com mais detalhes, David estava em absoluto estado de livre-arbítrio diante daquela cirscunstância. Para ele não havia no que escolher ou pensar seriamente, além de se entregar à graça de Deus, do Deus que estava com ele, e o supria em todas as suas necessidades e decisões. Para David não houve duas opções, mas a vitória já estava ganha ao povo de Israel. Para Saul, no entanto, havia a incerteza do poder de escolha, escolher entre David, de um metro e cinquenta de altura, ou Golias, de dois metros e sessenta, ou mais ou menos, o que não importava. A escolha cheia de dúvidas feita por Saul, foi baseada no tamanho e no aspecto físico de cada um dos contendores. E como todos sabem, David foi humilhado e regeitado por Saul. David, no entanto, fez a escolha por Deus. Uma escolha única e absoluta, sem temor e sem dúvidas, mas longe das limitações  do poder de escolha. David cria mais em Deus, que pode todas as coisas, e que lhe deu a vitória, do que no tamanho de seus contendores. David mesmo, escreveu no Salmos 91, que “mil cairão ao meu lado e dez mil à minha direita e eu não serei atingido”. Todos nós sabemos que esse salmo foi escrito bem mais tarde, quando ele já era rei de Israel e Judá. O que poucos sabemos é que a mesma certeza de fé em seu coração, era a mesma fé que o mantinha firme diante de Deus, muitos anos antes. A certeza do livre-arbítrio, restituída pelo perdão é uma convicção que muito poucos tem em seu íntimo. Creio que no antigo testamento, apenas Adão e Eva a tiveram. Mas até quando tiveram que se utilizar de seu poder de escolha.  Ao ter que optar entre obedecer a Deus ou desobedecè-lo diante de Satanáz, sabemos preferiram desobedecer a Deus. O que tem isso a ver com PERDÃO? Continue lendo, pois em breve saberá.  O mesmo ocorreu com Moisés, David e os outros santos do Antigo Testamento, que eram convictos em seu livre-arbitrio, até o instante em que tiveram que escolher e decidir diante da realidade. Ao optarem pelo Poder de Escolha, pecaram. A  bem da verdade, somente JESUS CRISTO sempre foi possuído pelo livre-arbítrio diante de Deus, por ter se mantido puro e firme até o ultimo dia. Pois Jesus jamais escolheu, ou teve uma segunda opção diante do Pai. Mas, escolheu uma decisão única de obedecê-lo até o último instante. Portanto, Jesus conhecia profundamente a diferença entre Livre-Arbítrio e a opção pelo Poder-de-Escolha. 

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