A DINÂMICA DO PERDÃO - 5
Não podemos nos esquecer que foi o próprio Deus quem introduziu o Poder de Escolha, bem como o Livre-Arbítrio. Pois Adão e Eva os experimentaram a ambos no Paraíso. Mas, isso define uma distinção muito forte entre os dois conceitos criados por Deus. De um lado o Livre-Arbítrio estabelece um poder inigualável de se manter estável e centrado na pessoa do próprio Deus. E essa força que mantém Deus e a mente humana ( pra não dizer todo o ser humano), conectados num só propósito, qual seja, o propósito do amor e do serviço interagindo entre ambos. Quando nos tornamos inteiramente de Deus, Ele se torna inteiramente nosso. Tal como ocorreu com o próprio Jesus: “Eu e o Pai somos um”. A transição entre livre-arbítrio e poder de escolha é possível, como vimos em Adão e Eva. E a transição entre poder de escolha e livre-arbítrio também é possível. Mas o poder que envolve o livre-arbítrio muitas vezes é avaliado como de igual poder, se comparado com o poder que envolve o poder de escolha. Podemos avaliar isso através do pecado de Adão e Eva, que por um “simples” ato de desobediência destruiu todos os nossos sonhos de pureza e santificação, além de vida eterna sem auxilio de remissão. Através do arrependimento e da remissão de nossos pecados readiquirimos a força que provém de ambos. Difícil é nos manter constantes dentro dessa força.
Fica mais
simples avaliar agora o quanto vale para nós o perdão de Deus. Não podemos
deixar de admitir que foi Deus quem introduziu o perdão no universo. Bem como o
livre-arbítrio e o poder de escolha. E fica simples admitir também que o poder
que envolve o Perdão de Deus, é infinitamente maior do que os dois conceitos interligados.
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