São meus sinceros votos!
Trecho de meu novo livro "A TERRA DE NODE", a ser publicado muito em breve pela Editora MEPE de São Paulo, Brasil., à página 237.
- Salvou-me Jay, por seu nome,
preservou-me a vida pelo seu poder inabalável. Ouça minha voz que carece por
seu soberano suporte contra meus inimigos. Estrangeiros estiveram ao meu
encalço, buscando tragar minha vida e de minha mulher. Homens sem raízes,
procurando por minha vida como cães do inferno, danados cães bravios, como lobos
ferozes, pois que os cães atados ao nosso porvir, são os lobos ferozes com
babas de ódio, e as bocas com dentes felinos, à semelhança dos homens que não
se importam com Jay. Me apressei a buscar refúgio longe do vendaval da morte e
a tempestade que assola a cidade na Terra de Node. Quem dera se eu tivesse asas
como as de Rafael para confrontá-los do alto, para afugentá-los de dia e de noite, mas temo
que teria que fugir para bem longe e no deserto da cidade de Chanoch, vazia do
espírito de vida, me refugiar até que os trovões do mal se apartem de mim.
Calmamente
se aproximou de todos, observando que Tubal-Cain caminhava em sua direção,
acompanhado por Cain, vindos como soldados aguerridos, cientes de que a vitória
lhes pertencia como presente de alta estima. Ao vê-los, Mada se surpreendeu. Alcançou a bengala pra se
apoiar melhor, aguardando-os de pé. Um confronto inevitável certamente aconteceria
em seguida, entre os vinte homens de Mahalalel e os que seguiam a Tubal-Cain e
seu pai. Jared se viu subitamente indeciso por não saber a quem se juntar. Mas,
em meio ao conflito iminente, sua escolha decisiva fora feita pelo próprio pai
que o empurrou na direção de Tubal-Cain, obrigando-o a se agarrar à própria
espada contra o grupo opressor.
- Para traz, homens sanguinários! Gritou Mada. Para traz!
QUOTE OF THE MONTH -
"Não sabemos o que acontecerá no futuro, e não podemos planejá-lo com precisão. Mas podemos manter nossos espíritos e nossos corpos tão puros e elevados, cultivar a tal ponto esse tipo de pensamento e esse tipo de ideal, e sonhar sonhos de propósito tão sublime, que seremos capazes de saber com exatidão que tipo de homens seremos, no momento e no local em que formos intimados a defender uma causa nobre. [...] Nenhum homem se torna, de súbito, diferente de seus hábitos e seus pensamentos mais caros."
quoted by Stephen R. Covey in "FIRST THINGS FIRST - To live, to love, to learn, to leave a legacy. On page 316.
By Stephen R. Covey, A. Roger Merrill and Rebecca R. Merrill. Fireside, Rockefeller Center, USA. 1994.
TRECHO INÉDITO DE MEU NOVO LIVRO, A TERRA DE NODE, à página 213.
Os
olhos do anjo estavam sobre ela, como dois grandes sois equidistantes, a
iluminar o eclipse solar na face de Ave, amparada pelos braços de seu filho e
pelo olhar atento de Mada.
- Quando
teu coração estiver cansado e arrependido de tanta dureza, e vier à tona depois
de rara humilhação, irás certamente à procura de Jay. Disse Rafael dirigindo-se
a Ave.
-
Vamo-nos daqui, pois nessa noite os anseios de Chanoch acontecerão sob meus
pés, e sob os olhares meramente insinuantes daqueles que te procuram, a ti e a
teu marido, com claras intenções de fazer-vos sofrer pelo mal que lhes causaram.
Disse-lhes Cain.
- Sim,
iremo-nos todos. Ouvi o que tenho a vos dizer. Mada continuou a falar, como se
buscasse se defender a si e à sua esposa, diante dos soldados de Cain, seu
filho Enoch, seu neto Irad e o anjo Rafael.
-
O que acontece comigo é que estou às voltas com a realidade que a mim circunda
todos os dias, à espera que homens e mulheres de Chanoch que ouviram de minha
boca toda a verdade, possam vir à minha procura, e por decretos sinceros de
suas consciências deflagrar a bandeira da verdade e, abertamente, declarar que
somos inocentes, muito embora não o pareçamos, e nos falem de suas aspirações e
de seus dilemas, para que possamos ter o favor de Jay em nosso próprio benefício
e o de todas as cidades que virão depois de Chanoch. E que, além das decepções
que lhes causei, possam nos perdoar, a mim e à minha adorável esposa, pois, o
que esperariam de nós enquanto tínhamos em nosso coração toda a liberdade para
dizer sim ou não a Jay?
-
Mas, como meros seres humanos que não poderiam prever o desfecho da humanidade,
se precipitaram em negar o favor de Jay ao dizer-lhe não! E optaram, desta
forma, em negar-lhe obediência. O futuro das cidades que nascerão e crescerão
inspiradas pelo exemplo de Chanoch, será incerto e trágico, e nelas reinará
também a liderança iníqua e por vezes autoritária, disse-lhes Rafael.
-
Tu bem o disseste! Não pudemos prever o destino dos homens, e motivados por tal
incerteza, erramos! Disse-lhe Mada, caminhando para fora do casebre,
impaciente, motivando a todos a segui-lo.
É evidente
observarmos que João é o único dentre os 4 evangelistas a tratar e mencionar a
palavra LOGOS em seu evangelho. E através da Escritura Sagrada nenhum outro
autor a tenha usado especificamente referida a Jesus Cristo além do próprio
evangelista João. É o que observamos nos
3 primários significados designados dessa palavra em 3 diferentes autores do
Novo Testamento.
No
livro de Atos dos Apóstolos (Atos 7:22), o texto em grego nos fala de tal palavra mas com pequenas variações e num sentido objetivado ou como adjetivo, mas não como sujeito: “Moses
was educated in all the wisdom of the Egyptians and was powerful in speech (λόγοις) and action”.
O conteúdo, ou o sentido da palavra nesse texto de Lucas se refere a discurso,
fala, alocução, palavras, como vemos traduzido para o Português: “Moisés foi
educado em toda a sabedoria dos egípcios e veio a ser poderoso em palavras e
obras”. ( Bíblia
Sagrada NVI. SBI. São Paulo Br. 2000, página 854).
Em Marcos 7:13, lemos o seguinte: “Thus you nullify the word (λόγον) of God by your tradition that you have handed down. And you do many things like that”. (NIV., Zondervan, 2008 USA., page 1535), o que em português equivale a: “Assim vocês anulam a palavra (λόγον) de Deus, por meio da tradição que vocês mesmos transmitiram. E fazem muitas coisas como essa”.( idem NVI. página 785). Nesse significado especial da palavra logos, ela se refere à revelação especial de Deus a seu povo.
E em João 1:14, em um único sentido específico que personifica a revelação de Deus como Jesus, o Messias. “The Word (Λόγος) became flesh and made his dwelling among us”. Aqui nós vemos a palavra logos, personificada, a começar por uma consoante maiúscula no original grego, referindo-se em especial signifcado à pessoa de Jesus, da mesma forma como João se refere a ela em João 1:1. O texto em português da NVI., nos diz assim: “Aquele que é a Palavra tornou-se carne e viveu entre nós”. Isso vem nos provar que a palavra logos em suas várias formas cognatas no texto bíblico do NT., assume diferentes significados em sentidos relativos, como nos exemplos dados acima. Mas em João, nós a vemos especificamente sendo referida a Jesus, o Messias, o que atribui a João o privilégio de apresentá-la com um sentido específico, personificado. Desde que os escritores do NT., usaram a palavra logos por mais de 300 vezes em sentidos padronizados e diversificados também, e nisso assumem tais variações em seu significado.
O EVANGELHO SEGUNDO O APÓSTOLO JOÃO - 3
3- O livro de Apocalipse, ou a Revelação da
Vitória Final de Jesus Cristo, escrito na Ilha de Patmos, Grécia.
João impactou seus receptores ao falar de Jesus sobre o Deus dos Sinais, no Antigo como no Novo Testamento, e ao introduzir um termo novo para seu tempo e para a posteridade, ao definir Jesus como o LOGOS de Deus.
O
Evangelho de João começa em João 1:1 com uma alusão comparativa, ao se iniciar
com a expressão NO PRINCÍPIO, em Português, ou IN THE BEGINNING WAS, em Inglês,
o que encontra ressonância com a expressão de mesmo significado linguístico no
livro de Gênesis no texto original hebraico: בְּרֵאשִׁית, בָּרָא אֱלֹהִים que traz o contexto do AT. ao contexto do NT.,
para nos indicar uma ampla conexão hermenêutica entre textos e significados,
bem como para indicar uma tipologia textual, e projetar a figura de Jesus, como
Deus do novo e do antigo testamento bíblicos. Além disso reforça o conceito de
criação ligado à pessoa de Jesus, à sua divindade e atemporalidade. Aliás, uma
das propostas de João é a de indicar a divindade de Jesus, e anunciar um “profundo
anúncio de que Jesus é Deus” em primeiro
lugar. ( Cf. NIV. commentary ). João faz a ampliação textual entre os dois
testamentos da Palavra como se houvesse uma unicidade textual, o que nos
permite entender ou melhor interpretar a pessoa de Jesus do NT., à luz do AT. E
isso nos permite ter o poder para atribuir significado numa dimensão mais ampla, que redimensiona, ou amplia, interligando
um testamento ao outro, como já mencionamos. Isso quer dizer que João nos faz
ultrapassar os limites delimitados não apenas por barreiras cronológicas, mas
ainda conectando Jesus a uma dimensão universal, fora dos limites espaciais que
supostamente são definidos pela historicidade dos dois testamentos. Aliás, é o
que veremos ao estudarmos a estrutura lexical da palavra LOGOS aplicada ao
próprio Jesus Cristo. Isso significa também que, por razões históricas e
teológicas a figura gloriosa de Jesus ultrapassa tais limites para o início da
criação,- e para além dela -, como seu principal protagonista. É o que veremos
a seguir com um breve estudo da palavra LOGOS.
ESTUDO
DA PALAVRA LOGOS NO EVANGELHO DE JOÃO
O EVANGELHO SEGUNDO O APÓSTOLO JOÃO - 2
critical questions regarding that
gospel: authorship, date, and characteristics. (…) The belief that John, the
son of Zebedee and disciple of Jesus, was the author of the gospel, had a
direct bearing upon the possible date of composition”. (…) This view of John’s
gospel as written by John the son of Zebedee – and at a time that necessitated
some understanding of a relationship between John and the Synoptics – was
generally held both by the church and by scholarship at least until the first half
of the nineteenth century, and by many still after that date”. (page
18).
Tal
texto prova-nos essencialmente que João tem suporte entre os primeiros pais da
Igreja, na autoria do 4º Evangelho, aquele que leva seu nome.
João,
o Evangelista, era também conhecido como João o presbítero, como João de
Patmos, João o Elder e João, O discípulo que Jesus amava, o único dentre os 12
apóstolos a morrer de causas naturais.
João e seu irmão Tiago receberam de Jesus o apelido de “Filhos do Trovão”
( Marcos 3:17) e Paulo em Gálatas 2:7-9 chama a Tiago, Pedro e João como As
Pilastras do Ministério Apostólico, ou proeminentes líderes na Igreja
Primitiva. João era irmão de Tiago,
filhos de Zebedeu, embora outro Tiago existisse no meio deles, filho de Alfeu. João,
como seu irmão, seu pai e alguns outros chamados ao ministério apostólico, eram
pescadores. E isso representava um privilégio para eles em seu tempo, como
homens de negócio, no ramo da pesca. Uma das características da vida do
apóstolo João que muito me chama a atenção foi o fato de ele ter sido
considerado por Jesus como O Discípulo que Jesus Amava. E tão distinção sempre
se reverteu em bençãos ao próprio João, que recebeu de Jesus o privilégio de ter
sido presenteado com revelações especiais do próprio Deus, na pessoa de Jesus.
Dentre elas o Evangelho e as Epístolas (
1ª. 2ª. e 3ª. JOÃO) que levam seu nome e a revelação máxima acerca da vitória
final de Jesus expressa no livro de Apocalipse, ou a Revelação da Vitória Final
relativa à pessoa de Jesus Cristo. E além disso, como prova desse amor, Jesus
lhe concedeu o privilégio de poder viver até aos seus últimos dias de vida,
morrendo de causas naturais.
João
recebeu a inspiração de Jesus para escrever os seguintes livros contidos na
Bíblia:
1.
O Evangelho que leva seu nome.
2.
As epístolas escritas por ele, que
também levam seu nome, 1ª., 2ª. e 3ª. João.
O EVANGELHO SEGUNDO O APÓSTOLO JOÃO – 1
“Matthew wrote the marvels of Christ
for the Hebrews,
Mark for Italy, Luke for Achaia,
But John, the great herald, the
heaven-wanderer
Wrote for all.”
(Carmina
dogmatica, 1.12.6-9, trans. In Gregory of
Nazianzus)
A identidade
relativa à autoria do Evangelho de João está clara para muitos teólogos que
apareceram até mesmo antes do final do século IV da Era Cristã. Indubitavelmente,
o apóstolo João foi o autor do 4º. Evangelho, embora seu nome não tenha sido
elucidado nas páginas desse Evangelho, mas referido como “ O discípulo a quem
Jesus amava”. Para muitos até hoje, a dúvida com relação à sua autoria ainda persiste.
(Cf. BAS – Biblical Archaelogical Society, November 8, 2020), mas as evidências
no próprio 4º. Evangelho apontam para o apóstolo João como seu autor. Relativamente
à autoria do 4º. Evangelho,
Kevin Quast em “ Reading the Gospel of John” afirma à página 4, o seguinte: “
In the patristic writings of the second to the fourth centuries we see how the
Beloved Disciple came to be associated with the name John…” (Reading the Gospel of John – An
Introduction, revised edition by Kevin Quast, Paulist Press, NY./Mahwah,
NJ. USA 1996). Em “The Gospel of John in Modern Interpretation”, by Stanley
E. Porter and Ron C. Fay, nós lemos o seguinte:
SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 68
Algumas ideias retiradas do Conceito da
Sexualidade Humana na Criação do Sexo.
(Continuação da Súmula do Programa de Rádio que foi ao ar na sexta-feira dia 26 de fevereiro de 2021 pela NOSSA RÁDIO USA, NO PROGRAMA “Debate Nossa Rádio USA”, ligado à Igreja Internacional da Graça de Deus. Boston MA. USA)
P. COMO
EQUALIZAR AS NOVAS CONVENÇÕES SOCIAIS, AS TRADIÇÕES E A RELIGIÃO?
R.: Isso é
muito relativo. O ideal não seria esse, ou seja, a normatização dos conceitos e
ideais a tal ponto de se criar uma equalização do comportamento homossexual,
como se isso fosse uma tendência normativa, mas isso não funciona nas igrejas
evangélicas centradas em Cristo e em seu Evangelho. Existem divergências entre
as convenções sociais, que aderem ou aceitam de modo geral que o
homossexualismo é totalmente normal e absorvível em sociedade. Mas
relativamente às tradições, elas tendem a se adaptar à evolução social e ao
secularismo, por exemplo, e isso cria condições favoráveis para que o comportamento
dos homossexuais seja adaptável às novas condições culturais, à medida que
existe uma readaptação desse fenômeno. Ou em outras palavras, com o tempo a
sociedade passa a aceitar as mudanças do comportamento humano de modo geral, em
função do que a própria sociedade define como “evolução cultural “. E isso tem muito a ver com o tipo de ideologia
predominante dentro do contexto sociocultural existente hoje. Quanto à
religião, digamos quanto ao Cristianismo Reformado, por exemplo, - não me
refiro às igrejas anglicanas que já aceitam pastores homossexuais e ao
catolicismo romano, que também os aceita -, mas me refiro ao Cristianismo
centrado na pessoa e no Evangelho de Jesus Cristo, que vai continuar banindo o
homossexualismo como pecado, e ao mesmo tempo, propondo as terapias de
conversão, pois a fidelidade à Palavra de Deus determina que todo o pecado deve
ser confessado e todo pecador deve se arrepender de seus pecados, e se
converter, ou se submeter ao senhorio de Jesus Cristo. As questões ligadas às convenções
sociais têm muito a ver com o contexto do secularismo contemporâneo e isso é
deliberado pelo contexto cultural e convencional e muitas vezes não permite que
a Moral Cristã emita suas opiniões. Em outras palavras, a adoção do
comportamento homossexual dentro do milieu sociocultural, tem tendências a assumir
uma postura absolutamente imoral, amoral, e essencialmente secularizada.
(continua)
FUTURO – IDEIAS 101
Hoje nós temos uma ideia muito falsa a respeito
do que vem a ser FUTURO. Para a ciência que se relaciona com a evolução científica,
as inovações tecnológicas e os breakthroughs das descobertas científicas mais avançadas,
isso é uma certa evidência do futuro. Mas, pergunto-lhes, tudo isso é o futuro?
Não, absolutamente. Isso é o espaço da inovação científica intermediada pelo
tempo e pela obsolescência da própria produção científica. O FUTURO é algo
consistente, não-alto-destrutivo, mas permanente e imutável. Sim, podemos
denominar o futuro de imutável, porque o futuro que nós pensamos e fazemos
previsão, já estará se tornando fútil e efêmero quando o amanhã chegar. Nesse
sentido cremos que o futuro será a certeza da perenização da realidade a um
nível de imutabilidade ou de eliminação do obsoleto. Portanto, nós não vivemos
o futuro, mas o projetamos de nossas mentes pensantes, como alguma coisa que se
pretende definitiva e imutável. Mas o fruto da criação humana está destinado à
obsolescência. O conceito de futuro, portanto, sofre de uma profunda falácia interna
provocada pela insuficiência da ciência humana, ou, em outras palavras, pela
manipulação causada por outros propósitos além dos meramente “futuristas”.
Os homens, aos quais incluímos os políticos, têm
visões diferenciadas acerca do que se entende e se projeta como conceito de
Futuro. Nesse sentido o que eles chamam
de Futuro não passa de estratégica retórica, relativizada pela iminência de seu
status quo, sua historiografia, seu momentum histórico. E isso não é o que significa realmente o conceito estável
de FUTURO. Se o futuro está profundamente
adentrado ao conceito de imutabilidade, certamente que as verdades imutáveis transmitem
o conceito mais profundo, sólido e verdadeiro do que seja FUTURO. Reflita
agora, sobre o conceito mais profundo do que vem-a-ser as verdades e os
conceitos e as ideias conservadoras.
SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO.
Algumas ideias retiradas do conceito da Sexualidade
humana na criação do Sexo. 67
(Súmula do
Programa de Rádio...2 )
P. O homossexualismo é uma disfunção da
personalidade, uma disfunção biológica ou uma opção de vida?
R. Nessa Questão
as opiniões são muito divergentes. De modo geral as comunidades religiosas que
comungam diferentes modalidades de fé, veem o homossexualismo como um pecado
abominável contra Deus e contra a Natureza. Grupos religiosos entre os Cristãos,
os Muçulmanos, Católicos e Judeus rejeitam o homossexualismo como totalmente
inaceitável aos olhos de Deus. Dentre os leigos, no entanto, a Associação
Americana de Psiquiatria (APA. American Psychiatric Association) listou o
homossexualismo como uma Mental Disorder, ou uma disfunção mental até os anos
70. Mas com o aumento de pesquisas sobre o tema a APA deixou de considerar o
homossexualismo como uma categoria diagnosticável, ou seja, não mais dentro da
categoria Desordem Mental. Eles acreditam que enquanto os homossexuais estão
bem adaptados à sua orientação sexual e funcionam bem dentro da sociedade, não
existem razões para considerá-los como tendo disfunção mental ou problemas
mentais. No entanto, quando os homossexuais procuram orientação ou
aconselhamento psiquiátrico, para a APA., não faz sentido aconselhá-los a MUDAR
sua orientação sexual. E isso é o que nós temos realmente observado entre
várias lideranças religiosas nos últimos meses. Atualmente alguns líderes
religiosos (em torno de 370 espalhados pelo mundo – dados de 2021), incluindo o
arcebispo anglicano Desmond Tutu, da África do Sul, que além de advogar
opiniões favoráveis à LGBTQ, admite que as terapias de conversão dos gays ao
heterossexualismo devem ser banidas. (Além do arcebispo Tutu, também o ex-Rabino
chefe da Irlanda David Rosen e outros, tais como o bispo anglicano de Liverpool
Paul Bayer, o ex-presidente da Irlanda Mary McAleese e ainda o 1º. Ministro da
Inglaterra Boris Johnson, estão todos convencidos a BANIR A TERAPIA DE
CONVERSÃO de suas jurisdições. Boris Johnson afirmou no ano passado que a “terapia
de conversão não tem lugar em seu país.” Nisso consiste a divergência de
opiniões concernentes ao tema. À medida que tais opiniões avançam, isso
certamente cria um backslash crítico e incisivo contra os evangélicos e
contra pastores e instituições que trabalham nas terapias de conversão de
homossexuais a uma vida normal heterossexual. Além disso, tal divergência
representa ainda um tapa na face da Doutrina Cristã, pois adotar tal
comportamento como uma opção de vida, vai de encontro aos conceitos morais e
éticos sustentados pela Doutrina Cristã, quando assegura que o comportamento homossexual
é, na verdade, uma transgressão à Palavra de Deus, e uma deliberação da
autonomia humana na direção de um comportamento imoral e pecaminoso. Ao considerarmos o homossexualismo como uma
disfunção da personalidade, isso implica em afirmar que tal disfunção pode ser revertida,
corrigida e ao mesmo tempo tida por passível de conversão a um padrão “normal”
de personalidade. (continua)
SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO. ALGUMAS
IDEIAS RETIRADAS DO CONCEITO DA SEXUALIDADE HUMANA NA CRIAÇÃO DO SEXO. 66
(SÚMULA DO PROGRAMA DE RADIO QUE FOI AO AR NA SEXTA-FEIRA DIA 26 DE Fevereiro de 2021, ATRAVES DA “NOSSA RADIO USA”, “DEBATE NOSSA RADIO” LIGADA À IGREJA INTERNACIONAL DA GRAÇA DE DEUS. BOSTON MASSACHUSETTS. USA.)
P. A homossexualidade é um comportamento dos tempos
atuais, sempre existiu ou aumentou?
R. Seria um pouco arriscado e prematuro afirmar-se que o homossexualismo sempre existiu, ou que ele está relacionado somente aos tempos atuais. A Bíblia se refere ao problema supostamente quando se refere no livro de Genesis ao episódio envolvendo Abraão e seu sobrinho Ló, quando da destruição das cidades de Sodoma e Gomorra. Portanto, podemos arriscar que o tal comportamento sempre existiu já há alguns milênios, se as evidências não provarem o contrário, depois de uma análise exegética do texto bíblico. Bem sabemos que em Genesis capítulos 18 e 19, onde Abraão questionava a Deus sobre se ele poderia salvar ou não as cidades, se nelas existissem pelo menos 10 justos, como todos já conhecemos o episódio. Como nelas não existiam os tais 10 justos, Deus as destruiu. Existe no entanto, uma pista que revela a índole do povo daquelas cidades, quando alguns homens cercaram a casa de Ló com a intenção de manterem relações com os dois anjos que lá estiveram. Essa é uma das mais antigas evidências bíblicas de que temos notícia hoje sobre o assunto homossexualismo. Algumas versões da Bíblia, como a NIV, em Inglês, falam textualmente “have sex with them”. (Gen. 19:5). Com relação ao aumento do número de homossexuais no mundo hoje, sabemos que nos Estados Unidos esse número aumentou drasticamente na ordem de 500% em relação aos anos 60, quando por ocasião da Revolução Sexual Americana, existiam em torno de 3 milhões de gays e lésbicas espalhadas pelo país. Hoje as estatísticas veiculadas pela LGBTQ falam entre 12 e 15 milhões de homossexuais entre Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transsexuais, dentre os mais conhecidos. Quanto ao fato de os aderentes terem se tornado uma séria problemática nos tempos atuais, apesar de se situarem ainda dentro de uma minoria crítica normalizada por sua relativamente pequena incidência, o que podemos admitir é que o homossexualismo é um pecado e como tal deve ser tratado pela Igreja Cristã, dentro dos parâmetros de sua moralidade e ética, como todos os pecados devem ser tratados, de acordo com critérios estritamente bíblicos. ( continua )
IGREJAS EVANGELICAS BRASILEIRAS NOS ESTADOS
UNIDOS DA AMERICA – 32
Sua diversidade eclesiológica e doutrinaria.
“Vós sois o Sal da Terra e a Luz do Mundo,” disse
Jesus à Igreja em formação, extensivo a todas as Igrejas Cristas espalhadas no
mundo. O conceito de Luz traduzido por Deus nesse versículo bíblico, tem
implicações em toda a sua magnitude com o que o próprio Deus entende ao criar a
Luz. E certamente sua amplitude remonta-se aos primórdios da criação, quando
Deus a criou dando-lhe significado e propósito à sua existência. Ser luz do
mundo não foge ao conceito primordial de Luz, da realidade Luz, conforme foi
concebida por Deus desde o princípio. Por acaso podemos conceber um mundo (ou o
próprio Universo) sem a existência da Luz? E quando Deus criou a Luz (ver
Genesis cap. 1) segundo a lógica racional da criação, Deus a criou em primeiro
lugar, logo após a criação da Terra. E após a ter criado Deus a separou das
trevas, numa clara alusão de que Luz e trevas não andam juntas, e que a Luz
formaria o que Deus chamou de “dia.” Se
a Luz não anda nas trevas, quando Jesus denomina a Igreja como Luz do Mundo ele
a define como a Luz que ilumina e identifica o dia da Terra, o dia do Mundo,
Cosmos. A palavra Luz aparece de modo significativo na grande maioria dos
livros bíblicos, mas acima de tudo com mais intensidade nos livros de Genesis,
Êxodos, Jó, Salmos, Isaias, no Antigo Testamento. E nos livros do Novo
Testamento a palavra Luz aparece com mais frequência nos Evangelhos de Mateus,
Lucas e João e nos demais livros e epístolas, de modo significativo. Daremos
ênfase à definição do termo em Mateus 5:13-16, onde Jesus se refere à sua
Igreja como Sal da Terra e Luz do Mundo. Já nos referimos à definição da Igreja
dentro do conceito de Sal. Mas, contrariamente ao conceito de sal que pode
perder por alguma razão sua “salinidade” característica, o conceito de Luz tem
constância, estabilidade e se estabelece como força única, distinta. Em ambos
os conceitos, suas caraterísticas como Sal e Luz são usadas por Deus para
ilustrar o que representa sua Igreja no mundo hoje. Existe até mesmo uma
diversidade de conceitos relativos ao AT., em relação ao NT. Jesus fala
especificamente a homens e mulheres como Igreja, enquanto o sentido de ambos se
encontra “esvaziado” de significado no Antigo Testamento. Deus é Absoluto no
Templo, enquanto no Novo Testamento, ele faz morada dentro do coração humano. Essa
é a essência do que significa Igreja. Isso implica num impacto espiritual no
NT., um compromisso com a verdade simbolizada pela luz, que tudo mostra,
orienta, tudo ilumina e dá vida, à semelhança do próprio Evangelho de Jesus,
que nos guia na verdade e em síntese representa a própria pessoa de Jesus
Cristo. Em outras palavras, a identidade espiritual do cristão deve estar
centrada na Luz que é a pessoa de Jesus Cristo. Como João nos diz em seu
evangelho (cap. 1:4-5). “Nele havia vida e essa vida era a luz dos homens. A
luz brilha nas trevas, mas as trevas não O entenderam”. Jesus nos chama a ser luz como Ele é a luz dos
homens, numa reciprocidade distintiva dos que formam o seu corpo Luz, a Igreja,
chamando-a a assumir seu espaço e o propósito de Deus na Terra. Ninguém pode negar
que hoje mais do que nos primeiros anos da Era Cristã, o mundo caminha com
passos largos e atribulados rumo à sua própria destruição. Cabe à Igreja
brilhar nas trevas do mundo e guiá-lo na direção da Luz que é Jesus Cristo.
FELIZ 2021?
A DINÂMICA DO PERDÃO – 22 O perdão de Deus ao nos abrir portas de reconciliação, abre em primeiro lugar o nosso pró...