Wednesday, March 25, 2020


SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 60
Algumas ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo.

Mas o que Jung propôs em sua interpretação é apenas mais uma forma de interpretar o fenômeno humano e nós não podemos admitir por certo que os seus arquétipos são as chaves que vão desvendar os mistérios envolvendo a gênese do homossexualismo e do lesbianismo como fenômeno patológico social no mundo hoje. Stephen Farah, em “The Archetypes of the Anima and Animus”, escreveu que The psyche is such that it contains and embraces both the feminine and masculine. It is inherently an androgynous entity regardless of what the gender of the physical person is.  ( A psyche é de tal forma que contém e engloba ambos, o lado feminino e o  masculino. É inerentemente uma entidade andrógena que não se importa com o gênero físico da pessoa. ) Mas, tal teoria dos arquétipos aplicadas à anima e ao animus, na minha concepção só faz sentido quando colocada dentro da perspectiva do relacionamento sexual entre homem e mulher, e quando ambos expressam uma sexualidade conflituosa no momento da concepção da mulher e, posteriormente, durante seu envolvimento sexual patológico. Não vamos considerar aqui o relacionamento sexual gerado a partir de um distúrbio sexual em situações de estupro ou de abuso sexual, pois teríamos a evidência de um relacionamento evidentemente patológico. E não faz sentido analisar uma patologia sexual gerada por tais distúrbios, sendo que nesses casos, existe a evidência de uma disfunção da sexualidade humana ligada a tal relacionamento. De qualquer forma, a Teoria dos Arquétipos tem uma aplicação limitada na geração de tais aspectos distintivos nesses casos particulares, e não definem em essência a formação de um comportamento homossexual ou lésbico. Como já tivemos oportunidade de analisar, os distúrbios na sexualidade do feto tem a ver com as disfunções na sexualidade conflituosa entre homem e mulher ( os pais ) durante e após a concepção. Neste caso o conflito gerado durante a sexualidade dos pais no ato sexual, certamente gerará uma sexualidade doentia, ou em conflito, que gerará indefinição sexual na criança sendo gerada, além de insegurança e desequilíbrio na definição da sua sexualidade. A partir dessa análise, cabe definir agora que tipos de sexualidade nós conhecemos em homens e mulheres. De modo geral todas as anormalidades geram enfermidades ou patologias físicas e ou psiquicas. Por quê? Todas as anormalidades em seu íntimo e comparadas à harmonia da natureza geram enfermidades que vão aparecer em diversas formas ( psicossomatização ) no corpo e ou na alma humana. Na pele, na circulação sanguínea, no estômago, na boca, na psiqué, nos dentes e de modo geral em todo o corpo humano, que está sujeito às influências múltiplas de uma sexualidade conflituosa. E tais anormalidade são de fato aspectos corruptivos na natureza humana. Quando o homem se corrompe a si próprio em sua natureza física e psíquica,  ele gera uma resposta de corruptividade da própria natureza, que se corrompe também da mesma forma. Como se a água (H2O) quisesse um dia deixar de ser água por vontade própria. Alguém poderia me dizer que a água tem propriedades diferentes ( ou estados naturais diferentes ) que traduzem naturezas distintas ou propriedades distintas. Assim temos que a água apresenta várias propriedades químicas distintas incluindo ponto de ebulição, ponto de solidificação, tensão superficial, calor de vaporização, pressão de vapor, viscosidade e coesão, e três estados distintos, quais sejam, estado sólido, estado líquido e gasoso. Mas a água certamente gera distúrbios em sua natureza, em função da corruptividade da natureza humana.  A sexualidade humana também se manifesta de várias formas distintas. E sobre isso falaremos posteriormente.

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