SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 60
Mas o que Jung propôs em sua interpretação é
apenas mais uma forma de interpretar o fenômeno humano e nós não podemos
admitir por certo que os seus arquétipos são as chaves que vão desvendar os
mistérios envolvendo a gênese do homossexualismo e do lesbianismo como fenômeno
patológico social no mundo hoje. Stephen Farah, em “The Archetypes of
the Anima and Animus”, escreveu que The psyche is such that it contains
and embraces both the feminine and masculine. It is inherently an androgynous
entity regardless of what the gender of the physical person is. ( A psyche é de tal forma que contém e engloba ambos, o lado feminino
e o masculino. É inerentemente uma
entidade andrógena que não se importa com o gênero físico da pessoa.
) Mas, tal teoria dos arquétipos aplicadas à anima e ao animus, na
minha concepção só faz sentido quando colocada dentro da perspectiva do
relacionamento sexual entre homem e mulher, e quando ambos expressam uma
sexualidade conflituosa no momento da concepção da mulher e, posteriormente, durante
seu envolvimento sexual patológico. Não vamos considerar aqui o
relacionamento sexual gerado a partir de um distúrbio sexual em situações de estupro
ou de abuso sexual, pois teríamos a evidência de um relacionamento
evidentemente patológico. E não faz sentido analisar uma patologia sexual
gerada por tais distúrbios, sendo que nesses casos, existe a evidência de uma
disfunção da sexualidade humana ligada a tal relacionamento. De qualquer forma,
a Teoria dos Arquétipos tem uma aplicação limitada na geração de tais aspectos
distintivos nesses casos particulares, e não definem em essência a formação de
um comportamento homossexual ou lésbico. Como já tivemos oportunidade de
analisar, os distúrbios na sexualidade do feto tem a ver com as disfunções na
sexualidade conflituosa entre homem e mulher ( os pais ) durante e após a
concepção. Neste caso o conflito gerado durante a sexualidade dos pais no ato sexual,
certamente gerará uma sexualidade doentia, ou em conflito, que gerará indefinição
sexual na criança sendo gerada, além de insegurança e desequilíbrio na definição
da sua sexualidade. A partir dessa análise, cabe definir agora que tipos de
sexualidade nós conhecemos em homens e mulheres. De modo geral todas as
anormalidades geram enfermidades ou patologias físicas e ou psiquicas. Por quê? Todas
as anormalidades em seu íntimo e comparadas à harmonia da natureza geram
enfermidades que vão aparecer em diversas formas ( psicossomatização ) no corpo
e ou na alma humana. Na pele, na circulação sanguínea, no estômago, na boca, na
psiqué, nos dentes e de modo geral em todo o corpo humano, que está sujeito às
influências múltiplas de uma sexualidade conflituosa. E tais anormalidade são
de fato aspectos corruptivos na natureza humana. Quando o homem se corrompe a si próprio em sua natureza física
e psíquica, ele gera uma resposta de corruptividade da própria natureza,
que se corrompe também da mesma forma. Como se a água (H2O) quisesse um dia
deixar de ser água por vontade própria. Alguém poderia me dizer que a água tem
propriedades diferentes ( ou estados naturais diferentes ) que traduzem naturezas
distintas ou propriedades distintas. Assim temos que a água apresenta várias propriedades
químicas distintas incluindo ponto de ebulição, ponto de solidificação, tensão
superficial, calor de vaporização, pressão de vapor, viscosidade e coesão, e três
estados distintos, quais sejam, estado sólido, estado líquido e gasoso. Mas a água
certamente gera distúrbios em sua natureza, em função da corruptividade da
natureza humana. A sexualidade humana
também se manifesta de várias formas distintas. E sobre isso falaremos
posteriormente.
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