PROCESSOS QUE ENVOLVEM MISSÕES E EVANGELISMO – 14 K
A influência da dialética
negativa e o aparecimento dos LONE WOLFES.
Existe evidentemente uma sutileza imperativa em
se saber distinguir ideias contrárias, de ideias favoráveis. O que
aparentemente é rejeitado pelos teólogos e filósofos contemporâneos, ou através
dos séculos, pode criar uma força de rejeição dominadora inconsciente sobre a
mente das pessoas. E dentro desse veio, desse eclodir ideologico, o
florescimento da cultura surge de modo deliberado e espontâneo, sem muitas vezes
criar questionamentos significativos, por exemplo, porque a história da
ideologia humana segue ou não segue por esse ou por outro caminho. E isso levanta
uma série de questionamentos, como mencionamos acima, que podem resultar como positivos,
ou podem se transformar em danos terríveis e irreparáveis para a própria
evolução cultural e intelectual da mente humana. Tais demandas da mente humana,
afetando o eclodir de frutos positivos ou negativos criados pela razão, geram as
ideologias, as filosofias e até mesmo as teologias criadas pela mente humana.
Cada um a seu tempo expressa uma diferente visão do mundo (ou CosmoVisão), criando
forças de colisão, forças opostas dialeticamente, forças, que por terem um
componente intelectual, são influentes e formadores de opinião. Não é fato ignorado
que a formação da opinião pública segue, ou se deixa formar, pela criação dos
componentes, conceitos, ideias intelectuais criadas pela classe intelectual
dominante, pelos bem-falantes ou pela media privilegiada ou influente dentro da sociedade. E as classes
dominadas muitas vêzes não sabem como definir ou distinguir o porque dessa
influência. E tal influencia é cada vez mais influente e transformadora, quanto
menor é o nivel de informação, ou de formação moral e intelectual das classes
influenciadas. Em outras palavras, as pessoas deixam se influenciar facilmente,
por questões pessoais, por opções
deliberadas de sua mente autonoma, por opção do que eu diria errônea de seu
entendimento do que significa livre arbítrio. Existe, portanto, um
componente influente que precisa ser atacado e abordado em qualquer eclodir da
mente criativa intelectual. Nesse sentido, a razão humana, já se encontra
afetada pelos efeitos da queda do homem causada pelo pecado. O próprio conceito
de queda está de alguma forma associado à figura de Satan, como o protagonista
por detraz da queda do homem no Éden. E ele próprio, Satan, só se manifesta
como influente dentro da natureza humana, a partir de sua própria queda. Jesus
se refere a Satan em Lucas 10:18, como o anjo caído que despenca da glória
celeste, e cai inteiramente como raio, para baixo, na direção da Terra, quando
os setenta e dois discípulos, depois de voltarem de uma missão evangelística
bem sucedida, se admiravam diante do Mestre, de que “até os demonios se
submetem a nós em seu nome”. “I saw Satan fall like lightning from
haeven” (Luke 10:18) diz Jesus em resposta à sua admiração. E tal visão não
tem apenas um conteúdo negativo, apoteótico ou alegórico, mas, se manifesta num
sentido profundamente profético e escatológico. Isso é um fato histórico,
teológico, profético, expresso pela visão real de Deus na pessoa de Jesus. O
que Jesus viu é consistente com a realidade manifesta do que Satan significa de
fato. Um anjo caído. Perseguir
ideologias satanicas, ou cujos componentes intelectuais se manifestam para fora
da GRAÇA divina, induz a mente humana a erros indescritíves, a ideologias e
filosofias e teologias negativas e dialeticamente destrutivas, criando com sua
influencia todos os componentes de uma cultura negativa, uma mente humana
autonoma negativa, um liberalismo autonomo negativo, inconsistente, e um
humanismo descentrado da graça de Deus. Posteriormente os homens correm atraz
de seus próprios prejuízos mentais, seus desastres intelectuais, suas
conclusões precipitadas, e sob a falácia de suas ideologias negativas e destrutivas.
E em todos os níveis da cultura humana isso pode ocorrer. Dentro das Igrejas,
dentro das sociedades secretas, dentros das comunidades culturais humanas,
dentros das universidades, dentro dos centros geradores de idéias e dentro da
mente humana individualizada, que busca por opções pessoais individualizadas em
seu autonomismo egoístico, como se buscasse manifestar um acerto de decisões
criadas a partir do isolamento intelectal, e solitário. ( Inclusive, hoje em dia se fala muito sobre o aparecimento e ação do
que a revista americana INTELLIGENCE
REPORT – publicada pela The Southern Poverty Law Center – chamou de The Lone Wolf, em sua edição do inverno
de 2015. O artigo é intitulado
“CARNAGE IN CHARLESTON -The accused South Carolina terror killer represents a
new kind of violent racist, a “lone wolf”
radicalized entirely on the Internet”. E dentro do artigo um encarte com o tÍtulo,
UNDERSTANDING THE THREAT, THE RISE OF THE LONE WOLF.) Os chamados LONE WOLVES são indivíduos que expressam opiniões individualizadas,
muitas vezes dissociadas de grupos influentes radicais revolucionários
fundamentalistas, ou ligados a eles, mas que atuam isoladamente provocando
estragos incalculáveis, e danos irreparáveis à sociedade, não somente materiais
e humanos, mas intelectuais, buscando sua alto expressão e alto destruição.
Caso típico ocorreu em Munich recentemente, como vemos numa reportagem do The New York Times de 22 Julho de 2016,
onde um jovem teenager matou nove pessoas e feriu outras 27. “TEENAGER
WHO KILLED 9 IN MUNICH WAS TROUBLED, BUT HAD NO TIES TO TERRORIST GROUPS”. Isso representa obviamente a
manifestação de uma influência intelectual recebida isoladamente, individualizada,
como fruto da influência da media, de forças ideológicas negativas, e até mesmo
de forças satânicas atuando na sociedade como um todo. Sem falar de forças negativas impostas em propaganda na media de modo geral, grupos radicais fundamentalistas, de espectro religioso, baseado em falsas doutrinas religiosas.
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