PROCESSOS
QUE ENVOLVEM MISSÕES E EVANGELISMO – 14 L
O Marxismo
Cultural e seu componente destrutivo.
Todo esse esforço intelectual da história do
pensamento filosófico e teológico da mente humana, vai sendo conectado e
canalizado a formar o que sobressai hoje, agora, no humanismo da mente autonoma
dos seres humanos, em seu secularismo, sua filosofia naturalista, em sua cosmovisão individualizada,
certamente compondo um equilíbrio de forças em colisão constante. E torna-se
necessário que nós cristãos, que reivindicamos ter a Mente de Cristo, possamos
usar desse fruto da graça de Deus, para entender de que forma a dinâmica da
história se desenvolve, se nos apresenta como fenômeno histórico e cultural, dentro desse
emaranhado de ideologias, de tendências filosóficas e teológicas
individualizadas. Somente a Mente de Cristo, é capaz de entender a história, ou
a cultura humana como um todo, compactada, eclodindo como fenomeno global, interagindo com a graça de Deus em todas
as suas formas tentaculares, e projetar seu desfecho como fenomeno resolvido
historica e culturalmente. Não teria sido necessário que houvesse existido esse
tal desvio epistemológico da mente humana, em Thomas Aquinas, ou antes, na
história do evolvimento da cultura humana, desde os
primórdios, ou a partir do aparecimento de centenas de pensadores e teológos,
como Machiavelli, Descartes, Kante, Hegel, Sartre e simultaneamente Marx e
Engels, e muitos outros que virão depois, vítimas de seu próprio irracionalismo,
se nós não tivessemos tido a experiência do primeiro pecado, dessa força motriz
destrutiva, ou força mínima de rejeição, que surge no horizonte da mente
humana, e no coração humano, tornando-a
no que ela se tornou cultural e historicamente. Nosso problema maior é o
pecado. E apesar do pecado, nós fatalmente teremos ou teríamos que conviver com
o eclodir de seus frutos negativos, com as forças destrutivas de seus
subprodutos, quais sejam, as ideologias, as filosofias, as falsas teologias, as
heresias, as falsas religiões, a inadvertida aceitação das idéias negativas em
nossa mente, a deliberada adesão e aceitação de tais idéias, e o impacto de
todo esse lixo intelectual que vem fomentar a destruição da história dentro de
um componente humanístico e autonomo sem precedentes na histórica da
humanidade. E a força motriz destrutiva do pecado gerou no coração de Deus o desejo
absoluto da salvação. Não que o pecado tenha gerado o mover de Deus na direção
da salvação. Bem entendido, a força
motriz de Deus é o Amor. Por Amor Deus
nos envia o LOGOS de Deus, Jesus Cristo. Leia João 3:16.
Nós temos a tendência a entender e aceitar que
Deus não está no controle do evolvimento da força negativa do pecado na história,
na cultura e no coração humano. Mas, Deus conhece o desfecho do problema. Ele
conhece os limites ontológicos do mal no coração dos seres humanos.
Ontologicamente significa dizer como o pecado, como força negativa e
destrutiva, absorveu o “ser”do homem, e passou a fazer parte dele através do
tempo, e se tornou parte integrante de sua intimidade. Deus conhece esse
problema profundamente, ao fazer a dissecção (análise ou exame minucioso) da
alma humana. E sendo conhecedor profundo da alma humana Deus conhece o desfecho
da história, o outcome gerado pela
mente humana, e todas as consequências desse eclodir ontológico e negativo.
Foi seguindo a trilha deixada por Marx e Engels
que um indivíduo chamado ANTONIO GRAMSCI veio a descobrir o que frustrou o
marxismo e gerou um componente dialético negativo dentro da história da cultura
humana. Depois de Gramsci vieram outros e mais outros, seguindo a trilha dessa dialética negativa da mente humana
(diga-se coração humano), como subprodutos, como filhos de uma ideologia
negativa.
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