Friday, December 27, 2024

 A DINÂMICA DO PERDÃO – 13

 

                Da mesma forma, existe um fluxo contínuo de expansividade na evolução tecnológica, que busca se expandir rumo à superação de suas formas originais de criação, que ao se tornarem obsoletas lança-se a recriar outras formas mais perfeitas, sobre as formas originais também tidas por imperfeitas. Nesse sentido, a criação do gênio humano (o poder de criar da mente humana), não interrompe o processo criativo, mas o faz interminável, não somente no processo criativo mas ainda na expansão da imaginação, na evolução da inteligência e na transformação da realidade.

O perdão de Deus age como uma força original de incursão (ou inclusão) no fluxo constante de amor e expansividade. Em outras palavras, ao nos oferecer a opção de escolha através do poder-de-escolher, Deus nos deu a chance de nos inserir novamente no seu fluxo constante de amor, ao nos oferecer o perdão como uma opção de ecolha dentro do poder-de-escolha que Ele próprio nos concedeu. Ele nos perdoa e nos oferece outra opção aprazível, de boa fama, que nos conduz a um caminho de positividade, e bem.  Isso quer dizer que Deus nos oferece com o perdão, a chance de uma nova opção de inserção dentro da perspectiva do Reino e da salvação que nos foi dada gratuitamente através de Jesus Cristo. É como se Deus nos oferecesse uma nova chance de salvação ao nos perdoar e afirmar nossa re-inclusão ao seu amor como filhos. Cabe a cada um de nós optar pela nova chance que Ele nos oferece dentro do poder-de-escolha. Dessa forma, quando Deus nos perdoa Ele nos recebe de volta ao seu amor infinito e nos abraça ao nos oferecer reconciliação. O perdão de Deus nos abre a opção, a porta do reencontro com sua graça e amor infinitos, como podemos observar na Parábola do Filho Pródigo. (Lucas 15:11-32).

A cada dia nós somos confrontados em optar por escolher quase sempre entre duas opções, uma boa e outra má. “Quem não está comigo, está contra mim”, vemos em Mateus 12:30.

À medida que nos confrontamos em optar por decisões e atitudes do dia-a-dia, escolhemos sempre entre 2 realidades que se opõem intrinsecamente, ou o bem, ou o mal. Se escolhemos por uma única opção, tida por boa, a outra será necessariamente má, ou considerada má por não ter sido escolhida.  E foi assim desde o princípio, Bem ou Mal. Deus nos oferece sempre, com o perdão, uma nova opção pelo Bem. Nós, normalmente, continuamos a escolher o mal.

 

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