A DINÂMICA DO PERDÃO – 13
Da mesma forma, existe um
fluxo contínuo de expansividade na evolução tecnológica, que busca se expandir
rumo à superação de suas formas originais de criação, que ao se tornarem
obsoletas lança-se a recriar outras formas mais perfeitas, sobre as formas
originais também tidas por imperfeitas. Nesse sentido, a criação do gênio
humano (o poder de criar da mente humana), não interrompe o processo criativo,
mas o faz interminável, não somente no processo criativo mas ainda na expansão
da imaginação, na evolução da inteligência e na transformação da realidade.
O perdão de Deus age como uma força
original de incursão (ou inclusão) no fluxo constante de amor e expansividade.
Em outras palavras, ao nos oferecer a opção de escolha através do
poder-de-escolher, Deus nos deu a chance de nos inserir novamente no seu fluxo
constante de amor, ao nos oferecer o perdão como uma opção de ecolha dentro do
poder-de-escolha que Ele próprio nos concedeu. Ele nos perdoa e nos oferece
outra opção aprazível, de boa fama, que nos conduz a um caminho de positividade,
e bem. Isso quer dizer que Deus nos
oferece com o perdão, a chance de uma nova opção de inserção dentro da
perspectiva do Reino e da salvação que nos foi dada gratuitamente através de
Jesus Cristo. É como se Deus nos oferecesse uma nova chance de salvação ao nos
perdoar e afirmar nossa re-inclusão ao seu amor como filhos. Cabe a cada um de
nós optar pela nova chance que Ele nos oferece dentro do poder-de-escolha.
Dessa forma, quando Deus nos perdoa Ele nos recebe de volta ao seu amor
infinito e nos abraça ao nos oferecer reconciliação. O perdão de Deus nos abre
a opção, a porta do reencontro com sua graça e amor infinitos, como podemos
observar na Parábola do Filho Pródigo. (Lucas 15:11-32).
A cada dia nós somos confrontados em
optar por escolher quase sempre entre duas opções, uma boa e outra má. “Quem
não está comigo, está contra mim”, vemos em Mateus 12:30.
À medida que nos confrontamos em
optar por decisões e atitudes do dia-a-dia, escolhemos sempre entre 2
realidades que se opõem intrinsecamente, ou o bem, ou o mal. Se escolhemos por
uma única opção, tida por boa, a outra será necessariamente má, ou considerada
má por não ter sido escolhida. E foi
assim desde o princípio, Bem ou Mal. Deus nos oferece sempre, com o perdão, uma
nova opção pelo Bem. Nós, normalmente, continuamos a escolher o mal.
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