Wednesday, December 25, 2024

 A DINÂMICA DO PERDÃO  -  12


                Deus é todo amor. Essencialmente o amor define o que é Deus. Tudo o que Deus cria é perfeito e por essa razão, mesmo que a evolução das espécies prove o contrário, existe perfeição em todas as fases do processo evolutivo, pois a natureza se expande como todo o universo se expande, rumo à sua perfeição absoluta.  Deus é quem concede a evolução e expansão de toda a criação. Da mesma forma como ocorre com a expansão das primeiras coisas criadas por Ele. Veja a expansão daquilo que Deus criou, por exemplo, na criação do círculo, uma figura geométrica sem princípio e sem fim, mas que se transforma em várias outras formas, porém mantendo sua originalidade. Deus se utiliza da forma original do círculo para aplicá-la nos astros e estrelas, nas células e moléculas, nos átomos e partículas infinitamente pequenas existentes na natureza. E nós também a aplicamos no nosso dia-a-dia, nos pneus, nos anéis, nas engrenagens, e em muitas outras coisas. O círculo se expande. Da mesma forma o amor de Deus se expande através da expansão do universo. Tudo faz parte de um fluxo constante de expansividade, na natureza, no universo. O círculo, sem princípio e sem fim protagoniza como paradigma original a essência de Deus. Sem princípio e sem fim. Da mesma forma o perdão, que nasce do amor de Deus, é um atributo divino que não tem fim. Martin Luther King Jr. expressa muito bem isso ao afirmar que “forgiveness is a constant attitude”, o que em outras palavras quer dizer, interminável, como um fluxo contínuo, sem fim.  Isso quer dizer que o perdão é uma atitude constante em direção ao objeto (ou sujeito) do perdão.

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