A DINÂMICA DO PERDÃO - 12
Deus
é todo amor. Essencialmente o amor define o que é Deus. Tudo o que Deus cria é
perfeito e por essa razão, mesmo que a evolução das espécies prove o contrário,
existe perfeição em todas as fases do processo evolutivo, pois a natureza se
expande como todo o universo se expande, rumo à sua perfeição absoluta. Deus é quem concede a evolução e expansão de
toda a criação. Da mesma forma como ocorre com a expansão das primeiras coisas
criadas por Ele. Veja a expansão daquilo que Deus criou, por exemplo, na
criação do círculo, uma figura geométrica sem princípio e sem fim, mas que se
transforma em várias outras formas, porém mantendo sua originalidade. Deus se
utiliza da forma original do círculo para aplicá-la nos astros e estrelas, nas
células e moléculas, nos átomos e partículas infinitamente pequenas existentes na
natureza. E nós também a aplicamos no nosso dia-a-dia, nos pneus, nos anéis,
nas engrenagens, e em muitas outras coisas. O círculo se expande. Da mesma
forma o amor de Deus se expande através da expansão do universo. Tudo faz parte
de um fluxo constante de expansividade, na natureza, no universo. O círculo,
sem princípio e sem fim protagoniza como paradigma original a essência de Deus.
Sem princípio e sem fim. Da mesma forma o perdão, que nasce do amor de Deus, é
um atributo divino que não tem fim. Martin Luther King Jr. expressa muito bem
isso ao afirmar que “forgiveness is a constant attitude”, o que em
outras palavras quer dizer, interminável, como um fluxo contínuo, sem fim.
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