A DINÂMICA DO PERDÃO - 10
Os problemas
enfrentados por David naquele instante de conflitos e supostas incertezas (da
parte de Saul), na verdade acentuaram as propostas originais de Deus em relação
ao futuro rei de Israel e Judá. A escolha definida por Deus lhe asseguraria o
trono real, como se fizessem prevalecer uma indescritível e indestrutível
decisão divina que veio a se concretizar após cerca de 14 anos, até que
finalmente, em Hebron, David fora ungido rei. O jovem rei se tornara apto ao
trono com 30 anos de idade, primeiro em Hebron, a maior cidade de Judá, onde
reinou por 7 anos e 6 meses. Ao todo, somado à conquista de seu reinado em
Jerusalem, sobre as duas maiores cidades de seu reinado, onde reinou ao todo 33
anos sobre toda a região de Judéia e Israel. Duas datas simbólicas, o ano do início de seu
reinado, 30 anos, e o tempo em que reinou, 33anos, que certamente nos fazem lembrar do ano em que Jesus iniciou seu
ministério na terra, e o ano em que o
concluiu. O que nos faz absorver uma conexão direta com a presença de Deus na
vida de David, e o ministério de Jesus entre nós, como se houvesse uma
identidade original entre a fidelidade vitoriosa de David e o reinado Eterno de
Jesus na terra. Tal conexão nos faz
referir à fidelidade de David, refletida pela adesão fiel ao que já haviámos
nos referido, quando identificamos a adesão do rei David ao trono do povo
escolhido, com a soberania de Cristo como Rei de Todo o Universo. Prova
incontestável de que a mente do rei estava focada unicamente na visão de
obediência incontestável ao livre arbítrio, ou seja, à sua escolha absoluta à
fidelidade a Deus, sem subterfúgios, sem escolhas duvidosas, sem a interferência
das escolhas do poder de escolher ou optar entre o bem e o mal. Mas a certeza
absoluta de que sua escolha já havia sido feita pela fé em Deus, focado exclusivamente na opção que fez em direção à fidelidade ao Deus do Universo.
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