Sunday, January 19, 2020


CORRUPÇÃO DA PALAVRA E A CORRUPÇÃO POLÍTICO-SOCIAL DOS PARTIDOS POLÍTICOS NO BRASIL – 15
A questão da Idolatria de Imagens e sua influência nefasta sobre a formação de uma autêntica fé cristã no Brasil.

O Novo Testamento da Bíblia Sagrada nos mostra ainda outras inúmeras referências advertindo-nos com relação à idolatria de Imagens. Apesar de que existe no Antigo Testamento uma parcela maior de alusões ao termo, bem como a algumas expressões relativas aos termos Idolatria, idolatras, ídolos, além de referências diretas contra a idolatria, concernentes ao povo e  aos reis, no caso específico de “exílio por causa da idolatria” ou o fato de que “a presunção é tão iníqua quanto a idolatria”, esses e outros temas  nos permitem avaliar o quanto a Bíblia abrange o termo sem deixar lacunas abertas com relação à amplitude e significado do tema. E quando se fala em motivações políticas que levaram o povo ao exílio, por exemplo, o tema nos permite avaliar as implicações sociais do pecado em suas motivações sócio-políticas, dentro do contexto histórico, e isso nos faz conectar tal contexto com as atitudes ético-morais do povo, em relação ao fato de que Deus tinha e continua tendo uma atitude estritamente correta e justa aplicada ao mesmo povo. E isso demonstra a transparência do tema, nos dois Testamentos bíblicos, onde Deus se esmera na preparação do povo que viria a receber o Messias como salvador, e não como figura eminentemente política. Em outras palavras, Deus agia no sentido da purificação moral e ética de um povo, cuja motivação maior deveria estar ligada à sua consciência íntima, à rejeição de outros deuses, à sua adesão total e pura na direção de uma consciência monoteística, obviamente centrada num único e verdadeiro Deus, para que a história do povo se definisse essencialmente pela escolha na direção de um único Deus, como se Deus ele próprio antevisse os desvios dramáticos da alma humana na direção de uma perversão e corrupção em níveis absolutos, no sentido de evitar que a maldição aplicada ao comportamento idólatra viesse aplacar as consequências dramáticas ao seu próprio futuro como nação. E as consequências políticas de tal pecado, eram imprevisíveis ao próprio povo bem como aos reis, cuja folia de seu comportamento idolátrico os levaram à perdição da unidade político-social do povo Judeu e à unidade da nação de Israel. E será nesse contexto abrangente que nós vamos analisar a idolatria no passado e suas implicações no futuro de qualquer nação da terra. O tema idolatria no Antigo Testamento abrange os livros de Deuteronômio até ao livro do profeta Zacarias.  No entanto, se filtrarmos nossa pesquisa a partir de termos correlatos como ídolos, idólatra, idólatras, idolátrico, ou ao termo ídolo (no singular), veremos que os resultados em toda a Bíblia Sagrada serão alarmantes, ou seja, nos mostrarão outras alternativas levando-nos a uma série de advertências cujo objetivo primordial teria sido o de mostrar ao povo e aos reis, o quanto Deus abominava e continua abominando a adoração de ídolos em todas as suas manifestações na direção de sua unidade, santidade e purificação diante das propostas que esse próprio Deus tinha em relação ao povo, aos reis (e governantes) e às nações da terra de modo geral. Nós veremos ainda no Antigo Testamento o comportamento idolátrico de certos reis que através de suas atitudes de infidelidade ao Deus de Israel, trouxeram como consequência a punição de seu povo e em função disso sua própria punição como governantes. E nisso nós vamos aplicar aos povos e governos da terra as mesmas consequências trágicas como um fenômeno de abrangência tipológica imprescindíveis.
O Novo Testamento da Bíblia Sagrada também nos adverte contra o pecado da idolatria. E nele, os apóstolos Paulo, Pedro e João são de modo geral os que mais nos advertem acerca de tal contravenção á Lei divina.   

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