CORRUPÇÃO DA PALAVRA E A CORRUPÇÃO
POLÍTICO-SOCIAL DOS PARTIDOS POLÍTICOS NO BRASIL – 15
A
questão da Idolatria de Imagens e sua influência nefasta sobre a formação de
uma autêntica fé cristã no Brasil.
O Novo
Testamento da Bíblia Sagrada nos mostra ainda outras inúmeras referências advertindo-nos
com relação à idolatria de Imagens. Apesar de que existe no Antigo Testamento uma
parcela maior de alusões ao termo, bem como a algumas expressões relativas aos termos Idolatria, idolatras, ídolos, além de referências diretas contra a
idolatria, concernentes ao povo e aos
reis, no caso específico de “exílio por causa da idolatria” ou o fato de que “a
presunção é tão iníqua quanto a idolatria”, esses e outros temas nos permitem avaliar o quanto a Bíblia abrange
o termo sem deixar lacunas abertas com relação à amplitude e significado do
tema. E quando se fala em motivações políticas que levaram o povo ao exílio, por
exemplo, o tema nos permite avaliar as implicações sociais do pecado em suas
motivações sócio-políticas, dentro do contexto histórico, e isso nos faz
conectar tal contexto com as atitudes ético-morais do povo, em relação ao fato
de que Deus tinha e continua tendo uma atitude estritamente correta e justa aplicada
ao mesmo povo. E isso demonstra a transparência do tema, nos dois Testamentos
bíblicos, onde Deus se esmera na preparação do povo que viria a receber o
Messias como salvador, e não como figura eminentemente política. Em outras
palavras, Deus agia no sentido da purificação moral e ética de um povo, cuja motivação
maior deveria estar ligada à sua consciência íntima, à rejeição de outros
deuses, à sua adesão total e pura na direção de uma consciência monoteística, obviamente
centrada num único e verdadeiro Deus, para que a história do povo se definisse essencialmente
pela escolha na direção de um único Deus, como se Deus ele próprio antevisse os
desvios dramáticos da alma humana na direção de uma perversão e corrupção em
níveis absolutos, no sentido de evitar que a maldição aplicada ao comportamento
idólatra viesse aplacar as consequências dramáticas ao seu próprio futuro como
nação. E as consequências políticas de tal pecado, eram imprevisíveis ao
próprio povo bem como aos reis, cuja folia de seu comportamento idolátrico os
levaram à perdição da unidade político-social do povo Judeu e à unidade da
nação de Israel. E será nesse contexto abrangente que nós vamos analisar a
idolatria no passado e suas implicações no futuro de qualquer nação da terra. O
tema idolatria no Antigo Testamento abrange os livros de Deuteronômio até ao
livro do profeta Zacarias. No entanto,
se filtrarmos nossa pesquisa a partir de termos correlatos como ídolos, idólatra,
idólatras, idolátrico, ou ao termo ídolo (no singular), veremos que os resultados
em toda a Bíblia Sagrada serão alarmantes, ou seja, nos mostrarão outras
alternativas levando-nos a uma série de advertências cujo objetivo primordial
teria sido o de mostrar ao povo e aos reis, o quanto Deus abominava e continua
abominando a adoração de ídolos em todas as suas manifestações na direção de
sua unidade, santidade e purificação diante das propostas que esse próprio Deus
tinha em relação ao povo, aos reis (e governantes) e às nações da terra de modo
geral. Nós veremos ainda no Antigo Testamento o comportamento idolátrico de
certos reis que através de suas atitudes de infidelidade ao Deus de Israel, trouxeram
como consequência a punição de seu povo e em função disso sua própria punição como
governantes. E nisso nós vamos aplicar aos povos e governos da terra as mesmas
consequências trágicas como um fenômeno de abrangência tipológica
imprescindíveis.
O Novo
Testamento da Bíblia Sagrada também nos adverte contra o pecado da idolatria. E
nele, os apóstolos Paulo, Pedro e João são de modo geral os que mais nos
advertem acerca de tal contravenção á Lei divina.
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