Saturday, January 11, 2020


CORRUPÇÃO DA PALAVRA E A CORRUPÇÃO POLÍTICO-SOCIAL DOS PARTIDOS POLÍTICOS NO BRASIL – 14

A questão da Idolatria de Imagens e sua influência nefasta sobre a formação de uma autêntica fé cristã no Brasil.
VUL  Deuteronomy 27:15  
 Maledictus homo qui facit sculptile et conflatile abominationem Domini opus manuum artificum ponetque illud in abscondito et respondebit omnis populus et dicet amen (Deu 27:15 VUL) VUL  Deuteronomy 27:15 maledictus homo qui facit sculptile et conflatile abominationem Domini opus manuum artificum ponetque illud in abscondito et respondebit omnis populus et dicet amen (Deu 27:15 VUL)
O texto acima, repetido, foi retirado da VULGATA ( também conhecida como Vetus Latina ) em Latim, traduzida por Jeronimo, a pedido do então papa Damasus, em 382 AD, e tal versão, apesar de seus erros de tradução, representa a tradução latina da Bíblia que se tornaria a versão oficial da Igreja Católica durante o século XVI e ainda é amplamente usada hoje em muitas igrejas através do mundo católico. Jeronimo se propôs a incluir a grande maioria dos livros da Biblia, e após publicada tal versão se tornou amplamente adotada mas acima de tudo, foi oficializada pela cúpula da Igreja Catolica de Roma. Por esse motivo, papas e cardeais, bispos e padres da Igreja Católica não podem absolutamente negar que o livro de Deuteronomio 27, verso 15, apresenta uma verdade incontestável da Palavra de Deus, que no entanto, é e foi amplamente ignorada pela igreja romana desde que a teologia católica soube de sua existência. No entanto, desde a edição do Concílio de Trento  que se estendeu de 1545 a 1563, a VULGATA, como passou a ser identificada, se tornou oficialmente a Bíblia Latina desde então, pois até então a Igreja de Roma não tinha ainda uma versão autoritativa da Bíblia. Isso nos permite inferir que a Igreja Católica nunca admitiu como de fato e de direito a Biblia Sagrada, não apenas em tal versão latina, mas também em todas as demais versões, como a Palavra de Deus a ser obedecida, seguida, amplamente usada e pregada, como tal, mantendo-a como inferior, secundária, e vilipendiada pelos próprios papas e pela cúpula da igreja romana. O desprezo pela Bíblia Sagrada hoje, em qualquer de suas versões pelos pontífices romanos, nos permite admitir que um dos dogmas da igreja romana, o dogma da Infalibilidade Papal, preserva o papa, supostamente desde o Apóstolo Pedro, da possibilidade de cometer erros quando ele se encontra no exercício de seu ministério papal, como o pastor e mestre de todos os cristãos católicos espalhados pelo mundo, em virtude de seu poder supremo até mesmo SOBRE A PALAVRA DE DEUS, o que nos permite concluir além de outras coisas, que aos papas foi conferido o direito infalível e incontestável de afirmar sua “autoridade suprema e apostólica”, no que se refere às questões de fé e moral sustentadas por toda a igreja. Tal autoridade coloca o papa também na posição suprema de definir o que os católicos devem ou não crer, mesmo que a Palavra de Deus (na versão oficial latina da Vulgata), afirme que MALEDICTUS HOMO QUI FACIT SCULPTILE ET CONFLATILE ABOMINATIONEM DOMINE OPUS MANUUM… E tal autoridade perdura desde a edição do PRIMEIRO CONCÍLIO DO VATICANO, promulgado pelo papa Pio IX (ou Pius IX), entre 1846 e 1878. Isso representa em ultima análise que o Espirito Santo deixou de ter autoridade sobre a Igreja Católica Romana, a partir do dogma da Infalibilidade ou Doutrina da Infalibilidade Papal, cabendo aos HOMENS, não a DEUS, o que cabe aos cristãos católicos seguir e assumir em sua fé nas coisas divinas, no que se refere à adoração de imagens de escultura, e no seu compromisso idolátrico. Portanto, não importa aos papas romanos se os católicos através do mundo adorem imagens, venerem esculturas feitas por mãos humana, pois os papas assim o permitem e consentem em sua autoridade infalível.  
Isso representa o constrangimento ( ou rebaixamento ) da Biblia a um nível inferior em relação à autoridade papal, o que coloca a própria Bíblia Sagrada em um nível subalterno e inferior em relação à supremacia da Igreja Romana e a seus pontífices. Não é de se estranhar, portanto, que o Papa Francisco tenha proposto recentemente abolir a autoridade da Bíblia, considerando-a ultrapassada e subalterna, considerando substituí-la por outro livro melhor e mais atualizado do que a própria Palavra de Deus.  

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