CORRUPÇÃO DA PALAVRA E A CORRUPÇÃO POLÍTICO-SOCIAL DOS PARTIDOS POLÍTICOS NO BRASIL – 14
A questão da Idolatria de Imagens e sua
influência nefasta sobre a formação de uma autêntica fé cristã no Brasil.
VUL Deuteronomy 27:15
Maledictus homo qui facit sculptile et
conflatile abominationem Domini opus manuum artificum ponetque illud in
abscondito et respondebit omnis populus et dicet amen (Deu 27:15 VUL) VUL Deuteronomy 27:15 maledictus
homo qui facit sculptile et conflatile abominationem Domini opus manuum
artificum ponetque illud in abscondito et respondebit omnis populus et dicet
amen (Deu 27:15 VUL)
O texto acima, repetido, foi retirado da VULGATA ( também conhecida como Vetus Latina ) em Latim,
traduzida por Jeronimo, a pedido do então papa Damasus, em 382 AD, e tal versão,
apesar de seus erros de tradução, representa a tradução latina da Bíblia que se
tornaria a versão oficial da Igreja Católica durante o século XVI e ainda é
amplamente usada hoje em muitas igrejas através do mundo católico. Jeronimo se propôs
a incluir a grande maioria dos livros da Biblia, e após publicada tal versão se
tornou amplamente adotada mas acima de tudo, foi oficializada pela cúpula da
Igreja Catolica de Roma. Por esse motivo, papas e cardeais, bispos e padres da
Igreja Católica não podem absolutamente negar que o livro de Deuteronomio 27,
verso 15, apresenta uma verdade incontestável da Palavra de Deus, que no
entanto, é e foi amplamente ignorada pela igreja romana desde que a teologia
católica soube de sua existência. No entanto, desde a edição do Concílio de
Trento que se estendeu de 1545 a 1563, a
VULGATA, como passou a ser identificada, se tornou oficialmente a Bíblia Latina
desde então, pois até então a Igreja de Roma não tinha ainda uma versão
autoritativa da Bíblia. Isso nos permite inferir que a Igreja Católica nunca
admitiu como de fato e de direito a Biblia Sagrada, não apenas em tal versão
latina, mas também em todas as demais versões, como a Palavra de Deus a ser
obedecida, seguida, amplamente usada e pregada, como tal, mantendo-a como
inferior, secundária, e vilipendiada pelos próprios papas e pela cúpula da
igreja romana. O desprezo pela Bíblia Sagrada hoje, em qualquer de suas versões
pelos pontífices romanos, nos permite admitir que um dos dogmas da igreja
romana, o dogma da Infalibilidade Papal, preserva o papa, supostamente desde o
Apóstolo Pedro, da possibilidade de cometer erros quando ele se encontra no
exercício de seu ministério papal, como o pastor e mestre de todos os cristãos católicos
espalhados pelo mundo, em virtude de seu poder supremo até mesmo SOBRE A PALAVRA
DE DEUS, o que nos permite concluir além de outras coisas, que aos papas foi
conferido o direito infalível e incontestável de afirmar sua “autoridade
suprema e apostólica”, no que se refere às questões de fé e moral sustentadas
por toda a igreja. Tal autoridade coloca o papa também na posição suprema de
definir o que os católicos devem ou não crer, mesmo que a Palavra de Deus (na
versão oficial latina da Vulgata), afirme que MALEDICTUS HOMO QUI FACIT
SCULPTILE ET CONFLATILE ABOMINATIONEM DOMINE OPUS MANUUM… E tal autoridade
perdura desde a edição do PRIMEIRO CONCÍLIO DO VATICANO, promulgado pelo papa Pio
IX (ou Pius IX), entre 1846 e 1878. Isso representa em ultima análise que o
Espirito Santo deixou de ter autoridade sobre a Igreja Católica Romana, a
partir do dogma da Infalibilidade ou Doutrina da Infalibilidade Papal, cabendo
aos HOMENS, não a DEUS, o que cabe aos cristãos católicos seguir e assumir em
sua fé nas coisas divinas, no que se refere à adoração de imagens de escultura,
e no seu compromisso idolátrico. Portanto, não importa aos papas romanos se os
católicos através do mundo adorem imagens, venerem esculturas feitas por mãos
humana, pois os papas assim o permitem e consentem em sua autoridade infalível.
Isso representa o
constrangimento ( ou rebaixamento ) da Biblia a um nível inferior em relação à
autoridade papal, o que coloca a própria Bíblia Sagrada em um nível subalterno
e inferior em relação à supremacia da Igreja Romana e a seus pontífices. Não é
de se estranhar, portanto, que o Papa Francisco tenha proposto recentemente
abolir a autoridade da Bíblia, considerando-a ultrapassada e subalterna, considerando
substituí-la por outro livro melhor e mais atualizado do que a própria Palavra
de Deus.
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