Thursday, January 30, 2020


CORRUPÇÃO DA PALAVRA E A CORRUPÇÃO POLÍTICO-SOCIAL DOS PARTIDOS POLÍTICOS NO BRASIL – 16
A questão da Idolatria de Imagens e sua influência nefasta sobre a formação de uma autêntica fé cristã no Brasil.

No Novo Testamento da Bíblia Sagrada nós vamos encontrar uma série de palavras cognatas referidas ao termo ídolo(s), e dentre elas certamente palavras que se referem à palavra Idolatria. Temos pois ÍDOLO(s), IDÓLATRA(s), IDOLATRIA, e também termos ligados a preposições como “dos ídolos”, “para os ídolos” e em outras expressões. Existe ainda em grande parte das epístolas do NT., referências diretas ao termo IDOLATRIA, como vemos em 1 Corintios 10:14, em Colossences 3:5, em 1 Pedro 4:3, onde, de acordo com diferentes traduções o termo IDOLATRIA apresenta diferentes conotações. Ainda temos 1 Corintios 5:10-11, 1 Corintios 6:9, em Efésios 5:5, em Apocalipse 8:8 e em Apocalipse 22:15. Na tradução de 1 Pedro 4:3 na versão ESV ( English Standard Version ) o termo se afigura como “algo sem lei” ou “ lawless Idolatry” que na versão NVI em Português no mesmo verso, quer dizer “ IDOLATRIA REPUGNANTE”, o que na versão em Inglês da NIV é traduzido por “ DETESTABLE IDOLATRY”. Apenas para nos esclarecer de seu sentido, o termo em grego nestas 4 referências citadas abaixo quer dizer exatamente a mesma coisa, querendo dizer que tem um mesmo sentido, ou seja, que rejeita a idolatria por ser algo detestável, apenas com uma pequena variação na palavra grega da versão BYZ em 1 Pedro:  εἰδωλολατρείαις· mas cujo sentido permanece praticamente o mesmo:

ἀθεμίτοις εἰδωλολατρίαις.   (1Pe 4:3 BGT)

 ἀθεμίτοις εἰδωλολατρείαις·  (1Pe 4:3 BYZ)

 αθεμιτοις ειδωλολατριαις  (1Pe 4:3 M-01A)

 αθεμιτοις ειδωλολατριαις  (1Pe 4:3 M-01B)

Basicamente o 1º. termo se refere a unlawful, forbiden, disgusting ( fora da lei, sem lei, proibido, ou detestável ) e o 2º. termo se refere a image worship or idolatry ( ou idolatria, ou adoração de imagem.) e que seu sentido nas duas palavras se refere à IDOLATRIA COMO ALGO PROIBIDO, E DETESTÁVEL aos olhos de DEUS. 
Portanto, em função de tais evidências e variações, não há como negar que tanto o Antigo Testamento, quanto o Novo Testamento da Bíblia Sagrada, em qualquer versão ou orientação denominacional, apresentam o mesmo sentido se nós formos compará-las com as versões originais em Grego. Temos em mãos 48 versões em Grego que certamente apresentam diferentes variações, mas que apresentam também traduções semelhantes, ou com pequenas variações em seu significado original, como as versões apresentadas acimas sublinhadas, além de outras versões em Grego, como a M-03A, 03B, 03C, 03D Vaticanus, as versões MGK Greek NT, a NA 28-M Nestle-Aland 28th ed. Morphology e várias outras versões gregas, que merecem um estudo exegético cuidadoso (tanto da parte dos Protestantes, quanto da parte dos Católicos)  para que se testifiquem da veracidade e autenticidade desses textos em relação ao que Deus nos transmitiu originalmente no tocante à Idolatria de Imagens. Desta forma, tanto Protestantes quanto Católicos não tem absolutamente que errar ou desviar-se dos textos originais quando se propõem a discernir suas interpretações juntamente com seus fiéis no que se referre a orientá-los em questões doutrinárias  de fé e moral, para que se evitem erros gravíssimos de interpretação, a fim de que o rebanho não se perca, ou seja AMALDIÇOADO e lançado no Inferno por simples erros de interpretação, propositais ou por ignorância exegética e/ou hermenêutica.   

Friday, January 24, 2020


QUOTE OF THE MONTH

To repeat, Satan is an imitator in the rivalistic sense of the word. His kingdom is a caricature of the kingdom of God. Satan is the ape of God. “
(Para repetir, Satan é  um imitador no sentido rivalístico da palavra. Seu reino é uma caricatura do Reino de Deus. Satan é o macaco de Deus.)

(From RENÉ GIRARD, quoted from “I SEE SATAN FALL LIKE LIGHTNING”. On page 45. Orbis Books, NY. USA. 1999.) traduzido por J.G. Williams.
Rene Girard PhD., foi filósofo, antropólogo, critico literário e historiador frances, (1923-2015), cuja carreira foi essencialmente dedicada ao ensino em universidades americanas ( Duke University, Stanford University, etc.) Dentre seus livros mais conhecidos estão   “VIOLENCE AND THE SACRED”, 1972, “THE SCAPEGOAT”, 1982, “I SEE SATAN FALL LIKE LIGHTNING”, 1999, e muitos outros.

Sunday, January 19, 2020


CORRUPÇÃO DA PALAVRA E A CORRUPÇÃO POLÍTICO-SOCIAL DOS PARTIDOS POLÍTICOS NO BRASIL – 15
A questão da Idolatria de Imagens e sua influência nefasta sobre a formação de uma autêntica fé cristã no Brasil.

O Novo Testamento da Bíblia Sagrada nos mostra ainda outras inúmeras referências advertindo-nos com relação à idolatria de Imagens. Apesar de que existe no Antigo Testamento uma parcela maior de alusões ao termo, bem como a algumas expressões relativas aos termos Idolatria, idolatras, ídolos, além de referências diretas contra a idolatria, concernentes ao povo e  aos reis, no caso específico de “exílio por causa da idolatria” ou o fato de que “a presunção é tão iníqua quanto a idolatria”, esses e outros temas  nos permitem avaliar o quanto a Bíblia abrange o termo sem deixar lacunas abertas com relação à amplitude e significado do tema. E quando se fala em motivações políticas que levaram o povo ao exílio, por exemplo, o tema nos permite avaliar as implicações sociais do pecado em suas motivações sócio-políticas, dentro do contexto histórico, e isso nos faz conectar tal contexto com as atitudes ético-morais do povo, em relação ao fato de que Deus tinha e continua tendo uma atitude estritamente correta e justa aplicada ao mesmo povo. E isso demonstra a transparência do tema, nos dois Testamentos bíblicos, onde Deus se esmera na preparação do povo que viria a receber o Messias como salvador, e não como figura eminentemente política. Em outras palavras, Deus agia no sentido da purificação moral e ética de um povo, cuja motivação maior deveria estar ligada à sua consciência íntima, à rejeição de outros deuses, à sua adesão total e pura na direção de uma consciência monoteística, obviamente centrada num único e verdadeiro Deus, para que a história do povo se definisse essencialmente pela escolha na direção de um único Deus, como se Deus ele próprio antevisse os desvios dramáticos da alma humana na direção de uma perversão e corrupção em níveis absolutos, no sentido de evitar que a maldição aplicada ao comportamento idólatra viesse aplacar as consequências dramáticas ao seu próprio futuro como nação. E as consequências políticas de tal pecado, eram imprevisíveis ao próprio povo bem como aos reis, cuja folia de seu comportamento idolátrico os levaram à perdição da unidade político-social do povo Judeu e à unidade da nação de Israel. E será nesse contexto abrangente que nós vamos analisar a idolatria no passado e suas implicações no futuro de qualquer nação da terra. O tema idolatria no Antigo Testamento abrange os livros de Deuteronômio até ao livro do profeta Zacarias.  No entanto, se filtrarmos nossa pesquisa a partir de termos correlatos como ídolos, idólatra, idólatras, idolátrico, ou ao termo ídolo (no singular), veremos que os resultados em toda a Bíblia Sagrada serão alarmantes, ou seja, nos mostrarão outras alternativas levando-nos a uma série de advertências cujo objetivo primordial teria sido o de mostrar ao povo e aos reis, o quanto Deus abominava e continua abominando a adoração de ídolos em todas as suas manifestações na direção de sua unidade, santidade e purificação diante das propostas que esse próprio Deus tinha em relação ao povo, aos reis (e governantes) e às nações da terra de modo geral. Nós veremos ainda no Antigo Testamento o comportamento idolátrico de certos reis que através de suas atitudes de infidelidade ao Deus de Israel, trouxeram como consequência a punição de seu povo e em função disso sua própria punição como governantes. E nisso nós vamos aplicar aos povos e governos da terra as mesmas consequências trágicas como um fenômeno de abrangência tipológica imprescindíveis.
O Novo Testamento da Bíblia Sagrada também nos adverte contra o pecado da idolatria. E nele, os apóstolos Paulo, Pedro e João são de modo geral os que mais nos advertem acerca de tal contravenção á Lei divina.   

Saturday, January 11, 2020


CORRUPÇÃO DA PALAVRA E A CORRUPÇÃO POLÍTICO-SOCIAL DOS PARTIDOS POLÍTICOS NO BRASIL – 14

A questão da Idolatria de Imagens e sua influência nefasta sobre a formação de uma autêntica fé cristã no Brasil.
VUL  Deuteronomy 27:15  
 Maledictus homo qui facit sculptile et conflatile abominationem Domini opus manuum artificum ponetque illud in abscondito et respondebit omnis populus et dicet amen (Deu 27:15 VUL) VUL  Deuteronomy 27:15 maledictus homo qui facit sculptile et conflatile abominationem Domini opus manuum artificum ponetque illud in abscondito et respondebit omnis populus et dicet amen (Deu 27:15 VUL)
O texto acima, repetido, foi retirado da VULGATA ( também conhecida como Vetus Latina ) em Latim, traduzida por Jeronimo, a pedido do então papa Damasus, em 382 AD, e tal versão, apesar de seus erros de tradução, representa a tradução latina da Bíblia que se tornaria a versão oficial da Igreja Católica durante o século XVI e ainda é amplamente usada hoje em muitas igrejas através do mundo católico. Jeronimo se propôs a incluir a grande maioria dos livros da Biblia, e após publicada tal versão se tornou amplamente adotada mas acima de tudo, foi oficializada pela cúpula da Igreja Catolica de Roma. Por esse motivo, papas e cardeais, bispos e padres da Igreja Católica não podem absolutamente negar que o livro de Deuteronomio 27, verso 15, apresenta uma verdade incontestável da Palavra de Deus, que no entanto, é e foi amplamente ignorada pela igreja romana desde que a teologia católica soube de sua existência. No entanto, desde a edição do Concílio de Trento  que se estendeu de 1545 a 1563, a VULGATA, como passou a ser identificada, se tornou oficialmente a Bíblia Latina desde então, pois até então a Igreja de Roma não tinha ainda uma versão autoritativa da Bíblia. Isso nos permite inferir que a Igreja Católica nunca admitiu como de fato e de direito a Biblia Sagrada, não apenas em tal versão latina, mas também em todas as demais versões, como a Palavra de Deus a ser obedecida, seguida, amplamente usada e pregada, como tal, mantendo-a como inferior, secundária, e vilipendiada pelos próprios papas e pela cúpula da igreja romana. O desprezo pela Bíblia Sagrada hoje, em qualquer de suas versões pelos pontífices romanos, nos permite admitir que um dos dogmas da igreja romana, o dogma da Infalibilidade Papal, preserva o papa, supostamente desde o Apóstolo Pedro, da possibilidade de cometer erros quando ele se encontra no exercício de seu ministério papal, como o pastor e mestre de todos os cristãos católicos espalhados pelo mundo, em virtude de seu poder supremo até mesmo SOBRE A PALAVRA DE DEUS, o que nos permite concluir além de outras coisas, que aos papas foi conferido o direito infalível e incontestável de afirmar sua “autoridade suprema e apostólica”, no que se refere às questões de fé e moral sustentadas por toda a igreja. Tal autoridade coloca o papa também na posição suprema de definir o que os católicos devem ou não crer, mesmo que a Palavra de Deus (na versão oficial latina da Vulgata), afirme que MALEDICTUS HOMO QUI FACIT SCULPTILE ET CONFLATILE ABOMINATIONEM DOMINE OPUS MANUUM… E tal autoridade perdura desde a edição do PRIMEIRO CONCÍLIO DO VATICANO, promulgado pelo papa Pio IX (ou Pius IX), entre 1846 e 1878. Isso representa em ultima análise que o Espirito Santo deixou de ter autoridade sobre a Igreja Católica Romana, a partir do dogma da Infalibilidade ou Doutrina da Infalibilidade Papal, cabendo aos HOMENS, não a DEUS, o que cabe aos cristãos católicos seguir e assumir em sua fé nas coisas divinas, no que se refere à adoração de imagens de escultura, e no seu compromisso idolátrico. Portanto, não importa aos papas romanos se os católicos através do mundo adorem imagens, venerem esculturas feitas por mãos humana, pois os papas assim o permitem e consentem em sua autoridade infalível.  
Isso representa o constrangimento ( ou rebaixamento ) da Biblia a um nível inferior em relação à autoridade papal, o que coloca a própria Bíblia Sagrada em um nível subalterno e inferior em relação à supremacia da Igreja Romana e a seus pontífices. Não é de se estranhar, portanto, que o Papa Francisco tenha proposto recentemente abolir a autoridade da Bíblia, considerando-a ultrapassada e subalterna, considerando substituí-la por outro livro melhor e mais atualizado do que a própria Palavra de Deus.  

2020 será um ano de novas conquistas e realizações. Um Ano de harmonia, de igualdade, de simetria espiritual, onde o que é bom se encontrará com o que é bom, o que é justo verá do seu lado a própria justica. Um ano de identidade e de parcerias simples e realizáveis. 2020 será um ano em que Deus unirá o que é simples, com os simples, o bom com os bons, os verdadeiros com os verdadeiros, os puros de coração com os puros de coração. Mas será também um Ano em que o mal se fortalecerá com o próprio mal. FELIZ 2020!. 

A DINÂMICA DO PERDÃO - 8   O alerta existe em função da riqueza de conceitos envolvendo a ideia de livre-arbítrio . É algo essencialmente op...