SENSUALISMO
– IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 35
Algumas
ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo.

Considerar a relação íntima entre três indivíduos, onde dois deles são pré-existentes, é uma forma de nos aproximarmos do sujeito que existe em relação às diversas possibilidades reais a que o feto estará condicionado. Em outras palavras, o feto estará sujeito ao relacionamento definitivo, primitivo e inquestionável entre Mãe e Pai em sua relação sexual, para que sua existência tenha possibilidades reais. Assim como a criação dos seres humanos também se condicionou à existência material conforme o relato bíblico de seres materiais pré-existentes, dentro da sequência pó-da-terra/homem, homem/mulher, mulher/feto, o que caracteriza a existência da natureza humana criada, tal possibilidade que conecta dois seres pré-existentes para que a partir daí surja um terceiro ser, permite lançar o feto numa situação de possibilidades reais existenciais, proveniente de relacionamentos necessários e indispensáveis. Da mesma matéria pré-existente que compõe a natureza em si, ou seja, o pó da terra, se perpetua a propagação da natureza humana, numa relação de mútua dependência, numa intrincada ambivalência em que são incluídas heranças genéticas e psicogenéticas simultâneas. Desta forma quando o homossexualismo nega o relacionamento sexual heterossexual, além de estar negando sua própria herança e ascendência genética, ele estará negando também suas próprias origens primitivas, originais e ontológicas aplicadas ao ser criado, as quais se perpetuam e asseguram a perpetuação da espécie. E isso está na mente humana como uma espécie de conceito de geração arquetípica (mais uma vez usando uma terminologia de Jung), em que a geração da imagem primordial dos seres originais se perpetua na espécie subsequente. E o homossexualismo/lesbianismo nega essa origem enquanto bloqueia a possibilidade real do ser criado, ou do ser com a potencialidade de vir-a-ser criado, para usarmos termos aristotelianos. Seria o fim da espécie como consequência de uma busca por satisfação sexual pura e simples? De modo geral, é a negação da criação dentro das possibilidades existenciais de sua própria perpetuação como espécie criada a partir dos entes pré-existentes. O homem, então, nega sua própria natureza, se nos referirmos ao campo da natureza criada como sendo limitada em sua essência, ou seja, basicamente retirada do elemento material pó da terra. Se o existencialismo de modo geral, se opõe a qualquer ideologia que caracteriza os seres humanos como manifestação de uma substância infinita, temos razões de sobra para conectar a natureza humana como advinda unicamente do pó da terra, (segundo o relato bíblico, sem considerarmos a imagem e semelhança de Deus na criação) isso permitirá que portas sejam abertas para que afirmemos que os homossexuais sejam considerados como essencialmente materialistas, circunscritos à sua própria e limitada auto-extinção, afastados de amplas possibilidades abstraídas de sua essência
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