Saturday, March 2, 2019

SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 35
Algumas ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo.


  

 Considerar a relação íntima entre três indivíduos, onde dois deles são pré-existentes, é uma forma de nos aproximarmos do sujeito que existe em relação às diversas possibilidades reais a que o feto estará condicionado. Em outras palavras, o feto estará sujeito ao relacionamento definitivo, primitivo e inquestionável entre Mãe e Pai em sua relação sexual, para que sua existência tenha possibilidades reais. Assim como a criação dos seres humanos também se condicionou à existência material conforme o relato bíblico de seres materiais pré-existentes, dentro da sequência pó-da-terra/homem, homem/mulher, mulher/feto, o que caracteriza a existência da natureza humana criada, tal possibilidade que conecta dois seres pré-existentes para que a partir daí surja um terceiro ser, permite lançar o feto numa situação de possibilidades reais  existenciais, proveniente de relacionamentos necessários e indispensáveis. Da mesma matéria pré-existente que compõe a natureza em si, ou seja, o pó da terra, se perpetua a propagação da natureza humana, numa relação de mútua dependência, numa intrincada ambivalência em que são incluídas heranças genéticas e psicogenéticas simultâneas. Desta forma quando o homossexualismo nega o relacionamento sexual heterossexual, além de estar negando sua própria herança e ascendência genética, ele estará negando também suas próprias origens primitivas, originais e ontológicas aplicadas ao ser criado, as quais se perpetuam e asseguram a perpetuação da espécie. E isso está na mente humana como uma espécie de conceito de geração arquetípica (mais uma vez usando uma terminologia de Jung), em que a geração da imagem primordial dos seres originais se perpetua na espécie subsequente. E o homossexualismo/lesbianismo nega essa origem enquanto bloqueia a possibilidade real do ser criado, ou do ser com a potencialidade de vir-a-ser criado, para usarmos termos aristotelianos. Seria o fim da espécie como consequência de uma busca por satisfação sexual pura e simples?  De modo geral, é a negação da criação  dentro das possibilidades existenciais de sua própria perpetuação como espécie criada a partir dos entes pré-existentes. O homem, então, nega sua própria natureza, se nos referirmos ao campo da natureza criada como sendo limitada em sua essência, ou seja, basicamente retirada do elemento material pó da terra. Se o existencialismo de modo geral, se opõe a qualquer ideologia que caracteriza os seres humanos como manifestação de uma substância infinita, temos razões de sobra para conectar a natureza humana como advinda unicamente do pó da terra, (segundo o relato bíblico, sem considerarmos a imagem e semelhança de Deus na criação) isso permitirá que portas sejam abertas para que afirmemos que os homossexuais sejam considerados como essencialmente materialistas, circunscritos à sua própria e limitada auto-extinção, afastados de amplas possibilidades abstraídas de sua essência
como seres com projeçõe infinitas. Temos também razões para categorizar os homossexuais como essencialmente existencialistas, naquilo em que eles escolhem negar sua própria transcendência material, ou metafísica, através da negação de sua perpetuação na geração de sua própria espécie. Além disso, ao negarem a criação da espécie humana a partir do relato bíblico de Gênesis, eles também se intitulam radicalmente ateístas.  

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