SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 26
Algumas ideias
retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo.
Não queremos afirmar com isso que os soviéticos
estão exportando o homosexualismo. Ele é mais antigo do que a própria Russia. O
que reiteramos é que através de uma interpretação deprimente do Marxismo, o Marxismo-Cultural
percebeu que no homossexualismo/Lesbianismo havia uma ferramenta apropriada ao
enfraquecimento da moral cristã, e da cultura dita ocidental, rumo a uma
decadência moral, a uma desintegração da família, a uma queda de tradições
definidas como conservadoras, e sem dúvida Antonio Gramsci viu nisso uma das
propostas conservadoras que tanto identificavam a sociedade
liberal-capitalista, e que para ele, impediram a revolução do proletariado e a
tão almejada revolução cultural proposta pelo próprio Marxismo. Sem nos
esquecermos de que o Marxismo sempre foi ateístico, Gramsci alimentou tal semente
através de uma ideologia nascida essencialmente na Rússia. Gramsci, seus
discípulos, a Escola de Frankfurt, todos os seus ascendentes diretos e
indiretos ( Horkheimer, Marcuse, Adorno, W.
Benjamin, Leo Lowenthal, F. Pollock, Eric
Fromm, Jurgen Habermas que propos a “globalização” da Escola e muitos outros
intelectuais marxistas na Europa e nos Estados Unidos), foram responsáveis
e continuam sendo responsabilizados pela dissimulação do suporte a minorias
culturais. Desta forma podemos conectar
o país com a origem da ideologia e com as propostas devastadoras impostas pelo
Marxismo-Cultural. Exemplo típico disso ocorreu no Brasil dos últimos 20 anos,
país da América do Sul onde o governo do então supostamente chamado Partido dos
Trabalhadores (PT), essencialmentre marxista, deu muita ênfase e suporte ao
homossexualismo/lesbianismo como uma das propostas alternativas à destruição da
moral liberal-conservadora, e das tradições também conservadoras do capitalismo
liberal, principalmente em escolas e universidades. Sem que as minorias o
percebessem, o Marxismo-Cultural se utilizou de tais minorias para sua completa
manipulação. (Não podemos nos esquecer
que Jean-Paul Sartre também sofreu alguma influencia do Marxismo Ocidental, e
acabou influenciando filosofos, escritores e politicos como Camus,
Merleau-Ponty, Ernesto Che Guevara, J. Lacan e muitos outros). No entanto,
aqui nos Estados Unidos, a Escola de Frankfurt trouxe como um dos seus mais
eminentes filósofos o alemão de ascendência judaica Herbert Marcuse (1898-1979) que praticamente
deflagou uma verdadeira revolução cultural na sociedade intelectual/estudantil
americana, ainda nos anos 60. Marcuse veio para os Estados Unidos fugindo da
influencia do Nazismo na Europa. Profundamente influenciado pelas ideias de
Hegel e Marx, Marcuse foi professor universitário nos Estados Unidos, na California, em New York e Massachusetts, onde, na Universidade Brandeis, escreveu um de
seus mais críticos e famosos livros (One Dimensional Man), e outro, o não menos
famoso Eros and Civilization, um dos mais influentes livros escritos
por ele, em que o autor defende a não-repressão dos instintos humanos, sua
liberação sexual ante à repressão da sociedade capitalista. A partir de tais
idéias estava deflagrada a ideologia da liberação sexual, a liberação dos
instintos sexuais reprimidos pela contraproposta de produtividade da sociedade
capitalista. Para ele, o princípio do prazer e da liberação dos instintos
sexuais deveriam ser enfatizados, e que somente uma sociedade socialista
proporia uma não-supressão intensa de nossos direcionamentos sexuais. Nos anos 60
o livro influenciou profunda e essencialmente a sociedade estudantil americana,
que se viu à mercê de uma crescente liberação sexual, fazendo frente à opressão
causada pela sociedade industrial. A liberação dos instintos sexuais,
representou também o início da revolução da libertação da libido, o que
influenciou a formação de ideologias voltadas até mesmo para a liberação da
orientação sexual, o que enfatizou a liberação das escolhas de carater sexual,
abrindo portas mais amplas para o homossexualismo, e para o lesbianismo, sem
dúvidas, orientando a formação das chamadas ideologias de gênero, nos Estados Unidos e
através do mundo.
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