Monday, March 26, 2018


SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 7
Algumas ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo.

                Essa absorção da pecaminosidade humana sobre o conceito original de sexo e da sexualidade humana, aconteceu em função do pecado original, que invadiu, vamos dizer assim, toda a síntese da natureza humana e toda a natureza de modo geral, a nível microcósmico, como em sua dimensão macrocósmica. Em outras palavras, Homem, Natureza e Universo (conceitos mais amplos e generalizados), foram contaminados pela perversão do pecado cometido pelos primeiros seres humanos criados, ainda e após o Éden. Portanto, como já é notado, existiu uma realidade edêmica original, incorruptível, e “outra” realidade pós Éden, corruptível, ou seja, corrompida pelo pecado original. Isso nos permite inferir que toda natureza humana em sua dimensão física, anímica e espiritual, foi afetada pelo ônus do pecado original. A isso incluímos, obviamente, o sexo e a sexualidade humana que perderam sua originalidade edêmica e seu propósito original definido por Deus. Existe, portanto, em consequência da corrupção do sexo e da sexualidade, uma disfunção que geraria posteriormente ao primeiro pecado, suas mais nefastas consequências. Assim temos, o homosexualismo, o lesbianismo, o aborto, o sensualismo, a sodomia, a pedofilia, a pederastia, o incesto, o estupro, a prostituição e outros, que não são vistos dentro da perspectiva da corrupção causada pelo pecado, mas como meros fenômenos psicosociais, ou anomalias de caráter sócioculturais, ou ainda como definidas por uma expressão típica de Émile Durkhein, o “normal patológico”.    É certo que não podemos facilmente desassociar a corrupção do pecado favorecendo a sexualidade humana, sem incorrermos numa análise ou num julgamento precipitado e injusto sobre a natureza humana, no que se refere à sexualidade e ao sexo. A restauração da originalidade edêmica, conforme estabelecida por Deus quando da criação dos humanos, só poderá ser reintegrada à natureza humana através de uma vida de comunhão com Deus, afastada do pecado, através de sua graça, e também pelo caráter sotereológico do “trabalho” de Cristo, aplicado àqueles a quem Ele salvou com sua morte redentora.  O que nós vemos hoje através do secularismo, e de uma deliberação autônoma da razão,  é que existe o favorecimento e a proliferação da prática do pecado e de uma vida  de rejeição da soberania e da graça de Deus em todos os sentidos. Alguém pode inferir que o propósito de Deus para o sexo e a sexualidade humana deixou de existir após o pecado, o que no entanto, jamais afetou a soberania e a graça divinas, que jamais deixaram de existir. O propósito de Deus aplicado ao sexo e à sexualidade foi redimensionado. Nem tampouco podemos inferir que Deus se frustrou na manutenção de seu propósito original, no que se refere ao escopo da sexualidade humana. Deus tem certamente um “plano B” que lhe assegurará  sua eterna e própria soberania. Neste sentido, cabe a todos nós como teólogos laicos que somos, entender e definir profundamente o conceito de divindade aplicado à pessoa do Pai, do Filho e do Espírito Santo, para que possamos entender o que vem a ser Soberania Divina. Deus, no entanto, interfere na natureza humana através desse plano B, redimensionando a sexualidade humana, criando alternativas que viriam favorecer também sua proposta original aplicada ao sexo, não apenas para a sua sublimação, mas também através de uma inserção providencial da sexualidade e do sexo, a seu plano original. Isso pode ser entendido também como um processo de reintegração da sexualidade ao propósito original de Deus para ambos, sexo e sexualidade.        

Thursday, March 22, 2018


SENSUALISMO – IDOLATRIA DE UM SENTIMENTO – 6

Algumas ideias retiradas do conceito da sexualidade humana na criação do sexo.
                A palavra sexo como nós a conhecemos hoje, com o significado e conotação dada em eras mais recentes, não aparece no texto bíblico. Existem referências adjetivas e alusões substantivadas e tomadas como referenciais, mas o termo não aparece no texto bíblico até Gênesis 19:5. Mesmo no relato da criação de homem e mulher, o texto bíblico em Gênesis 1 : 27 não se refere a dois seres com características sexuais diferentes, mas trata-os simplesmente como Homem e Mulher, ou mais especificamente, macho e fêmea, o que seria motivos para definí-los em suas características sexuais. Portanto o termo sexo, aparece como uma alusão implícita ao texto bíblico, dentro do contexto de Genesis 1. Posteriormente, em Exodus 22:19 encontramos uma referência ao termo sexual, referindo-se  ao termo para definir seres com características sexuais distintas, mas sendo mostrado dezenas de vêzes dentro de um contexto de relação sexual, ou de imoralidade sexual, ou de impureza sexual, ou até mesmo de infidelidade sexual. Mas, comumente o termo sexual aparece referido a relação sexual. Somente em Gênesis 19:5, como nos referimos acima, vemos mencionada pela primeira vez a palavra SEXO, mas num contexto equivocado, ao ser usado por homens de Sodoma, que buscavam manter relações sexuais com anjos enviados por Deus àquela cidade.  O termo, portanto, se refere a um contexto de fazer sexo, como se o ato sexual, tivesse que ser inserido numa ação movida pelo desejo sexual de realizá-lo, para que o termo, realidade SEXO, viesse então a existir realisticamente. É verdade que para os homens de Sodoma, envolvidos com uma profunda imoralidade e perversão sexual, o termo SEXO, não pareceu ser muito bem entendido, pois não definia realisticamente, ou objetivamente, para que motivo ou fins, o sexo havia sido criado. Dentro do contexto de sua perversão sexual, ou de sua imoralidade diante da realização de um ato sexual, os homens de Sodoma, estavam corrompidos profunda e moralmente equivocados. Na verdade, a peversão sexual causada por uma natureza profundamente pecaminosa, provocou na mente dos homens de Sodoma, praticar sexo com profundas características homossexuais, o que equivale dizer que, a perversão do conceito subjetivo de sexo ou da sexualidade humana, pode levar os seres humanos a alguma forma de homossexualismo, ou a uma patologia ou anomalia, referente ao ato sexual em si. Este seria um tema para um estudo mais profundo, referido à corrupção do caracter sexual da mente e da sexualidade humana, aplicada ao sexo. Este foi, portanto, o contexto em que aparece pela primeira vez no relato bíblico, a primeira referência à palavra sexo, fora do contexto do propósito de Deus definido para a sexualidade humana. Como já haviamos nos referido anteriormente, Deus não criou os seres humanos apenas com características sexuais, e por este motivo, a definição dessas características não se afiguram relevantes após o ato da criação dos humanos. Para Deus, após o ato da criação, homem e mulher foram criados acima de tudo à imagem e semelhança de Deus, ou seja, com um imaginário e uma verossimilhança divinas.  O sexo, portanto, tomado num sentido humanístico, ou subjugado pela visão autônoma dos seres humanos, pode levá-lo a um entendimento profundamente equivocado e corrompido. E isso se caracteriza pelo foto de que, a natureza pecaminosa dos seres humanos, os leva a deturpar e corromper o que significou originalmente o propósito de Deus para a criação do sexo. O sexo absorveu da pecaminosidade humana, todo um caracter profundamente corruptível e deturpado.   

A DINÂMICA DO PERDÃO - 8   O alerta existe em função da riqueza de conceitos envolvendo a ideia de livre-arbítrio . É algo essencialmente op...