SENSUALISMO – IDOLATRIA DE
UM SENTIMENTO – 6
Algumas ideias retiradas do conceito da
sexualidade humana na criação do sexo.
A
palavra sexo como nós a conhecemos hoje, com o significado e conotação
dada em eras mais recentes, não aparece no texto bíblico. Existem referências
adjetivas e alusões substantivadas e tomadas como referenciais, mas o termo não
aparece no texto bíblico até Gênesis 19:5. Mesmo no relato da criação de homem
e mulher, o texto bíblico em Gênesis 1 : 27 não se refere a dois seres com
características sexuais diferentes, mas trata-os simplesmente como Homem e
Mulher, ou mais especificamente, macho e fêmea, o que seria motivos para definí-los em suas características sexuais. Portanto o termo sexo,
aparece como uma alusão implícita ao texto bíblico, dentro do contexto de
Genesis 1. Posteriormente, em Exodus 22:19 encontramos uma referência ao termo sexual,
referindo-se ao termo para
definir seres com características sexuais distintas, mas sendo mostrado dezenas
de vêzes dentro de um contexto de relação sexual, ou de imoralidade
sexual, ou de impureza sexual, ou até mesmo
de infidelidade sexual. Mas, comumente o termo sexual aparece referido a relação
sexual. Somente em Gênesis 19:5, como nos referimos acima, vemos
mencionada pela primeira vez a palavra SEXO, mas num contexto equivocado, ao
ser usado por homens de Sodoma, que buscavam manter relações sexuais com anjos
enviados por Deus àquela cidade. O
termo, portanto, se refere a um contexto de fazer sexo, como se o ato
sexual, tivesse que ser inserido numa ação movida pelo desejo sexual de
realizá-lo, para que o termo, realidade SEXO, viesse então a existir realisticamente.
É verdade que para os homens de Sodoma, envolvidos com uma profunda imoralidade
e perversão sexual, o termo SEXO, não pareceu ser muito bem entendido, pois não
definia realisticamente, ou objetivamente, para que motivo ou fins, o sexo
havia sido criado. Dentro do contexto de sua perversão sexual, ou de sua
imoralidade diante da realização de um ato sexual, os homens de Sodoma, estavam
corrompidos profunda e moralmente equivocados. Na verdade, a peversão sexual
causada por uma natureza profundamente pecaminosa, provocou na mente dos homens
de Sodoma, praticar sexo com profundas características homossexuais, o que
equivale dizer que, a perversão do conceito subjetivo de sexo ou da sexualidade
humana, pode levar os seres humanos a alguma forma de homossexualismo, ou a uma
patologia ou anomalia, referente ao ato sexual em si. Este seria um tema para
um estudo mais profundo, referido à corrupção do caracter sexual da mente e da
sexualidade humana, aplicada ao sexo. Este foi, portanto, o contexto em que
aparece pela primeira vez no relato bíblico, a primeira referência à palavra
sexo, fora do contexto do propósito de Deus definido para a sexualidade humana.
Como já haviamos nos referido anteriormente, Deus não criou os seres humanos
apenas com características sexuais, e por este motivo, a definição dessas
características não se afiguram relevantes após o ato da criação dos humanos.
Para Deus, após o ato da criação, homem e mulher foram criados acima de tudo à
imagem e semelhança de Deus, ou seja, com um imaginário e uma verossimilhança
divinas. O sexo, portanto, tomado num sentido humanístico, ou subjugado pela visão autônoma dos seres humanos, pode levá-lo a um entendimento profundamente equivocado e corrompido. E isso se caracteriza pelo foto de que, a natureza pecaminosa dos seres humanos, os leva a deturpar e corromper o que significou originalmente o propósito de Deus para a criação do sexo. O sexo absorveu da pecaminosidade humana, todo um caracter profundamente corruptível e deturpado.