Tuesday, May 24, 2016

GOD HERE TODAY
The Lord is my shepherd; I shall not be in want.
He makes me lie down in green pastures. He leads me beside still waters
He restores my soul. He leads me in paths of righteousness for his name’s sake.
Even though I walk through the valley of the shadow of death, I will fear no evil,
For you are with me; your rod and your staff, they comfort me.
You prepare a table before me in the presence of my enemies;
You anoint my head with oil; my cup overflows. Surely goodness and mercy
Shall follow me all the days of my life, and I shall dwell in the house of the LORD
Forever.

Saturday, May 21, 2016

PROCESSOS QUE ENVOLVEM MISSÕES E EVANGELISMO – 14 G
Marx queria destronar Deus e o Cristianismo

                Uma das premissas básicas da ideologia marxista está expressa por Marx no livro “Introduction to a Contribution to the Critique of Hegel’s philosophy of Right”. Logo na introdução do livro Marx diz que “For Germany, the criticism of religion has been essentially completed, and the criticism of religion is the prerequisite of all criticism.” Além de termos por evidente que Marx era originário de uma confederação Alemã chamada Trier no Reino da Prússia, Karl Marx viveu grande parte de sua vida em Londres, na Inglaterra, onde faleceu. E aí escreveu inúmeros livros em parceria com F. Engels. Portanto, Marx and Engels conduziram uma série de pesquisas e produziram inúmeros documentos que se tornaram livros polêmicos. E particularmente em “Introduction to a Contribution to the Critique of Hegel’s” Marx se apropria impiedosamente do termo “RELIGION” em inúmeras vezes ( 36 ao todo) para conspirar contra  a Religião Cristã essencialmente. E Marx não se propõe a analisar o fenômeno religioso do ponto vista sociológico/teológico ou, digamos, antropológico, dentro das classes sociais que lhe eram contemporâneas, uma vez que para os antropólogos marxistas sua maior preocupação era proceder a tal análise das sociedades pré-capitalistas. (Toward a Marxist Anthropology of Religion, by Maurice Godelier). E tal análise desce a limites inferiores na história do pensamento religioso humano até à estrutura socio-religiosa da Igreja Primitiva, descrita essenciamente no livro de Ato dos Apóstolos e em muitos outros livros históricos. Mas foi Engels quem se preocupou em profundidade com esse estudo ao comentar que nos escritos de John Calvin ( ou Jean Calvin, França 10 de Julho de 1509, Suiça 27 de Maio de 1564 ), ou no calvinismo na verdade estariam encobertos como num disfarce os verdadeiros interesses da burguesia da época, numa análise posterior dos escritos e da influência do pensamento calvinista na Inglaterra e na França. Portanto Engels, e Marx, encontram na religião, motivos de sobra para a estruturação de seu criticismo. Engels se utiliza de uma análise crítica impiedosa e acirrada contra a visão cristã calvinista, apresentando uma espécie de metáfora em sua análise, ao comparar o pensamento da burguesia na Inglaterra, e na Europa de modo geral, como sendo encoberta sob a roupagem do cristianismo. Em outras palavras, para defender seus interesses de classe, os burgueses se disfarçavam de calvinistas, de cristãos protestantes, de puritanos, de luteranos, e assim por diante. Para Engels, o dogma do calvinismo respondia às necessidades da burguesia mais avançada da época. A Doutrina essencialmente calvinista da predestinação, - obviamente retirada dos estudos  epistolares de Paulo de Tarso notadamente em Romanos 8:29-30, Efésios 1:4-5, bem como em Atos 2:38, Atos 10:43, e outras referencias bíblicas -, é a expressão religiosa do fato de que no mundo comercial da concorrência, o sucesso ou o fracasso não dependem da atividade ou da habilidade do indivíduo, mas de circunstâncias independentes ao seu controle, como por exemplo da interferência divina. Tais circunstâncias, em suma, não dependem daquele que é proprietário, nem daquele que trabalha, mas todos estão à mercê de potências economicas superiores e desconhecidas. Engels, faz então, referências e alusões comparativas absurdas e irracionais, considerando o contexto sócio-econômico da luta de classes como essencial para a devastadora crítica feita contra a religião cristã.  Por outro lado, Marx se detém na análise da estrutura socio-economica das classes sociais em sua luta de classes dentro de uma dimensão meramente capitalista e economico social. Razão pela qual para ele as sociedades pré-capitalistas como os bascos, os bretões, os escoceses, os sérvios, aos quais Marx denominava “racial trash”, deveriam ser destruídos por estarem 2 estágios atrasados na luta histórica – os quais nâo eram ainda capitalistas – e  isto certamente os poria num nível de impossibilidade histórico-revolucionária na luta de classes na sociedade capitalista. Marx ainda se refere ao mal dos húngaros e à imundície dos povos eslavos, afirmando que a Polônia não tinha razão de existir. The classes and the races too weak to master the new conditions of life must give way…They must perish in the revolutionary holocaust.” (Karl Marx in “Marx People’s Paper” April 16, 1856, in “Journal of the History Ideas, 1981.) “As Classes e as raças muito fracas para planejar as novas condições de vida devem desistir...Elas devem perecer no holocausto revolucionário.”  Foi esta a primeira vez em que a palavra holocausto aparece redigida num escrito marxista, que também propõe uma das mais controvertidas questões históricas jamais aventadas pela história ideológica do gênio humano, a saber, por que o extermínio e a morte são essenciais ao comunismo? Foi neste sentido que Karl Marx escreveu que o criticismo da religião é o prérequisito de toda a crítica, o que passa a compor a base ideologica para o entendimento de toda crítica formulada pela ideologia do Materialismo Dialético, que se torna puramente serviçal aos interesses próprios da formulação de sua ideologia político-economico. Marx revela nessa formulação uma originalidade ideológica somente comparada à originalidade satânica na tentativa de se tornar semelhante a Deus. Essa busca por um termo de comparação e similaridade que suporta a idéia de um criticismo anti-religioso em Marx e em Engels, também serve para desmitificar, ou desmascarar sua própria ideologia, segundo a qual o criticismo da dialética marxista contrapõe de um lado a crítica à religião, em benefício da teoria revolucionária marxista, voltada para a crítica do capitalismo que desfavoreceu, tanto o calvinismo de um lado, quanto a própria religião cristã de modo geral. E do outro as idéias subjacentes e contrapostas que compõe o grosso da irracionalidade da dialética marxista, por exemplo, quando os discípulos de Marx apelam para suas próprias comparações em defesa de seus argumentos e de sua dialética materialista. 
 Quando Marx afirma que o "Man is the world of Man - state, society. This state and this society produce religion..." “Homem é o mundo do homem – estado, sociedade. Este estado e esta sociedade produzem a religião”, (“Critique of Hegel Philosophjy of Right”) Marx se esquece que o conceito de religião precede a idéia de estado e sociedade e que a formulação da consciência humana na idealização do conceito de religião, é anterior à existencia do mundo objetivamente real, de estado e sociedade, por exemplo,  e que passa a ser um conceito formulado a partir da consciencia de seu mundo anterior ao real. Uma das idéias mais marcantes em Marx seria a de “Destronar Deus e o Capitalismo”, essencialmente formulada pela idéia subjacente de que o que Marx realmente queria era “Destronar Deus e o Cristianismo”, o que nos permite entender a escalada na “evolução” da formação da consciencia do próprio Marx, que num sentido se tranforma de cristão em deísta e daí em um completo ateísta. Desta forma Marx se torna vítima de sua própria fragilidade e fraqueza moral ao assumir uma consciência irracional anti-religiosa, ao negar o cristianismo e a Deus. A Dialética do negativo, essencialmente hegeliana.  

Sunday, May 8, 2016

PROCESSOS QUE ENVOLVEM MISSÕES E EVANGELISMO – 14 F

     Apesar de Karl Marx e Friedrich Engels (foto) terem sido parceiros em seus livros, ( muitos deles escritos a 4 mãos, como “O Manifesto Comunista”, “The German Ideology”, “On Religion”, “Revolution and Counter Revolution”, “The Holy Family”, e outros ), existe sem dúvida no pensamento ideológico de Marx e Engels, uma divergencia crescente, não de todo antagônica mas conceitual, a partir do instante em que ambos se propõe a divagar em suas conclusões ideológicas. ( Por exemplo, quando Marx escreve O Capital – ou Das Kapital – não existe quase nenhuma referência à religião. Para Marx o fenomeno religioso se torna irrelevante, como já dissemos, pois sua preocupação maior era considerar a Economia, ou as relações sócio-economicas, dentro do conflito de classes).  Tal divergêcia começa a se manifestar a partir do instante em que Marx se interessa mais sobre o aspecto economico/ideológico das relações entre o Protestantismo e o Capitalismo, enquanto que Friedrich Engels se volta para uma análise mais pormenorizada do Calvinismo e da burguesia, notadamente no que se refere à Revolução Burguesa na Inglaterra do século XVII. Mas, é fato conhecido que Engels manifestou interesse também na análise da Religião Cristã da Igreja Primitiva, não em seu aspecto teológico ou evangelístico. Mas, a religião das primeiras comunidades cristãs do primeiro século da era cristã, como manifestação de uma classe escravista ou escravisada, formada sob o domínio do Império Romano, claro, com intenções evidentes de descaracterizar o cristianismo, de criticá-lo e lançar sobre a Religião Cristã uma espécie de origem nefasta e mal-intencionada. Outros autores e pensadores do século XIX também se debruçaram sobre o fenomeno religioso com mesmas intenções , ou por especulações próprias. Max Weber (1864-1920), por exemplo, também se dedicou ao estudo das religiões em seu aspecto sociológico, mas, além do cristianismo ele também se interessou pelo Judaísmo, pelo Confucionismo, e outras. Engels se dedicou exclusivamente ao Cristianismo, criando um aparato intelectual que incluia discussões do tema com autores de seu tempo, como Bruno Bauer, contemporaneo de Engels e Marx. Mas tais discussões eram voltadas para a sociologia das religiões, dentro de seu aspecto puramente sociológico, razão pela qual a análise do fenômeno religioso desconhecia ou repudiava a religião como fenômeno espiritual, no âmbito da Revelação Divina. O que Engels descobre em tudo isso, é que havia uma similaridade com as massas oprimidas do primeiro século do cristianismo, com os movimentos sociais do século XIX, de classes menos favorecidas como os operários, artesãos, camponeses, escravos e homens livres  e pobres, para quem o único elemento unificador ou articulador ideológico, era apenas a religião. Um fenômeno que se repete no curso da história, é esse eterno retorno às comunidades cristãs primitivas, que serviam como modelo inspiracional e motivador das revoltas históricas acontecidas no âmbito das classes menos favorecidas. Para Engels não existia um modelo ou programa comum a tais grupos, que criasse uma congluência unificadora ou de remissão. O unico elemento social unificador de tais grupos era sem dúvida a religião. Em seu aspecto sociológico. Claro que em Engels, então, a religião perde seu caracter espiritual, revelacional, para assumir um compromisso meramente social. E torna-se evidente, que não apenas em Engels, mas em vários autores anteriores a ele, a desmitificação do fenomeno religioso, já havia sido manifesta, como crítica severa ao cristianismo, provocada pelos desvios doutrinarios e heréticos da Igreja Católica Romana, como vimos em Niccolo Machiavelli (Maquiavel), até anteriormente à Reforma Protestante promulgada por Martin Luther. 
Engels observa que a memória ou a história do Cristianismo Primitivo, ou o"mito" do C.P. inspirou todas as revoltas e ideias dos movimentos populares e proletários no curso da história. Isso quer dizer que a religião se descaracteriza e se afasta de sua função espiritual, revelacional e escatológica, para ser analisada apenas sob o ponto de vista meramente sociológico.  A crítica de Engels voltada contra a Religião Cristã, se manifesta de modo odioso e repudiante, principalmente contra os maiores representantes da Reforma Protestante, MARTIN LUTHER e JOHN CALVIN, como veremos a seguir. 

Tuesday, May 3, 2016

PROCESSOS QUE ENVOLVEM MISSÕES E EVANGELISMO - 14 E 
Para Marx não existe Verdade, mas a Praxis imanentista. 
Mas, Karl Marx recebeu a influência de outros intelectuais de sua época e anteriores a ele. Como é o caso dos filósofos gregos  Demócrito e Epicuro, dois materialstas ateus, sobre os quais Marx escreveu sua tese de doutorado. Asim como o herói mitológico grego Prometeu. Também é evidente que não podemos atribuir somente a Kant e a Hegel o escopo da maior influência filosófica sob o pensamento de Marx em sua formação intelectual. Seus contemporâneos Heinrich Heine e Moses Hess ao escrever frases relativas à religião, onde citam a palavra "ópio", inspiraram Marx a cunhar a frase onde ele sintetiza sua concepção sócio-filosófica do que ele entendia sobre religião. A Religião é o ópio do povo. (Outros filósofos como Feuerbach, Spinoza, Proudhon, Voltaire, Darwin, Aristotle e muitos outros também influenciaram Marx). E o grosso da crítica marxiana sobre religião tem um peso mais relevante em seus escritos de 1843, 1844, onde Marx se identifica mais como um Neo-hegeliano de esquerda, o que o caracteriza ainda como não essencialmente marxista. A partir da crítica que Marx faz ao idealismo hegeliano, ele regeita esta noção em Hegel, ou seja, a noção da verdade se evolvendo na direção da idéia do Absoluto ( o idealismo hegeliano ). E regeitando o idealismo de Hegel, certamente Marx traz para o ambito do imanentismo filosófico, o próprio conceito de verdade, que transforma a idéia de Verdade, para uma concepção humanista, materialista e dialética. Apesar de que em "The Contribution to the Critique of Hegel's Philosophy of Right"  Marx faz severas reprimendas à Religião Cristã, a religião é vista por Marx e por Engels, como parte ou componente de um todo, e como uma das formas da produção espiritual ou ideológica da consciência humana, o que torna a religião como uma forma manifesta de humanismo ideológico. Em outras palavras, a geração de idéias da mente humana engloba a Religião bem como a Filosofia, o Direito, as condições economicas, a teoria política, e a cultura, de modo geral. A Religião, então, passa a ser irrelevante para Marx e Engels e as relações sociais humanas tomam maior importância dentro do processo da totalidade social, ao que se inclue a Economia, o Estado, as condições sociais da sociedade contemporânea. Desta forma não existe mais uma ênfase da religião, o que se torna muito evidente nos escritos posteriores de Marx, como podemos observar no The Communist Manifesto, ou em Das Kapital, como se Marx abandonasse a idéia de Religião como algo irrelevante a partir daí. Dentro da totalidade do processo social existem então, diferentes categorias da produção intelectual da consciência humana. Por um lado, temos a produção intelectual da consciência espiritual humana, e por outro, as relações sócio-economicas como parte do conflito social humano (o humanismo marxista). Marx passa a avaliar a relação entre formas de consciência e as relações sociais, como parte de uma totalidade, o que o filósofo hungaro marxista Gyorgy Lukács (ou George Lucaks) chama mais tarde de categoria dialética da totalidade no pensamento marxista. E essa distinção reduz a Religião a uma categoria irrelevante no pensamento de Marx. Para Marx a ECONOMIA é a condição primordial que condiciona a totalidade da vida humana. A Religião Cristã deixa de ser essencial e se torna meramente acidental, ou assume o carater de super-estrutura irrelevante. As relações economicas são fundamentalmente o substrato, o embasamento da condição social humana, para os marxistas. Posteriormente veremos que a crítica de Marx à religião se volta acima de tudo CONTRA o Protestantismo, particularmente a critica que Engels se propoe a fazer nao so contra o Protestantismo mas a dois eminentes teologos cristaos, quais sejam, Martin Luther e John Calvin. Apesar de que a crítica histórica do pensamento de Marx gerou uma sociedade profunda e essencialmente humanística e ateísta, por desprezar o conceito de Religião, este conceito volta a ter relevância com os Neo-Marxistas já no século XX, dentro da ideologia do Marxismo-Cultural. Para Marx, como veremos posteriormente, " Toda a transformação histórica das condições sociais, produz ao mesmo tempo a transformação das concepções e das representações dos seres humanos e, portanto, suas representações religiosas." Ou seja, para o marxismo, se mudarmos as relações sociais, as religiões certamente sofrerão transformações. A História, então passa a agir na determinação do fenomeno religioso, o que torna a Religião subjulgada pelo fenomeno Histórico.  A seguir veremos porque Marx e Engels em certo nivel divergiram com relaçao á sua critica pessoal ao Protestantismo. Enquanto que em Marx a religião se torna mais irrelevante, Engels ao contrario insiste em critica-la, o que criou uma particular distinçao em sua orientaçao ideologica. 

A DINÂMICA DO PERDÃO - 8   O alerta existe em função da riqueza de conceitos envolvendo a ideia de livre-arbítrio . É algo essencialmente op...