Thursday, March 3, 2016

**** Niccollo Machiavelli (1469-1527) ----- Karl Marx (1818-1883)****

PROCESSOS QUE ENVOLVEM MISSÕES E EVANGELISMO – 14 A
PARA MARX NÃO EXISTE “VERDADE” MAS A PRAXIS IMANENTISTA.

               Ao observarmos novamente a narrativa em Marcos 4:35-41, onde Jesus repreende a tempestade, e analisando previamente o contexto dessa referência em Marcos 3:13-19, podemos perceber que existem duas ordenanças feitas por Jesus aos seus discípulos: 1) pregar o Evangelho e, 2) interceptar e bloquear as forças demoníacas contra sua tentativa de impedir a pregação e aceitação da pregação do Evangelho.  A demanda número um é inquestionavelmente aplicada à Igreja Cristã e aos evangelistas. A Igreja de Jesus ao assumir seu papel e sua relevância como Sal da Terra e Luz do Mundo, deve abraça-la e repetir tal relevância ao incorporar sua identidade ministerial intrinsecamente ligada ao senhorio de Jesus Cristo. A aplicação dessa demanda à responsabilidade apostólica, como assumida desde a igreja primitiva, tem a mesma significância hoje da forma como foi entendida há dois mil anos atraz. A demanda de número dois, confere aos apóstolos, mediante aplicação de sua fé, o poder para refutar e reprimir a ação demoníaca em sua tentativa de bloquear a pregação do evangelho, em diversos níveis e escalas. O propósito da Igreja foi declarado por Jesus em tal demanda, o que foi testificado essencialmente pela Palavra, nos Evangelhos, no Livro de Atos e nas Epístolas Apostólicas.
Existe portanto, como que uma guerra sendo travada contra o bloqueio da pregação do evangelho, empreendida pelos evangelistas contra as forças demoníacas. E tal atuação bélica, deve agir de modo proporcional à investida satânica contra a igreja, o que se manifesta através da atuação efetiva  e ilimitada do poder da fé dado por Jesus aos seus discípulos e conferido HOJE à igreja. O que bloqueia a investida satânica é o poder ilimitado da fé cristã aplicada. E o evangelho, em Marcos 4:35-41, mostra claramente que não existem limitações para a aplicação efetiva e vitoriosa do evangelho e da fé cristã, da forma como nos foi legada pelo próprio Cristo. Todas as forças que se levantam hoje contra o povo de Deus, e contra as demandas de Cristo estabelecidas no Evangelho, são essencialmente dominadas pelo poder destrutivo de Satan contra o Evangelho de Jesus. Quer sejam elas de natureza física, espiritual, intelectual ou cultural.

KARL MARX foi um desses indivíduos que praticamente encarnaram já no Século XIX, tal oposição às coisas pertinentes a Deus e ao evangelho de modo declaradamente radical, desde sua juventude. Não somente através de declarações feitas em seus livros, mas também em suas atitudes pessoais. É atribuída a ele a frase “A RELIGÃO É O ÓPIO DO POVO”; em outras palavras, a religião funciona como um veneno aplicado à vida diária das pessoas ligadas direta ou indiretamente à religião, com intenção de entorpecê-las e aliená-las gradativamente. Nessa frase estão contidas sérias implicações à RELIGIÂO em si, ao que ele denominou POVO e a uma concepção intrínseca do que representa indiretamente a ambos os conceitos de religião e povo dentro do contexto cultural. Para MARX portanto, não somente o substrato econômico e político/ideológico estão relacionados em si, mas também sua relação com os conceitos mencionados de Religião, Povo e Cultura, interrelacionaos. Embora para Marx o conceito de Cultura não tenha sido a princípio referido como essencial em sua ideologia “marxiana”, tal conceito estava implícito e abriu espaço para que se ampliasse mais tarde através de seus discípulos marxistas ou neo-marxistas. Desde cedo em sua vida, Marx pretendeu desmitificar as coisas, ideias, conceitos e verdades pertinentes a Deus e à religião, através de uma crítica, - ou de uma ideologia - radical contra os princípios éticos/moraisestabelecidos pela religião cristã.    

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