Tuesday, March 15, 2016

PROCESSOS QUE ENVOLVEM MISSÕES E EVANGELISMO: 14 C 
Para Marx não existe VERDADE, mas a praxis imanentista. 
Estas são algumas citações do livro ”Critique of Hegel’s Philosophy of Right” escrito por Karl Marx por volta de 1843-44.  Marx tinha uma grande obsessão contrária ao sentimeto religioso. Marx, além de declaradamente satânico, se opunha radicalmente ao “sentimento”  religioso e cristão. Razão pela qual a Russia com a ascenção do comunismo Bolshevique, e sob a influencia de Lenin e Stalin, se tornou muito hostil ao cristianismo, e o banil  inteiramente, ao torna-lo parte de uma proposta de tornar a Russia adepta de um ateismo universal.  Para Marx o homem religioso, é o homem inteiramente perdido. Assim diz Marx:

“The foundation of irreligious criticism is: Man makes religion, religion does not make man. Religion is, indeed, the self-consciousness and self-esteem of man who has either not yet won through to himself, or has already lost himself again. But man is no abstract being squatting outside the world. Man is the world of man – state, society. This state and this society produce religion, which is an inverted consciousness of the world, because they are an inverted world...

Religious suffering is, at one and the same time, the expression of real suffering and a protest against real suffering. Religion is the sigh of the oppressed creature, the heart of a heartless world, and the soul of soulless conditions. It is the opium of the people.

The abolition of religion as the illusory happiness of the people is the demand for their real happiness. To call on them to give up their illusions about their condition is to call on them to give up a condition that requires illusions. The criticism of religion is, therefore, in embryo, the criticism of that vale of tears of which religion is the halo.

Criticism has plucked the imaginary flowers on the chain not in order that man shall continue to bear that chain without fantasy or consolation, but so that he shall throw off the chain and pluck the living flower. The criticism of religion disillusions man, so that he will think, act, and fashion his reality like a man who has discarded his illusions and regained his senses, so that he will move around himself as his own true Sun. Religion is only the illusory Sun which revolves around man as long as he does not revolve around himself.” 

 “ O fundamento do criticismo irreligioso é:  O homem faz a religião, mas a religião não faz o homem. A religião é na verdade, a auto-consciência e a auto-estima do homem que ainda ou não se venceu a si, ou se perdeu outra vez a si próprio. Mas, o homem não é um ser abstrato alienado para fora do mundo. O homem é o mundo do homem – estado, sociedade. Este estado e esta sociedade produzem religião, a qual é uma inversão da consciência do mundo, porque eles estão em um mundo invertido...

O sofrimento religioso é, ao único e mesmo tempo, a expressão do sofrimento real e um protesto contra o sofrimento real. A religião é o lamento da criatura oprimida, o coração de um mundo sem coração, e a alma de condições inanimadas. É O ÓPIO DO POVO.
A abolição da religão como uma felicidade ilusória do povo, é a demanda de sua real felicidade. Chama-los para se abdicar de sua ilusão sobre sua condição, é chama-los pra se abdicar da condição que requer ilusões. O criticismo da religião é, em consequência, na forma embrionária, o criticismo  do vale de lágrimas do qual a religião é a aureola.
O criticismo removeu abruptamente as flores imaginárias na corrente, não em ordem de fazer com que o homem continue a suportar tal corrente sem fantasia ou consolação, mas da forma que ele possa banir a corrente e remover as flores vivas. O criticismo da religião desilusiona o homem, de formas que ele pensará, agirá,  e formara sua realidade como um homem que descartou suas ilusões e readquiriu seus sentidos, de tal forma que ele se moverá em torno a si mesmo como seu próprio Sol. A religião é apenas o Sol ilusório que se move em torno ao homem enquanto ele não se move em torno de si mesmo”.  

Saturday, March 12, 2016

PROCESSOS QUE ENVOLVEM MISSÕES E EVANGELISMO – 14 B
PARA MARX NÃO EXISTE “VERDADE”, MAS A PRAXIS IMANENTISTA. 

A introdução deste capitulo da forma como aparece em seu subtítulo, mostrando as datas de nascimento e morte de Machiavelli e Karl Marx, foi proposital. Com isto eu quis mostrar que existe, evidentemente, uma lacuna cronológica de mais de 350 anos separando os dois intelectuais, e nela incluimos diferentes eras, conceitos históricos e político/filosóficos, bem como uma diferente abordagem teológica, conceitos de uma dimensão sociológica e tecnológica totalmente diversificados. Enquanto as ideias de Machiavelli refletem uma abordagem nova ( apesar de alguns afirmarem que ele foi um “restaurador de alguma coisa velha e esquecida”- Leo Strauss in History of Political Philosophy, pg. 297.) na obtenção e manutenção do poder político, Marx questionava uma mudança no cenário historico e ideologico do final do século XIX, movendo o pendulo do poder na direção oposta às classes burguesas, supostamente favorecendo o proletariado da Europa dos seculos XIX e XX. Não podemos negar que a influência de Machiavelli foi aos poucos tomando corpo e num crescente, suas ideias tornaram-se cada vez mais influentes, ao ponto de uma verdadeira congestão intelectual em sucessivas gerações.  O pensamento de Marx, no entanto, seguindo uma linha do raciocínio dialético hegeliano, - a dialética do negativo -, de alguma forma já se tornara consolidado na Europa de seu tempo, e aos poucos, dentro de sua própria geração, criou raízes e se consolidou rapidamente. Hoje nós temos países que assumiram a ideologia do marxismo em todos os continentes do planeta, como a América Latina, em que todos os países, - com exceção do Chile e do Paraguai, - assumiram a ideologia marxista, ou neo-marxista, de alguma forma ou de outra. O que percebemos no mundo hoje, como no passado, a partir principalmente dos anos 30, é a influência massiva do pensamento neo-marxista, atingindo milhares e milhares de indivíduos, invadindo universidades através dos continentes, e influenciando uma geração de novos adeptos, e tornando o mundo cada vez mais atinado com uma dialética negativa e profundmente satânica. Portanto, o que percebemos no mundo hoje, é um mixto de ideologias neo-marxistas, num amalgama de outras filosofias influenciadas por Marx, num substrato ideológico do pensamento de Machiavelli, compondo um corpo intelectual, em que ainda subsiste o confronto com outras ideias, filosofias e teologias, além da influencia do Evangelho de Jesus Cristo. Numa miscelanea absurda mas real. Não podemos ignorar que dentro desse periodo de mais de 350 anos que separaram Machiavelli e Marx, uma série extraordinária de ideologias, filosofias, tendências culturais e ideológicas, apareceram no cenário cultural europeu, asiático e americano, formando o mundo em que vivemos hoje. Obviamente uma série de grandes filósofos e ideólogos surgiram no cenário cultural neste mesmo período. Durante o período em que Machiavelli aparece no mundo, conhecido por Era das Ciências, surgiram também personagens como Copérnico, Erasmus, Galileo Galilei, Isaac Newton e muitos outros, seguidos historicamente pelo período dos Racionalistas, como Descartes, Spinoza, Leibniz e outros. A partir de então temos os Empiristas ( como Locke, Hume, Voltaire, J.J. Rousseau, Diderot ), os Idealistas ( como G. Berkeley, Immanuel Kant, german philosopher, 1724-1804,  J. Schiller, F. Schelling, George W. F. Hegel, german philosopher, 1770-1831, A. Schopenhauer e outros), os Liberais, apenas para citar alguns, como Adam Smith, Thomas Paine, Auguste Comte, e John Stuart Mill. Depois temos a era dos Evolucionistas, como Charles Darwin, naturalista e geologo ingles, 1809-1882,  H. L. Bergson, e A.N. Whitehead, no fim do século XIX e início do XX. Posteriormente esses foram seguidos pelos Pragmatistas (William James, John Dewey ), pelos Materialistas como  KARL MARX, Friedrich Engels, Vladimir Lenin, Sigmund Freud, Carl G. Jung,  J.M. Keynes e outros. A partir de MARX e para além dos limites que delimitaram os 350 anos que separaram Machiavelli e ele, teremos a seguir os Existencialistas (com profunda influencia Hegeliana e Marxista) como Soren Kierkegaard, Friedrich Nietzsche, Edmund Husserl, Martin Heidegger, Jean-Paul Sartre, filósofo frances, 1905-1980, Albert Camus, e Simone de Beauvoir. A partir de então já no século XX, a era e a vez dos Linguistas, dos Pos-modernistas, dos Novos Cientistas, dos Neo-Ateístas, dos membros da Escola de Frankfurt, dos Neo-Liberais, dos Neo-Marxistas, do Marxismo Cultural, etc. etc. cuja influencia filosófica e político/ideológica poderemos mencionar rapidamente. Alguns nomes foram sublinhados na lista acima, como os nomes de Kant, Hegel, e o de Sartre, pois a eles faremos menção maior, devido a sua profunda inflência no pensamento moderno, pos-moderno e contemporaneo, e também por causa de sua dalética humanistica, racionalistica, materialista e negativa, e profundamente existencialista, que sem dúvida influenciaram e continuam influenciando várias e várias gerações de intelectuais e estudantes no mundo inteiro HOJE, dentro e fora da Igreja Cristã, criando uma “perspectiva” pessimista, uma visão negativa da realidade, com profunda negação aos ideais do cristianismo. 

Thursday, March 3, 2016

**** Niccollo Machiavelli (1469-1527) ----- Karl Marx (1818-1883)****

PROCESSOS QUE ENVOLVEM MISSÕES E EVANGELISMO – 14 A
PARA MARX NÃO EXISTE “VERDADE” MAS A PRAXIS IMANENTISTA.

               Ao observarmos novamente a narrativa em Marcos 4:35-41, onde Jesus repreende a tempestade, e analisando previamente o contexto dessa referência em Marcos 3:13-19, podemos perceber que existem duas ordenanças feitas por Jesus aos seus discípulos: 1) pregar o Evangelho e, 2) interceptar e bloquear as forças demoníacas contra sua tentativa de impedir a pregação e aceitação da pregação do Evangelho.  A demanda número um é inquestionavelmente aplicada à Igreja Cristã e aos evangelistas. A Igreja de Jesus ao assumir seu papel e sua relevância como Sal da Terra e Luz do Mundo, deve abraça-la e repetir tal relevância ao incorporar sua identidade ministerial intrinsecamente ligada ao senhorio de Jesus Cristo. A aplicação dessa demanda à responsabilidade apostólica, como assumida desde a igreja primitiva, tem a mesma significância hoje da forma como foi entendida há dois mil anos atraz. A demanda de número dois, confere aos apóstolos, mediante aplicação de sua fé, o poder para refutar e reprimir a ação demoníaca em sua tentativa de bloquear a pregação do evangelho, em diversos níveis e escalas. O propósito da Igreja foi declarado por Jesus em tal demanda, o que foi testificado essencialmente pela Palavra, nos Evangelhos, no Livro de Atos e nas Epístolas Apostólicas.
Existe portanto, como que uma guerra sendo travada contra o bloqueio da pregação do evangelho, empreendida pelos evangelistas contra as forças demoníacas. E tal atuação bélica, deve agir de modo proporcional à investida satânica contra a igreja, o que se manifesta através da atuação efetiva  e ilimitada do poder da fé dado por Jesus aos seus discípulos e conferido HOJE à igreja. O que bloqueia a investida satânica é o poder ilimitado da fé cristã aplicada. E o evangelho, em Marcos 4:35-41, mostra claramente que não existem limitações para a aplicação efetiva e vitoriosa do evangelho e da fé cristã, da forma como nos foi legada pelo próprio Cristo. Todas as forças que se levantam hoje contra o povo de Deus, e contra as demandas de Cristo estabelecidas no Evangelho, são essencialmente dominadas pelo poder destrutivo de Satan contra o Evangelho de Jesus. Quer sejam elas de natureza física, espiritual, intelectual ou cultural.

KARL MARX foi um desses indivíduos que praticamente encarnaram já no Século XIX, tal oposição às coisas pertinentes a Deus e ao evangelho de modo declaradamente radical, desde sua juventude. Não somente através de declarações feitas em seus livros, mas também em suas atitudes pessoais. É atribuída a ele a frase “A RELIGÃO É O ÓPIO DO POVO”; em outras palavras, a religião funciona como um veneno aplicado à vida diária das pessoas ligadas direta ou indiretamente à religião, com intenção de entorpecê-las e aliená-las gradativamente. Nessa frase estão contidas sérias implicações à RELIGIÂO em si, ao que ele denominou POVO e a uma concepção intrínseca do que representa indiretamente a ambos os conceitos de religião e povo dentro do contexto cultural. Para MARX portanto, não somente o substrato econômico e político/ideológico estão relacionados em si, mas também sua relação com os conceitos mencionados de Religião, Povo e Cultura, interrelacionaos. Embora para Marx o conceito de Cultura não tenha sido a princípio referido como essencial em sua ideologia “marxiana”, tal conceito estava implícito e abriu espaço para que se ampliasse mais tarde através de seus discípulos marxistas ou neo-marxistas. Desde cedo em sua vida, Marx pretendeu desmitificar as coisas, ideias, conceitos e verdades pertinentes a Deus e à religião, através de uma crítica, - ou de uma ideologia - radical contra os princípios éticos/moraisestabelecidos pela religião cristã.    

A DINÂMICA DO PERDÃO - 8   O alerta existe em função da riqueza de conceitos envolvendo a ideia de livre-arbítrio . É algo essencialmente op...