Sunday, June 28, 2015

PROCESOS QUE ENVOLVEM MISSÕES E EVANGELISMO – 9
Cultura secular intelectualista e a incultura humana. Responsabilidade profética das Epístolas Paulinas para o Evangelismo.

Dentro do caráter profético e teológico dos escritos epistolares paulinos, nós podemos afirmar sem sombra de dúvidas, que Paulo não fundou a igreja de Roma e que portanto, Paulo não é o responsável direto pelos rumos que a Igreja Romana tomou na história eclesiástica da Igreja Cristã. A julgar pela análise profunda e teológica da Epístola aos Romanos, podemos perceber isso claramente. É evidente que se afirme também, que Paulo não foi o responsável direto pelas projeções estabelecidas em sua dinâmica histórica pela igrejas fundadas por ele.  Porque as intenções do gênio, ou do espírito humano, são imprevisíveis, a julgar pelas advertências originais alertadas pelo próprio Apóstolo Paulo quando escreveu e enviou suas demais epístolas às outras igrejas por ele fundadas. Mas, de uma coisa estamos seguros em referência à epístola aos Romanos. Paulo jamais pretendeu obstruir o entendimento do paradoxo cristão na mente dos cristãos de Roma, a julgar por toda a orientação profundamente espiritual/teológica estabelecida por ele na epístola aos Romanos, a mais profunda teologicamente, e pela orientação teológica que ele nos transmite, registrada biblicamente no livro de Atos dos Apóstolos. Em Romanos 9:6b Paulo diz que “For not all who are descended from Israel are Israel” (NIV), ou seja, “Nem todos os que são descendentes de Israel, são Israel”, numa clara alusão de que nem todos os que seguiram sua orientação apostólica epistolar espiritual e Cristã, podem ser considerados seus seguidores ou de seus escritos biblicos, orientados espiritualmente à luz da fé cristã. Isso nos permite concluir, o que seria de Paulo se soubesse das orientações doutrinárias seguidas ao longo da história da Igreja Cristã, pela igreja de Roma atual? Deus certamente o poupou da responsabilidade profética que pesou sobre as igrejas tanto as fundadas por ele, quanto as que ele não fundou.
 (Um dos relatos dos problemas enfrentados por Paulo em Corinto, estão descritos no livro de Atos dos póstolos 18:6, quando em companhia de Silas e Timóteo, Paulo se entregou à pregação do evangelho aos judeus, e lá Paulo enfrentou uma séria oposição  que o levou a se predispor severamente contra os judeus incrédulos, agitar suas vestimentas raivosamente e a declarar que “Your blood be on your own heads! I am clear of my responsability. From now on I will go to the Gentiles.” ( “O seu sangue esteja sobre vossas cabeças! Eu me disfaço de minhas responsabilidades. De agora em diante irei aos gentis!”)  Isso mostram as dificuldades enfrentadas por Paulo com os judeus  em seu carater teimoso e repulsivo e o cenário do momentum histórico da época em que Paulo pregava o evangelho. Além disso mostra o desvio na dinâmica evangelística assumida por ele, ao declarar-se favoravel aos gentis. )
  E este, o desvio teológico e doutrinário assumido por muitas igrejas atuais, revelam de modo geral, os caminhos assumidos pelas igrejas cristãs, à revelia de uma profunda interpretação profética dos escritos paulinos. Tal foi o cuidado que Paulo manifestou ao escrever suas epístolas, seguramente todas elas escritas sob orientação do Espírito Santo, e tal deve ser o cuidado de nosso evangelismo hoje como em todos os tempos. Nós precisamos estar acima de tudo sendo orientados espiritualmente pelo Espírito Santo de Jesus, ao saírmos ao campo evangelístico e missionário. E além disso, precisamos nos lembrar sempre que o mestre orientador de Paulo de Tarso se chama JESUS CRISTO, o Filho do Deus Altíssimo, a VERDADE absoluta de DEUS PAI. E tudo isto acontecendo apesar de problemas enfrentados por Paulo em suas missões evangelísticas, o que não nos impede de buscar a mesma orientação.     
A cultura de cada país e de cada cidade em todo o seu aglomerado urbano e político, molda as cidades e produz diferentes componentes sócio/culturais, que certamente influenciam seus cidadãos, transformam suas aspirações pessoais, suas alternativas e opções religiosas, e seu comportamento, relativamente ao espaço cultural urbano criado, que passa a ser moldado historicamente e se perpetua através do tempo. Um exemplo disso vemos na Grécia do tempo de Paulo, em cidades como Corinto e Atenas, estrutural e cultualmente diferentes, em função de sua tradição cultural, social e religiosa. Enquanto Atenas era acima de tudo uma cidade universitária com um forte apelo intelectualista, onde a filosofia se tornou tradicionalmente uma tendência cultural fortemente enraizada por sua tradição, herdada pela herança trazida por seus filósofos, Corinto era uma das mais influentes cidades da Grecia, politica e comercialmente, o que não descartava sua característica como cidade também culturalmente influente na filosfia, com um povo interessado na cultura filosófica grega, e também na idolatria religiosa de seus doze templos, cada um dedicado a diferenes deuses ou deusas da mitologia grega. E um de seus templos mais influentes era o dedicado à deusa Afrodite, construído numa região elevada da geografia da cidade, onde seus frequentadores praticavam a prostituição religiosa, cuja importância para os corintos, transformou a cidade numa espécie de meca do paganismo, da idolatria e da imoralidade sexual, em cujo templo existiam cerca de mil prostitutas, chamadas de sacerdotisas, habitando suas dependências. Além desse templo, existiam ainda os dedicados a Apolo, a Asclépios, o deus da cura, e outros. Na cidade de Corinto, Paulo escreveu duas de suas epístolas ( 1 e 2 Corintios ) numa cidade grandemente secularizada e cosmopolita. A sua 1ª Carta aos Corintios reflete a dificuldade que Paulo teve em manter uma comunidade cristã dentro de seus limites fortemente secularizados. Na época em que Paulo esteve em Corinto, a cidade já havia sido reconstruída por Julius Ceasar (o Império Romano era ainda a força geopolítica reinante) que lhe restituiu suas característica culturais e arquitetônicas, restaurando-lhe também sua tradição helenística no ensino, mas também no culto pagão, na idolatria, e na imoralidade sexual. Para a cidade foram atraídos italianos, gregos, assírios, egípcios, e escravos livres da judéia e outras regióes da Galácia, da Macedônia (como Silas e Timóteo), da Fenícia, etc.  É evidente que em todas essas carcterísticas sócio/culturais, existe uma forte semelhança entre a cultura de nossos antepassados no que vemos hoje, em nossas cidades e áreas urbanas. Portanto, o que vemos hoje, não é novidade a julgar pela deterioração da cultura humana de modo geral. O que Paulo viu, sofreu e enfrentou em Corinto, em Atenas e em outras cidades, durante suas viagens evangelísticos/missionárias, certamente os evangelistas dos dias atuais também enfrentariam, veriam e sofreriam ao pregar o mesmo Evangelho de Jesus Cristo. Hoje nós vemos cidades com mesmas carcaterísticas sócio/culturais, onde também predominam o secularismo e suas vertentes de idolatria, perversão sexual, imoralidade, paganismo, materialismo, corrupção, miscigenação cultural e toda a sorte de pecados e crimes que identificam a história do passado, com a história dos tempos pós-modernos. No ambiente semelhante ao que Paulo viveu, nós também estamos vivendo e não podemos esperar uma mudança imediata e significativa, apesar de todo o esforço das igrejas cristãs e do evangelismo sendo pregado. Mas, assim como Paulo insistiu e não se intimidou com a cultura secular de seu tempo, assim devemos fazer, e todos aqueles que se propõem a pregar o evangelho de Jesus Cristo em bases urbanas idênticas, enfrentando também toda a sorte de problemas e perigos. Não foram apenas os problemas culturais e religiosos os enfrentados por Paulo. Toda a sorte de problemas políticos tambem existiram. Paulo não esteve em Roma apenas por questões de logística ou por falta de condições financeiras. Alguns fatores politicos quase o impediram de ir para lá. O livro de Atos dos Apóstolos faz o relato de expulsões de Judeus de Roma por volta de 19 A.D., quando por ocasião de um edito de Tiberius, milhares de judeus foram expulsos de lá, e tiveram que enfrentar éditos e decisões posteriores prescritas por Caius, que empreendeu severa perseguição desde o início de seu reinado. Com a morte de Caius, seu sucessor, o imperador Claudius, restaurou para os judeus um tempo de alguma  liberdade religiosa e os direitos que eles tinham adquiridos anteriormente. Isto por volta de 41 A.D., quando Claudius assinou um édito de tolerância em benefício dos judeus, apesar de medidas repressivas terem prevalecido. O livro de Atos dos Apóstolos faz o relato em 18:1, afirmando que por causa do edito de Claudius, todos os judeus (certamente cristãos) foram expulsos de Roma, apesar de um remanescente ter permanecido.  Por esta época, o Evangelho de Jesus já havia aparecido na história da comunidade judáica de Roma, não antes de terem sofrido expulsões e terem sido proibidos de se reunirem em público, certamente em função do florescimento da igreja cristã em Roma e na época em Paulo lá esteve ( cf. Atos dos Apóstolos cap. 28 ). Numa dessas expulsões alguns judeus-cristãos foram para Corinto, na Grécia, ocasião em que Paulo se encontrou com Áquila e Priscila, com quem permaneceu e trabalhou durante algum tempo, antes de sua viagem à capital do Império.( Cf. "Early History of The Christian Church - volume I, From its foundation to the End of the Third Century", by Louis Duchesne e muitos outros.)

Mas da mesma forma como Paulo enfrentou violência juntamente com cristãos martirizados e subjulgados por perseguições, leis e éditos injustos, assim também hoje existe similaridade com o que ocorreu no passado com os cristãos. Hoje vemos cristãos sendo perseguidos na África, por grupos fundmentalistas  radicais islâmicos, bem como na Ásia, ao sofrerem perseguição e violência de morte. Mas, também vemos, simultaneamente, muita intolerância não-violenta acontecendo nos países ocidentais,(o que não era tão comum na época de Paulo) que se manifesta da seguinte forma: hoje existem ideologias que por si só criaram uma oposição branca, não violenta, que introduziram uma aversão ao cristianismo através de outro método represssivo, não-violento, porém cultural. Hoje é mais fácil sermos confrontados culturalmente no mundo ocidental, por uma cultura secularizada, neo-ateísta, pragmática e essencialmente materialista e irracional, do que sermos confrontados por um apelo meramente agressivo e violento. E esse confronto, atinge diretamente as forças de oposição sustentadas pelo Evangelho de Jesus, enquanto o mundo avança na direção de sua própria destruição moral e religiosa. Hoje é a chamada revolução cultural que se opõe ao cristianismo, ou aos tres pilares da civilização ocidental, ( a Moral ou ética judaco-cristã, a filosofia grega e o direito romano ) impondo-lhe suas próprias ideologias e sua dialética de destruição cultural. E na base dessa dialética de destruição está o secularismo e a ideologia do Marxismo Cultural, que impõe severas restrições não só à estrutura estabelecida ( ao status quo ) da cultura religiosa ocidental, mas à mente de milhares e milhares de pessoas, jovens, adultos e adolescentes, que muitas vezes, sem o saberem, respiram, vivem e absorveram tal influencia ideológica. E este fenomeno cultural revolucionário, é o que atualmente cria problemas e impede o avanço do evangelismo da igreja cristã no cenário cultural e urbano. O pensamento cristão, o evangelismo cristão, se encontra hoje profundamente confrontado e sabotado por uma ideologia irracional, imanentista e neo-marxista, que tem por intúito principal, a destruição da influência do cristianismo no mundo ocidental, e em todo o mundo, de modo geral. E dentro deste cenário de confronto cultural, nós, como evangelistas precisamos conhecer a quem estaremos levando a mensagem do Evangelho de Jesus Cristo, e por que tipo de cultura seremos confrontados, para que a mensagem evangelista possa recorrer dos frutos imediatos da mensagem cristã, os frutos do evangelismo.  Hoje como no passado, os cristãos são as vítimas da opressão sócio/cultural da sociedade secular, imposta por inimigos culturais, e isto não quer dizer que nós devamos conhecê-los para discriminá-los. Jesus nos ensina a pregar o evangelho a toda a criatura, indiscriminadamente. Conhecer nossos inimigos humanos, não significa que devamos excluí-los, ou impedi-los de ouvir a mensagem do evangelho. Conhecer nossos inimigos, significa conhecê-los para salvá-los. O Pastor Coty, em uma de suas alocuções diz que “andar com Jesus hoje,(como no passado) implica em entrarmos numa Rota de Colisão” com o mundo secular, e com a própria ameaça satânica. E o secularismo, segundo Harvey Cox, não representa uma força de oposição e desestimulo ao método cristão de evangelisar, mas abre portas a novas oportunidades para que  nós evangelistas, nos fortaleçamos e criemos novos métodos alternativos e contextualizados de pregação do Evangelho de Jesus Cristo. É o que veremos a seguir. ( Cf. op.cit. " The Secular City", by Harvey Cox.) 

Sunday, June 21, 2015

PROCESSOS QUE ENVOLVEM MISSÕES E EVANGELISMO  -  8
- Imanência e transcendência. Cultura secular intelectualista e a incultura humana.
Em primeiro lugar, e de modo bem sumário,  é importante que entendamos aqui o que significa esse conceito de IMANÊNCIA. Imanência, é uma teoria filosófica ou metafísica da presença divina, em que o divino é manifesto somente dentro do mundo material, como se Deus se manifestasse por uma concepção humanística, por exemplo. Neste sentido a idéia de Deus só se manifesta de modo limitado no mundo material, e isso exclui sua manifestação através de uma concepção transcendental, fora do mundo material. Isso exclui a idéia de que Deus préexistia numa realidade transcendente ( fora do mundo material ), como ocorreu com a manifestação da encarnação de Jesus Cristo. Para os imanentistas filosóficos, Jesus Cristo não pode ser Filho de Deus, porque os imanentistas se opõem ao transcendente, e creem que Jesus Cristo é apenas a manifestação de uma energia de Deus, e não o próprio Deus encarnado. E essa idéia de DEUS ENERGIA é muito comum no mundo secularizado em que vivemos hoje  (como no passado) o que em essência Ele, é incompreendido como Deus transcendente, portanto, inacessível à nossa compreensão humana. E tal conceito de imanência tomou conta de grande parte do pensamento filosófico grego, e se espalhou pelo mundo até hoje. A idéia mais corrente é a de um Deus inacessível, e portanto, inexpressivo e não alcançável, mas expresso somente a nível racional, como fruto da razão humana. Neste sentido, para o pensamento imanente, Deus, foi concebido pela criação da mente humana, pela razão humana.  
Quando nós falamos em “paradoxo cristão” ( no cap. 7 desse estudo) estamos nos referindo a duas realidades aparentemente antagônicas (ou contrárias dialeticamente) quais sejam, duas realidades que parecem se opor em essência, ou seja, a realidade humana e a realidade divina, a realidade pertinente à imanência humana ( que Hegel, Kant, Marx, Jean Paul Sartre e os membros da chamada Escola de Frankfurt, se referem amiúde em seus sistemas filosóficos ateístas ) e à realidade transcendente manifesta em Cristo (que Paulo se refere em sua epístola aos Romanos, claro, não somente Paulo mas TODA a Palavra de Deus ) ao apresentar seus “argumentos” favoravelmente á VERDADE, que é Jesus Cristo.  O que parece impossível ou inconcebível a uma concepção irracional do pensamento imanente humano, torna-se absolutamente possível na teologia paulina, nos Evangelhos, quando Jesus manifestou toda a transcendência divina encarnando no meio da história humana, como a VERDADE pessoal de Deus Pai. Pelo menos percebemos que a imanência do pensamento irracionalista humano grego ( como pudemos ver na filosofia contemporânea a Paulo de Tarso) não conseguiu manifestar a transcendencia dentro da imanência, porque são incompatíveis, o que para a filosofia grega seria impossível, ou paradoxal, apesar de o idealismo de Platão ter se aproximado dessa transcendência. Foi isso o que os gregos imanentistas pitagoristas, epicuristas, socráticos, aristotélicos, platônicos, edonistas, etc, não puderam entender e isso foi manifesto através da exposição filosófica do Deus Desconhecido, que na verdade representa em essência a falha na exposição transcendente do Deus Absoluto da Biblia e da fé Cristã.
A mitologia grega, na verdade, pôde manifestar a presença real dos “deuses” pagãos através de sua manifestação em forma de imagens idolátricas, e esta era a razão pela qual os gregos em Atenas tinham manifesta a presença de centenas de ídolos representados fisicamente através de imagens. Tais filósofos gregos, abriram então uma exceção em sua incompreensão a um Deus transcendente, ao apresentá-lo como Um Deus Desconhecido, sem imagem, porque o exercício de sua investigação filosófico/metafísica os obrigava a isso. (Paulo, em seu discurso no Areópago de Atenas, não se refere especificamente à existência de "uma imagem" representando o "Deus Desconhecido", como consta de Atos 17:23, o que seria um contracenso.) Essa é, portanto, a principal distinção entre a imanência que representa deuses através de imagens idolátricas,e a transcedência que "não sabe" como representá-los fisicamente, mas os concebe através da fé. Hoje em dia nós vemos a mesma influência da idolatria grega em religiões que aceitam em sua eclesiologia, e nos seus ensinos doutrinários, a adoração de imagens, como ocorre em certo sentido na doutrina Católico-Romana.  

 Isso nós observamos também no Antigo Testamento, a partir de Exodus, cap. 32:1-29, a grande crise criada durante a formação do povo de Deus, em que esse mesmo povo hebreu, criava imagens idolátricas, com o falso intúito de apressar sua compreenção ao conceito de Deus,e de se assegurar diante Dele,  que para eles era ainda e necessariamente( incompreensívelmente) Não-Transcendente e não Absoluto. Deus se manifesta ao povo, liberta-o do Egito para estabelecer com ele, o povo, uma aliança. Houve portanto, na formação da fé do povo de Deus, os Hebreus, na época, esse dilema entre evoluir-se de um conceito de “deus imanentista” idolátrico, para o de “Deus Absoluto, Transcendente”, e essa evolução representava como que a absorção dessa idéia paradoxal de que era necessário aceitar a Deus como um ser absoluto e transcendente, antes de tê-lo como o DEUS PRESENTE Emanuel, em Jesus Cristo. Adorar o DEUS PRESENTE JESUS CRISTO, não representava a adoração idolátrica de JESUS historica e fisicamente presente.  Isso realmente criou um nó na cabeça dos judeus, que acabaram por regeitar a Jesus como Emanuel, a manifestação física da VERDADE absoluta de Deus.  Quando Paulo pregou no Areópago de Atenas, Paulo fez essa conciliação, entre IMANÊNCIA E TRANSCENDÊNCIA, para espanto e ignorância ( e repulsa dos próprios judeus ) de todos os filósofos de então, presentes durante a exposição paulina, e para espanto de TODA a filosofia que se diz irracionalista e imanentista até HOJE. Quando JESUS se manifestou em carne na realidade histórica humana, Jesus também manifestou a conciliação de que DEUS tornou possível a refutação desse paradoxo aparentemente impossível, entre imanência e transcendência. Essa é a importância de Paulo para a Teologia Cristâ, obviamente manifestando a inspiração espiritual do Espírito Santo em sua vida, ao tornar possível, para o espanto geral, que é possível a realidade transcendente absoluta de DEUS dentro da imanência histórica humana. JESUS CRISTO é a resposta, apesar de toda a história da filosofia humana a partir de então parecer sustentar a idéia irracional da INEXISTENCIA, ou impossibilidade de compreensão de Deus, como ocorre entre os imanentistas gregos, os gnósticos, os existencialistas, os marxistas, e neo-marxistas, e acima de tudo entre os ateístas e neo-ateístas. O que ocorre essencialmente no mundo atual é que nós estamos acostumados a ser confrontados pela influência dessa tradição imanentista do pensamento filosófico humano até hoje, como uma normalidade na mente de milhares e milhares de pessoas, que pensa irracionalmente sem o saber, por influência da filosofia platônica e neo-platônica também, (bem como da filosofia hegeliana, da filosofia kantiana, da filosofia marxista, existencialista, etc). E isso sem que essas milhares de pessoas o saibam que assim pensam sob essa influência. E isso torna difícil a eficiência do trabalho de evangelização, mas não impossível a sua eficiência. Porque o trabalho de evangelização não se manifesta de modo meramente racional/filosofico, mas acima de tudo de modo teológico/espiritual. Nesse sentido também existe paradoxo. E é por isso importante entendermos o trabalho do Espírito Santo durante o evangelismo. É necessário alçarmos vôo acima do mundo meramente imanente e crer no Deus eterno e transcendente criador de todas as coisas. Caso contrário estaremos fazendo evangelismo em bases meramente racional/filosófica/ideológica. Como muito bem percebemos, Paulo não estava preocupado em refutar a filosofia grega em benefício da Teologia Cristã. Não foi assim. Paulo simplesmente entendeu, viveu e espiritualizou e pregou a verdade que para ele era o Evangelho de Jesus Cristo, e se preocupou apenas em pregar o Evangelho, obedecendo ao que Jesus lhe comandou no seu IDE Cristão ao MOVER-SE do Espírito em Paulo. É muito claro que nós entendemos agora que o Evangelismo se manifeste dentro do ambiente cultural contemporâneo e isso é imposssível de ser evitado. E por mais que esse ambiente, esse milieu cultural, essa atualidade do mundo seja ela secularizada, irracionalizada pelas várias filosofias e ideologias existentes no mundo hoje, nós precisamos pregar o Evangelho em bases cristãs,em bases bíblicas, em bases estabelecidas por Jesus no Evangelho, ou em bases orientadas pelo Espírito Santo. Evangelismo não é e não pode ser encarado como uma mera opção bíblica. Mas, é uma DEMANDA da Palavra de Deus, cristã, dentro do mundo da forma como ele se apresenta real no dia-a-dia.   E esse parece ser o grande problema enfrentado por nosso Evangelismo hoje: apresentar o paradoxo cristão a um mundo secularizado e irracionalmente imanentista.
De modo real, este é o grande confronto histórico/cultural enfrentado por aqueles que saem para pregar o Evangelho de Jesus Cristo. As forças espirituais do mal, estão enraizadas na mente humana na forma de dezenas de doutrinas e ideologias que impedem a penetração do evangelho formando um aglomerado ideológico, muitas vezes definido como “secularismo”, impactando a vida da cidade como um todo, formando um conglomerado cultural, um amálgama sólido composto de várias concepções ideológicas, como já dissemos, que bloqueiam a mente humana na aceitação da mensagem espiritual da VERDADE, que abre a mente para as possibilidade reais da Transcendência Divina. Mas, aí também existe um componente paradoxal urbano, porque em meio ao secularismo subsistem forças espirituais, ou religiosas, que admitem uma abertura para a transcendência espiritual de Deus.   Harvie M. Conn em seu livro A CLARIFIED VISION FOR URBAN MISSION, à página 101, nos diz que A cidade absorve essa dualidade entre o secular e o espiritual, como “the city as both religious and secular, turning away from God and turning to Him as well”, numa evidência clara de que a cidade pode ser fortemente secular aceitando a influência de várias ideologias anti-cristãs, e a possibilidade de aceitar ao mesmo tempo a pregação da mensagem evangelística. Nesse sentido, “secularism may not always be the strongest reason for what some see to be the failure of the church in the city”. ( O secularismo pode não ser sempre a razão mais forte para o que alguns entendem ser a impotência, ou a fraqueza da igreja na cidade.) Isso quer nos dizer que outros fatores influenciam na ineficiência do evangelismo na cidade, ou na atuação da igreja no campo missionário urbano. Não somente o fator cultural, mas ainda, o fator ideológico, o fator materialista, a carência de identidade espiritual, o carater espiritual do evangelista, e além disso, a influência da cultura materialista na mente dos indivíduos que compõem o ambiente urbano, e até mesmo a cultura técnico/informatizada, impedindo uma pureza de alma e espírito na direção do Evangelho de Jesus. Mesmo dentro das igrejas cristãs, existe a influência de fatores ideológicos, através da infiltração de ideologias tão arraigadas no milieu cultural urbano eclesiástico, que se torna muitas vezes difícil entender e aceitar a doutrina cristâ bíblica, como a única capaz de orientar espiritualmente a igreja na direção de um evangelismo bíblico. É portanto conveniente que em meio a toda a influênciaa secular e ideológica no mundo atual, ou dentro das igrejas,  nós, cristãos evangélicos, nos revistamos da única arma da milícia Cristã capaz de nos acobertar e nos dar poderes suficientes para levar o evangelho, com eficácia, com a prevalecente manifestação dos frutos do evangelismo, através da graça espiritual que nos vem com o Espírito Santo.
(Abrindo um parênteses, Harvey Cox define Secularismo como sendo uma realidade dentro da civilização urbana, em cidades que ele define como “tecnópolis”, que assumem um novo conceito ou uma  cosmovisão da realidade, suplantando a superação do homem como ser que se liberta “ primeiro da religião e  depois do controle metafísico sobre sua razão, e sobre sua linguagem”. ( Cf. “The Secular City-Secularization and Urbanization in Theological  perspective”, by Harvey Cox, The Macmillan Co. USA). Isto quer dizer que no secularismo, o homem vira sua face contrariamente à religião ou à idéia de um Deus transcedednte, ou às implicações metafísicas dessa transcendência, voltando-se apenas para a realidade urbano-secular, materialista, imanentista e tecnocentrista, de um mundo em que o que importa é somente a ideologia do materialismo, o ateísmo, e o esquecimento da realidade espiritual.)    
Diante de toda esta exposição, somos agora levados a avaliar a influência do fator cultural dentro do ambiente urbano, no que nós chamamos de a influência da cultura secular intelectualista, e a influência do evangelismo em meio à incultura humana, para podermos  avaliar em que meio-ambiente a mensagem evangelística é mais acessível, pregada e passível de ser mais aceita, e onde existe uma viabilidade espiritual bem maior, no que se refere à aceitação do evangelismo urbano hoje, como também o foi no passado. É o que veremos a seguir. 

Saturday, June 13, 2015


Biblioteca da Igreja Batista Vida Nova.
LIVROS QUE VOCE AINDA VAI LER NA SUA BIBLIOTECA VIDA NOVA E QUE SERÃO ADICIONADOS EM BREVE AO ACERVO DA BIBA. 
Reserve seu tempo. 

Wednesday, June 10, 2015

Paul wrote the BOOK OF ROMANS about A.D. 57, on his 3rd. missionary journey. He writes to the church in Rome which he visit according to Acts 28:15-16, but he sent this letter to prepare the Christians there for his intended visit in connection with a mission to Spain. "For many years Paul had wanted to visit Rome to minister there, and this letter served as a careful and systematic theological introduction to that hoped for personal ministry". (N.I.V. commentary). 

Tuesday, June 9, 2015

PROCESSOS QUE EMVOLVEM MISSÕES E EVANGELISMO.  7
O esforço teológico é insuficiente para fazer manifesto todo o paradoxo cristão. O alerta paulino contra o acumulo do pecado e a Ira de Deus, um dos objetivos de nosso evangelismo.

A possibilidade de aceitação ou rejeição da mensagem evangelística sendo pregada, determina se o evangelizado tem poder para escolher livremente sua livre opção consciente de aceitação ou rejeição, enquanto essa opção determina também qual o nível de arrependimento é manifesto durante o processo de evangelismo. Mas, aceitar apenas que o arrependimento moral é a condição sine qua non para que o evangelismo seja “coroado” de êxito, ou que o Evangelho seja efetivamente pregado, significa crer que a resposta que o evangelismo está recebendo é obtida apenas a nível humanístico. E essa  “resposta humanística” do evangelizado, resulta apenas em duas alternativas, entendida por Paulo da seguinte forma. Não se trata apenas de conciliar humanismo com espiritualidade cristã, o que seria impossível à luz do Evangelho, porque Paulo não admite tal conciliação, mas nos dá a seguinte resposta, em Romanos 2:5. Ao rejeitarmos a Verdade  “...we are storing up wrath against ourselves for the day of God’s wrath, when his righteous judgment will be revealed.” (“...nós estamos acumulando a IRA contra nós mesmos para o dia da IRA de Deus, quando seu justo julgamento será revelado.”)  Ainda Em Romanos 2:8 vemos a complementação desta mesma verdade em 2:5, qual seja: “ But for those who are self-seeking and who reject the TRUTH and follow evil, there will be WRATH and anger. (“Mas para aqueles que procuram por si mesmos (humanisticamente) e que rejeitam a VERDADE e seguem o mal, existirá IRA e raiva.”) E para os que aceitam a pregação da verdade  do Evangelho Paulo nos dá a resposta em 2:7, qual seja: “To those who by persistence in doing good seek glory, honor and immortality, He will give eternal life”.(“Para aqueles que por persistência procuram glória, honra (arrependimento moral) e imortalidade, Ele (Deus) dará vida eterna.”). Portanto, a bem da verdade Paulo nos leva a crer e entender que nossa opção é consciente, fiel, honesta e verdadeira apenas quando aceitamos a Verdade, e NÂO quando a rejeitamos humanisticamente. Mas, Paulo no entanto, nos alerta de um perigo iminente, qual seja, rejeitar a Verdade implica no acúmulo da IRA de Deus. Davi, no Salmo 38 nos adverte: "Because of your wrath there is no health in my body", numa clara alusão de que saúde e acúmulo de pecado estão relacionados, o que implica a IRA de Deus. (Isso pode transparecer uma influência avassaladora do que alguns chamam de  “Maniqueísmo Cristão”, mas sobre isso ainda falaremos.)
          Nós estamos absolutamente certos por professarmos nossa fé em Jesus Cristo e por desfraldar a bandeira do Cristianismo, a única e autentica verdade existente no mundo hoje.   Nós estamos certos quando andamos com nossa cabeça erguida por professarmos nosso amor e fidelidade a Jesus. O esforço teológico não é suficiente para expressar unicamente, o quanto somos gratos a isso. Isto está na Bíblia, na vida do povo fiel a Deus, na vida de patriarcas, profetas, profetisas, apóstolos e evangelistas do Antigo e do Novo Testamentos da Bíblia Sagrada, e em toda a extraordinária força histórico/espiritual da Igreja Cristã fundada por Ele em bases profético/espirituais. Porque todo o esforço teológico não é suficiente para expressar totalmente toda a profundidade do Paradoxo Cristão, qual seja, que o Logos de Deus se revelou, encarnou e a transcendência de Deus se manifestou vivendo no meio de nós, da imanência humana. O Eterno se fez carne e veio habitar em nosso meio. A transcendência eterna de Deus se fez VIVA diante de nossos olhos. Esse é o testemunho maior dado por João nos primeiros versículos de seu Evangelho, ao afirmar em João 1:14, “ The Word became flesh and made his dwelling among us”. Em outras palavras João afirmava que o Infinito se manifestou dentro do Finito, e que a transcendência infinita de Deus se manifestou viva, encarnada em meio ao relativismo materialista e imanente da Terra. Paulo encarnou tal verdade logo de imediato no Areópago de Atenas ao confrontar os filósofos gregos, pois Paulo havia experimentado o poder da presença espiritual da VERDADE no caminho de Damasco, dando-nos a entender que nós também devemos experimentar o NOSSO caminho de Damasco, o Pentecostes de Paulo, como pré-requisito ao conhecimento mais profundo da verdade cristã no Evangelismo, antes mesmo de assumirmos o compromisso com o Evangelismo. Isso expressa a importância não apenas do arrependimento moral na racionalidade humana, mas acima de tudo, a ação transformadora do Espírito Transcendente da Verdade ( Jesus Cristo) na mente humana. Além disso, em outras palavras, Paulo nos mostra que o esforço da vontade e do poder de escolha da consciência humana, não foram suficientes para aceitar as verdades propostas pelo Evangelho de Jesus Cristo, (como vimos acima) e que tal verdade seria mais facilmente incutida na mente humana racional e limitada através da própria atuação do Espírito de Jesus.
 1 John 4:19 afirma que “ We love Him, because He first loved us”.,o que representa a base teológica para crermos que o esforço da mente (ou da razão) humana são insuficientes para atingir por si os sucessivos passos ao arrependimento. “The acts of contrition, confession and decision – essential and successive steps in repentance – are the immediate effects of the vision of Christ.”(Cf.Archibald B.D.Alexander, opus cit.) Isto quer dizer, também, que além do compromisso moral do arrependimento humano, além da sustentação dessas verdades pela fidelidade humana, outros esforços foram indispensavelmente empregados por Deus. “Though repentance is indeed a human activity, here, as Always, the earlier impulse comes from the Divine side.” (Cf. Archibald B.D. Alexander “ Christianity and Ethics: a handbook of Christian Ethics. NY. 1925, C.Scribner’s sons, USA Loc 2539 of 3643, Kindle Edition)  Desta forma, em consequência disso, é necessário que uma verdade espiritual seja experimentada pelo ser humano para que ele se conscientize espiritualmente das verdades pregadas pelo Evangelismo Cristão. Logicamente, racionalmente, espiritualmente, não é possível fazer-se evangelismo bíblico, vis-a-vis, opondo-se ao batismo com o Espírito Santo, sem a influência transformadora do poder do Espírito Santo. Mesmo porque as forças malignas, satânicas, que estão interagindo no mundo hoje, estão bloqueando a ação transformadora do Evangelho (não impedindo, mas bloqueando) de Jesus Cristo, e tais forças, são sistemáticas, dialéticas, culturais e poderosas, e agem para cegar o entendimento humano na direção da Verdade que é Jesus Cristo. Paulo tem obviamente total credibilidade ao afirmar que nós cristãos precisamos nos revestir de todas as armas da milícia cristã, para que possamos nos opor aos esquemas malignos de Satanás, que se manifestam HOJE, agora, em todo o mundo atual, em toda a nossa cultura atual, quer seja ela Ocidental, quer seja Oriental.  Confira Efésios 6:10-18. “Finally, be strong in the Lord and in his mighty power. Put on the full armor of God so that you can take your stand against the devil’s schemes. For our struggle is not against flesh and blood, but against the rulers, against the authorities, against the powers of this dark world and against the spiritual forces of evil in the heavenly realms….” (NIV)
Existe aqui em Efésios, de acordo com esta versão inglesa da NIV., uma distinção clara entre dois parâmetros distintos, quais sejam, por um lado, a força de oposição de governos, e poderes seculares deste mundo obscuro, E as forças espirituais do mal estacionadas nos ares. Paulo nos alerta sobre estas duas forças atuais se opondo ao cristianismo, e em oposição ao evangelismo cristão. Muitos não interpretam tal referência paulina desta forma, ao admitir que Paulo faz menção somente ao mundo invisível, ao descrever a batalha espiritual  acontecendo somente contra o maligno nos lugares celestiais. Pessoalmente, prefiro considerar a interpretação que mostra dois parâmetros distintos, em complementação. O que é determinado nos ares, pelos esquemas malignos de Satanás, influencia o mundo, pessoas, instituições e a cultura mundial, de modo global. Ou seja, as forças espirituais do mal, influenciam as forças seculares e culturais humanas, globais. O pensamento ideológico satânico, dominando sobre a mente humana, sobre a cultural humana, criando suas alternativas dialéticas, baseadas na cultura humana como um todo.  (Posteriormente veremos o que significam tais alternativas dialéticas.) Aliás, esta palavra em Efésios 6:10-18, manifesta o caráter profético da inspiração paulina em uma de suas epístolas, em Efésios, pois nos mostra a dimensão da luta travada nos lugares celestiais, o que aparentemente se “perpetua” atualmente, isto é, hoje, o que certamente continuará até o final dos tempos, até à vitória final de Cristo. 

Paulo não deixa margens a qualquer insuficiência do pensamento cristão em seu evangelismo, ao pregar imediatamente sobre a IRA de Deus. Francis Schaeffer expõe que “qualquer um que queira evitar falar sobre a Ira de Deus não entende a fé Cristã”. Em função da profundidade desta abordagem evangelística no mundo atual, “ não existe uma pregação real do Evangelho de Jesus a não ser pelo fato de que o ser humano está sob a influência da Ira de Deus, a IRA MORAL de Deus”, complementa Schaeffer. ( id., pgs. 107-108)  Aliás, este é um dos temas principais de Paulo na epístola aos Romanos, pelo menos no final do capítulo 1 e início do capítulo 2. ( leia cap 2:4). Pregar sobre a IRA de Deus significa, profeticamente, buscar incutir na mente humana a anulação do carater de obstinação e do não-arrependimento cardíaco, que a força espiritual do mal certamente impõe ao coração humano, quando os esquemas malignos de Satanás se intensificam a cada dia, como força negativa cumulativa, impedindo a consciência humana de se arrazoar favoravelmente na direção do Evangelho de Jesus Cristo. É o que lemos em Romanos 2:5. “But because of your stubbornness and your unrepentant heart, you are storing up wrath against yourself for the day of God’s wrath”. O efeito cumulativo do mal no coração humano, como uma negra bola de neve do mal, descendo a colina da vida, enquanto aguardamos o dia da Ira de Deus.  Paulo percebeu espiritual e profeticamente o envolvimento da história no processo cumulativo da Ira de Deus através dos tempos, e certamente até aos dias atuais, através da sobrecarga do mal e do pecado, no coração humano. E tal efeito cumulativo significa o resultado do acúmulo humanístico do mal resultante da rejeição da Verdade, acontecendo hoje, agora, no mundo em que vivemos.   

A DINÂMICA DO PERDÃO - 8   O alerta existe em função da riqueza de conceitos envolvendo a ideia de livre-arbítrio . É algo essencialmente op...