Sunday, August 20, 2017

JONAS,  e o clamor de JAY.  (Boston, 8/19/17)

Me mande notícias do lado de fora do mundo
Pois aqui estou jazendo no interior do estômago
De horripilante peixe e gigantesco, no fundo
De seu mais alarmante seio, como recluso no âmago.

Sem que tenha entendido o que Jay me ordenou
No dia em que me mandou como profeta êrmo,
Liberado pelos encantos do mundo e seu enlevo
Zombando de mim mesmo e a desprezá-Lo em tudo.

Me mande um sinal, pois na boca um ardor de sal
Me invade a alma e me faz verter lágrimas de igual sabor
Por lhe ter negado um dia sequer, o mais puro  amor
Que me fez engolido, como um ser desfalido, em pavor

Resto de homem meramente mortal, vomitado na praia,
Mas me farei um profeta, sim, como gosmenta lacraia, assim,
Até que de minha boca o povo possa ouvir de mim
O clamor de Jay, sim irei, ainda que molhado,sedento  irei.

E cheirando o odor azedo do gigantesco peixe, banido
Do mar para a praia, como tremenda lacraia, em manhã de sol.
Pregarei a palavra a um povo desfalido, afastado de Jay, destemido
Ate que se cumpra em mim o querer de Jay, em meu ser rendido.
Me mande pois um sinal, oh meu Jay querido, de teu eterno amor
Ao meu coracao aflito, ao meu amor enfim renascido.

JAY – alegoria simbolica ao nome da Trindade: J Javiel ( Pai ), A Agape (Filho), Y Yasmin (Espirito Santo)

Tuesday, August 15, 2017

NOVOS MEMBROS DE NOSSA IGREJA APOS ULTIMA CERIMONIA DE BATISMO NA IBVN. 
Somos gratos a Deus pela vida dos novos membros e celebramos com eles sua participacao no Corpo de Cristo.

SEJAM BEMVINDOS EM NOME DE JESUS.

MEMBERS SINCE JULY 16 2017.  
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Friday, August 4, 2017

CORRUPÇÃO  DA PALAVRA E A CORRUPÇÃO POLÍTICO-SOCIAL E PARTIDÁRIA NO BRASIL – (5)
Violência e Iniquidade.

Dissemos anteriormente, no capítulo 4,  que a corrupção produz seus efeitos nocivos e corruptíveis dentro de um contexto relacional e neste contexto, a idéia de absoluto e relativo estão presentes ao assumirem a forma de manifestação original. Em outras palavras, está na origem da iniquidade o relacionamento primordial entre Lúcifer (relativo) e Deus (absoluto), não apenas como meros conceitos, mas como entes de razão lógicos, ou seja, que nós podemos aferir que tais “ entidades “ existiram num contexto pré-existencial, mas que continuam a existir realmente no contexto real existencial. Lúcifer assume, na legitimidade de seu livre-arbítrio, ser igual a Deus e neste confronto de proporções incomparáveis, Deus o amaldiçoa, expulsando-o para longe de Sua presença, e para fora do Éden. O que gera, pois, a iniquidade e o caracter corruptível, faz-nos produzir a seguinte questão: de onde surge pois, a corrupção: da iniquidade do ato de Lúcifer, ou da ação divina que o amaldiçoa? A resposta soa muito simples: como ser absoluto, Deus é incorruptível. E Lúcifer tenta tornar absoluta a natureza de sua relativa condição existencial, por tentar ultrapassar os limites de sua própria relatividade. Nesta tentativa ele entra em confronto direto com a essência do Absoluto e se torna vítima de sua própria limitação. A iniquidade nasce do desejo de sustentação de uma inverdade diante do Absoluto e a corrupção surge como proposta de manutenção de tal inverdade a qualquer custo. A iniquidade ignora o caráter absoluto da essência divina, negando-a e assumindo simultaneamente a condição de autonomia de uma verdade insustentável, que na sua origem, cria, gera, a violentação do eterno através da natureza limitada do finito. Em outras palavras, o finito violenta a essência infinita de Deus através da iniquidade, tal como ocorreu contra Jesus Cristo no calvário.  De outra forma, a iniquidade da forma gerada pelo pecado de Lúcifer, criou uma perturbação,uma desordem, cuja palavra em Ingles DISRUPTION traduz um melhor significado como lançar em confusão e desordem, interrompendo ou impedindo o progresso de, quebrar-se em partes, ou alterando um processo normal de funcionalidade relacional. Isso significa dizer que a iniquidade assumida é um processo violento em sua gênese, devido à natureza das duplas essencias envolvidas. A palavra CAOS que aparece logo no inicio do livro de Genesis, ilustra o que isso significa. Numa rota de colisão entram em choque duas forças de diferentes vetores e duas potências de poder infinitamente opostos. (Para ilustrar nós temos que a palavra caos (chaos) aparece no texto bíblico referida como escuridão e abismo, desordem e confusão, o temeroso monstro do mar como símbolo do caos, no Salmo 74:13-14, e em Isaías 27:1-3, como sinônimo do próprio Leviatã, aquilo que o identifica.)  O choque desproporcional entre a natureza limitada do carater da criatura com a essência infinita de Deus, prova e produz um disruption violento ao ser confrontado com a essência infinia do carater divino. Existem comparações que ilustram muito bem tal reação violenta na natureza. O mesmo poderíamos dizer se Jesus em sua infinita sabedoria e divindade tentasse negar a essência do Pai, através da desobediência a Ele. Tal não ocorreu porque Jesus e o Pai tem  a mesma essência divina. Quando o homem pecou contra Deus no Éden, a reação violenta foi de rejeição e expulsão, uma rejeição irreversível seguida de uma expulsão irremediável de sua comunhão com Deus. Portanto, a violência está necessariamente oculta pelos atos de iniquidade tanto do homem quanto das criaturas angélicas. Isso nos permite afirmar que entre os povos e nações mais violentos da Terra, existe um nível de iniquidade de mesma proporção, ou seja, quanto maior sua iniquidade maior será o espectro de sua violência, o que necessariamente afasta a presença de Deus de seu convívio.      

A DINÂMICA DO PERDÃO - 8   O alerta existe em função da riqueza de conceitos envolvendo a ideia de livre-arbítrio . É algo essencialmente op...