Thursday, September 15, 2016

TRECHO DO MEU LIVRO "A APOTEOSE DE JAY" a ser publicado em breve pela Editora UpBooks, São Paulo, Brasil . (página 22)
A Trama Política de Serafim Lúcifer de tomar o trono e se igualar a JAY. 
Estavam ocultos em suas palavras a devassa da conspiração política, a invasão e possível tomada do poder ao trono do monarca absoluto, mas nunca um conluio secreto, porque nada poderia haver de secreto no céu que não fosse revelado. Mantinha implicito em suas palavras o deixar-se contagiar pelos seus impulsos intimos de subversão através de uma estratégia simples, mas cujo plano de infiltração no que ele chamava de poder estabelecido situacionista, a teocracia monarquista jayistica, visava controlar todo o céu e o trono, tornando-se ele próprio, Serafim Lucifer, o monarca absoluto, que haveria de reinar ao lado do Senhor Absoluto, porque em sua mente não havia sido rejeitada a idéia de que o domínio sobre o trono de Jay poderia ser compartilhado igualmente. O que estava em jogo para ele, era o simples fato de que ele poderia apoderar-se do trono e compartilhar dele de igual modo e à semelhança do poder de Jay, e elevar-se ao mesmo nível de glorificação que somente a Jay e a seu Filho Agapé caberiam elevar-se. Esta sem dúvida seria uma empreitada muito ambiciosa da parte de Serafim Lucifer, que contava nessa façanha, com a adesão de anjos do primeiro escalão, não apenas ligados aos seus próprios ideais políticos, mas cujas mentes estavam enraizadas nas convicções íntimas de seu líder, que ramificou todo um processo, uma teia de intensões, que então teria sido chamada de teia celeste universal, (ou em Inglês Heaven Universal Web-HUW) arquitetando a maior de todas as cisões políticas, e idealizando a primeira e a mais complexa de todas as crises acontecida antes da criação da Terra.  Não pôde deixar de engendrar também a idéia conspiratória de que recairia sobre Agapé sua investida maior ao trono, tão logo se visse privado de vitória no céu. Porque, de acordo com sua falsa concepção, caberia ao Filho enunciar-lhe os ideais de confronto e emparelhamento em suas manobras durante o combate, permitindo-lhe usufruir de vantagens e similaridades no equilibrio de forças, o que para ele, Serafim Lucifer, se daria da seguinte forma: sua encarnação representariam brechas de fragilidade no mundo físico, o ponto crítico descrito através do qual todas as manifestações pertinentes ao corpo físico implicariam em limitações e fraquesas tais que se o plano fosse falho nos céus, na dimensão espiritual, certamente que teria por opção investir pesadamente sobre a mediocridade do corpo físico, sobre a qual Agapé estaria representado por limitações de toda sorte, e elas incorreriam nas vantagens que buscava para sua vitótia final. Tais pensamentos foram assim gerados na mente do serafim, desde que passou a trabalhar em suas maquinações contra a vinda dos seres criados por Jay no Paraíso da Terra. Por uma simples questão de transferencia ideologica, supostamente admitiu que Agapé  de alguma forma seria alçado á condição física corporea, desde que seu corpo teria servido por modelo á criação do corpo dos primeiros habitantes do paraiso terrestre. Meras suposições, que se tornaram acertadas alguns milenios depois, quando pode ver que Agapé realmente haveria de ter um corpo também físico. Vencido o Filho, e os filhos terrestres, pensava Serafim Lucifer, Jay seria presa fácil, por tentar se submeter aos clamores do próprio Filho derrotado, e assim, entregaria ao anjo da primeira hierarquia os trunfos de sua ambição pessoal, uma vez que sua espiritualidade como anjo de luz, invisivel, indestrutível, jamais teria sido posta a prova. Tal proposta pessoal, ambiciosa, de confrontar e lograr vencer Agapé foi mantida em seu espírito e em seu imaginário, enquanto estivesse no comando de seu partido, mesmo depois de ter sido... 

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