TRECHO DE MEU LIVRO “A APOTEOSE DE JAY” A SER PUBLICADO EM BREVE PELA
EDITORA KELPS, DE GOIAS, BRAZIL. Pagina 122.
"E como um ser invisível de dentro
para fora se fazia prevalecer e tão logo o via, desfalecia-se como a bruma fria
que se evapora com o calor dos primeiros raios mornos do sol da manhã. Tal semente pairava no ar, querendo tocá-lo
com enormes unhas negras tentando tirar-lhe a vida, mas formando ao longe um
colossal bloco negro e oco do outro lado do Al-Furat, que atraia como a um
gigantesco íman os dotes íntimos de cada ser perambulante, os pequenos pontos
negros que eram na verdade o sinal de Cain implantado em cada ser vivente, seus
conterraneos na cidade cujo nome era Chanoch, por causa de seu filho Enoch.
Pairava no ar e queria tocá-lo com
unhas enormes e tirar-lhe a vida desconhecendo, então, que a promessa de Jay
haveria de ser cumprida tanto para a sua parentela que, perambulante, seria
potencialmente o seu próprio assassino, quanto para Satan que não pode tocá-lo,
apesar de suas ameaças cruéis e suas grandes gargalhadas de dentes negros e
caninos, a boca molhada de estranha saliva e um hálito árduo cheirando a
morfina. Afastou-se então, frustrado, Satan, que tramou em vão. E este é o
triste programa de sua vida bizarra, num encontro providencial com seu maior
inimigo, cujos erros crassos, os de Cain, feriram mortalmente seus mais puros sentidos
projetando-o a deriva, na terra dos perambulantes, a Terra de Node, onde um dia
cada lugar na Terra será transformado em outra Terra de Node. Ausentou-se então Cain de seu solitário
solilóquio e foi-se ao encontro de seus familiares. Ao reuni-los disse-lhes:"
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