PROCESSOS QUE ENVOLVEM MISSÕES E EVANGELISMO – 12B
Ideologias satânicas influenciando o mundo. O
confronto imposto contra o Evangelismo.
Parece
uma tarefa muito simples mas esta é a realidade. Muitas ideologias existem no
mundo hoje influencando pessoas das mais diferentes classes sociais espalhadas
pelos quatro cantos do planeta. Os estudantes universitários são as maiores
vítimas. Mas o contágio ideológico recai também sobre e acima de tudo
influentes personagens políticos, pessoas de elevado nível sócio-cultural se
deixando levar deliberadamente pelo mais diverso número de ideologias. E quem
dita as regras hoje no cenário sócio-político-ideológico são as classes mais
favorecidas, o time dos bem-falantes. O caso de Saul Alinsky influenciando
politicamente o presidente Barack Obama e a ex-secretária de estado Hillary
Clinton é típico desse cenário. Alguém poderia nos dizer que isto é normal.
Mas, não é tão simples assim. No seu livro mais polêmico (RULES FOR
RADICALS –A Pragmatic Primer for Realistic Radicals ) o escritor, sociólogo, community
organizer, radical esquerdista e
ativista político Saul Alinsky (1909-1972) faz uma verdadeira apologia a
Satanás, ao citar as seguintes palavras em Inglês: “Lest we forget at least an over-the-shoulder acknowledgment to the
very first radical: from all our legends, mythology, and history (and who
is to know where mythology leaves off and history begins-or which is which), the
first radical known to man who rebelled against the establishment and did
it so effectively that he at least won his own kingdom – Lucifer”. Esta autêntica apologia a Lucifer,
como o primeiro radical, além de apresentá-lo como personagem histórico digno
de ser referendado como influente, também deixa de considerar sua natureza
satânica, reconhece seus métodos de influência e manipulação perssuasiva de
mentes, além de apresentá-lo como o primeiro na escala de radicais históricos,
cujo exemplo deve ser tido por original e passível de imitação. E parecem ser
estas as intenções do autor no livro. Na frase citada acima, Alinsky afirma que
“o primeiro radical conhecido pelo homem a se rebelar contra (a ordem)
estabelecida” na verdade se rebelou contra Deus e isto parece normal, desde que
os objetivos do radicalismo sejam alcançados, não se importando se é contra
Deus que alguém se rebela, com o objetivo único de alcançar a realização das
propostas radicais. Isso realmente soa maquiavélico, se além disso não fosse
pelo capítulo segundo do livro, intitulado “Sobre Meios e Fins”, em que Alinsky
fala textualmente de uma frase atribuida a Maquiavel, Os Meios Justificam os
Fins. Ganhar o seu reino, ou seus objetivos políticos, é o que mais importa,
mesmo que tal reino seja o inferno.
Alguém poderá me perguntar: Afinal, o
que isso tem a ver com Evangelismo, e o que Alinsky, Obama e Hillary Clinton
tem em comum, que suas figuras polêmicas sejam de alguma forma aplicadas contra
o Evangelismo? A resposta se encontra no tipo de engajamento
político/ideológico assumido por eles, ao aderirem a um conjunto de idéias que
essencialmente dão suporte a certo personagem negativo na história humana,
Satanás, em detrimento da Palavra de Deus e da pessoa de Jesus Cristo. E também
no poder e na influência que tais idéias
exercerão sobre certos segmentos da sociedade, no mundo secular em que vivemos,
representados acima de tudo por intelectuais, políticos, jornalistas,
profissionais liberais, e estudantes universitários de modo geral. E isto é um
fato comprovado na vida do próprio presidente Obama, que além de ter trabalhado
como advogado numa das organizações NON PROFIT, cujo mentor ideológico foi o
próprio Saul Alinsky (ACORN), Obama foi treinado a atuar como Community
Organizer pela equipe do Alinsky, no período que antecedeu à sua atuação como
advogado dessa organização e não tinha ainda manifestado as pretensões de se
tornar o político influente que é hoje. As consequências desse tipo de
influência são manifestas claramente hoje não somente na política externa de
Obama, mas ainda em sua política interna. Afinal, não foram idéias que
influenciaram Obama e Hillary, e não foram idéias que perssuadiram Adão e Eva a
pecarem contra Deus? Isto quer dizer que o evangelismo no mundo hoje, muito
mais agora do que no passado, tem uma tarefa muito árdua a enfrentar, para
levar a Palavra de Deus a todas as nações da Terra. Bem-aventurados os pobres e
humildes de coração, para quem a Palavra é bemvinda! Como já nos disse o
próprio Jesus Cristo.
Mas, o envolvimento ideológico anti-cristão
do mundo não se iniciou com Saul Alinsky. Pelo contrário, o peso maior de
ideologias satânicas e devastadoras atuando contra o Evangelho de Jesus começou
no passado, há muitos anos atráz, e esse é o objetivo maior desse estudo.
Mostrar o contexto crítico em que o Evangelismo se evolve hoje, e luta no
terreno do combate de idéias contrárias ao Reino dos Céus. E isso faz parte do que chamamos de processos
que envolvem missões e evangelismo no mundo de hoje, e que pretende mostrar as
armas de que dispomos para juntos lutarmos pela evangelização do mundo. Essa é
a nossa tarefa e a demanda à qual estamos sujeitos como Cristãos. É fato que
Jesus não descreveu a dimensão desta demanda, como uma luta, ou como uma tarefa
dura, embora tenha nos alertado de que no mundo teríamos aflições. Na verdade
Jesus nunca se viu como derrotado, nunca se entregou como apreendido pelos
poderes do século, e nunca desistiu de sua proposta de acima de tudo fazer a
vontade de seu Pai. Para Jesus, desde o princípio, tudo era bom, e tudo já
estaria consumado conforme a vontade do Pai. Para Jesus nós somos vencedores
Nele mesmo.
No entanto, para avaliarmos a
degeneração moral e intelectual da consciencia moral de milhões de pessoas
através do mundo e uma inumerável série de gerações que de alguma forma beberam
sofregamente, do veneno advindo dessas ideologias, nós precisaremos
apresentá-las aqui, embora que um tanto quanto superficialmente, para que se
possa avaliar o que está realmente acontecendo em diversos segmentos da
sociedade em que vivemos hoje. Para entendermos o porque da adesão deliberada
de culturas inteiras absorvidas por sistemas ideológicos que se opõe ao
cristianismo, será necessário avaliarmos o clima de indiferença moral e
intelectual que assolou países quase em sua totalidade, e que hoje adentraram
numa postura de obstinação e aversão total à fé cristã. Mas, para concentrarmos
a nossa exposição e colocar em perspectiva alguns modelos de culturas que hoje
respondem negativamente à proposta do Evangelho de Jesus Cristo, resolvemos
escolher dois modelos de sociedades, duas culturas complexas e diversificadas,
que nos mostram em sua estrutura social, o efeito causado pela propagação de
ideologias, digamos, satânicas em escopo geral.
Tomaremos, então, como modelos, dois países distintos, Brasil e Estados
Unidos da América,(ou apenas USA) e dentro dessas culturas tão diversificadas,
vamos descobrir e analisar a infiltração das ideologias que provocaram e
continuam provocando o abandono que as consciencias impõe desfavoravelmente aos
ideais cristãos, a mudança do comportamento moral e intelectual de parte
significativa de suas populações, e o que isto significa hoje para a
sustentabilidade dos ideais cristãos propagados pelo evangelismo. É fato conhecido que quando nos propomos a
pregar o Evangelho hoje em determinadas áreas urbanas nos Estados Unidos, a
resposta que ouvimos de pessoas abordadas é quase sempre a mesma: “agora não
tenho tempo”, “ não estou interessado”, “ não me importo”, “não creio em Deus”,
“ para mim Deus já morreu” ou simplesmente a indiferença, o silêncio, o
deboche, a piada desagradável, a fuga sarcástica, o sorriso maroto, a cara fechada, o olhar negativo e outras
respostas cujo significado vem expressar apenas a negação quase absoluta de que
Deus tenha sequer existido, ou que ainda exista, ou que tenha um filho, e que
esse filho habita entre nós, vivo, hoje. Esta é a resposta que o mundo lança
como excremento na face dos evangelistas, e daqueles que visam expressar sua fé
em Jesus Cristo. “Não é possível que ainda existam cristãos” alguns dizem do
topo de sua indiferença e de seu ateísmo. Não é possível que ainda existam
culturas inteiras, ou países que por si são descritos como predominantemente
cristãos no mundo de hoje, alguns afirmam. Mas, apesar de toda a indiferença e
oposição ao cristianismo apregoados por diversos setores da sociedade, isto é
realmente possível. Existe realmente uma oposição paradoxal e dialética ao
cristianismo, da forma como foi desde o princípio, sendo perpetrada por seu
personagem principal, Satanás, e por todos os que nele acreditam fielmente como
discípulos.
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