Tuesday, October 27, 2015

PROCESSOS QUE ENVOLVEM MISSÕES E EVANGELISMO – 12B
Ideologias satânicas influenciando o mundo. O confronto imposto contra o Evangelismo.

                Parece uma tarefa muito simples mas esta é a realidade. Muitas ideologias existem no mundo hoje influencando pessoas das mais diferentes classes sociais espalhadas pelos quatro cantos do planeta. Os estudantes universitários são as maiores vítimas. Mas o contágio ideológico recai também sobre e acima de tudo influentes personagens políticos, pessoas de elevado nível sócio-cultural se deixando levar deliberadamente pelo mais diverso número de ideologias. E quem dita as regras hoje no cenário sócio-político-ideológico são as classes mais favorecidas, o time dos bem-falantes. O caso de Saul Alinsky influenciando politicamente o presidente Barack Obama e a ex-secretária de estado Hillary Clinton é típico desse cenário. Alguém poderia nos dizer que isto é normal. Mas, não é tão simples assim. No seu livro mais polêmico (RULES FOR RADICALS –A Pragmatic Primer for Realistic Radicals ) o escritor, sociólogo, community organizer,  radical esquerdista e ativista político Saul Alinsky (1909-1972) faz uma verdadeira apologia a Satanás, ao citar as seguintes palavras em Inglês: “Lest we forget at least an over-the-shoulder acknowledgment to the very first radical: from all our legends, mythology, and history (and who is to know where mythology leaves off and history begins-or which is which), the first radical known to man who rebelled against the establishment and did it so effectively that he at least won his own kingdom – Lucifer”. Esta autêntica apologia a Lucifer, como o primeiro radical, além de apresentá-lo como personagem histórico digno de ser referendado como influente, também deixa de considerar sua natureza satânica, reconhece seus métodos de influência e manipulação perssuasiva de mentes, além de apresentá-lo como o primeiro na escala de radicais históricos, cujo exemplo deve ser tido por original e passível de imitação. E parecem ser estas as intenções do autor no livro. Na frase citada acima, Alinsky afirma que “o primeiro radical conhecido pelo homem a se rebelar contra (a ordem) estabelecida” na verdade se rebelou contra Deus e isto parece normal, desde que os objetivos do radicalismo sejam alcançados, não se importando se é contra Deus que alguém se rebela, com o objetivo único de alcançar a realização das propostas radicais. Isso realmente soa maquiavélico, se além disso não fosse pelo capítulo segundo do livro, intitulado “Sobre Meios e Fins”, em que Alinsky fala textualmente de uma frase atribuida a Maquiavel, Os Meios Justificam os Fins. Ganhar o seu reino, ou seus objetivos políticos, é o que mais importa, mesmo que tal reino seja o inferno. 
Alguém poderá me perguntar: Afinal, o que isso tem a ver com Evangelismo, e o que Alinsky, Obama e Hillary Clinton tem em comum, que suas figuras polêmicas sejam de alguma forma aplicadas contra o Evangelismo? A resposta se encontra no tipo de engajamento político/ideológico assumido por eles, ao aderirem a um conjunto de idéias que essencialmente dão suporte a certo personagem negativo na história humana, Satanás, em detrimento da Palavra de Deus e da pessoa de Jesus Cristo. E também no poder e na influência  que tais idéias exercerão sobre certos segmentos da sociedade, no mundo secular em que vivemos, representados acima de tudo por intelectuais, políticos, jornalistas, profissionais liberais, e estudantes universitários de modo geral. E isto é um fato comprovado na vida do próprio presidente Obama, que além de ter trabalhado como advogado numa das organizações NON PROFIT, cujo mentor ideológico foi o próprio Saul Alinsky (ACORN), Obama foi treinado a atuar como Community Organizer pela equipe do Alinsky, no período que antecedeu à sua atuação como advogado dessa organização e não tinha ainda manifestado as pretensões de se tornar o político influente que é hoje. As consequências desse tipo de influência são manifestas claramente hoje não somente na política externa de Obama, mas ainda em sua política interna. Afinal, não foram idéias que influenciaram Obama e Hillary, e não foram idéias que perssuadiram Adão e Eva a pecarem contra Deus? Isto quer dizer que o evangelismo no mundo hoje, muito mais agora do que no passado, tem uma tarefa muito árdua a enfrentar, para levar a Palavra de Deus a todas as nações da Terra. Bem-aventurados os pobres e humildes de coração, para quem a Palavra é bemvinda! Como já nos disse o próprio Jesus Cristo.  
Mas, o envolvimento ideológico anti-cristão do mundo não se iniciou com Saul Alinsky. Pelo contrário, o peso maior de ideologias satânicas e devastadoras atuando contra o Evangelho de Jesus começou no passado, há muitos anos atráz, e esse é o objetivo maior desse estudo. Mostrar o contexto crítico em que o Evangelismo se evolve hoje, e luta no terreno do combate de idéias contrárias ao Reino dos Céus.  E isso faz parte do que chamamos de processos que envolvem missões e evangelismo no mundo de hoje, e que pretende mostrar as armas de que dispomos para juntos lutarmos pela evangelização do mundo. Essa é a nossa tarefa e a demanda à qual estamos sujeitos como Cristãos. É fato que Jesus não descreveu a dimensão desta demanda, como uma luta, ou como uma tarefa dura, embora tenha nos alertado de que no mundo teríamos aflições. Na verdade Jesus nunca se viu como derrotado, nunca se entregou como apreendido pelos poderes do século, e nunca desistiu de sua proposta de acima de tudo fazer a vontade de seu Pai. Para Jesus, desde o princípio, tudo era bom, e tudo já estaria consumado conforme a vontade do Pai. Para Jesus nós somos vencedores Nele mesmo.  

No entanto, para avaliarmos a degeneração moral e intelectual da consciencia moral de milhões de pessoas através do mundo e uma inumerável série de gerações que de alguma forma beberam sofregamente, do veneno advindo dessas ideologias, nós precisaremos apresentá-las aqui, embora que um tanto quanto superficialmente, para que se possa avaliar o que está realmente acontecendo em diversos segmentos da sociedade em que vivemos hoje. Para entendermos o porque da adesão deliberada de culturas inteiras absorvidas por sistemas ideológicos que se opõe ao cristianismo, será necessário avaliarmos o clima de indiferença moral e intelectual que assolou países quase em sua totalidade, e que hoje adentraram numa postura de obstinação e aversão total à fé cristã. Mas, para concentrarmos a nossa exposição e colocar em perspectiva alguns modelos de culturas que hoje respondem negativamente à proposta do Evangelho de Jesus Cristo, resolvemos escolher dois modelos de sociedades, duas culturas complexas e diversificadas, que nos mostram em sua estrutura social, o efeito causado pela propagação de ideologias, digamos, satânicas em escopo geral.  Tomaremos, então, como modelos, dois países distintos, Brasil e Estados Unidos da América,(ou apenas USA) e dentro dessas culturas tão diversificadas, vamos descobrir e analisar a infiltração das ideologias que provocaram e continuam provocando o abandono que as consciencias impõe desfavoravelmente aos ideais cristãos, a mudança do comportamento moral e intelectual de parte significativa de suas populações, e o que isto significa hoje para a sustentabilidade dos ideais cristãos propagados pelo evangelismo.  É fato conhecido que quando nos propomos a pregar o Evangelho hoje em determinadas áreas urbanas nos Estados Unidos, a resposta que ouvimos de pessoas abordadas é quase sempre a mesma: “agora não tenho tempo”, “ não estou interessado”, “ não me importo”, “não creio em Deus”, “ para mim Deus já morreu” ou simplesmente a indiferença, o silêncio, o deboche, a piada desagradável, a fuga sarcástica, o sorriso maroto, a cara fechada, o olhar negativo e outras respostas cujo significado vem expressar apenas a negação quase absoluta de que Deus tenha sequer existido, ou que ainda exista, ou que tenha um filho, e que esse filho habita entre nós, vivo, hoje. Esta é a resposta que o mundo lança como excremento na face dos evangelistas, e daqueles que visam expressar sua fé em Jesus Cristo. “Não é possível que ainda existam cristãos” alguns dizem do topo de sua indiferença e de seu ateísmo. Não é possível que ainda existam culturas inteiras, ou países que por si são descritos como predominantemente cristãos no mundo de hoje, alguns afirmam. Mas, apesar de toda a indiferença e oposição ao cristianismo apregoados por diversos setores da sociedade, isto é realmente possível. Existe realmente uma oposição paradoxal e dialética ao cristianismo, da forma como foi desde o princípio, sendo perpetrada por seu personagem principal, Satanás, e por todos os que nele acreditam fielmente como discípulos. 

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