Tuesday, May 26, 2015

Definição de Teologia e quem foi o primeiro Teologo. 
Alguns me perguntam quem foi o primeiro Teólogo da Igreja Cristã conhecido até hoje. JESUS CRISTO é contado como Teólogo por nos dar a conhecer o Pai e o Espírito, além de ser ele o autor e consumador de nossa fé e ser nosso Salvador, foi ele  o primeiro a formular sistematicamente toda a revelação teológica acerca do Reino dos Céus. Jesus tem lugar de honra como o primeiro teólogo do Cristianismo. Mas, normalmente tal atribuição é dada a PAULO DE TARSO, autor do maior numero de livros (ou cartas) canônicos inscritos no Novo Testamento. E também pelas disputas teológicas e apologéticas em defesa da fé cristã, o apóstolo Paulo é considerado o primeiro grande teólogo do Cristianismo. A Carta aos Romanos, por ex., é a mais sistemática de suas cartas, e pode ser considerada um ensaio teológico elaborado.
Portanto, a Teologia nasceu dentro do Cristianismo e não pode ser originária de outra religião ou seita.  THEOS ( em grego) = DEUS. / LOGOS (em grego) = estudo, palavra, razão, sentido, discurso. TEOLOGIA = estudo sobre Deus. De alguma forma todos nós somos Teólogos quando nos propomos a estudar ou buscar interpretar a Palavra de Deus. 
Theology - Theology is from the Greek [theos] meaning God, and [logos] meaning word or discourse. It is the discourse or study of God and the revelation of His omni-perfect attributes, such as His Word, omnipresence, mercy, justice and purposes.   

Friday, May 22, 2015


PROCESSOS QUE ENVOLVEM MISSÕES E EVANGELISMO:  6
- Arrependimento Moral e psicológico. A importância de seu entendimento para o evangelismo.
Apesar de que o assunto relativo ao arrependimento moral e psicológico já foi em parte debatido no capítulo 5 deste estudo, vamos prosseguir numa abordagem ainda mais completa e profunda sobre o tema.  Porque esse assunto tem a ver com os objetivos finais do evangelismo, em sua proposta de provocar um arrependimento total (ou parcial) no coração daqueles que recebem e absorvem ou não a mensagem pregada do Evangelho de Jesus Cristo. E esse objetivo tem a ver com a proposta de salvação do gênero humano, para a qual Deus mandou seu Filho. Aliás, foi com esse propósito que Jesus Cristo veio ao mundo.
 Não apenas Paulo fala sobre a IRA de Deus sobre os filhos da desobediência. Muitos outros livros e referencias bíblicas nos falam sobre a Ira de Deus no AT como no NT. Também João 3:36 alerta-nos sobre: “Whoever believes in the Son has eternal life, but whoever rejects the Son will not see life, for God’s Wrath remains on them”.  João nos alerta sobre a IRA MORAL de um Deus que nos ama moralmente. E nossa resposta deve ser correspondida ao mesmo nível moral, para que possamos nos esquivar das falácias causadas por um arrependimento meramente psicológico. Assim como Paulo, João Batista também pregava arrependimento moral, como já dissemos.
Existe uma analise interessante feita por Francis Schaeffer em seu livro “Death in The City”, com relação ao que Terry Southern escreveu no prefácio do livro “Writers in Revolt”. ( “Writers in Revolt – An anthology of the most controversial writing in the world today”. Berkley Publishing Co., 65, New York USA.) Schaeffer comenta que Terry Southern admite que existe uma “ distinction between the Communist Countries, in which the state has built arbitrary absolutes on the basis of arbitrary law, and the Western Countries, which has oriented everything psychologically”. ( “Death in the City”, page 106). Isto quer dizer que, de acordo com T. Southern, nos países comunistas existe essa idéia de formular conceitos arbitrariamente legais baseados em dispositivos arbitrários, absolutos, evidentemente não relativos, mas definidos a partir da vontade que formula conclusões legais de modo positivo, não meramente constitucionais. E tal atitude cria dispositivos ou julgamentos mais concretos, baseados em leis abstraídas do senso comum,  mais objetivas.  E nos países do Ocidente, tais critérios de julgamento seguem a modelos mais subjetivos, formulados a partir de conclusões psicológicas. E isso nós observamos constantemente em leis promulgadas por governantes que apelam para as decisões pessoais de indivíduos que adotam critérios absolutamente psicológicos e subjetivos ao assumirem determinado comportamento dentro da sociedade. Os padrões de comportamento moral estão simplesmente desaparecendo e dando lugar às opções subjetivas, psicológicas. A idéia de que o crime atualmente é entendido dentro de um critério de julgamento psicológico, responde a tal distinção. Os crimes hoje em dia são analisados desta forma, considerando seus componentes psicológicos, pessoais, subjetivos, ainda que os crimes sejam cometidos contra o gênero humano (genocídios), crimes hediondos contra outros seres humanos isolados, vítimas de barbáries, ou até mesmo crimes perpetrados contra a natureza, onde os motivos quase sempre são meramente pessoais ou psicológicos.  Terry Southern acrescenta na introdução do livro, (pg.13) que “todos os fenômenos que são agrupados para fora do reino das ciências, são agora explicados e analisados psicologicamente, ao que incluem a arte e a religião tradicional.”  “ Todas as definições que não são puramente físicas, são definições psicológicas. A ética do comportamento, ou em outras palavras, as justificativas aos relacionamentos humanos, quer sejam de natureza pessoal, ou entre pais e filhos, são prescritas ou pré-estabelecidas psicologicamente”.   “Consideremos, por exemplo, continua T. Southern, nossa atitude contemporânea frente ao crime ou aos criminosos. Pois aí reside nossa mais acentuada reflexão atual. Porque uma sociedade criminal é acima de tudo antissocial. E quais são as implicações que resultam do entendimento do crime ou do ato criminoso?”  Suas implicações são as de que, em seu significado mais ultimado, não existe essa coisa chamada crime quando os valores morais são deteriorados por algum determinismo causal e/ou desprovidos de responsabilidade moral.  Isso nos leva a crer que assumir publicamente a  ineficiência ou ilegitimidade de um ato criminoso, ou até mesmo pecaminoso,  é afirmar que os valores morais de nossa sociedade e cultura atuais perdem a cada geração a consciência de que tais valores ainda existem e são sustentados pela consciência de que há uma moral baseada em valores absolutos e transcendentes. Esse é um fenômeno que ocorre nos tempos atuais, na sociedade secular pós-moderna, ou seja, a perda quase absoluta dos valores morais ou da responsabilidade moral atribuída aos atos humanos, em face ao crime, ou a qualquer pecado cometido à revelia da moral cristã.  Nesse sentido é conveniente se afirmar que existe uma moral cristã que fundamenta os seus valores morais absolutos e transcendentes em Deus.  Essas seriam as conclusões a que Terry Southern chegaria se ele fosse analisar o fenômeno do crime, como o pecado, praticado pelo homem afastado da consciência dos valores morais transcendentes ou absolutos, centrados na existência de Deus ou da Moral Cristã. Na verdade cada país civilizado hoje, consegue sublimar a idéia de crime, transportando-a para o âmbito de um componente meramente psicológico, ou explicado como consequência de um distúrbio mental, psicológico, ou parapsicológico, ou até mesmo paranormal, com implicações na mente humana disrítmica. E por desconhecer a natureza mais profunda dos mecanismos que geram crimes e pecados, muitos são levados a admitir que eles são perpetrados e maquinados por mentes psicologicamente ou emocionalmente perturbadas, desconsiderando quaisquer componentes espirituais ou profundamente morais. Existem centenas de exemplos que provam esta tese de Terry Southern, em bases profundamente histórico/sociais mas também em consonância com o comportamento ético/moral de cada ser humano. Existem também outras aproximações ao fenômeno do comportamento moral que determinam a ausência de consciência moral, que permite à mente optar por esta ou aquela atitude, sem comprometer seu componente psicológico, mas comprometendo seriamente seus valores morais. Isso ocorre quando o homem opta por uma consciência moral autônoma, ou pela autonomia da mente racional. ( esse é um assunto para outro estudo ).
Quando se trata de analisar o processo de salvação humana diante de nossa culpa moral face ao pecado que nos separa de Deus, somos levados a crer que nós podemos estar isentos dessa culpa moral. E isso nos leva erroneamente ao entendimento de que o que precisamos realmente é de um mero alívio psicológico sentimental. Ou seja, a idéia de um profundo arrependimento moral deixa de existir em substituição por uma necessidade de alívio psicológico. Mas, a mensagem Cristã – conforme expõe Schaeffer e como o apóstolo Paulo também acrescenta – não se refere apenas ao alívio emocional, mas mostra-nos que nossa profunda culpa moral diante de um Deus Puro, Santo e Verdadeiro, nos move também ao verdadeiro arrependimento moral nos moldes de muitos modelos bíblicos, tanto no Antigo quanto no Novo Testamentos, ou nos moldes da lei divina que apela para a consciência de que o homem também precisa ser santo como o próprio Deus é santo, para se apropriar conscientemente de um profundo arrependimento moral. Isso fundamenta nossa moral cristã.
Mas, o processo de salvação a partir da pregação do Evangelho de Jesus Cristo não pode se basear somente na consciência do arrependimento moral pura e simples.  Tal afirmação parece negar tudo o que foi dito acima acerca dos efeitos causados pelo Evangelho no coração de quem ouve a mensagem evangelística. Ela representa um divisor de águas, como efeito do processo de evangelismo. Ou seja, não podemos atribuir ao evangelismo em sua atuação, contar somente com as reações pessoais do “evangelizando”ou, em outras palavras, o impacto da pregação do Evangelho não pode permitir somente a opção de livre escolha absoluta, a tal ponto de essa livre escolha se tornar determinante na opção pela Verdade do Evangelho. Existem outros sérios elementos e componentes que estão interagindo nesta opção. Sim, nós podemos optar e escolher livremente aceitar ou não a mensagem salvífica do Evangelho, mas não podemos admitir que o livre arbítrio deve ter um papel determinante nesta escolha. Simplesmente porque o ser humano perdeu a opção do Livre Arbítrio quando pecou. Livre arbítrio implica na existência de uma opção absolutamente livre de qualquer contaminação pelo pecado. Neste sentido podemos admitir que somente Adão e Eva, antes do pecado, tiveram a opção livre do Livre Arbítrio. Nós, seres humanos, temos no mínimo o poder de escolher livremente aquilo que nos convém, dentro de nossa consciência pecaminosa. A questão mais profunda agora é saber se nós seres humanos temos consciência total e verdadeira quando optamos por rejeitar a mensagem evangelistica. Isso nos permite afirmar com Archibald B.D. Alexander (apesar de toda sua influência Kantiana), que “Ao estimar o valor do ser humano todos os fatos da consciência e da experiência devem ser considerados”. (“Christianity and Ethics. A handbook of Christian Ethics”. By Archibald B.D. Alexander. USA 2014)
Nessa nova abordagem, Paulo também nos responde à luz da inspiração divina. É o que veremos a seguir. 

Monday, May 18, 2015

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Thursday, May 7, 2015

PROCESSOS QUE ENVOLVEM MISSÕES E EVANGELISMO – 5
Evangelismo Urbano e o Caráter Não-Restritivo do Evangelismo Cristão.
            Ao final de nosso artigo/estudo de número 4, onde falávamos que Paulo “faz distinção entre iniquidade ou arrepedimento moral, de iniquidade ou arrependimento meramente psicológico”, ( o que define o sentido mais profundo de uma postura de arrependimento aceita por aqueles que verdadeiramente assumiram a verdade do Evangelho de Jesus Cristo, daqueles que a relegam simplesmente por mero desprezo), vamos abrir um parênteses no estudo do Evangelismo, para abordarmos  um tema que muitas vezes nossa cultura ainda assume como irrelevante nos dias atuais: a questão moral e a questão psicológica (ou emocional) no que se refere à aceitação da pregação da verdade e do consequente nível de arrependimento íntimo assumido por aquele que ouve a verdade pregada. Em ambas as situações, temos observado que nelas existe um pressuposto, qual seja, uma “postura moral” de arrependimento meramente psicológica, e uma postura moral de arrependimento engajada num profundo compromisso moral com o arrependimento. Em outras palavras, existe distinção entre os dois processos. Em primeiro lugar devemos entender que o IDE de Jesus não admite restrições, ou em outras palavras, não assume e nunca assumiu um caráter restritivo em sua abordagem ao evangelismo tido como original, adquirido dos ensinamentos do próprio Jesus Cristo. Restrições no que se referem às limitações dadas pelo Espírito em sua atuação. Em outras palavras, poderes ilimitados não restritivos, como podemos ler abaixo no chart dos Evangelhos a seguir. Em relação ao arrependimento tido como MORAL e ao arrependimento tido como PSICOLÒGICO, esses dois parâmetros são de uma atualidade muito significativa e pertinentes a ambos os cenários culturais, tanto da Atenas (ou do mundo cristão conhecido) dos primeiros séculos da era cristã, quanto ao nosso mundo secularizado dos séculos Vinte e Vinte e Um. Com uma diferença: atualmente nós vemos uma afluência muito grande de culturas, de falsos conceitos teológicos, de filosofias e de ideologias influenciando e confrontando a mente humana, o que não existia tão intensamente nos primeiros anos da era cristã. Hoje nós temos muito mais arraigados na mente humana, conceitos como o secularismo, o liberalismo e o neo-liberalismo, o neo-ateismo, o existencialismo, o marxismo (e todos os seus afluentes), o racionalismo, o fundamentalismo radical, o sincretismo religioso, a corrupção dos conceitos bíblicos (que gera a corrupção política) e outras idéias e ideologias impostas por ideólogos, que ajudaram a “formar” destrutivamente a mente humana e a mostrá-la como miscigenada e corruptível, compactada por uma espécie de amálgama psico-cultural que rege as oscilações, as ondulações e variáveis da mente humana atualmente, criando uma obstinação intelectual muito intensa, impedindo a aceitação da pregação e penetração do Evangelho.
 Em relação a este debate sobre arrependimento moral e arrependimento meramente psicológico (ou sentimentalista) devemos ter em mente sempre, o seguinte: o pressuposto do debate moral ou do arrependimento moral, é a busca pela verdade. A dialética clássico filosófica (a dialética platônica, ou aristotélico/tomista- a escolástica, ou a Metafísica) já nos seus primórdios, tinha como pressuposto a honestidade moral dos debatentes em buscar pela verdade, ou seja, em outras palavras, que as pessoas nesse debate estavam à procura da verdade. (Todo o filósofo, bem como todo teólogo, deve buscar moralmente conhecer a verdade). Um exemplo clássico disso mostrado na Bíblia, é que os gregos tiveram como alternativas às suas indagações (dentro de sua influência da filosofia platônica, ou das filosofias de sua época) mostrar ou apresentar O DEUS DESCONHECIDO como alternativa às suas própria indagações em seu caráter moral, filosófico, de buscar algo além, ir além em suas especulações. Pelo fato de o platonismo (ou epicurismo, etc.) não terem tido profundas implicações e especulações na procura pela VERDADE, eles lançaram uma alternativa: O DEUS DESCONHECIDO, que representava a resposta para além da qual eles não conseguiram explicar. A resposta a este dilema veio da parte de Deus, quando Paulo começa a pregar a VERDADE e responder às indagações dos gregos com relação à verdade. Paulo trouxe-lhes a resposta. A VERDADE se chama Jesus Cristo. Ou seja a imanência da filosofia clássico grega, encontrou como limite uma falência em sua especulação, ou que eles não conseguiram ultrapassar os limites da transcendência estabelecida por Deus em Cristo. Os que não entenderam ou não quiseram aceitar este debate, permaneceram fiéis ao platronismo, ou ao epicurismo, ou estoicismo, ou ao aristotelismo, etc. (Atualmente temos ampla aceitação de filosofias tais como, por exemplo, o Neo-Marxismo e outras.) Mas aqueles que entenderam que o debate filosófico-teológico de então envolvia um compromisso com a transcendência, esses tais entenderam a Paulo, à sua pregação sobre a verdade (Jesus Cristo) e seguiram a Paulo, no arrependimento moral e na busca da verdade que é Jesus Cristo. ( O arrependimento de que fala João Batista, ao anunciar Jesus Cristo como a Verdade). Tanto João Batista quanto Paulo, e todos os que professam uma fé legítima e moral em Jesus, foram grandes revolucionários da fé em Cristo. Paulo é usado por Deus para prosseguir no debate sobre a procura da verdade, que os gregos não tiveram a ousadia de poder encontrar. Essencialmente o arrependimento moral, pode ser entendido como uma honestidade moral que busca ir além, ou ir à procura de conceitos absolutos transcendentais, no conhecimento da verdade, que é Deus, que é Jesus Cristo. E tal resposta deveria ser encontrada na ética judaico-cristã. Isto explica porque nosso evangelismo deve provocar o arrependimento moral naqueles que ouvem a pregação da verdade. Paulo estabelece uma ponte intelectual entre as filosofias da época, (e seu compromisso moral de buscar pela verdade), mostrando-lhes o outro lado da ponte, a travessia final, mostrando-lhes a própria VERDADE. Muitos prosseguiram com Paulo através do caminho da verdade, mas outros ficaram para tráz em sua especulação filosófica. Em Jesus, a filosofia deste mundo chegou a seu termo final, conclusivo. Esta é a grande ruptura causada pela especulação da filosofia que se afasta da verdade, que produz um desvio epistemológico ao se desviar da Verdade e prosseguir na sua autonomia racional humanística.(Mais detalhes sobre o tema leia “Escape from Reason”, by Francis Schaeffer).
Em Marcos 16:15-18 lemos: “Ide em todo o mundo e pregai a boa nova (do Reino) a toda criatura. Todo aquele que acreditar e for batizado será salvo, mas aquele que não crê será condenado. E estes sinais...Em meu nome expulsarão demônios, falarão novas línguas, segurarão serpentes com as mãos e quando beberem venenos mortais, não lhes farão mal, colocarão suas mãos sobre os enfermos e eles serão curados”. Marcos se refere mais profundamente a uma opção, ou poder de escolha em rejeitar ou aceitar através da fé a boa nova do Reino.
 Em Mateus 28:18-20, lemos “ Toda autoridade nos céus e na terra me foi dada. Em consequência ide e fazei discípulos em todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-os a obedecer tudo o que eu lhe ordenei. E seguramente eu estarei (eu estou) convosco sempre, até o fim dos tempos”.  Mateus se refere à presença constante do próprio Jesus no processo de evangelização, cuja presença ainda envolve as pessoas do Pai e do Espírito Santo.
 Em João 20:21-23 lemos: “ ...Como o Pai me enviou a mim, Eu vos envio a vós. Recebei o Espírito Santo. Se vós perdoardes os pecados, eles serão perdoados. Se vós não os perdoardes, não serão perdoados”. João acrescenta outros elementos também importantes no processo de evangelização, quais sejam, da forma como o Pai enviou a Jesus, o próprio Jesus nos envia a nós como evangelistas, além de conferir poderes de perdoar ou não perdoar pecados.
Em Lucas 24:45-49 lemos: “…e arrependimento e perdão dos pecados será pregado em Meu nome a todas as nações, ...e Eu vou lhes enviar o que meu Pai lhes prometeu, mas permanecei na cidade até serem revestidos com poder vindo do alto”.
 Lucas acrescenta como elementos importantes ao evangelismo, o perdão de pecados e arrependimento(moral), e o revestimento de poder vindo do alto, conforme o Pai lhes prometeu. O cumprimento de todas as promessas feitas pelo Pai e pelo Filho será feito, além de revestimento de poder espiritual vindo do alto, do Espírito Santo. Citamos as quatro referências com o intuito de definir a abordagem da ação evangelística, assumindo o caráter de Cristo em conferir aos discípulos igual poder na pregação do evangelho. Este é o testemunho central de nossa fé em Cristo no evangelismo. Jesus determina o meio, e os fins para que sua mensagem seja pregada, embora cada evangelista tenha uma definição, uma atribuição própria e complementar em seu testemunho. Isto quer dizer que quando Jesus instruiu seus discípulos a irem pregar o Evangelho, ele não pregava limitações restritivas, (porque o poder do Espírito é ilimitado), ou apenas um modelo reduzido e exclusivista de ação e pregação. Pelo contrário, daquilo que sabemos sobre o que significa Evangelismo, podemos concluir que trata-se da arte ou do trabalho, ou da ação em obediência, ou conjunto de normas práticas ( ou da ciencia, como querem alguns ) de ajudar homens e mulheres a tomar conhecimento da pessoa,  da mensagem e do poder da Palavra pregada por  nosso salvador, Jesus Cristo relativamente ao Reino transcendente, absoluto dos Céus. Transcendência que pode até mesmo estar dentro de nós. Neste sentido, Evangelismo não conhece e não aceita restrições de caráter cultural, ou étnico, ou geográfico ou sócio/histórico, ou limitações impostas por barreiras políticas que sirvam para delimitar ou estabelecer obstáculos que impeçam a pregação acerca da pessoa de Jesus Cristo. Podemos afirmar isso seguramente, porque o próprio Jesus não o mencionou como restrição. O que nos permite afirmar também que no evangelismo estão envolvidos o Pai, O Filho e o Espírito Santo (como Mateus afirma em 28:18-20), aquele que evangeliza e o objeto do evangelismo, o evangelizado. E isto dá testemunho da força, e do poder da Palavra de Deus relativamente ao evangelismo, o que vale dizer, que o evangelismo é uma demanda imperativa, séria, imutável do coração de Deus, determinada por Jesus ao ministério eclesiástico. Isto quer dizer que Igreja de Jesus e Evangelismo são inseparáveis.  
Com as referências acima citadas nós temos formulado o seguinte esquema no Evangelismo:   Todas as idéias e conceitos práticos definidos por Jesus Cristo aos Apóstolos em seus Evangelhos, são na verdade as colunas que sustentam a própria Igreja Cristã e ao mesmo tempo, as bases teológicas do Evangelismo Cristão estabelecidas por Deus (Jesus Cristo) em Sua Palavra.

Mateus 28:18-20                                                   Marcos 16:15-18
-Batismo em nome da Trindade                                              -Crer  e for batizado sera salvo.
-Jesus estará com os evangelistas                                            -Performance de sinais
-Toda a autoridade...                                                                  -Condenação p/ os que não crerem.

Lucas 24:45-49                                                      João 20:21-23
-Arrependimento e perdão de pecados,                                  -Dádiva do Espírito Santo
serão pregados                                                                             conferindo poderes
começando em Jerusalem                                                          -poder de perdoar pecados
-Revestimento de poder 
                            
Em Mateus 28:18-20 temos o legado da autoridade de Jesus Cristo (cujo escopo abrange todo o Universo), sendo atribuida como proposta de determinação (não de determinismo) de obediência à demanda de Cristo. Em outras palavras o texto em questão poderia ser lido: “Em consequência da autoridade que me foi dada IDE e fazei discípulos”. Ou seja, o respaldo da autoridade de Cristo servindo como suporte à demanda cristã para aqueles que deverão ir. Isto representa a salvaguarda para aqueles que creem (fé) de que o PODER de Jesus nos acompanhará e nos ajudará a produzir os frutos provenientes do evangelismo. Todo o suporte ao evangelismo está em Jesus e vem do próprio Jesus, que NÃO RECONHECE RESTRIÇÕES AO ALCANCE, Á DINÂMICA, AOS EFEITOS REVOLUCIONÁRIOS DO PODER DO EVANGELHO. Prova disso nós vemos no Evangelismo Paulino. Em Mateus também existe a definição dos Imperativos das demandas Cristãs.  Isto quer dizer que o verbo IR, utilizado por Jesus, está usado no Modo Imperativo, o que representa a proposta de autoridade do Senhor dos Senhores aos seus discípulos. Em outras palavras, é IMPERATIVO que a Igreja faça evangelismo e missões, conforme o próprio programa missiológico e evangelístico de Jesus Cristo, definido em três passos básicos: 1)IR, 2) BATIZAR e 3) ENSINAR.
Falamos acima em normas práticas, porque na verdade Jesus definiu a demanda da ação evangelística, mas são os escolhidos ao evangelismo que vão definir posteriormente a metodologia aplicada durante o processo de evangelismo. E isto é evidente nos quatro evangelhos, onde Jesus define o suporte à ação evangelística, ao formular a demanda dessa ação, permitindo ao evangelista definir a metodologia aplicada, e critérios diferenciados de atuação. Isto justifica a existência de diferentes métodos aplicados ao evangelismo e missões, a partir do modelo bíblico, em Paulo.  Existem limites (geográficos, sócio-culturais, metodológicos...), mas não restrições à ação evangelística. Todos nós conhecemos muito  bem todos os perigos/limites enfrentados por Paulo durante suas viagens missionárias, como lemos em 2 Corintios 11:23-33, o que define a existência de limites que serão enfrentados pelos evangelistas, mas nunca, restrições da ação e do poder  do Evangelho. 
      
                                Picture of the Apostle Paul, writing his letters. Valentin de Boulogne. Sec.17

Wednesday, May 6, 2015

COTAÇÃO DO PERIODO

“καὶ εἶπεν αὐτοῖς Πορευθέντες εἰς τὸν κόσμον ἅπαντα κηρύξατε τὸ εὐαγγέλιον πάσῃ τῇ κτίσει.”

He said to them, “Go into all the world and preach the gospel to all creation.”

(Mark 16:15)

“E ele( Jesus ) lhes disse: IDE em todo o mundo e pregai o evangelho a toda a criatura.”

A DINÂMICA DO PERDÃO - 8   O alerta existe em função da riqueza de conceitos envolvendo a ideia de livre-arbítrio . É algo essencialmente op...