- PROCESSOS QUE ENVOLVEM MISSÕES E
EVANGELISMO. 1
1. Um dos
mais importanes topicos a serem analisados e considerados, quando nos
aproximamos do tema Missões e Evangelismo são aos seguintes:
a. Obter
poder divino atavés do Batismo com o Espirito Santo.
Pentecostes nos revela, não a enfase dos sinais
que se seguiram ou acompanharam á manifestação do Espirito, quais sejam, o
vento forte, as linguas de fogo e o falar em linguas. Mas o foco central do
Pentecostes é o próprio poder que foi conferido aos apostolos com a vinda e a
manifestação do poder dado pela presença do Espirito Santo em cada vida. Foi no dia de Pentecostes que a Igreja de
Jesus Cristo passou a existir como instituição espiritual, em que sua expansão
se iniciou, em que o Espirito Santo começou através dos Apóstolos a arrebanhar
a formação espiritual da estrutura da Igreja como Corpo de Cristo. E foi também
no dia de Pentecostes que os apóstolos e os discipulos de Jesus ( ja em torno
de 120 ) se imbuiram de convicção, fé e coragem, provendo-lhes com o impeto
espirtual para ir e proclamar as boas novas do Reino. E é neste contexto que
nós devemos entender o trabalho daqueles que se dispõe, pelo chamado ques lhe foi proposto, a assumir o trabalho da
seara do Senhor, o que difere dos trabalhos seculares assumidos, por exemplo,
por um engenheiro, que para construir uma obra de engenharia precisa se
capacitar com as tecnicas apropriadas ao seu trabalho. Há portanto uma
distinção fundamental entre o que entendemos pela dimensão secular do trabalho
humano e o que devemos entender pela dimensão espirtual do trabalho dedicado as
obras do Reino. O que capacitou o movimento Cristão a se expandir pelas
principais cidades do Império Romano, foi a presença do Espirito Santo na mente
e no coração daqueles que responderam ao Ide de Jesus.
Ser Batisado no Espirto não deve ser entendido
com uma imposição restritiva, mas uma condição estabelecida pela vontade
divina, aos que são escolhidos a trabalhar pelo Reino. O Batismo no Espirito
Santo nos capacita e nos imbue de poder, ou se preferirem, nos arma de poder de
tal forma que, mediante os modelos paradigmaticos que nos são mostrados no Antigo
e no Novo Testamento, nos enche de poder, nos prepara de tal forma, que nossa
fidelidade nos sobrepuja (ou nos faz ascender, o que nos mostra que o Espirito
nos foi prometido após a ascenção de Jesus) ao vigor do trabalho, ás limitações
impostas pelas barreiras criadas pelo trabalho e nos permite vencer todas as
barreiras impostas contra nós pelo reino das trevas. É preciso, então que nós
nos ascendamos á presença do Espirto para continuarmos o trabalho de Cristo. Obviamente,
tal modelo deve ser buscado e entendido ao percebermos com a nossa mente
centrada em Cristo, todo o prévio conhecimento que precisamos ter para ir ao
campo missionário ou para ir ao espaço urbano evangelistico, pregar as boas
novas do Reino. No Antigo testamento
o Espirito Santo cumulava de poder aqueles que seriam designados com
importantes tarefas atribuidas por Deus. Isso
nós vemos em Genesis 31:1-5, em Juizes 6:34, 1Samuel 16:13, em Isaias 61:1, em
Ezequiel 2:1-4, e no Novo Testamento nós temos muitas referencias mostrando-nos
a capacitação que nos vem através da presença do Espirito Santo nos dando poder
ao habitar em nós, como em Efésios 1:13-14, e em todas as referencias relativas
ao dia de Pentecostes. Em Atos 1:8, onde Lucas narra–nos sobre o poder dado
pelo Espirito, semelhantemente ao mesmo poder desferido quando explodimos uma
bomba de dinamite, conforme lemos em Atos 1-8, onde a palavra utilizada por
Lucas, para descrever o poder do Espirito é a mesma entendida como DUNAMIS,
cuja tradução do grego significa dinamite,
ou um dinamo, aquilo que gera energia continuamente. Em Atos 2 temos como
que a metodologia utilizada para a missão evangelica, ou evangelistica, de se
levar a Palavra a outros povos, tribos e nações. 1). Devemos estar reunidos em
um mesmo lugar ( “Eles estavam reunidos
em um mesmo lugar”, Atos 2:1 ) Paulo ai se refere mais a nossa unidade
espiritual do que espacial, como a unidade do corpo onde não existe discenção,
mas unidade espiritual. Desta forma quando sairmos para evangelizar é
necessario que haja um concenso, e não divisão de opiniões. Paulo fala em 1Cor.12:25, “ so that there
should be no division in the body, but that its parts should have equal concern
for each other.” 2). Devemos falar, ou ir ao encontro
daqueles que nos circundam e abrir a boca e falar sobre as boas novas do Reino.
Pedro nos mostra o modelo, ao lermos em Atos 2:14. “ Então Pedro, se ergueu
junto aos 11, elevou sua voz e disse á
multidão..”.O livro de Atos torna-se a descrição categórica do poder do Espirto
derramado sobre a vida de Pedro - e sobre os demais apostolos - em seus
primeiros capitulos.
Outra condição
necessária para o trabalho da seara de Jesus Cristo é termos um encontro real
com a pessoa de Jesus Cristo. E a vida de Paulo, o apóstolo, ilustra isso,
quando no caminho de Damasco, Saulo foi
confrontado com a presença viva e real de Jesus que o confrontou, o
derrubou, o cegou e o transformou totalmente, capacitando-o para o trabalho de
evangelização. Este cegar-se paulino pode ser entendido também como o cegar-se
diante das circunstancias politico-sócio-culturais que muitas vezes nos
bloqueiam ou nos intimidam a trabalhar pela seara de Cristo. Em outras palavras
é preciso fechar os olhos ás limitações do impacto da secularização do fenomeno
politico-socio-cultural, que muitas vezes existem para nos bloquear ou nos
impor restrições diante do trabalho no
campo missionario e evangelistico.
Outros aspectos importantes em Missões e
Evangelismo.
b. contextualização.
O que é contextualizar-se: Contextualizar-se
significa assumir o contexto da realidade, ou o contexto real, social e
politico-cultural em que a mensagem de boa nova do Reino será levada. No
seu livro “Anthropology for Christian Witness”, Charles Kraft diz:
“ The incarnation of Jesus serves
as a key paradigm for a contextualized mission and theology.” (pg.20)
Quando Jesus se encarnou em nosso meio, este
processo ( de sua encarnação ) nos serve como chave paradigmatica ( ou modelo )
para uma missão contextualizada e teológica.
Isto quer nos dizer que a vinda de Jesus,
assumindo nossa condição, nosso tempo, nosso contexto humano, social e
histórico, despojando-se de sua glória para viver em nosso meio como um de nós,
mostra-nos como paradigma, que Jesus nos deu o exemplo chave do que Deus e Ele
próprio, Jesus, esperam de nós quando assumimos também nós, nos contextualizar,
para levar a palavra da Boa Nova do Reino. Contextualizar significa então,
identificar-se com a realidade, com o contexto socio-politico-histórico da
realidade á qual fomos levados a evangelizar ou missionizar. Significa também
identificar-se com os mais simples, os mais oprimidos, com aqueles a quem Jesus
se refere mais comumente e para quem Ele veio, ou observando para quem Ele se
refere mais amiúde em sua pregação, notadamente no Sermão das Bem-aventuranças.
( Mat.5:3-12 e Luc.6:20-23 ).
Contextualizar-se significa também respeitar os
modelos éticos e morais, como assumidos por Jesus, em sua missão de evangelizar
o mundo. Neste sentido, contextualizar significa assumir uma postura
sócio-cultural com o mundo secular, sem no entanto aderir integralmente aos
vicios e males deste século, o que incorreria em muitos perigos, dentre eles o perigo
do sectarismo, do sincretismo religioso, do farisaismo religioso, do legalismo,
do fundamentalismo radical, do falso profetismo, da idolatria, da falsidade
ideologico-cristã, e do liberalismo cristão. Jesus se identificou de maneira
total ao assumir nossa condição humana, não somente a nossa condição de
pobreza, mas nossa condição de enfermos, não se enfermando, de pobres
espirituais, não sendo ele pobre espiritualmente, e de pecadores a serem
redimidos, não sendo ele pecador ou necessitando de remissão.
No campo da tradução e interpretação da Biblia,
contextualização se entende como o processo de assumir o significado e os meios
de se interpretar o meio ambiente dentro do qual o texto e a ação são
executados. As próprias traduções da Biblia Sagrada em linguagem atualizada,
também significam que ela ja se contextualizou para levar aos que precisam
ouvir a mensagem do Evangelho, uma mensagem contextualizada, ou coerente com a
realidade socio-cultural e ate mesmo politica, de determinado povo ou cultura.
A contextualização é comumente discutida ou
analisada dentro do campo do trabalho missionário, pois neste campo, o
missionario precisa levar a mensagem do evangelho a um nivel de
inteligibilidade ou de entendimento a todas as culturas, povos e nações da Terra.
Se o evangelho não for pregado para o contexto da cultura local, a mensagem
evangélica pode ser não-entendida ou mal interpretada. Contextualizar significa
também, respeitar os limites soico-culturais do meio em que a mensagem será
levada. Deve-se ter em mente que ao ser pregada, a mensagem do Evangelho não
pode exagerar em sua contextualização, de tal forma que a verdade não seja
extrapolada para os falsos limites da inverdade.
Assim como Jesus fez e se vestiu como um dentre
seu povo, os judeus e os gentis, nós também precisamos nos mostrar como um
dentre os demais dentro do contexto urbano. Depois devemos nos identificar com aqueles
que ouvirão a Boa Nova do Reino. Jesus era como um judeu, e neste sentido
devemos ser como nossos irmãos que precisam ouvir o Evangelho. É portanto,
necessário se desprovir de separatismo, de distinções desnecessárias, ou de características que podem causar
estranheza na mente e no coração daqueles que estão no mundo. A distinção maior
que existe entre o evangelista e aquele que ouvirá o evangelho, é o Espirito
que habita em seu coração e o distingue do mundo secular. Deve se entender
também que não existem limites cronológicos para que o Evangelho seja pregado.
Devemos assumir uma postura tal que o evangelismo deva ser feito sempre que
existir a interação entre o evangelista e o evangelizado. Falar sobre Jesus e
sobre a Boa Nova do Reino deve ser sempre a postura daquele que cre que Jesus
não estabelecia horários ou critérios metodológicos para sair ás ruas ou ir
pregar seu Evangelho.
C - O Amor é indispensável
Outra linguagem necessária aos que ouvirão o
Evangelho, é a linguagem do Amor. É preciso ter AMOR pelas almas, quando se
leva a mensagem de Cristo. Não discrimine ninguém, não se imponha a ninguém,
não discuta com ninguém, não critique a religião de ninguém, e não julgue
ninguém por ser ignorante na fé. Apenas fale do Evangelho de Jesus, a boa nova
do Reino, como Jesus falou áqueles que cruzavam o seu caminho. Paulo
fala em 1Cor.4:4 -“ It’s the Lord who judges me. Therefore judge nothing before
the appointed time; wait until the Lord comes. He will bring to light what is
hidden in darkness and will expose the motives of the heart.” (NIV)
Em 1Co 13, versos 1 a 3, apenas para citar
alguns versiculos, Paulo fala sobre a linguagem e a realidade do AMOR na vida
do Cristão. “...and if I have a faith that can move mountains, but do
not have love, I am nothing”. Sair
para evangelizar sem ter amor pela almas que estao carentes de ouvir a mensagem
de salvação do Evangelho, é sair para perder tempo distribuindo panfletos e
folhetos. Um semeador saiu para semear e o que ele espera é que sua semente
caia num terreno fertil e que tais sementes germinem e produzam frutos dignos
de seu semear, ou em outras palavras, frutos dignos de seu amor ao semear.
d. A cidade e sua diversidade.
- O mundo
inteiro esta vindo para as nossas cidades. Neste contexto de urbanismo
evangelistico, não devemos menosprezar a cidade ou a vida urbana, como maligna
ou não-apta a ouvir a mensagem de boa nova do Evangelho de Cristo. É nela que
nós devemos viver e devemos ter como campo do trabalho missionário e
evangelístico. A cidade da forma como ela se nos mostra em seu aspecto urbano.
As cidades em suas zonas de conflito, em suas areas conturbadas, em seu
contexto marginalizado, e caótico. A cidade como ela é e não como deveríamos
que ela fosse. E nossas escolhas de evangelismo, devem recair sobre as areas de
maior conflito espiritual e humano. Onde existem as maiores carencias e os maiores
pecados. De acordo com um conselho dado por Harvey Conn ( um grande missionario
e evangelista americano na Coreia ), no livro “ The Urban Face of Mission: Ministering the Gospel in a diverse and Changing world”, á pagina
22, “Seek
for ways to listen to those marginalized by poverty.” Os bolsões de
pobreza, e onde exitem grupos marginalizados ou discriminados. Jesus veio para
todos, mas principalmente para aqueles que necessitam de médico. Não se deve
temer a cidade por seus bolsões de pobreza ou criminalidade. Ou por areas onde
os indices de aborto, crimes, drogas, estresse, corrupção e solidão, nos
imponham restrições e medo. Pelo contrário devemos partir para o campo
evangelistico e missionário crendo que “o que está em mim, é maior do que aquele
que está no mundo” ou na cidade. O que nos anima e nos dá coragem é a presença
do Espírito Santo em nossos corações, para enfrentarmos o contexto conflitante
de nossas cidades. Para Jacques Ellul em
seu livro “The Meaning of the City”, a cidade se torna o lugar da idolatria, da
opressão, e da oposição do poder humano ao poder de Deus. A cidade portanto, se torna, aquela entidade
que traz em sua estrutura intima, conduzir a humanidade por uma estrada
inhumana. ( Cf. “A Clarified Vision for Urban Mission”, by Harvey Conn. MRS, Zondervan, 87, USA ). Torna-se
oportuno lembrar aqui e não podemos negar que a primeira cidade mencionada na
Biblia, foi fundada por Cain, nas Terras de Node, e neste contexto, a cidade
absorve em sua estrutura urbana a influencia estereotipica do mal, marcado pela
vida do próprio Cain, que trazia em si a
marca do primeiro crime. Podemos observar em si mesma, que a cidade herdaria do
primeiro crime sua marca indelével, perpetuada pela sua historia de injustiça e
iniquidade.
Urbanização, ou o contexto da cidade que deve
ser assumido como dadiva divina de um mundo em transformação. Por este motivo
devemos também assumir o secularismo como dadiva de Deus. Não como
deteriorização da vida dentro do contexto urbano. Apesar de o secularismo ser muitas
vezes entendido como o mal do seculo ou dentro de um conceito de mundanismo
maligno, o secularismo na definição de Harvey Cox, ( em seu livro “The Secular
City” ) é entendido como “ man turning his attention away from worlds beyond
and toward this world and this time”. O Platonismo deixa de existir e assume
uma postura mais Aristotélica. Isto quer dizer apenas que o homem põe sua
atenção para fora dos “mundos” além de seu próprio ( ou os mundos espirituais,
atribuidos pela espiritualidade religiosa ) e volta-se para este mundo e este
tempo em que ele vive, assumindo uma postura pragmática, materialista,
essencialmente secularizada, esquecendo-se ou propositadamente olvidando as
coisas pertinentes a Deus, ou ao mundo espiritual. O secularismo, no entanto,
não tem muita consistencia como super-visão da realidade. Ele pode ser
manipulado, manuseado, modificado. O que quer dizer que isto se torna apenas uma realidade conceitual,
e que não nega a reflexão sobre as possibilidades reais de si próprio como meio
através do qual a mensagem do evangelho deve e pode ser pregada. Isto quer
também dizer que o desafio gerado pelo secularismo e que se abre como porta
dentro do mundo em que vivemos, é o mesmo desafio que os primeiros cristãos
tiveram que enfrentar nos primeiros séculos de existencia da pregação da
mensagem evangélica. E negar o
secularismno seria discriminá-lo ou isolá-lo para fora das possibilidades reais
da pregação do evangelho. Para Harvey Cox, o secularismo representa na verdade
um “processo de liberação” das possibilidades reais em que o evangelho investe
sua metodologia e atua para a eventualidade de uma realização positiva. Os
planos do mal, não são tão consistentes como o Plano de Deus para nós, a cidade
ou para a pregação do Evangelho. O mesmo ocorreu no tempo de Paulo em que no
seu evangelismo urbano, as limitações impostas pelo Império Romano como forma de
dominio secular, não o impediram de avançar na pregação da Mensagem Cristã.
Pelo contrário, lhe deu elementos positivos e inspiração para que o
Cristianismo se fortalecesse e avançasse positivamente. E Paulo, na verdade, nunca teceu comentarios
significativos ou alarmantes acerca do Imperio, apesar de ter sofrido suas
consequencias. O foco de sua pregação era Cristo e as boas novas do Reino dos
Céus.
e. Conhecer o que caracteriza o IDE de Jesus.
Nós vamos encontrar as mais importantes fontes
de informação a respeito da Grande Comissão, como a ultima e personal instrução
dada por Jesus antes de sua ascenção aos ceus. Para nós cristãos, estas são as
diretivas deixadas por Jesus para cada um de nós como expressão, ou comando,
que nos move na direção da ação mais espontanea de nossa fé. Agir nossa fé em
Jesus, significa expressar uma ação prática, na direção do Ide e pregai, (além
de outros comandos específicos tais como, ide, pregai, batizai, expulsai, e
fazei discipulos, conforme lemos em Mateus 28:18-20, Marcos 16:15-18, Lucas
24:44-49 e finalmente em João 20:19-23). São cinco princípios básicos, que
expressam especificos comandos, ordenações, como se a traduzir a mensagem de
Jesus aplicada ao evangelismo e ás missões. Apesar de que todas as referencias
refletem versões diferentes, todas mostram o encontro de Jesus após sua
ressurreição. Este é o foco central de nossa interpretação diante desse fenomeno
motivador de fé. Reconhecer que o Cristo vitorioso, ressurrecto, nos comanda,
nos ordena, nos direciona ao agir através do Ide, ao nos comissionar. Isto é em
essencia a missão da Igreja. Além disso, Jesus se declara recebedor de todo o poder no céu e na Terra, poder que
acompanhará aqueles que Nele crerem. Esta é porem a motivação maior que deve
nos acompanhar durante nosso evangelismo, certos de que o Senhor estará conosco
até o final dos tempos, conforme nos mostra
Mateus 28:20. Aliás, a Grande Comissão representa a fundação e o inicio do
evangelismo como entendido nos primeiros seculos da era cristã, e tambem nos
ultimos, onde nós testemunhamos o poder de Cristo vivo como motivador de nossa ação
evangelistica.
f. Dicas para um bom evangelismo:
1. Seja autentico e expontaneo. Não se preocupe em formar em sua mente as
mais complicadas formulações intelectuais e teológicas, quando estiver diante
de alguém. Fale o que estiver em seu coração, daquilo que voce certamente já se
preparou ou ja vem se preparando desde que se propos a servir ao Senhor no
Evangelismo. No entanto, ser evangelista não é ser repentista, mas um autentico
semeador da palavra evangélica de Jesus. E isto certamente voce ja tem guardado
em seu coração, desde que se propos a lutar pelo evangelismo. Ao evangelizar, voce será um evangelista, não
um apologeta.
2. Nao seja timido e nem tenha medo. O medo
certamente não é uma “virtude” do carater cristão. E a timidez vai lhe
predispor ao fracasso diante de pessoas que podem ser opressivas e
soberbas. Seja voce, sabendo que MAIOR é
Aquele que habita em nós, do que o que está no mundo. Quando se tem o Espirito
Santo no coração, não existem medo ou timidez, mas força, coragem, destemor.
3. Creia que Jesus já venceu o inimigo por
voce. Esta é a vitória que nos dá certeza de
vitoria. Nós somos vencedores em Jesus Cristo e semeadores de seu Evangelho.
Portanto, creia que Jesus já destruiu por nós as barreiras, limitações, e possíveis fracassos. Ele tem as
chaves da morte e do inferno nas mãos. Ele carregou por nós TODAS as nossas
fraquezas e limitações. Com Jesus será fácil evangelizar, mas sem Ele será
terrível.
4. Não desista nunca. Não espere ganhar o mundo num domingo á
tarde. Evangelismo deve ser uma luta continua, perscistente, paciente. Semeie,
pois certamente esta semente encontrando solo fértil, germinará. Depois,
retorne ao campo de batalha, pois a luta continua. É preciso continuar
semeando.
5. Use de todos os talentos que Deus lhe
deu. Deus lhe deu uma série de
talentos e espera que voce se utilize deles também no evangelismo. O sorriso, a
simpatia, a persuasão, a expontaneidade, a disponibilidade em se abrir ao
próximo, a cordialidade, são talentos que Deus lhe deu e voce deve se sentir
pródigo em utilizá-los durante o evangelismo. Não feche a cara ou se aborreça
com as imprecações de uma vida. Saiba que voce tem as armas da milicia de
Cristo para a vitoria.
6. Use de métodos mais simples. Não
empurre o folheto ou livreto nas mãos do evangelizado, logo no primeiro instante.
O folheto é um dos recursos no evangelismo, e não o unico. Se apresente, fale o
seu nome e pergunte o nome da outra pessoa. Seja cordial e pergunte-lhe se tem
um minuto de seu tempo para conversar. Esteja pronto a responder todas as
perguntas, com atenção e carinho. Não se esqueça: uma alma vale mais do que o
mundo todo.
7. Não seja pragmático ou apressado. Doe-se naquele tempo disponivel e nem pense
em apressar seu trabalho evangelistico, porque é domingo e o jogo começa as 3 e
que voce está com fome. Jesus sofreu por voce toda a humilhação possível pra
vir te salvar e sem pressa, mas com amor. E nem abandone o campo de batalha
durante a luta, mas prossiga para o alto até o fim.
8. Não atenda o celular enquanto estiver com
alguém. Saiba dar atenção áquela
vida que está diante de voce. Depois, atenda o celular, pois é fato que alguém
poderá estar precisando de um auxilio.
9. Dê sua atenção a quem estiver com voce.
Não fique olhando para os lados ou
olhando pro carro que buzinou, mas olhe nos olhos da pessoa diante de voce, e
mostre empatia diante dela.
10. Apresente-se bem apessoado e asseado. Dentro do possivel se apresente bem, com bom
hálito e um cheiro agradável. O Espirito Santo dá testemunho disso. Temos
certeza que Jesus cheirava bem e nem tinha mal hálito.
11. Voce não é o dono da verdade. Jesus sim é o caminho, a verdade e a vida. Voce
vai receber Dele toda a verdade acerca do Evangelho. Voce estará levando a
mensagem da verdade que é Jesus. Não a sua verdade, ou a sua argumentação
racionalistica. Não se concentre em voce mesmo, mas na pessoa de Cristo e na
pessoa do próximo ao seu lado.
12. Nunca despreze as pessoas pela
aparencia. Não despreze uma pessoa
por ela ser idosa, ou negra, ou chinesa, ou qualquer que seja a limitação, nem
diga que vai deixar aquela pessoa pro irmão fulano atender, se ela vem em sua
direção. Voce não conhece os caminhos de Deus e nem conhece os caminhos que
Deus deu para uma pessoa que anda solitária nas ruas. Mas seja disponivel a
quem quer que seja, com amor e apto a falar-lhe do evangelho de Jesus.
13. Ore antes de abordar uma vida. Sim ore, e prepare seu espirito antes de ir
ao encontro de outra vida. Nossa luta
não é contra a carne, mas contra as potestades espirituais do mal. E voce não
sabe quantos demonios podem estar impedindo uma vida de estar ouvindo uma
mensagem evangelistica.
14. Estude sempre e se prepare. Ler, Estudar e entender a Palavra de Deus é a
condição sine qua non, ou sem a qual não
existe evangelismo. Ninguém pode pregar ou instruir alguém, se não pode
entender e manusear a Palavra. Portanto, estude com afinco aquilo que voce vai
ministrar. Não permita que a ignorancia o leve a pecar por desconhecer a
Palavra.
Leitura Recomendada:
Existe
muita informação ainda sobre o tema Missões e Evangelismo. Apenas para lhe dar
mais detalhes e informação a respeito, vamos indicar aqui uma literatura
referente ao tema, Urbanismo, Missoes, Evangelismo urbano, Secularismo e
Contextualização.
1. INCARNATIONAL MINISTRY, Planting Churches in Band, Tribal, Peasant and
Urban Societies, by Paul G. Hieberg and Eloise Hiebert Meneses. Baber Books, 1995, USA.
2. A CLARIFIED VISION for URBAN
MISSION, Dispelling the Urban Stereotypes, by Harvie M. Conn. Ministry
Resources Library, Zondervan Pub. House. 1987, USA.
3. PLANTING AND GROWING URBAN CHURCHES, From Dream to Reality, Edited
by Harvie M. Conn, Baker Books,1997, USA.
4. THE URBAN FACE OF MISSION, Ministering The Gospel Ina Diverse and
Changing World. Harvie M. Conn and others. Edited by Manuel Ortiz and Susan S. Baker, P&R Publishing, 2002, USA.
5. DEATH IN THE CITY, by Francis
A. Schaeffer, 2002. USA. Um importante livro acerca das cidades com seus conflitos e pecados, e as soluções para seus dilemas.
6. THE MASTER PLAN OF EVANGELISM,
by Robert E. Coleman and Billy Graham, 2010, USA.
7. The
Secular City, by Harvey Cox (ex.professor da Harvard Divinity School) A
primeira edição de 1965, quanto a ultima edição de 2013, sob o titulo The Secular City, Secularization and
Urbanization in Theological
Perspective, do mesmo autor, são amplamente recomendados para a pesquiza
dos temas propostos.
E muitos outros livros que podem ser adquiridos
e pesquizados, se voce tem interesse em aprender mais sobre Missões e
Evangelismo. Basta pesquizar por voce mesmo no site www.amazon.com no topico books sobre evangelismo e missões. Infelizmente exite pouca
literatura sobre o tema em Portugues. Faça boa pesquiza, bons estudos e que
Jesus te abençoe abundantemente.
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