Tuesday, September 10, 2024

A DINÂMICA DO PERDÃO - 8 


O alerta existe em função da riqueza de conceitos envolvendo a ideia de livre-arbítrio. É algo essencialmente oposto ao conceito de poder-de-escolha. Na verdade tais conceitos são diametralmente opostos. Deus os concebeu e os entregou na mão dos seres humanos, para que deles fizessem opção. Observe o confronto de ideias quando fazemos uma análise comparativa entre o pecado de Lúcifer, e o pecado de Adão e Eva. Já refletiram a respeito? Lúcifer agiu por conta própria. Adão e Eva agiram também livremente, porém dentrro de uma opção sugerida por Deus, ou seja, Deus lhes deu a opção de escolha, ou melhor ainda, a opção do poder de escolha. Duas opções distintas: obedecer ou desobedecer e em ambas as opções sugeridas por Deus, existe muito poder envolvido, um poder de predominância e validade infinitas. Todos os atos de Deus são essencialmente atos de poder eterno. Deus deu ao ser humano a opção do poder de escolha numa dimensão também eterna. As opções que fazemos em vida, tem o poder de nos projetar eternamente ou para o céu ou para o inferno. Nisso a imagem e semelhança de Deus inscrita por Ele mesmo em nosso ser, continua existindo, embora enfraquecida pelas opções erradas. A restauração de nossa Imagem e semelhança à Deus é obtida quando nos distanciamos completamente das opções erradas e nos acertamos nas escolhas certas diante de Deus. Já observaram como a mídia e a cultura secular, de modo geral, sempre nos apresentam duas (ou mais) opções dentro do poder de  escolha e do consumismo?

Isso sigfnifica, se você tem certeza de suas opções em vida, isso nos leva a crer ou que você escolheu as opções certas ou que escolheu, infelizmente, as opções erradas para sua vida. Optar pelas opções certas, significa seguir o alvo certo definido pela certeza do livre arbítrio. Já não existem mais segundas opções. Somente uma. Aquela que te leva a escolher o alvo certo e te faz seguir por ele  constantemente.  No entanto, optar por escolhas erradas, vai te fazer sofrer. Nesse caso, você deverá parar, refletir, se arrepender, pedir perdão a Deus (através de Jesus) e continuar seguindo sua vida, buscando sempre pelas opções certas. E isso é possível? Sim, é absolutamente possível. Aquele que se lança no inferno antes de morrer, fez opções erradas. O que fez opções certas, é digno de honras e recompensa. 

Sunday, September 1, 2024

 A DINAMICA DO PERDÃO. - 7  

 

As afirmações do autor do livro "David and Goliath" contradizem de modo substancial o que o relato bíblico tem por intenção e inspiração transmitir. O relato bíblico não tinha por foco analisar o lado socio-histórico do exércxito filisteu, e nem mesmo dar ênfase às enfermidades de Golias naquele instante. Pelo contrário, a Bíblia se refere mais especificamente à escolha histórica de David ao trono de Israel, como futuro rei já escolhido por Deus para substituir o Rei Saul. Se Golias estava doente ou não, o problema tinha que ver com o próprio povo Filisteu, que escolheu um enfermo para reprersenta-lo na batalha. O relato bíblico quer nos mostrar a fidelidade de David ao Deus de Israel, sua genuína humildade e coragem diante dos perigos enfrentados pelo seu povo, além de nos mostrar o nível elevado e inabalável de sua fé em Deus. Não lhe importava saber quem era Golias, se seu principal oponente estava ou não enfermo, mas avançar em direção ao gigante com a certeza da vitória. Isso não quer dizer que Deus se aproveitou das fragilidades de Golias, para garantir a vitória dos Hebreus. A fragilidade de Golias, posta em confronto com a fragilidade de David, dava aos contendores um equilíbrio bélico nivelado e justo. E o que importa mais no texto bíblico é acima de tudo o lado da fidelidade humana à vontade de Deus, do que a enfermidade humana. As enfermidades humanas, por seu carater indistinto aplicado a cada ser humano, não se curam por si mesmas. Isso nos permite afirmar que o poder da fé é mais poderooso que o poder do corpo humano em produzir cura. Razão pela qual o poder da fé, quando o afirmamos e o vivemos em toda a sua plenitude, é semelhante ao livre-arbítrio, o que nos permite afirmar que o livre-arbítrio é um atributo da fé humana em Deus, uma atitude da fé, ou uma obra realizada pela fé em direção ao próprio Deus. O que nos permite afirmar também que o livre-arbítrio é a essência primária dos atributos da fé em Deus, o que nos permite manter sempre conectados a Deus em nossas atitudes, nosso comportamento moral, e em nossa dependência a Deus em todos os níveis. Nós entendemos que a fé é um dom de Deus que precisa ser exercitado, ou, em outras palavras, ser mostrado de forma objetiva, como Tiago 2:8 admite. E não queremos afirmar que o livre-arbitrio é um sub-dom da fé. Não podemos nos esquecer que a expressão “livre-arbítrio” não é nem sequer mencionada na Palavra de Deus.  Queremos afirmar apenas que o conceito envolvendo a expressão “livre-arbítrio” é usado de modo intercambiável com a expressão “poder de escolha”, chegando até mesmo a ser confundido ou mal interpretado em pregações pastorais dentro de igrejas evangélicas.     

Tuesday, August 27, 2024

A  DINÂMICA DO PERDÃO.  -  6 


 Razão pela qual a originalidade do poder do Perdão é superior em força a todos os outros dois poderes também criados por Deus, mas unicamente usados pelo ser humano. Para que sejamos tidos por criados à imagem e semelhança de Deus, é preciso nos identificar inteiramente com Ele através do livre-arbítrio. Nós já possuímos o Espirito em nosso interior, mas nos identificamos inteiramente com a imagem e semelhança de Deus quando estamos conectados com Ele através de nosso ser totalmente centrados Nele. E o livre-arbítrio nos conecta inteiramente com Ele e nos permite tal conecção. Enquanto estivermos com nossa mente e nosso ser desconectados de Deus através de nosso poder de escolha incondicional, na verdade estamos desconectados de Deus. Deus  chama tal conecção de adorar a Deus em Espírito e em Verdade. Temos o Espírito, e a Verdade nos faz entender o que Deus quer de minha vida diante Dele. A Verdade nos revela onde devemos estar e o que devemos saber para adorá-Lo em Espírito e em Verdade.

Quando David enfrentou Golias, ele já tinha certeza da vitória contra o gigante. Não havia nada que pudesse abalá-lo em sua fé diante da vitória já garantida. A certeza do livre-arbítrio existia dentro dele de modo firme, inamovível, indestrutível, inquestionável.  Existe, inclusive, uma consideração a ser feita em relação a tais personagens. No livro “David And Goliath – Underdogs, misfits, and the Art of Battling Giants” escrito por Malcolm Gladwell, o autor faz uma análise profunda do episódio envolvendo os dois contendores, David, de um lado, lutando por seu povo, os Hebreus, e Golias, de seu lado, defendendo a honra de seu povo, os Filisteus. O autor faz uma análise muito atípica do personagem Golias, que, na verdade, estava muito doente. Ele tinha problemas de visão causados por uma inflamação na glândula Pituitária, bem próxima aos olhos, que produz os hormonios do crescimento. Tal inflamação da glândula além de criar problemas com a visão de Golias, gerava a disfunção da glândula, que produzia hormônios de crecimento em excesso, razão pela qual Golias era gigante. Tal era a análise feita pelo autor. David, no entanto, não sabia disso e nem lhe foi revelado por Deus. Aliás, David não precisava saber desses detalhes. O autor, no entanto, faz o seguinte comentário a respeito de David: “To play by David’s rules you have to be desperate. You have to be so bad that you have no choice”.[1] Para o autor David se desesperou Diante da suposta força de Golias, o que o motivou a vencer. Além disso, o autor afirma que David precisou ser “muito ruim” para lhe dar a stamina da coragem e da vitória. Por acaso, tal comentário faz sentido?



[1] Cf.” David and Goliath”, by Malcolm Gladwell, on page 34.

Sunday, August 25, 2024


A DINÂMICA  DO PERDÃO - 5 


 Não podemos nos esquecer que foi o próprio Deus quem introduziu o Poder de Escolha, bem como o Livre-Arbítrio. Pois Adão e Eva os experimentaram a ambos no Paraíso. Mas, isso define uma distinção muito forte entre os dois conceitos criados por Deus. De um lado o Livre-Arbítrio estabelece um poder inigualável de se manter estável e centrado na pessoa do próprio Deus. E essa força que mantém Deus e a mente humana ( pra não dizer todo o ser humano), conectados num só propósito, qual seja, o propósito do amor e do serviço interagindo entre ambos. Quando nos tornamos inteiramente de Deus, Ele se torna inteiramente nosso. Tal como ocorreu com o próprio Jesus: “Eu e o Pai somos um”. A transição entre livre-arbítrio e poder de escolha é possível, como vimos em Adão e Eva. E a transição entre poder de escolha e livre-arbítrio também é possível. Mas o poder que envolve o livre-arbítrio muitas vezes é avaliado como de igual poder, se comparado com o  poder que envolve o poder de escolha. Podemos avaliar isso através do pecado de Adão e Eva, que por um “simples” ato de desobediência destruiu todos os nossos sonhos de pureza e santificação, além de vida eterna sem auxilio de remissão. Através do arrependimento e da remissão de nossos pecados readiquirimos a força que provém de ambos. Difícil é nos manter constantes dentro dessa força.  

Fica mais simples avaliar agora o quanto vale para nós o perdão de Deus. Não podemos deixar de admitir que foi Deus quem introduziu o perdão no universo. Bem como o livre-arbítrio e o poder de escolha. E fica simples admitir também que o poder que envolve o Perdão de Deus, é infinitamente maior do que os dois conceitos interligados. 

Thursday, August 15, 2024


A DINÂMICA DO PERDÃO  -  4 


 O que ocorreu com David, se nós o analisamos com mais detalhes, é que ele estava em absoluto estado de livre-arbítrio diante daquela cirscunstância. Para ele não havia no que pensar seriamente, além de se entregar à graça de Deus, do Deus que estava com ele, e o supria em todas as suas necessidades. Para David, a vitória já estava ganha ao povo de Israel. Para Saul, no entanto, havia a incerteza do poder de escolha, escolher entre você, David, de um metro e cinquenta de altura, ou Golias, de dois metros e sessenta, ou mais ou menos, não importava. A escolha feita por Saul, foi baseada no tamanho. No aspecto físico de cada um dos contendores. E como todos sabem, David foi humilhado e regeitado por Saul. David, no entanto, fez a escolha por Deus. Uma escolha absoluta, sem temor e sem dúvida, mas longe das limitações  do poder de escolha. David cria mais em Deus, que pode todas as coisas, e que lhe dará a vitória, do que no tamanho de seus contendores. David mesmo, escreveu no Salmos 91, que “mil cairão ao meu lado e dez mil à minha direita e eu não serei atingido”. Todos nós sabemos que esse salmo foi escrito bem mais tarde, quando ele já era rei de Israel e Judá. O que poucos sabemos é que a mesma certeza de fé em seu coração, era a mesma fé que o mantinha firme diante de Deus, muitos anos depois. A certeza do livre-arbítrio, restituída pelo perdão. É uma convicção que muito poucos tem em seu íntimo. Creio que no antigo testamento, apenas Adão e Eva a tiveram. Mas até quando tiveram que se utilizar de seu poder de escolha.  Ao ter que optar entre obedecer a Deus ou desobedecè-lo dainte de Satanáz, preferiram desobedecer a Deus. O que tem isso a ver com PERDÃO? Continue lendo, pois em breve saberá.  O mesmo ocorreu com Moisés, David e os outros santos do Antigo Testamento, que eram convictos em seu livre-arbitrio, até o instante em que tiveram que escolher e decidir diante da relidade. Ao optarem pelo Poder de Escolha, pecaram. A  bem da verdade, somente JESUS CRISTO sempre foi possuído pelo livre-arbítrio diante de Deus, e se manteve puro e firme até o ultimo dia.

Tuesday, August 13, 2024

 

A  DINÂMICA DO PERDÃO  -  3 

Nós, comumente buscamos definir dois conceitos profundos e importantes, apenas por erigir argumentos inconscistentes e altamente refutáveis. Estou me referindo aos conceitos de LIVRE-ARBITRIO e ao conceito de PODER-DE-ESCOLHA. E buscamos também dar mais ênfase e importância ao conceito de LIVRE-ARBITRIO, como se nós estivessemos possuídos desse poder. Na verdade, nós, seres humanos, não temos livre-arbitrio. Em outras palavras, nós não temos o livre-arbitrio em função das escolhas que fazemos no dia-a-dia. Mas, temos o poder para escolher.  Em seu livro “O Desenvolvimento da Personalidade” JUNG diz que “A força para o desenvolvimento da personalidade não provém apenas da necessidade, que é o motivo causador, mas também da decisão consciente e moral”.(pg.159) Por consciência e decisões morais nós decidimos escolher alguma coisa, fazendo uso de nosso poder de escolha. O livre-arbítrio nos dá a opção de escolher préviamente o que deveríamos escolher ao tomarmos uma decisão baseada nele próprio. Tomar decisões em função de nosso livre-arbítrio nos diz que nossas escolhas já foram feitas previamente antes de nossa decisão arbitrária. Em outras palavras ninguém usa de livre-arbítrio ao fazer escolhas prévias e atuais, caso contrário, tal não seria um arbítrio-livre mas estaria baseado em escolhas. E esse é o campo de atuação do poder de escolha. Quando usamos do nosso poder de escolha, fazemos escolhas em apenas duas opções básicas e únicas: ou escolhemos o bem, ou escolhemos o mal escondidos no objeto de nossas opções. Não existe livre-arbítrio se fomos levados a escolher entre bem e mal. Isso se chama poder de escolha. E tal poder de escolha nos leva a crer que existem somente duas opções de escolha, o bem e o mal. Podem existir duas opções de escolha baseadas em opções reais e verdadedeiras, como opções bem-bem mas  ao regeitarmos uma delas por decisão pessoal, uma se torna “má” por ter sido regeitada, e a outra se torna “boa” por ter sido aceita. O mesmo ocorre diante de duas opções mal-mal. Uma será regeitada e a outra será aceita. Fica claro que nesse caso agimos por fazer uso de nosso poder de escolher entre duas coisas contraditórias, ou seja, bem e mal. O Livre-Arbítrio nos dá a opção livre de não precisarmos optar pelas duas opções livres que fazemos no dia-a-dia. O Livre arbítrio vive sob o impacto de uma opção única já decidida consciente e moralmente. A opção pelo bem. E isso o projeta na direção certa e inamovível, em direção ao alvo certo, livre de segundas opções. (Cont.)  

Monday, July 29, 2024

 — Earth was his brightest home, his indescribable adventure, his shiver in his soul.

vertebra, his mental frenzy, his lump of hope, the place that saw him grow, that saw him loving nature, his almost absolute freedom, his voice expressions, his boyish voice and his singing like a bird. He didn't know that his pain would grow, and that possible intense tears would flow over his restless face of a boy discovering the world. But hell would come one day, like a prophecy about himself, like a harbinger that his pain was clinging to his soul, waiting to destroy him forever. Perhaps. Will life itself guarantee you certainty about the days to come? Will nature be able to make him forget that pain can be stopped forever, and that as soon as his eyes reach the distance of a wonderful and abruptly unpredictable Earth, everything will be nothing more than a mere illusion of reality? I was born an adult, I would say, and grew for a short time inside Eden, until finally the Node presented itself to me empty and terribly transformed, my home from now on, where I would have to absorb what its surprises drove me far away from me, same.

Excerpt from my latest book A TERRA DE NODE. ( NODE'S LAND ).

 

A DINÂMICA DO PERDÃO - 8   O alerta existe em função da riqueza de conceitos envolvendo a ideia de livre-arbítrio . É algo essencialmente op...