A DINÂMICA DO PERDÃO – 19
No entanto, o que nos impulsiona para frente e para o alto e nos abre infinitas possibilidades, é exatamente o perdão de Deus. O perdão nos abre novos caminhos como parte íntima da graça de Deus. Se não existisse o perdão de Deus, não haveria a graça de Deus sobre nossas vidas. Não haveria a pessoa de Jesus Cristo vindo para nos aliviar das correntes do pecado. Alguém dirá, mas e o amor, não é o amor a origem de tudo? Sim, o amor não exclui o perdão, mas lhe dá suporte, pois a essência de Deus é o Amor. Deus é um Deus de extremo cuidado, de extrema lógica, de máxima e infinita organização. E o Amor de Deus, é a maior de todas as forças, a origem de tudo o que foi criado. Dentro dos atributos de Deus, o Amor certamente é aquele que o define em sua essencia, embora nós muitas vezes somos levados a pensar que foi o perdão de Deus que nos mandou Jesus Cristo. Não! Jesus é o primogênito de TODA a criação. De tudo o que foi pensado e planejado em seu poder infinito, Jesus é o primogênito de TUDO. As limitações de nossa mente nos levam a crer que foi o Perdão de Deus que nos enviou Jesus. Mas Jesus, por toda a eternidade, sempre existiu desde o princípio e certamente Ele veio para nos salvar, vindo de seu amor eterno e original em nossa direção. Se nós entendemos que Jesus veio depois do pecado, por consequência do perdão, nós limitamos o poder de Deus. A vontade de Deus é eterna porque ele não começa a querer o que não queria antes, ou seja, de repente, out of the blue, Deus começa a pensar em seu perdão, e em Jesus, como se jamais tivesse pensado Nele antes. E Deus também não cessa de querer o que Ele queria antes mesmo de querê-lo. Em outras palavras, Deus não fez seu perdão nascer, depois que os homens pecaram, e nem nos enviou Jesus depois que Ele viu que o pecado, ao gerar seu perdão, fez “gerar” Jesus. Não é bem assim! Os atributos de Deus são eternos assim como o primogênito de toda a criação. O perdão nos abre a possibilidade de pensar nas opções do Poder-de-Escolha, e sem ferir nossa liberdade e autonomia, o perdão nos abre a chance de pensar e agir na direção do lado positivo da graça de Deus dentro dessa opção do poder de escolha. No entanto, quase sempre escolhemos o lado pessoal, egoísta, e autônomo desse poder.
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