A DINÂMICA DO PERDÃO - 2
É evidente que tais causas
motivadores do perdão, ou do não-perdão, também se originam dentro da alma
humana, ou dentro do coração do ser humano. Diríamos que tais estímulos podem
ser objetivamente definidos como agentes teológicos, ou causas teológicas
motivadores espirituais, ou motivações íntimas. No entanto, é importante
observarmos que tais causas, motivações, efeitos e consequências existem e
surgiram dentro de cada um de nós quando somos confrontados com a realidade
perdão e não-perdão.
A Teoria do Perdão[1]
é, por esse motivo, definida e motivada pelo contexto espiritual da Palavra,
que lista uma série de referências bíblicas reveladas por Deus dentro desse
contexto, com o objetivo único de salvar. Deus nos revelou toda a Verdade
através do Logos de Deus. O amor infinito de Deus em direção às suas criaturas,
tornou isso possível.
“Supondo que qualquer tratamento
que vise à cura de doenças objetiva a eliminação de suas causas” (ídem pg. 138), podemos inferir que o
objetivo de Deus ao nos revelar toda a verdade relativa ao perdão, é o de nos
fazer crer que seu amor também nos corrige, nos cura e nos redime de nossos pecados
mesmo quando perdoamos, ou pedimos perdão. Não se trata apenas de um esforço
diagnóstico-terapêutico de Deus em nossa direção. Pois Deus conhece toda
verdade relativamente à alma humana, suas carênciads, erros e necessidades mais
profundas.
[1] É importante
observarmos que A Teoria do Perdão, NÃO é uma Teologia do Perdao. Não temos intensão
alguma de criarmos uma teologia em torno ao assunto.
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