Wednesday, August 30, 2023

 From my new book, ONE MOMENT IT'S ME, ANOTHER MOMENT IT'S HER.   

CAP. 5

- I will not allow my mind to wander between judgments, thoughts and embarrassing situations, trying to denigrate it with nonsense and uncontrollable hatred. After all, it never crossed my mind to abandon my family or my daughter's life. But I know that for my wife, I am and will always be her true death trust. After all, what is life, love and hate in the same dimension? If there is reason in her thoughts and in her words, what does it matter to me whether I comply or not, if she herself can never conceive of me as a blameless man? Biel thought about having her the same way he always had her in his love.

The days passed as if in a surrealist vision, like an unbearable burden, which he carried in silence, a disturbance of his heart in a trance of love for someone who didn't love him. And that silence remained immutable, added to his being like a greenish amalgam, impregnating his life, his feelings, and emotions, preventing him from running to the empty places of his intimate, intangible freedom. During the night, while she slept, Biel watched her from under the dim light of her room, where the night shadows gently adored them. But Biel only watched over her deep sleep, her inaccessible mind, crying out for immediate solutions, the rupture that enters the soul and made her cool off from the day-to-day dilemmas, like a veil that obscures her eyes. How long does the vision of death last in the integrality of a human being who suffers the insurmountable losses caused by the dualisms of life? Biel understood himself as a man without fault, a father longed for frustrations arising from mere causality. There was a blockade coming from the shadows of the night that prevented him from free flight to the dimension of peace of mind, an imaginary, impenetrable wall. How long would both suffer such a duality, love and hate permeating their being, at the same time and without interruption?

As we said, the days passed like a night bird, alone, but the dimension of pain seemed to insist, overwhelming your dreams, your joys, and until when could we fall into that bottomless pit that life is transparent?

Saturday, August 26, 2023

 

 CORRUPÇÃO DA PALAVRA E A CORRUPÇÃO POLÍTICO-SOCIAL DOS PARTIDOS POLÍTICOS NO BRASIL – 9

A questão da Idolatria de Imagens e sua influência nefasta sobre a formação de uma autêntica fé cristã no Brasil.

A  fusão de elementos tradicionais de religiões africanas (trazidas ao Brasil logo no início do período do escravagismo) e das imagens de santos e santas da fé católica, já existentes no país e introduzidas pelo catolicismo romano a partir do elemento Português, dá origem ao sincretismo religioso no Brasil. Desta forma passam a existir nas áreas onde o elemento negro predominava (notadamente em regiões do noroeste e ao sudeste do país, nos estados da Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais e São Paulo, dentre outros) a definição de entidades ou deidades africanas, com as imagens de santos e santas já introduzidas pelo catolicismo, logo após ao período que se sucede ao descobrimento e colonização do país. Tal fusão ( que não pode deixar de incluir o elemento indígena, ou aborígene, no país)  representou uma característica singular, a partir do instante em que entram em colisão dois elementos distintos: de um lado os elementos tradicionais de religiões africanas se fundem aos elementos imaginários da religião católica, numa relação simbiótica, mas com uma sutil distinção entre ambas, qual seja, enquanto as deidades africanas eram associadas mais profundamente às tradições vivas destituídas de uma tradição de fé, ou ainda melhor, de um sistema teológico estabelecido sistematicamente, a religião católica introduziu no país a idolatria aos ícones já existentes, porém, ligados e justificados por um suporte teológico e doutrinário, que dava sustentação à idolatria e a tal fusão. Não é de se estranhar que os católicos sempre procuraram justificar sua idolatria por meio de argumentos doutrinários supostamente encontrados nas páginas das Escrituras. Desta forma, existe até mesmo a identidade própria de diferentes deidades que procura definir que tipo de “deus” representa seu equivalente ao “santo” nos dois sistemas de crenças religiosas. E a partir dessa definição de identidades foi-se formando o sincretismo religioso brasileiro, que de alguma forma fundiu elementos comuns às duas religiões, como ocorre com a MACUMBA no Brasil, que é na verdade um ritual religioso Afro-Brasileiro, um dos maiores exemplos de tal fusão, ao reunir elementos retirados do Espiritismo Brasileiro, de religiões africanas, de tradições religiosas Católico-Romanas, de tradições indígenas, e até mesmo de alguma tradição cultural europeia, além da italiana, se observarmos que Portugal levou também para o Brasil alguma tradição cultural e religiosa. É importante observarmos que hoje, o sincretismo religioso tem no país uma abrangência maior e se estendeu para além da própria fusão de deidades religiosas. De acordo com dados estatísticos do Censo Brasileiro de 2010, cerca de 5.2% da população do Brasil são seguidores de outras religiões às quais incluímos os Espíritas, ou Kardecistas, os Umbandistas, Candomblecistas, e outras, mas o número de Umbandistas e Candomblecistas pode ser ainda maior, além dos dados apontados no Censo de 2010, pois muitos candomblecistas e umbandistas se declaram sincreticamente “católicos”. E tal mistura de intenções religiosas, incluindo tradições da religião católica, da herança trazida pela cultura africana ao Brasil, mais a mistura de elementos culturais indígenas e portugueses, com inclusão de elementos culturais europeus se manifestando na literatura e na arquitetura, foram consolidando a formação do sincretismo religioso no Brasil, a partir da segunda metade do século XVI em diante.    

A DINÂMICA DO PERDÃO - 8   O alerta existe em função da riqueza de conceitos envolvendo a ideia de livre-arbítrio . É algo essencialmente op...